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João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho “Colombo” e mais tarde “Tribuna Popular”. Dirigiu o semanário “Moleque”. em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas.

Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro “tropos e fantasias”. Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros “Missal e Broquéis”; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil.

Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro “Evocações”. Em 1900, saiu a coletânea “Faróis”. Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro “Últimos Sonetos”.

No dia 26 de novembro de 2007 seus restos mortais foram trasladados para Florianópolis. onde permanecem depositados numa urna exposta à visitação no Museu Histórico de Santa Catarina. Nos jardins do palácio que leva o nome do poeta será construído um memorial em sua homenagem.
 
Obra:

Seus poemas são marcados pela musicalidade (uso constante de aliterações), pelo individualismo, pelo sensualismo, às vezes pelo desespero, às vezes pelo apaziguamento, além de uma obsessão pela cor branca. É certo que encontram-se inúmeras referências à cor branca, assim como à transparência, à translucidez, à nebulosidade e aos brilhos, e a muitas outras cores, todas sempre presentes em seus versos.

No aspecto de influências do simbolismo, nota-se uma amálgama que conflui águas do satanismo de Baudelaire ao espiritualismo (e dentro desse, idéias budistas e espíritas) ligados tanto a tendências estéticas vigentes como a fases na vida do autor.

Embora quase metade da população brasileira seja negra, poucos foram nossos escritores negros e mulatos. E, entre eles, poucos foram os que escreveram em favor da causa negra. Cruz e Souza, por exemplo, é acusado de ter-se omitido quanto a questões referentes à condição negra. Mesmo tendo sido filho de escravos e recebido a alcunha de "Cisne Negro", o poeta João da Cruz e Souza não conseguiu escapar das acusações de indiferença pela causa abolicionista. A acusação, porém, não precede, pois, apesar de a poesia social não fazer parte do projeto poético do Simbolismo nem de seu projeto particular, o autor, em alguns poemas, retratou metaforicamente a condição do escravo. Cruz e Souza militou, sim, contra a escravidão. Tanto da forma mais corriqueira, fundando jornais e proferindo palestras por exemplo, participando, curiosamente, da campanha antiescravista promovida pela sociedade carnavalesca Diabo a quatro, quanto nos seus textos abolicionistas, demonstrando desgosto com a condução do movimento pela família imperial.

Quando Cruz e Souza diz "brancura", é preciso recorrer aos mais altos significados desta palavra, muito além da cor em si.

Poesia:

"Broquéis" (1893)
"Faróis" (1900)
"Últimos Sonetos" (1905)
"O livro Derradeiro" (1961).

Poemas em Prosa:

"Tropos e Fanfarras" (1885) - em conjunto com Virgílio Várzea
"Missal" (1893)
"Evocações" (1898)
"Outras Evocações" (1961)
"Dispersos" (1961)
 
Infávável:
Nada há que me domine e que me vença 
Quando a minha alma mudamente acorda... 
Ela rebenta em flor, ela transborda 
Nos alvoroços da emoção imensa. 

Sou como um Réu de celestial sentença, 
Condenado do Amor, que se recorda 
Do Amor e sempre no Silêncio borda 
De estrelas todo o céu em que erra e pensa. 

Claros, meus olhos tornam-se mais claros 
E tudo vejo dos encantos raros 
E de outras mais serenas madrugadas! 

Todas as vozes que procuro e chamo 
Ouço-as dentro de mim porque eu as amo 
Na minha alma volteando arrebatadas

Fonte: COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global. 

O Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) promove nesta sexta-feira (28), às 18 horas, nova edição do projeto Sexta no Jardim – Ano 3, com apresentação do grupo de arte Alina Lamparina. Realizado no jardim do museu – Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, o evento busca difundir e ampliar o acesso aos bens culturais, além de valorizar os artistas locais. A entrada é gratuita.
 
Alina Lamparina é composto por 20 integrantes, a maioria mulheres. Formado em 1999 em Brusque, já apresentou 13 espetáculos com temáticas diversas. A repressão dos anos 60, os poemas de Carlos Drummond de Andrade e a felicidade no mundo moderno estão entre os assuntos que viraram musicais no corpo e na voz das Alinas Lamparinas. Nesta sexta, o grupo se apresenta pela primeira vez ao ar livre e traz no repertório um apanhado de todos os musicais exibidos até o momento.
 
Inaugurado em setembro de 2006, o jardim do Palácio Cruz e Sousa tornou-se um ponto de referência no centro da cidade como espaço de convívio e lazer, onde se encontram diferentes grupos. Aberto diariamente das 10h às 18h, o local permite que a comunidade se aproprie e se reconheça, desfrutando momentos de deleite e bem-estar. O projeto Sexta no Jardim – Ano 3 busca manter um programa regular de apresentações artísticas no jardim do museu, sempre às sextas-feiras, no final da tarde.
 
Serviço:
O quê: Projeto Sexta no Jardim – Ano 3, com o Grupo Alina Lamparina.
Quando: sexta-feira (28), às 18 horas.
Onde: Jardim do Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro, Centro, Florianópolis.
Contato: (48) 3028-8091 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Quanto: Entrada gratuita
O Museu Histórico de Santa Catarina promove nesta sexta-feira (11), às 18 horas, nova edição do projeto Sexta no Jardim – Ano 3, com apresentação da banda Felixfônica. Realizado no jardim do Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, o evento busca difundir e ampliar o acesso aos bens culturais, além de valorizar os artistas locais. A entrada é gratuita.
 

 
A banda Felixfônica apresenta o show formado por diversos elementos da música regional. Traz no repertório composições próprias, de poesia irreverente e sarcástica, em ritmos marcantes como frevo, samba, baião, jazz, maracatu, rock, além de manifestações populares como boi-de-mamão, caboclinho e ciranda. A proposta é de um show com momentos e sensações variadas, viajando com o público do interior ao litoral.
O repertório faz parte de um trabalho independente e experimental, gravado em apenas dois dias e lançado pela internet no final de 2006, denominado “Ao vivo no estúdio do Roque”. Além das composições próprias são apresentas versões de nomes como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Mestre Salustiano, João do Vale, Novos Baianos, Chico Buarque, Hermeto Parcoal, entre outros, sempre recheados de muito improviso e descontração. Os músicos Guilherme Gouvêa (voz e violão), Marco Lorenzo (Sopros, rabeca e voz), Emerson Fortes (Baixo e voz), Eduardo Vidili (bateria e percussão) e Luis Canela (Guitarra e voz) fazem a mesclagem sonora mostrando todas as características e o balanço da boa música brasileira. Mais informações no site da banda: www.felixfonica.com.br 
 
Inaugurado em setembro de 2006, o jardim do Palácio Cruz e Sousa tornou-se um ponto de referência no centro da cidade como espaço de convívio e lazer, onde se encontram diferentes grupos. Aberto diariamente das 10h às 18h, o local permite que a comunidade se aproprie e se reconheça, desfrutando momentos de deleite e bem-estar. O projeto Sexta no Jardim – Ano 3 busca manter um programa regular de apresentações artísticas no jardim do museu, sempre às sextas-feiras, no final da tarde.
 
Serviço:
O que: Sexta no Jardim - Edição 11 de setembro
Apresentação: Banda Felixfônica
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Praça XV de Novembro, 227 - Florianópolis/SC
Quanto: Gratuito
Maiores informações: (48) 3028-8091 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  O GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA ATRAVÉS DA SECRETARIA DE TURISMO, CULTURA E ESPORTE, FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA E MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA CONVIDA

 

Além de democratizar a cultura e revelar novas tendências artísticas em Santa Catarina, o Projeto Caldo de Cultura proporciona a valorização dos talentos locais. Evento de lançamento acontece no Palácio Cruz e Sousa

 

 No dia 18 de dezembro, Santa Catarina será palco do Projeto Caldo de Cultura, uma nova proposta de entretenimento gratuito, que surge com o objetivo de levar arte, cultura e lazer. O coquetel de lançamento do Projeto acontece no Palácio Cruz de Sousa, às 18h, em Florianópolis, e conta com programação especial. Durante quatro horas, o público terá a oportunidade de conferir atrações inéditas e imperdíveis, que vão desde mostras de cinema e animação,  programação circense, musical, fotográfica e dança.

 

O Projeto Caldo de Cultura surge com o objetivo de promover a valorização da diversidade cultural, e, para isso, conta com a participação de artistas e grupos de reconhecimento nacional e local. A programação contempla todas as idades. Neste sentido, o Projeto Caldo de Cultura tem como premissa democratizar a cultura e revelar novas tendências artísticas, proporcionando também a valorização dos talentos locais.

 

O Projeto Caldo de Cultura é uma realização da Associacão Caretinhas Contra às Drogas Pelo Esporte (Acadesp-Floripaz) e da Mult Produções e Eventos, e conta com apoio do Museu Histórico de Santa Catarina, da Cinemateca Catarinense e Fundação Catarinense de Cultura e patrocínio do FUNCULTURAL, da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e do Governo do Estado de Santa Catarina. “O Projeto inova o modelo de produção na articulação dos segmentos dos produtores locais no processo de realização e no estabelecimento de parcerias entre agentes públicos e privados em torno da geração de conteúdos nacionais”, diz o produtor Gastão Meirelles, da Mult Produções.

 

O Projeto contempla manifestações artísticas espontâneas e terá programação NA PRAÇA XV DE NOVEMBRO E PRAÇA HERCÍLIO LUZ, NOS CENTROS HISTÓRICOS DE FLORIANÓPOLIS E SÃO JOSÉ e em outros espaços públicos, como a Praça Getúlio Vargas e o Parque da Luz. Além da proposta diversificada, prevê ainda Feiras de Artesanato, de Recicláveis e Reutilizáveis.

 

 Programação:

 

18h - Projeto Sexta no Jardim: Ricardo Graça Mello

19h - Solenidade e coquetel

 

20:15h - Projeto Sexta no Jardim: Orquestra de Cordas Allegro Vivace

                     

 

 

 Atrações:

 

Dj Rick – música eletrônica brasileira com percussão.

Artes plásticas

Circo Loko

Hary Salgado (dança)

Companhia de Teatro Háde Haver

Flavio Oliveira (fotografia)

Video institucional

Cinema  animação "Sereia" - direção de Yannet Briggler

  

 

 

 

 

Caldo de Cultura: 18/12/09, das 18h às 22h

 

Evento gratuito

Cascaes como nunca se viu

 

Com curadoria de Fernando Lindote, exposição Franklin Cascaes: desenhos e esculturas será aberta em Florianópolis em 10 de julho.

Após alguns anos, o público novamente terá à disposição uma grande mostra com obras originais de Franklin Cascaes. Trata-se da exposição Franklin Cascaes: desenhos e esculturas, cuja abertura ocorrerá na manhã de sábado, 10 de julho, às 11h, no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa. A proposta da curadoria, assinada por Fernando Lindote, é dar continuidade ao processo de releitura do artista, iniciado por ocasião do Centenário de Franklin Cascaes, comemorado nos anos de 2008 e 2009.

A exposição apresentará 29 desenhos e quatro conjuntos de esculturas feitas com argila não cozida, todas pertencentes ao acervo do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, que estarão dispostas ao longo das salas de exposição temporária do Palácio Cruz e Sousa. O objetivo de Lindote, artista contemporâneo e curador da mostra, é fazer com que a obra de Cascaes se sustente por ela mesma, por sua originalidade e estética: "o personagem do Franklin é muito espesso e público, fazendo com que seja mais conhecido como pessoa do que com seu trabalho no desenho e na escultura. Nossa intenção é fazer o público olhar Cascaes de novo e de um ângulo diferente", acrescenta.

Franklin Cascaes: desenhos e esculturas contará com uma intensa agenda cultural. O projeto Paralelo Cascaes convidará os artistas contemporâneos Diego de los Campos, Maíra Dietrich e Diego Rayck a participar da exposição com trabalhos que dialoguem com a poética de Cascaes em diversos ambientes do Palácio Cruz e Sousa. Por sua vez, o lançamento do catálogo da mostra, que contará com texto especialmente redigido para a exposição por Raul Antelo, será acompanhado pelo Colóquio Cascaes que reunirá pesquisadores de renome em torno da obra do artista. O projeto Itinerários da Exposição proporá a escritura de ensaios com impressões sobre a exposição. Já a mostra Cine Cascaes, com curadoria de Alan Langdon, apresentará uma seleção inusitada de filmes que tangenciem o universo do artista. A programação completa de atividades está disponível no site www.exatosegundo.com.br/franklin-cascaes

A visita à exposição é gratuita e poderá ser realizada até o dia 29 de agosto de 2010, facilitadas por mediadores capacitados. O projeto é uma realização da Associação dos Amigos do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (AMU), da Secretaria de Cultura e Arte (SecArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), com o patrocínio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Carbocloro. A produção é da Exato Segundo Produções Artísticas. O apoio é da Fundação Franklin Cascaes e do Rádio CBN Diário.

 

                                                       

 

Informações:

Entrada franca

SITE OFICIAL:

www.exatosegundo.com.br/franklin-cascaes  

TWITTER: www.twitter.com/Expo_Cascaes