Santa Catarina foi escolhida pelo Ministério da Cultura (MinC) para implantar, ao lado do Maranhão, um projeto-piloto para criação de um Sistema de Informações Culturais para ser utilizado em todo o Brasil. As reuniões começaram no ano passado. Nos dias 20 e 21 de janeiro, sob o comando da presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires, está sendo realizado novo encontro, dessa vez em Florianópolis. A equipe quer formatar um sistema que forneça uma boa visão da economia da cultura brasileira e dos impactos das políticas públicas, além de um mapeamento do patrimônio cultural brasileiro e até um cadastro de profissionais e organizações da cadeia produtiva cultural brasileira.
Entre os participantes da reunião, além da FCC e MinC, representantes da Udesc, UFSC, Secretaria de Estado de Planejamento, IBGE, Fapesc, Instituto Itaú Cultural e Instituto Cultura em Rede. Coordenador do Mapa Cultural da Argentina, Julio Villarino apresentou o Sistema de Informação Cultural da Argentina (SInCA). Já a economista Andréa Gomes, que trabalha na Gerência de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Políticas Culturais do MinC, falou sobre o que já vem sendo feito pelo MinC. Acompanhe a entrevista concedida neste dia 20 de janeiro, no intervalo do encontro.
Pergunta: Vocês estão trabalhando na formatação de um sistema de informações culturais para o Brasil. Ele vem sendo pensado há muito tempo?
Andréa Gomes - Na verdade, existe uma demanda do Ministério que não é nova, ela já vem de outra gestão, da gestão (do ex-ministro Gilberto) Gil, que é subsidiar o ministério com informações estatísticas culturais. Essas informações seriam úteis para a elaboração de políticas no Brasil todo. E com a Conferência Nacional de Cultura e a demanda dos estados e dos municipais, a gente realmente levou o projeto adiante.
Pergunta: Atualmente não existe uma sistematização de dados de cultura no Brasil?
Andréa Gomes - Existem trabalhos dispersos. Na Gerência de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Políticas Culturais do MinC, nós trabalhamos com a organização e a sistematização dessas informações e, também, com políticas voltadas ao apoio à produção de informação. Existem, por exemplo, pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a pesquisa do Munic (Pesquisa de Informações Básicas Municipais do IBGE), os sistemas indicadores, que são frutos também do nosso trabalho através de acordos de cooperação e de propostas que a gente leva, apontando dados que a gente necessita obter do país em relação à cultura.
Pergunta: Por que é importante criar esse sistema de informações?
Andréa Gomes - O sistema acaba sendo uma reunião de informações, só que num âmbito imenso, bem grandioso, porque a gente pretende trabalhar com outros estados e a idéia é que, no futuro, todos estejam participando. Preliminarmente, alguns já têm condições de participar, como Santa Catarina, que pretende trabalhar com o próprio sistema estadual deles e que vai subsidiar também o sistema nacional. Tem o Maranhão, Minas Gerais e outros estados que já estão trabalhando na formação de seus sistemas. Como eu comentei, essas informações precisam estar reunidas em função dos estudos, em função da sociedade civil também, porque é legítimo, porque as ações têm que passar pelo controle da sociedade, é recurso público. Nesse sistema a gente pretende passar pra sociedade informação a respeito de orçamento, a respeito de leis, do que são possibilidades através de incentivo público, também. Paralelamente, a gente pretende tratar de mapeamentos de patrimônio imaterial, ou seja, o que tem em cada estado de produção, de cultura popular. E uma agregação. A gente vai trabalhar com eventos, também, e isso também pode ser utilizado pela sociedade civil. é amplo. O sistema é bem amplo.
Pergunta: Como é que Santa Catarina entrou no projeto-piloto?
Andréa Gomes - A proposta inicial partiu do Maranhão, e Santa Catarina foi pautada de forma muito feliz pelo Alfredo Manevy (atual secretário executivo do MinC), justamente por estar numa região oposta e ter características opostas e também por ser um estado engajado no trabalho na cultura. Então, seria uma forma de pautar duas regiões diferentes, com características diferentes.
Pergunta: Existe previsão de data para o sistema funcionar?
Andréa Gomes - Nós estamos trabalhando fortemente nessa implantação. Embora ele não esteja concreto, a gente está na fase de sofrimento mesmo, de elaboração, de idéias, contratação de pessoas, de técnicos, de qualificação de pessoal. Nós vamos trabalhar durante todo esse ano nesse projeto. A idéia é que ele seja implementado até o final do ano, até novembro. Se isso não for possível, a gente pretende estar totalmente avançado, bastante estruturado até esse período para, no início do ano que vem, ele chegar a ser implementado.
Pergunta: Já com a coleta de dados?
Andréa Gomes - Sim, pelo menos parcialmente. Para a coleta total seria impossível passar uma data agora, porque é muita coisa, mas a gente tem que ter uma implementação inicial, mesmo que com dados parciais.
Pergunta: Cada estado vai ficar responsável pela contratação de pessoal?
Andréa Gomes - Os estados vão trabalhar, a princípio, com a implementação de seus sistemas estaduais. No caso do Maranhão e de Santa Catarina, vai envolver recurso do governo federal, através do Ministério da Cultura, e uma parte de recurso estadual. é um acordo.
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) abre nesta quinta-feira, dia 3 de julho, às 19 horas, no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, as exposições "Ecos da Pele", com esculturas de Ilca Barcellos, e "Translúcidos", com pinturas de Dirce Körbes.
Apresentando 16 telas de grandes dimensões, Dirce Körbes busca na recombinação de materiais e na atualização de técnicas as possibilidades para sugerir leveza, opacidade e transparência. Trabalhando com uma grande diversidade de texturas e com cores suaves, procura as combinações adequadas para esta série "Translúcidos". Entre veladuras que sugerem vestígios de imagens, como ressonâncias apenas, se delineiam perfis indefiníveis, emergem figuras esboçadas ao limiar da desmaterialização. Entre rabiscos e pinceladas soltas, transparecem vultos envoltos em silêncio, despersonalizados, alheios, sugerindo transeuntes urbanos.
Para Anita Prado Koneski, professora de Filosofia da Arte do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), o que esse jogo das silhuetas humanas vela e desvela é a alternância entre a realidade e nossas relações com a mesma. "Ali está a nossa existência e suas sombras. As sombras são o que há de obscuro na realidade e o que faz das pinturas de Dirce uma filosofia através da arte. Um mergulho profundo no fato de que "estamos" radicalmente instalados no mundo", afirma.
Dirce Körbes vive e trabalha em Florianópolis, é formada em Artes Plásticas e pós-graduada com especialização em Pintura e em Linguagem Plástica Contemporânea pelo Centro de Artes da Udesc. Pintora e desenhista, iniciou suas atividades artísticas na década de 1980. Sua trajetória inclui exposições individuais e coletivas, além de participações em simpósios no Brasil e no exterior.
A mostra "Ecos da Pele" expõe um conjunto de peças cerâmicas desenvolvidas por Ilca Barcellos ao longo de 2007 e 2008. A multiplicação e gênese de seres fantásticos a partir da superfície/pele de outros é a temática que perpassa as obras apresentadas e relaciona-se intimamente com seu processo de criação. Através do contato íntimo com a pele/superfície da argila, ecoam e transbordam seres que são escutados pelas fissuras, pelos estiramentos, pelas ranhuras, pelas cicatrizes, pelas pregas e circunvoluções; que se fazem, se desfazem e se re-fazem num processo dinâmico ao longo do ciclo vital.
O processo de criação emerge da pele/textura, que se manifesta por ondas de convulsão visíveis pelas formas, pelos volumes e pregas. A vida em si, com a sua força vital, se manifesta como ondas que varrem a superfície ou a pele do ser-mãe. A pele surge com um arquipélago de possibilidades que muda continuamente a sua plasticidade, cujo resultado é a diferenciação de ilhas de vida, ou de seres, que se diferenciam, se relacionam e se deslocam do corpo materno para o reconhecimento de seu habitat. Neste universo fantástico, em que as temáticas da maternidade, da fertilidade e da expansão da vida pronunciam-se intensamente, tudo é possível: os novos seres que emergem da superfície migram livremente sobre a superfície matricial e deles podem brotar outros seres.
Nascida em Pelotas, no Rio Grande do Sul, Ilca Barcellos foi professora de biologia durante 27 anos, com mestrado em Botânica pela Université de Pierre et Marie Curie (França). Desde sua aposentadoria, há dois anos, dedica-se intensamente à cerâmica escultórica, paixão que permanecera por muito tempo latente. Atualmente desenvolve seus trabalhos nas Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) com Betânia Silveira e no atelier da ceramista Silvina Gallo. Neste breve contato com a cerâmica, Ilca Barcellos já expôs individualmente no Espaço Oficinas do Centro Integrado de Cultura (CIC), em julho de 2007 e, também, foi premiada no Salão do Jovem Artista - Prêmio Aquisição do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em janeiro de 2008. Em setembro, viaja para o Canadá para realizar uma exposição intitulada "La Génetique hédoniste", na Maison des Arts et de la Culture de Brompton em Sherbrooke (Canadá).
O QUê: Abertura das exposições "Ecos da Pele", de Ilca Barcellos, e "Translúcidos", de Dirce Körbes.
QUANDO: quinta-feira, dia 3 de julho, às 19 horas. Visitação até 3 de agosto, terça a sexta, das 10h às 18h, sábados e domingos, das 10h às 16h.
ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, Praça 15 de Novembro, 227, Centro, Florianópolis. Fone: (48) 3028-8090.
QUANTO: gratuito.
site: www.mhsc.sc.gov.br
A Fundação Cultural Badesc promove, no dia 27 de janeiro, o seminário "Pensar o Espaço Cidade - Pensar o Espaço com Arte". O evento propõe um debate sobre a concepção de cidade e sua interação com o conceito de arte, no que se refere à noção de arte pública. Também propõe a divulgação da Lei Municipal 3255/89 entre a classe artística, empresas construtoras, arquitetos e profissionais ligados à área, lei que incentiva a implantação de obras de arte nas edificações do município.
Na programação, estão temas como Arte Pública e Memória Urbana na Cidade de Florianópolis, que será abordado pela doutora em Artes Visuais e membro do Conselho Estadual de Cultura Sandra Ramalho e Oliveira.
A artista plástica e coordenadora da Comap (Comissão Municipal de Arte Pública), Lú Pires, abordará a questão do artista e a inserção da obra de arte no espaço público.
Trazendo reflexões sobre a arte pública e espaço urbano, suas relações e inter-relações, o público presente contará, também, com a palestra de Maria Teresa Espantoso Rodrigues, professora de Artes Visuais da Universidade de Buenos.
A partir da contribuição dos estudiosos, o seminário pretende fomentar o debate com o público, propondo ações para as questões que permeiam o debate sobre arte pública e a Lei Municipal 3255/89
Local: Auditório da Fundação Cultural Badesc
Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 216. Centro.
Telefone: (48) 3224-8846
Programação
14h
Arte Pública e memória urbana na cidade de Florianópolis, com Sandra Ramalho e Oliveira - doutora em Artes Visuais e membro do Conselho Estadual de Cultura
16h
Intervalo
16h30
O artista e a inserção da obra de arte no espaço público, com Lú Pires - artista plástica e coordenadora da Comissão Municipal de Arte Pública
17h30
Campo expandido da Arte Pública, com César Floriano - doutor em Arquitetura e crítico de arte
19h
Reflexões sobre Arte Pública e espaço urbano: relações e interrelações, com Maria Teresa Rodrigues - professora de Artes da Universidade de Buenos Aires
20h
Debate / Coquetel de Encerramento
Dos 112 filmes inscritos na Mostra Competitiva, 54 foram selecionados e serão exibidos na 7ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, que acontece de 27 de junho a 13 de julho. O número de inscrições duplicou em relação ao ano passado, apontando para um crescimento da produção audiovisual infanto-juvenil no país.
As produções foram selecionadas por uma comissão rigorosa, que avaliou qualidade técnica e artística, conteúdo próprio para o público alvo da Mostra (crianças entre seis e 10 anos de idade) e o caráter lúdico e educativo. Os filmes traçam um panorama nacional abrangente, pois vêm de diferentes Estados (confira lista completa abaixo).
Rede Ciniño: mais um avanço da Mostra
A Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, que tem apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) através do Funcultural, avança a cada ano, transformando a Capital catarinense numa referência do setor. Além da divulgação dos selecionados, mais uma boa notícia trazida pela diretora Luiza Lins: o evento passa a fazer parte da Ciniño, a rede ibero-americana de festivais de cinema para crianças. A rede une os festivais que entendem ser o cinema a arte que pode aproximar os pequenos da diversidade cultural do mundo, contribuindo para o conhecimento, compreensão e um diálogo intercultural. Fazem parte da Ciniño os principais festivais de cinema infantil de países como Brasil, Argentina, Uruguai, México, Bolívia, Cuba e Espanha, entre outros.
Confira os filmes selecionados:
1. 1, 2, 3. Aonde vamos dessa vez (de Juliana Kaethe Moritz e William Yoshio Lima Koike, Ficção, SP, 2007, Vídeo, 41´)
2. A armada: o outro lado do descobrimento (de Ric Oliveira, Animação, SP, 2007, Vídeo, 14´)
3. A história de cada um (de Márcio Trigo, Ficção, RJ, 2007, Vídeo, 13´)
4. A língua do nhem (de Marcelo Branco, Animação, MG, 2006, Vídeo, 1´)
5. A peste da Janice (de Rafael Figueiredo, Ficção, RS, 2007, 35mm, 2´)
6. A pisadeira (de Ricardo Carneiro, Animação, DF, 2007, Vídeo, 2´)
7. Arthur e o armário gigante - ep. piloto (de Bruno Macedo da Silva, Kátia Nascimento e Gabriela Borghi, Ficção, SP, 2008, Vídeo, 25´)
8. A vida do Aedes Aegypti - o mosquito da dengue (de Pedro Pazelli, Documentário Animado, RJ, 2008, Vídeo, 5´)
9. As aventuras de Seu Euclides: parafusos (de Marcelo Roque Belarmino, Animação, SE, 2007, Vídeo, 16´)
10. As belas adormecidas (de Ale McHaddo, Animação,SP, 2007, Vídeo, 13´)
11. Balloons (de Jonas Brandão, Animação, Montreal - Canadá, 2007, Vídeo, 1´)
12. Bartô (de Luiz BoTosso e Thiago Veiga, Animação, GO, 2006, Vídeo, 6´)
13. Betinho (de Rafael Guimarães, Animação, MG, 2007, Vídeo, 3´)
14. Brincando de imaginar (de Rafael Rodrigues de Souza e Renato de Souza, Animação, ES, 2007, Vídeo, 4´)
15. Bumba meu peixe (de Luiza Falcão, Animação, CE, 2008, Vídeo, 3´)
16. Cordélicos - 5 cabras e 1 destino (de Ale MacHaddo, Animação, SP, 2006, Vídeo, 11´)
17. Criança não trabalha (de Marcelo Branco, Animação, MG, 2006, Vídeo, 2´)
18. Dia das crianças (de Cavi Borges, Ficção, RJ, 2008, Vídeo, 4´)
19. Disco voador (de Marcelo Branco, Animação, MG, 2007, Vídeo, 3´)
20. Doce turminha e o bom Samaritano (de Eduardo Drachinsky, Animação, SC, 2007, Vídeo, 10´)
21. Ele (de Alunos da Rede Municipal de Ensino de Vitória, Animação, ES, 2007, 35mm, 12´)
22. ícarus (de Victor Hugo Borges, Animação, SP, 2007, 35mm, 11´)
23. Jardim das cores (de Guilherme Reis, Ficção, MG, 2008, Vídeo, 8´)
24. Leste do sol, oeste da lua (de Patrícia Monegatto Lopes, Animação, SC,
2007, Vídeo, 12´)
25. Lumis, o vagalume (de Marcelo Tannure, Animação, MG, 2008, Vídeo, 15´)
26. Mãos de vento e olhos de dentro (de Susanna Lira, Ficção, RJ, 2008,Vídeo, 13´)
27. Melancia e coco verde (de André Macedo, Animação, RS, 2007, Vídeo, 11´)
28. Meninos do engenho (de Ademir Damasco, Documentário, SC, 2008, Vídeo, 18´)
29. Minha rainha (de Cecília Amado, Ficção, RJ, 2008, 16mm, 11´)
30. Na pista do apito (de Daniel Chaia, Ficção, SP, 2008, 16mm, 13´)
31. O corvo e a raposa (de Albertina Fonseca e Manuela Martins, Animação, Lisboa - Portugal, 2005, Vídeo, 2´)
32. O dia que a cidade acordou (de Ariane Piñeiro, Renê Schutz e Thiago Lessa, Animação, ES, 2007, Vídeo, 2´)
33. O globo mágico (de Marcelo Branco, Animação, MG, 2007, Vídeo, 2´)
34. O jogo (de César Raphael, Ficção, MG, 2006, Vídeo, 6´)
35. O menino das meias vermelhas (de Léo Fonseca e Gillian Queiroz, Ficção, BA, 2007, Vídeo, 7´)
36. O mistério do cachorrinho perdido (de Flavio Colombini, Ficção, SP, 2006, Vídeo, 23´)
37. O ninho (de Edson Mito, Animação, SP, 2008, Vídeo, 3´)
38. O povo atrás do muro (de Marconi Loures de Oliveira, Animação, 2007, Vídeo, 8´)
39. O sapo encantado (de Ale McHaddo, Animação, SP, 2007, Vídeo, 13´)
40. Os dois lados da moeda (de Everton Pereira, Felipe Machado, Juliana Vieira, Nathália Amorim, Rodrigo Xavier e Thais Fraga, Ficção, RJ, 2006, Vídeo, 4´)
41. O sol e a chuva (de Laura Bezerra Lima, Animação, RJ, 2008, Vídeo, 4´)
42. O Sonho de Jonas (de Gustavo Chiapetta e Jorge Henrique Maia, Ficção, SP, 2007, Vídeo, 6´)
43. Pajerama (de Leonardo Cadaval, Animação, SP, 2008, 35mm, 9´)
44. Pintinho (de Rafael Saar, Documentário, RJ, 2008, de Marcelo Tannure, Vídeo, 7´)
45. Pipo Pipa (de Sheila Neumayr e Marconi Loures, Animação, MG, 2007, Vídeo, 4´)
46. Quase sem querer (de Cristiano Luiz Freitas, Ficção, PR, 2007, Vídeo, 15´)
47. Quem é o bom? (de Marcelo Branco, Animação, MG, 2007, Vídeo, 1´)
48. Rose Dollz... se liga no som (de Rodrigo Santos, Animação, SP, 2007, Vídeo, 2´)
49. Rua das Tulipas (de Alê Camargo, Animação, DF, 2007, Vídeo, 10´)
50. Show do DJ Cão (de Mário Sérgio Cardoso, Animação, SP, 2008, Vídeo, 5´)
51. Simão e Bartolomeu (de César Cavelagna, Animação, SP, 2008, Vídeo, 10´)
52. Tratado de Liligrafia (de Frederico Pinto, Ficção, RS, 2008, Vídeo, 14´)
53. Turma do gato branco: a balada do chora menino (de Rodrigo Ayres de Araújo, Animação, SP, 2007, Vídeo, 5´)
54. Viagens de papel (de Maurício Gino, Animação, MG, 2007, Vídeo, 5´)
Mais informações: www.mostradecinemainfantil.com.br
Já foram escolhidos os vencedores dos concursos para criação de logomarcas comemorativas para a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), que comemora 30 anos em 24 de abril, e para o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), que celebrou 60 anos em 18 de março. A empresa Marcca Comunicação, sediada em Florianópolis, foi vencedora no concurso da FCC, enquanto Raul Inácio Busarello, morador de Palhoça, venceu o concurso do Masc (veja as fotos abaixo). A comissão julgadora, formada por Cleber Teixeira, Jayro Schmidt, Mary Garcia, Murilo Scoz e Onor Filomeno, analisou e selecionou as vencedoras entre 80 projetos de logos para a FCC e 62 projetos de logos para o Masc. Os proponentes das logomarcas vencedoras receberão, cada um, um prêmio de R$ 5 mil, além de um certificado de primeira colocação.
As inscrições ficaram abertas entre 26 de janeiro e 10 de março, e a seleção foi feita em 25 de março. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas puderam participar. "Queríamos reforçar a importância dessas duas entidades no desenvolvimento da cultura catarinense, e ao mesmo tempo valorizar nossos artistas, já que os concursos eram voltados para quem mora em nosso Estado", afirma a presidente da FCC, Anita Pires. Qualquer pessoa física com idade mínima de dezoito anos, comprovadamente residente em Santa Catarina, podia participar, assim como pessoas jurídicas comprovadamente estabelecidas no Estado. As logomarcas vencedoras serão utilizadas nos eventos comemorativos ao aniversário da FCC e do Masc, em materiais como folderes, cartazes, impressos, envelopes e outras peças definidas pela Fundação.
A inscrição formal das propostas se deu mediante a entrega, via Correio ou diretamente no protocolo da FCC, em Florianópolis, da ficha de inscrição do concurso devidamente preenchida, acompanhada da justificativa conceitual e de um CD contendo os arquivos digitais referentes à logomarca, além de seis cópias impressas da mesma, em papel A4, branco, sendo três cópias coloridas e três em preto e branco, e dos documentos citados nos editais.
Criatividade e originalidade estavam entre os critérios para o julgamento. A capacidade de comunicação da logomarca e sua aplicabilidade, seja em cores, em preto e branco, em variadas dimensões e sobre diferentes fundos, também foram levados em conta. No caso da FCC, ainda foi avaliada a relação das logomarcas inscritas com a Missão e a Visão da Fundação.
Entrega do certificado aos vencedores, realizada em 31 de março de 2009, na abertura da exposição "Masc 60 Anos"
(fotos Márcio H. Martins / FCC - MIS)
Acima: Diretor superintendente da Marcca Comunicação, Cláudio Dutra, e a primeira-dama Ivete Appel da Silveira
Acima: Lauro Junkes, do Conselho Estadual de Cultura, Raul Inácio Busarello e Anita Pires, presidente da Fundação Catarinense de Cultura
Acima: Cládio Dutra e Raul Inácio Busarello