Se os versos "se a morte é um descanso/ Meu bem, eu prefiro viver é cansado", escritos em 1996 pelos craques Wilson das Neves, Paulo César Pinheiro e Zé Trambique em homenagem ao grande Mestre Marçal, fossem interpretados como metáfora de uma incansável efervescência artística, eles se encaixariam perfeitamente ao perfil de Yamandu Costa.
Aos 31 anos, o compositor e violonista gaúcho parece não ter tempo a perder e acaba de lançar o 12º disco de sua carreira. Além disso, Yamandu tem mais quatro álbuns prontos na gaveta, com diferentes formações – esperando pacientemente para não serem encavalados no mercado -, e o projeto de mais um, que deve ser gravado em 2012 com o título de Sabores, registrando a sonoridade de gêneros da América Latina.
Ninguém tem culpa de Yamandu ser uma usina sonora de criatividade e de ser o violonista de 7 cordas mais impressionante a surgir depois de Raphael Rabello (1962-1995). E o novo trabalho, batizado de Mafuá (Biscoito Fino), com dez temas próprios, atesta mais uma vez que já está mais do que na hora de Yamandu ser encarado como um grande compositor e não apenas como um exímio instrumentista.
Serviço:
O que: Yamandu Costa
Quando: 23/09/2011, às 21h
Onde: Teatro Álvaro de Carvalho (TAC)
Ingresso: R$40 inteira e R$20 meia-entrada
Bilheteria: no TAC, de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h. Sábados e domingos (quando houver espetáculo) das 14h às 18 h.
No Teatro Pedro Ivo, de segunda a domingo, das 14h às 20h.
Fonte: Assessoria de Imprensa FCC