O Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres terá uma agenda especial na Biblioteca Pública de Santa Catarina. O advogado criminalista Valdir Mendes falará sobre o tema na palestra Reflexões sobre a violência contra as mulheres, no dia 25 de novembro, às 19h.
A palestra vai abordar a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, com orientações sobre como proceder na busca de ajuda em casos de violência contra a mulher. Além de advogado, Valdir Mendes é professor, escritor, palestrante, presidente da Associação de Letras do Brasil de Santa Catarina (ALBSC), presidente da ALBSC seccional de Florianópolis, ex-presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de Santa Catarina, ouvidor da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas, coordenador do Comitê Catarinense de Combate à Tortura e membro do Instituto dos Advogados de Santa Catarina.
Serviço:
O quê: Palestra Reflexões sobre a violência contra as mulheres
Quando: 25 de novembro de 2019, às 19h
Onde: Biblioteca Pública de Santa Catarina
Rua Tenente Silveira, 343 - Centro - Florianópolis
Entrada gratuita
O hall de entrada da Biblioteca Pública de Santa Catarina será palco, no dia 12 de novembro, às 18h30, da roda de conversa Debret realmente esteve e pintou no Sul do Brasil?. O encontro terá como debatedores o jornalista e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina Nelson Adams; e o arquiteto e mestre em História Fabiano Teixeira dos Santos. A mediação será do professor João Pacheco de Souza. A entrada é gratuita.
Jean-Baptiste Debret (1768-1848) é considerado um dos mais importantes integrantes da Missão Artística Francesa (1817), iniciativa de Dom João VI que foi responsável pela introdução do Neoclassicismo e pela renovação das artes plásticas no Brasil, na primeira metade do século XIX. No Rio de Janeiro, Debret fundou a Academia Imperial de Belas Artes, onde lecionou, tendo representado em sua extensa obra, como exímio artista, praticamente todos os aspectos do cotidiano da época, retratando os costumes das elites, dos indígenas e dos trabalhadores escravizados, as cidades, a fauna e a flora locais.
De volta à França em 1831, publicou “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”, obra na qual reúne textos e imagens de sua autoria, documentando a natureza, o homem e a sociedade brasileira, durante sua permanência no país. Mais recentemente foi revelada uma vasta coleção de aquarelas atribuídas a Debret, em sua maioria inéditas, retratando principalmente paisagens, cidades e povoados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, as quais teriam sido produzidas pelo francês durante sua “Viagem ao Sul”. Desde então, muitos desses desenhos tem inclusive ilustrado trabalhos acadêmicos e livros de História, consistindo em valiosa fonte iconográfica, por representarem muitas vezes as mais antigas vistas de que se tem conhecimento para certas localidades.
Porém, a partir da identificação de uma série de equívocos nessas obras, como a divergência de estilo com outros desenhos sabidamente produzidos por Debret e legendas com os nomes das localidades representadas trocadas ou mesmo apresentando erros, tem se levantado os seguintes questionamentos: Debret esteve realmente no Sul do Brasil? É ele o autor das polêmicas vistas? Se não foi ele que viajou e produziu esse material, quem e quando o fez? Essas e outras perguntas tem sido feitas por pesquisadores como Nelson Adams Filho e Fabiano Teixeira dos Santos, interessados em trazer à luz
novas informações que contribuam e elucidem os fatos relacionados à suposta – e intrigante – passagem de Debret pelo Sul.
Sobre os debatedores
Nelson Adams Filho: Jornalista profissional diplomado e Bacharelando em História. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC) e da Academia dos Escritores do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Presidente do Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural de Torres e Coordenador do Centro de Estudos Históricos de Torres e Região. Autor de nove livros, dentre eles o que inclui a pesquisa sobre a “Coleção Viagem ao Sul”, atribuída a J. B. Debret. Reside em Torres (RS).
Fabiano Teixeira dos Santos: Arquiteto e Urbanista, Mestre em História e Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (PósARQ/UFSC). Membro da Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais (ACCR). Professor e pesquisador, tem se dedicado principalmente ao estudo das contribuições portuguesas à arquitetura em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, publicando em 2015 o livro A Casa do Planalto Catarinense: Arquitetura rural e urbana nos Campos de Lages, séculos XVIII e XIX. Reside em Florianópolis (SC).
Serviço:
O quê: Roda de conversa Debret realmente esteve e pintou no Sul do Brasil?
Quando: 12 de novembro de 2019, às 18h30
Onde: Hall de entrada da Biblioteca Pública de Santa Catarina
Rua Tenente Silveira, 343 - Centro - Florianópolis
Entrada gratuita
Como forma de estimular a leitura entre os mais jovens, a Biblioteca Pública de Santa Catarina vai premiar os leitores com idades entre 0 e 18 anos que mais fizeram empréstimos de obras no setor Infantojuvenil durante o ano de 2019. O prêmio Estrela da Leitura será entregue no dia 30 de outubro, às 18h, no Auditório da BPSC.
A iniciativa, que existe desde 2015, tem o objetivo de fomentar a leitura na infância. Além do reconhecimento, os leitores serão premiados em duas categorias: Livros Infantojuvenis (subdividida por faixa etária de 0 a 7 anos, de 8 a 11 anos e de 12 a 17 anos); e Gibis de 0 a 18 anos. Serão premiados três leitores em cada faixa etária com um kit de livros e um na categoria Gibis. Além disso, o primeiro lugar de cada faixa etária da categoria Livros Infantojuvenis também ganhará um par de ingressos para o parque Beto Carrero World.
A útima edição do mês do Cine Aprendiz, no dia 30 de outubro, terá a exibição e debate sobre o filme Meu Nome é Rádio, de Michael Tollin. O encontro ocorre das 14h às 16h, no Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina.
Após a exibição do drama americano, haverá debate sobre o longa, com coordenação de Maria Bernadete Viana Silva. A participação é gratuita, limitada à capacidade do auditório, de 60 lugares, e voltada ao público a partir de 12 anos de idade.
O grupo Cine Aprendiz se reúne semanalmente na Biblioteca para discussão de filmes clássicos.
Sobre o filme:
Meu Nome é Rádio*
Direção: Michael Tollin
Duração: 109 min
Ano: 2003
Gênero: Drama
País: EUA
Sinopse: Anderson, Carolina do Sul, 1976, na escola secundária T. L. Hanna. Harold Jones (Ed Harris) é o treinador local de futebol americano, que fica tão envolvido em preparar o time que raramente passa algum tempo com sua filha, Mary Helen (Sarah Drew), ou sua esposa, Linda (Debra Winger). Jones conhece um jovem "lento", James Robert Kennedy (Cuba Gooding Jr.), mas Jones nem ninguém sabia o nome dele, pois ele não falava e só perambulava em volta do campo de treinamento. Jones se preocupa com o jovem quando alguns dos jogadores da equipe fazem uma "brincadeira" de péssimo gosto, que deixou James apavorado. Tentando compensar o que tinham feito com o jovem, Jones o coloca sob sua proteção, além de lhe dar uma ocupação. Como ainda não sabia o nome dele e pelo fato dele gostar de rádios, passou a se chamá-lo de Radio. Mas ninguém sabia que, pelo menos em parte, a razão da preocupação de Jones é que tentava não repetir uma omissão que cometera, quando era um garoto.
(*Fonte: Site Adoro Cinema)
Serviço:
O quê: Cine Aprendiz - Filme Meu Nome é Rádio
Quando: 30 de outubro de 2019, das 14h às 16h
Onde: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina
Rua Tenente Silveira, 343 - Centro - Florianópolis
Classificação indicativa: 12 anos
Entrada gratuita
O escritor Fábio Aurélio Castilho participa, no dia 25 de outubro, às 14h30, de uma sessão de autógrafos e contação de histórias para o público da Biblioteca Pública de Santa Catarina. O encontro será no Auditório da Biblioteca.
Para participar, é necessário realizar inscrição prévia na Biblioteca, ou pelos telefones (48) 3665-6420 e 3665-6422 ou, ainda, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A atividade é gratuita e tem vagas limitadas a 60 pessoas, de acordo com a lotação do espaço.
Fábio nasceu em Rio dos Cedros (SC), é especialista em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares, acadêmico patrono da Academia Brasileira de Contadores de Histórias (ABCH) e autor do livro Boi de mamão: como tudo começou.
Serviço:
O quê: Contação de histórias e sessão de autógrafos com Fábio Aurélio Castilho
Quando: 25 de outubro de 2019, às 14h30
Onde: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina
Rua Tenente Silveira, 343 - Centro - Florianópolis
Inscrições gratuitas na Biblioteca, ou pelos telefones (48) 3665-6420 e 3665-6422 ou, ainda, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..