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Quem ainda não conferiu a exposição "200 anos de Anita Garibaldi: Vida, Coragem e Paixão", tem apenas mais dez dias para visitar o Museu Histórico de Santa Catarina / Palácio Cruz e Sousa e conhecer um pouco sobre a história da heroína de dois mundos. O espaço está aberto para visitação às segundas-feiras, das 13h às 17h; de terça a sexta-feira, das 10h às 17h; e aos sábados, das 10h às 14h. A entrada é gratuita.

A exposição foi elaborada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) como parte das comemorações do bicentenário de nascimento da personagem. O visitante poderá conferir painéis informativos, curiosidades, obras de arte e miniaturas de embarcações relacionadas à história de Anita Garibaldi.

:: Clique aqui e saiba mais sobre a exposição

Ano de Anita

A exposição integra o Ano Comemorativo do Bicentenário de Nascimento de Anita Garibaldi, instituído por meio de decreto. Desde 2019, a FCC vem trabalhando na organização de atividades para 2021 junto à Comissão Estadual Comemorativa ao Bicentenário de Anita Garibaldi. Tal Comissão foi instituída por meio da Portaria FCC nº 39/2019, e tem o objetivo de promover e difundir a história da heroína catarinense. O grupo é composto por diversos órgãos públicos, como Secretarias de Estado e prefeituras, além de entidades públicas e privadas. Um calendário internacional das comemorações, onde estão inseridas ações de todos os entes que compõem o grupo, vem sendo organizado pelo Instituto CulturAnita, de Laguna; e, na Itália, pelos parceiros Museu e Biblioteca Renzi, Instituto Garibaldi Da Vinci e Associação Nacional dos Veteranos Garibaldinos. 

:: Clique aqui e confira as principais ações da FCC no Ano de Anita

 

 



O Núcleo de Ação Educativa do Museu Histórico de Santa Catarina (NAE/MHSC) recebeu sete caixas para desenvolvimento de ações pedagógicas com crianças e acessível para públicos com deficiência, no intuito de despertar a curiosidade e o interesse por museus.

A inspiração para criação das caixas foi a série realizada por Marcel Duchamp, denominada “Boîte en valise”, entre 1936 e 1941, que reunia reproduções em miniatura de suas principais obras.

As caixas estão divididas conforme as sete regiões museológicas de Santa Catarina e possuem itens relacionados com os respectivos museus de cada área geográfica, segundo a divisão proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) e adotada pelo Sistema Estadual de Museus (SEM/SC). São peças referentes ao acervo de cada uma das sete regiões, com miniaturas de obras de arte, encartes, binóculo de foto, quebra-cabeças e outros jogos que estimulam o desejo de conhecer os espaços culturais.

A iniciativa prevê, ainda, a criação de um núcleo de pesquisa sobre acessibilidade vinculado ao Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), com formação e itinerância das caixas para professores em atividades em sala de aula. O objetivo é formar novos multiplicadores para que passem a incluir visitas em museus em seu planejamento escolar.

Para participar das atividades, os interessados devem encaminhar e-mail para o MHSC: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

As caixas foram doadas ao NAE/MHSC como contrapartida do projeto Formação Inclusiva para Museus de Santa Catarina da professora doutora Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva, contemplado no Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura de 2019, na área de Patrimônio Cultural.

Museus partcipantes:

Região Oeste:
Museu de História e Arte de Chapecó
Memorial Paulo de Siqueira
Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (CEOM)

Região Meio-oeste:
Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado
Museu Fritz Plaumann
Museu do Vinho

Região Sul:
Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski
Museu Ferroviário de Tubarão
Museu Anita Garibaldi
Casa de Anita Garibaldi

Vale do Itajaí:
Museu da Família Colonial
Museu de Arte de Blumenau
Museu Pomerano
Casa do Poeta Lindolf Bell
Museu da Música
Museu de Ecologia Fritz Müller

Região da Grande Florianópolis:
Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
MArque - UFSC
Museu Aberto da Tartaruga Marinha
Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC)

Região Serrana:
Museu Histórico Antônio Granemann de Souza
Museu Malinverni Filho

Região Norte:
Museu Sambaqui
Museu Nacional do Mar e Embarcações
Fritz Alt
Instituto Shwanke.

O Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), sediado no Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, ficará fechado de 03 a 12 de janeiro de 2022.

Atualização: reabrirá na quinta, dia 13, às 10h.

O motivo é a realização de limpeza das fachadas com cloro e posterior pintura.

 

A violinista florianopolitana Waleska Sieczkowska, hoje residente em Munique (Alemanha), realizará uma série de concertos com o programa “O Anjo Guardião” em lugares históricos da Ilha de Santa Catarina. Na terça-feira, 28 de dezembro, às 20h, será apresentado no Museu Histórico de SC / Palácio Cruz e Sousa (centro), com entrada gratuita. 

Waleska é especialista em violino barroco e apresentará um repertório solo com obras emblemáticas dos séculos XVII e XVIII. No centro do programa está a Passacaglia de H. I. F. Biber intitulada “O Anjo Guardião “, obra que dá nome ao espetáculo. A violinista se apresentará com um violino de 1743 montado de acordo com o uso da época.

 

WALESKA SIECZKOWSKA

A violinista florianopolitana Waleska Sieczkowska reside atualmente na Alemanha, onde mantém uma intensa atividade de concertos e é professora de violino nas escolas de música municipais de Mindelheim e Penzberg. Na Europa participa de concertos, festivais e gravações com renomados grupos como a Hofkapelle München, Münchener Kammerorchester, Il Pomo d'Oro Orchestra (Itália), Academia Montis Regalis (Itália) e Ensemble Turicum (Suíça). Já se apresentou também em importantes salas como Schubert Saal de Viena, Cuvilliés Theater em Munique e no Schlosstheater Schwetzingen.

Em 2011, junto ao violoncelista Anderson Fiorelli, Waleska formou o Villa Duo, com o qual apresenta-se regularmente em concertos no Brasil e na Europa.

Integrou por diversos anos a Camerata Florianópolis, onde foi spalla e atuou como solista em várias oportunidades. Entre 2010 e 2013 foi a primeira violinista do Quarteto Jurerê Classic e deu aulas em projetos sociais em Santa Catarina. 

Waleska se formou pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2010) e prosseguiu estudos com a professora Elisa Fukuda (SP). Em 2013 mudou-se para a Europa e ingressou na classe de violino barroco de Stefano Montanari na Milano Civica Scuola di Musica (Itália). Posteriormente a violinista estudou com a professora Mary Utiger na Hochschule für Musik und Theater München (Alemanha). Concluiu o mestrado em Violino Barroco na classe de Midori Seiler na Universität Mozarteum Salzburg.

Atualmente Waleska Sieczkowska toca num violino do construtor alemão Leonhard Maussiell  de 1743.

 A série de recitais, que passará por outros locais históricos de Florianópolis, conta com o Apoio Cultural do Villa Romana Shopping e patrocínio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Fundação Franklin Cascaes, Prefeitura de Florianópolis. A produção é de Maria Elita Pereira.

PROGRAMA

O Anjo Guardião – Música Barroca para Violino Solo

Nicola Matteis (1640 – 1713)

Passagio Rotto

Johann Sebastian Bach (1685-1750)

Partita III em Mi Maior , BWV 1006

Preludio – Gavotte en Rondeau

Georg Philipp Telemann (1681-1767)

Fantasia I para Violino Solo em Si bemol Maior 

Largo – Allegro – Grave – Allegro 

Heinrich Ignaz Franz Biber (1644-1704)

Passacalha em Sol Menor “O Anjo Guardião”

Giuseppe Tartini (1692-1770)

Sonata para Violino e Baixo Contínuo em Sol Menor  “O Trilo do Diabo” 

(arr. Waleska Sieczkowska)

Largo – Allegro – Andante. Allegro


SERVIÇO:

O QUE? O Anjo Guardião, apresentado pela violinista Waleska Sieczkowska

QUANDO? 28 de dezembro

ONDE?  MHSC / Palácio Cruz e Sousa, centro de Florianópolis

ENTRADA: Gratuita.

** com informações daa assessoria de imprensa do espetáculo.

A partir da próxima semana entra em cartaz a mostra "Tapeçarias de Tirelli", no Museu Histórico de Santa Catarina / Palácio Cruz e Sousa, espaço cultural administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A exposição conta com tapeçarias do artista maranhense que ficaram conhecidas por adornar o Aeroporto Hercílio Luz, na capital, e foram doadas à FCC em 2020. Antes de serem expostas, passaram por um longo processo de higienização realizado pela equipe do Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor). As peças poderão ser vistas de perto até março de 2022, com entrada gratuita.

A abertura da exposição será na quarta-feira, 22, às 18h, junto com o lançamento do Livro “O ocaso e o acaso da vida e obra de Almir Tirelli em Santa Catarina”, de Sandra Makowiecky. 

 

Sobre o artista e as obras*

Almir Tirelli (1926-2012) nasceu em São Luiz (Maranhão) em 1926. Chegou em Santa Catarina no ano de 1966 e foi embora para Minas Gerais no ano de 2000. Passado alguns anos, em 2008, sentindo falta do mar, mudou-se para Guarapari (Espírito Santo), aos 82 anos de idade. Faleceu em 2012, aos 86 anos de idade. Realizou uma prolífica produção de obras de arte, entre desenhos, pinturas e tapeçarias.

O artista utilizava, em suas telas, tinta acrílica e nas tapeçarias, ponto smirna com lã, onde prepondera como tema o Brasil colonial, suas edificações, costumes e folclore, destacando aspectos arquitetônicos e culturais da cidade.

Como artista festejado e reconhecido, sob patrocínio de empresários locais, realizou uma série de tapeçarias que hoje é patrimônio de Santa Catarina e considerada a maior tapeçaria já confeccionada artesanalmente no Brasil. O painel dividido em três peças, cada uma com aproximados 2,85 x 3,85 metros, totalizam como painel, 36 metros quadrados. Ele destaca-se pela profusão de cores e de imagens. Um olhar apenas não basta para compreender a grandiosidade do trabalho do artista. Mais duas obras estão presentes nesta exposição, totalizando cinco tapeçarias, sendo que as outras duas medem 1,37 m x 1,95 metros. A dimensão grandiosa é destaque no conjunto das obras.

As tapeçarias de Tirelli foram colocadas no saguão do antigo Aeroporto Hercílio Luz pois foram criadas exclusivamente para recepcionar os viajantes que chegavam ao aeroporto da cidade, inaugurado em 1976. A ideia sempre foi a de que as obras ficassem expostas em sua porta de entrada mais sofisticada, o hall do aeroporto, na área de desembarque, para que os visitantes pudessem apreciar a arte, os costumes, a arquitetura da época colonial da Florianópolis. Durante a construção do novo aeroporto, as obras foram para Curitiba e lá permaneceram (2018 a 2020).

No ano de 2020, as tapeçarias de Almir Tirelli voltaram para Santa Catarina após assinatura de termo de doação entre Fundação Catarinense de Cultura e Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), em Curitiba (PR), onde a obra estava salvaguardada. As tapeçarias passaram por um processo de higienização, por especialistas em conservação e restauração da Fundação Catarinense de Cultura. Agora, as tapeçarias estão prontas para serem exibidas ao público. Pois o bom filho à casa tornou.

* Por: Sandra Makowiecky, Historiadora da Arte / Membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA e do Conselho Consultivo do Museu de Histórico de Santa Catarina

 

Serviço:

Mostra Tapeçarias de Tirelli
Abertura: 22 de dezembro, 18h
Visitação: até 12/03/2022, nas segundas-feiras, das 13h às 17h; de terça a sexta-feira, das 10h às 17h; sábados, das 10h às 14h.
Entrada gratuita.
Classificação indicativa livre.