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O Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa prepara mais duas exposições individuais para o mês de março. A primeira é “Olhar subterrâneo”, de  Janor Vasconcelos com curadoria de Carlos Franzoi. A segunda mostra é “Não-lugares”, de Pâmela Reis. Ambas permanecerão abertas à visitação de 18 de março a 10 de abril.  

Janor Vasconcelos é catarinense, de Criciúma. Em “Olhar Subterrâneo”  é possível  mergulhar em um labirinto de emoções, conduzidos pelas linhas do artista, num quase desespero para encontrar a luz. O olho funciona como uma lanterna que ilumina os mineiros dentro das galerias submersas.

Seus traços conduzem a um paralelo entre esses trabalhadores e os que  estão sobre a terra. Conflitos, esperanças, medos, forças e alianças são alguns dos sentimentos simulados no emaranhado de linhas que a mão do artista transpõs para o papel.

Pâmela Reis é de Vitória/ES, onde reside atualmente. O título desta instalação " Não-lugares" vem do conceito proposto por Marc Augé, antropólogo francês, para designar um espaço de passagem incapaz de dar forma a qualquer tipo de identidade, como as rodoviárias, aeroportos, trens, ônibus, pontos de ônibus, etc. As pessoas são anônimas e a relação entre elas é de circunstância.

Os desenhos e as fotografias de Pâmela revelam uma sensibilidade intimista na dispersão e na ‘impessoalidade’ que caracterizam as metrópoles contemporâneas. Estes registros revelam uma pulsão poética que busca um ‘acolhimento’ nas relações momentâneas do outro no espaço, dos indivíduos em deslocamento nos veículos e nas estações de transporte.

Serviço: Exposições “Olhar subterrâneo” e ““Não-lugares”
Local: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Abertura: 17/03, às 19h
Aberto ao público
Visitação
: 18/03/11 a 10/04/11, de terça a sexta, das 10h às 18h
sábado e domingo, das 10h às 16h.

Fonte: MHSC Convida - Exposições

A exposição “Olhar Subterrâneo” do artista Criciumense Janor vasconcelos,  caracteriza-se  numa pesquisa atual  em torno do desenvolvendo do desenho de multiplicidades de rostos, num emaranhado de linhas que remetem  a uma galeria de sentimentos.

Nas séries de rostos dramáticos produzidos pelo artista o espectador depara-se com uma possibilidade íntima de encontro com a sua própria realidade.

O ponto de partida da poética do artista é sua memória geográfica e social – as minas de carvão e os mineradores.Tema que singulariza  o seu discurso artístico.

O artista desenvolve estudos nos meios de expressão nas artes visuais, sejam eles relacionados na pintura, desenho, escultura, fotografia, intervenções e  instalações.

Janor vasconcelos artista catarinense natural de Criciúma, onde vive e trabalha.

Graduado em  Educação Artística com habilitação em artes plástica e  Pós- Graduado  em Arte Educação pela Unesc. Cursou técnico em Edificações,  desenvolveu projetos de arquitetura e interiores, civil e mineração. Teve passagem pela  mídia impressa no extinto jornal Correio do Sudeste e na revista “Porque”.

Estudou escultura durante a graduação, com Profa Jussara Guimarães e em São Paulo, com Israel kislansky, com técnica  na fundição em bronze, 2004 e 2006.

Sua primeira exposição foi no VI Salão Estadual Universitário no Masc  em 83.

Com obras em várias galerias do estado, instituições e com mais de 30 exposições coletivas e individuais.

Serviço: Exposição “Olhar subterrâneo”
Local: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Abertura: 17/03, às 19h
Aberto ao público
Visitação
: 18/03/11 a 10/04/11, de terça a sexta, das 10h às 18h
sábado e domingo, das 10h às 16h.

Fonte: MHSC Convida - Exposições

Pâmela Reis é de Vitória/ES, onde reside atualmente.
O título desta exposição vem do conceito proposto por Marc Auge, antropólogo francês, para designar um espaço de passagem incapaz de dar forma a qualquer tipo de identidade, como as rodoviárias, aeroportos, trens, ônibus, pontos de ônibus, etc.

As pessoas são anônimas e a relação entre elas é de circunstância. Nos carros que cortam abruptamente o silêncio, nas placas que permanecem sinalizando aos que passam, na roleta que soa ao girar de cada passageiro, nas conversas, nos leitores, no passageiro que dorme, e naquele que mantém o olhar fixo na paisagem que passa continuamente, apresento desenhos e fotografias, onde encontro a poesia revelada no corriqueiro.

É por estes meios que vislumbro a poesia do mundo, disposta nas esquinas, nos pontos de ônibus, nas salas de espera, nos aeroportos.

 

 

 

 

Serviço: Exposição““Não-lugares”
Local: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Abertura: 17/03, às 19h
Aberto ao público
Visitação
: 18/03/11 a 10/04/11, de terça a sexta, das 10h às 18h
sábado e domingo, das 10h às 16h.

Fonte: MHSC Convida - Exposições

"Bar, tristonho sindicato de sócios da mesma dor" (Bar da Noite - Bidu Reis/Haroldo Barbosa)

Pontos de encontro de ontem e hoje, os bares de Florianópolis são retratados na exposição que abre no próximo dia 22 de junho de 2012, no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), no Centro de Florianópolis. A mostra Bares da Cidade, do artista florianopolitano Átila Ramos, fica aberta à visitação gratuita até 5 de agosto.

A exposição reúne 37 obras, sendo 30 aquarelas e sete telas, que mostram alguns dos bares que fizeram parte da história da capital catarinense, como o Poema Bar, Petit - atual Noel, Ponto Chic, Bar Alvorada, Bar Filinto, Bar Rosa e o celebrado Miramar. Estabelecimentos que seguem abertos aos clientes também são retratados na mostra, como os bares da Brahma, Original e Kibelândia.

— Esses lugares eram ponto de encontro dos intelectuais, boêmios e figuras importantes da história da cidade — explica o artista. Ele mesmo se diz frequentador de alguns desses estabelecimentos desde a época em que era estudante, como o extinto Roda Bar e o Petit, de onde saia, durante o Carnaval, a Banda de Amor à Ilha.

Sobre o artista


Átila Alcides Ramos é florianopolitano e se dedica a retratar imagens do cotidiano e paisagem ilhéus. Pintor autodidata, desenhista, cartunista e escritor, tem formação em Engenharia Mecânia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Entre seus livros publicados estão Ser para Crer (seleção de cartuns premiados); Saneamento em Dois Tempos - Desterro e Florianópolis e Carnaval da Ilha I e II. Foi premiado em concursos de desenho e artes plásticas em Santa Catarina e outros estados do Brasil.

Em 2006, integrou o Grupo de Arte Sete da Ilha, com o qual participou da exposição coletiva em homenagem ao artista Bonson, na Assembleia Legislativa do Estado. É responsável por murais alusivos à caça das baleias e tradições açorianas no interior da Estação de Tratamento de Água, além do projeto de instalação do monumento Cruz Açoriana na mesma Estação, situada na Lagoa do Peri, em Florianópolis.

Atualmente, Átila dedica-se à produção de um livro em que conta a história do carnaval florianopolitano por meio de histórias em quadrinhos. Além disso, o desenhista está fazendo o levantamento dos cinemas antigos e atuais da Grande Florianópolis para trabalho futuro.

Serviço:

O que: Exposição Bares da Cidade, de Átila Ramos
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa (Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis)
Visitação: de 22/06 a 05/08/2012.
Horário: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Aos sábados e domingos, das 10h às 16h.
Informações: (48) 3028-8091
Entrada gratuita

>> Leia a matéria do jornal Diário Catarinense sobre a exposição
>> Leia a matéria do jornal Notícias do Dia sobre a exposição

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC