Os Monólogos
da Vagina
Texto Eve Ensler
Um Espetáculo de
Miguel Falabella
09 anos em cartaz!
1.400 apresentações
“Quem assiste a esta peça nunca mais olha para o corpo de uma mulher como antes”. Assim definiu a autora Eve Ensler em meados de 96 ao estrear no circuito Off-Broadway de Nova York “Os Monólogos da Vagina”, desde então causando furor em platéias por onde passa. No Brasil não poderia ter sido diferente. Há 09 anos ininterruptos em cartaz, o espetáculo, adaptado e dirigido por Miguel Falabella, já foi assistido por mais de 900 mil pessoas passando por mais de 50 cidades brasileiras. A base do texto são depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres que Eve colheu em todo o mundo “como quem colhe flores”, e que transcreve de uma maneira bem humorada, direta e livre de preconceitos.
Sucesso absoluto desde a sua estréia, a peça explodiu como fenômeno Teatral em mais 36 países, embora tenha sido proibida em lugares como Pequim – aonde nem chegou a estrear. Tamanha polêmica chamou a atenção de estrelas da grandeza de Glenn Close, Whoopi Goldberg, Wynona Rider, Susan Sarandon e Jane Fonda, que se juntaram a causa, encenando-a em eventos beneficentes, e tendo como ilustre apoiadora a atual Secretária de Estado Hillary Clinton.
Com as várias produções internacionais da peça, iniciou-se o movimento intitulado de V-Day, um grande evento que tem o intuito nada fácil de erradicar a violência contra as mulheres. No Brasil, a peça ganhou cinco prêmios Qualidade Brasil no Rio de Janeiro e São Paulo. Dentre os prêmios, inclui-se melhor espetáculo “Categoria Comédia”, Melhor Atriz para Zezé Polessa e Melhor Diretor para Falabella. Morando em NY a atriz e produtora Vera Setta, convida Falabella para orquestrar uma versão em português. E como na produção americana, o elenco brasileiro também contou com grandes estrelas, como Cláudia Rodrigues, Zezé Polessa, Cissa Guimarães, Bia Nunnes, Lúcia Veríssimo, Totia Meireles, Mara Manzan, Fafy Siqueira, Elizangela, Cacau Melo e Tânia Alves. Atualmente com Elizangela, Betina Viany, Vera Setta e/ou Maximiliana Reis.
Para mais informações sobre o V-Day, acesse: www.vday.com
“Os Monólogos da Vagina”
Direção e Adaptação: Miguel Falabella
Texto: Eve Ensler
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Elizangela, Vera Setta e Maximiliana Reis.
Faixa Etária: Desaconselhável para menores de 12 anos desacompanhados dos pais ou responsáveis.
ALESSANDRO KRAMER
TURNE Santa Catarina :
Uma das revelações da música instrumental do Brasil, Alessandro Kramer de 29 anos tem dividido palcos no mundo com nomes como Paulo Moura, Toninho Horta, Yamandú Costa, Hermeto Pascoal, Alegre Corrêa, Guinga, Arismar e Thiago do Espírito Santo, Beto e Wilson Lopes, Murilo Antunes, Bel Padovani. Finalista do prêmio Visa no ano passado, Além de virtuoso acordeonista, compõe com clareza e criatividade a expressão da sua fronteira inicial que é o Rio Grande do Sul. Como Yamandú Costa, Alessandro Kramer é dono da música do Continente, e tem se apresentado com sucesso na Europa onde vislumbram nele um novo diamante, feito do carbono multifacetado e de uma estética do frio fronteiriço e cortante, além do maneirismo trivial e fácil.
Em Vacaria, Alessandro ganhou aos oito anos seu primeiro acordeom, e da invernada pelos campos das tradições formou-se competindo nas Califórnia nativista até encontrar outros campos e outras músicas. Tom Jobim, Piazzolla, Hermeto. Aos 17 anos já em Florianópolis, como instrumentista, surpreendia e chamava a atenção, não só pelo acordeom, instrumento pouco opcional para a maioria dos jovens, como por sua maneira de tocar. Os campos musicais expandiram-se pra além do estado e do país. Com a Banda Dr. Cipó, gravou três discos, o primeiro já antológico, tem duas músicas de sua autoria, Pro Lucas e Maresia.Finalista do prêmio Visa – Edição Instrumental, Alessandro Kramer foi considerado pela crítica Européia a revelação do Festival do Acordeom Mundial, na edição de 2004, realizado na Áustria, ao lado de músicos como e Richard Galeano.Alessandro Kramer apresentou-se no mês de abril deste ano em seis cidades da Alemanha e Áustria com Alegre Corrêa e Guinha Ramirez.
Stand-up comedy é o termo usado para o espetáculo de humor executado por um comediante por vez e normalmente em pé. O artista munido apenas do microfone, sem personagem, adereços ou figurino especial, tem como objetivo principal fazer o público rir. A Ponte Cultural - realizadora do bem sucedido Teatro de Quinta e responsável pelo Comédia Esporte Clube - mostra que vem acertando ao apostar no formato "stand-up cara limpa". O show encerrou sua segunda temporada do ano na última terça-feira de junho com casa cheia em um bar na Lagoa. O espetáculo volta ao cartaz no mês de julho, desta vez com uma apresentação única, no dia 26, domingo, às 20 horas no aconchegante Teatro Álvaro de Carvalho. Oportunidade que quem não costuma freqüentar a noite da cidade no meio da semana terá para conhecer o show.A produtora - sob responsabilidade de Renato Cristofoletti - foi responsável pela vinda à Florianópolis de Rafinha Bastos, Danilo Gentili e Oscar Filho, todos destaques da nova geração da stand-up brasileira. "A comédia stand-up está mais para um bate-papo que para um grande espetáculo", diz Cristofoletti, "o show depende da empatia com o público que o comediante consegue criar, é a arte de contar os fatos corriqueiros e esdrúxulos que todo mundo presencia diariamente e ninguém questiona, só ele", completa. O Comédia Esporte Clube conta com os atores Malcon Bauer e Milena Moraes, ambos também integrantes do Teatro de Quinta, além de Daniel Martins e João Baltazar. Curriculetes bem-humoradinhos... Daniel Martins é gaúcho (não espalha), nasceu em 1974 mas está bem conservado.Quando o médico deu o fatídico tapa, ele riu em vez de chorar. Tá bom, balela. Mas pensou: que fia da p... Fundador do primeiro time de futebol americano de Floripa, aspirante a mestre cervejeiro, funcionário público entediado, e agora comediante. Obsessivo compulsivo, que aos 25 anos, em vez de colecionar latinhas ou figurinhas resolveu colecionar obsessões. João Baltazar é gente que faz. Malcon Bauer nasceu no interior de SC, mais precisamente na cidade de Agrolândia, e mudou-se para a capital em busca do sucesso (e porque cansou de fichar fumo). Percebeu que tinha cara-de-pau suficiente para encarar os palcos, mas sua pele nunca resistiu muito bem à maquiagem. Por isso, resolveu fazer stand-up cara limpa. Agora, ele faz pessoas darem risadas em bares e economiza muito com cremes faciais. Milena Moraes, assim como Malcon Bauer, já exercita o deboche e a cara-de-pau no Teatro de Quinta há alguns anos. Como gosta de aventura ela pensou: - E se eu fizesse tudo isso de cara limpa? Bom, mais ou menos... Já que como toda mulher prudente de trinta anos ela não sai de casa sem corretivo, rímel e gloss... No mínimo!
As piadas são criadas pelos próprios humoristas e têm a ver com a maneira particular com que eles enxergam as mais diversas situações. O que torna interessante esses acontecimentos já rotineiros, e que justamente por essa razão passam despercebidos, é o olhar de cada comediante sobre elas. Como o dia-a-dia é a fonte das piadas, o material se renova a cada apresentação.
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