Desde 1 de outubro de 2011, a bilheteria do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), atende ao público em novo horário. De segunda a sexta-feira, quem quiser comprar ingressos para os espetáculos da casa deve procurar o serviço das 14h às 19h. Nos fins de semana e feriados, das 16h às 19h ou, quando houver programação, até 30 minutos após o início do espetáculo.
O Teatro
O TAC foi inaugurado oficialmente há 136 anos, no dia 7 de setembro de 1875. Ao longo de sua história, um dos mais tradicionais teatros em funcionamento em Florianópolis já passou por um período de ostracismo no fim do século XIX, quando serviu até de cadeira para a Capital, resurgindo no início do século XX. Foi reformado em 1955 e ocupa hoje lugar de destaque não só como peça arquitetônica, mas como legítimo patrimônio cultural de todos os catarinenses, merecidamente tombado desde 1988, sob guarda da Fundação Catarinense de Cultura.
Fonte: Assessoria de Imprensa FCC
O Teatro Álvaro de Carvalho traz para Florianópolis dias 18, 19 e 20 de março, a comédia musical "Baixou um Elvis em mim", de Alexandre Morcillo e Clóvis Corrêa. Trata-se de uma homenagem ao Rei do Rock, que se estivesse realmente vivo, em 2011 completaria 76 anos de idade (08/01/1935 – 16/08/1977). No repertório, doze sucessos inesquecíveis do astro americano, também conhecido pela alcunha de Elvis The Pelvis,como "Don´t be cruel " e "All shook up". Direção de cena de Roberto Frota e direção musical de Marcio Castro.
No elenco Alexandre Morcillo, Du Villela e Léo Arena. O diretor Roberto Frota já assinou mais de 20 espetáculos. Entre eles, "Direita, volver", de Lauro César Muniz e "Somente entre nós", de Reginaldo Farias. É o responsável pelo argumento do filme “Se eu fosse você" com direção de Daniel Filho. Como ator, Frota está na comédia “Diálogo dos Pênis“, há nove anos em cartaz pelo Brasil.
Agende-se
Dias 18,19 e 20 de março
Horário: 21 horas
Preço: R$ 40,00 e R$ 20,00 a meia entrada.
Fonte: Marilene Rodrigues
O Grupo Teatro Sim...Por Que Não?!!! colocará em cartaz, de 07 de janeiro a 20 de fevereiro (sempre de sexta a domingo), as 21 h, no Teatro Álvaro de Carvalho, seu mais recente espetáculo, “A VIDA COMO ELA É...”. A montagem reúne cinco histórias escritas por Nelson Rodrigues sobre paixões, traições, dramas e tragédias de vidas vividas intensamente. São flashes da vida real através do olhar melodramático do autor. (Espetáculo indicado para maiores de 15 anos).
O espetáculo estreou em junho de 2010, em Florianópolis, com temporadas no Teatro Alvaro de Carvalho e Teatro da UFSC, e tornou-se o maior sucesso de público e critica do ano, lotando os teatros praticamente todas as noites.
A direção é de um dos grandes especialistas na obra rodriguiana, Luís Artur Nunes, gaúcho radicado no eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Esta é a sétima obra de Nelson que dirige. Também convidado especial do grupo para esta montagem, o iluminador Luiz Carlos Nem (do Rio), o figurinista Luiz Fernando Pereira (São Paulo) e o cenógrafo Fernando Marés. José Ronaldo Faleiro faz a assistência de direção.
No elenco, Ana Paula Possapp, Berna Sant’Anna, Leon De Paula, Mariana Cândido, Nazareno Pereira, Sérgio P. Cândido e Valdir Silva. Na produção geral, Júlio Maurício e Nazareno Pereira.
Sobre o espetáculo, o diretor diz: “Ainda hoje é fascinante o universo imaginário, e extremamente brasileiro, que Nelson Rodrigues resgata em suas histórias, originalmente escritas como crônicas em jornais diários, mas que tem estruturas de verdadeiros contos. Ele põe o dedo na ferida, nas mazelas da sociedade, com uma imensa teatralidade, criando essas tragédias realistas com uma camada de ironia, verdadeiras tragicomédias ”.
Cada história explora uma técnica diferente, como o uso de máscaras, ator-narrador, jogo de sombras e silhuetas, formas animadas (o ator manipulado por outro ator, como se fosse um boneco) e quadros vivos. A música também é um elemento bem presente na encenação, com uma função que vai além do que apenas criar o clima. Às vezes é um comentário da ação dramática, outras vezes reforça o efeito cômico da cena.
O diretor
Luis Artur Nunes é um dos grandes especialistas do Brasil na obra rodriguiana. Nelson Rodrigues foi o tema de sua tese de doutoramento em teatro pela City University of New York , que defendeu em 1987. Ele é também considerado um dos responsáveis por uma releitura da obra de Nelson Rodrigues que resgata um humor que permeia as trágicas histórias contadas. “Na verdade, são tragicomédias, mas essa percepção de uma comicidade demorou a ser reconhecida, o que só aconteceu a partir da década de 1980. Antes, a obra de Nelson Rodrigues era encenada ou filmada com um tom muito sério”.
Diz o diretor:
- A excessiva morbidez de Nelson Rodrigues dificultava aos leitores da época a percepção do lado cômico, humorístico, presente nos exageros daqueles personagem destemperados, histéricos, eternamente à beira de um ataque de nervos. O humor aparece mais claro aos olhos de hoje. As histórias de A VIDA COMO ELA É... , nas adaptações para o teatro, cinema e TV que vieram a ter, adquiriram um sabor de comédia. Uma comédia amarga, um ridículo grotesco, é verdade. Mas inegavelmente comédia.
“A VIDA COMO ELA É...”, com o Grupo Teatro Sim...Por Que Não?!!!” é sua sétima montagem do autor, entre peças e teatralizações de contos ou romances. Recebeu o Prêmio Sated/RJ pela direção de sua primeira montagem de “A vida como ela é”. Também recebeu, em 1988, o Prêmio Molière de melhor autor por A MALDIÇÃO DO VALE NEGRO.
Ele compara Nelson Rodrigues com o cineasta italiano Frederico Fellini, que criou personagens e tipos inesquecíveis a partir de sua pequena Rimini natal, assim também o dramaturgo brasileiro registrou em suas obras toda uma gama de personagens cariocas às voltas com suas paixões e traições, dramas e tragédias. Tanto um como outro, ao retratarem tipos locais, tornaram esses personagens universais e sempre atuais.
Sobre a montagem, ele afirma:
- Nossa proposta de encenação preserva o texto narrativo de Nelson Rodrigues. É uma representação com “contação de histórias”. Os atores se alternam nas tarefas de encarnar os personagens e narrar, descrever, comentar. O relato do autor é saboroso demais para ser cortado. Esse clima de teatro contado permite uma alta dose de teatralidade explícita, antirrealista. Vários recursos radicalmente teatrais são utilizados: máscaras, sombras, quadros vivos, dublagem, atores manipulando atores como se fossem bonecos... Buscamos - no cenário, figurinos, objetos de cena e efeitos de sombra - uma visualidade intensa, colorida, espetacular.
De 07 de janeiro a 20 de fevereiro - DE SEXTA A DOMINGO Horário - 21:00 - Valores - R$ 30,00 inteira e R$ 15,00 meia entrada - NÃO ACEITA CHEQUE
Ingressos à venda na Bilheteria dos Teatros Álvaro de Carvalho e Governador Pedro Ivo
Fonte: Marilene Rodrigues
Fonte: Marilene Rodrigues