A classe artística e o meio cultural se fizeram presente dia 30 de março, na cerimônia de entrega da Oficina de Artes - primeiro módulo totalmente reformado do Centro Integrado de Cultura (CIC). Recepcionado pelo presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) Joceli de Souza e pelo secretário de Turismo, Cultura e Esportes, César Souza Júnior, o grupo ouviu boa música, assistiu apresentação teatral, dança e participou de sessão de autógrafos. "Uma grande festa. Santa Catarina está de parabéns este é o primeiro passo para ao recebimento completo de toda a estrutura do CIC, prevista para início do próximo ano", disse, emocionado, o presidente da FCC.
A primeira agenda confirmada na Oficina de Artes do CIC é para os jornalista de que atuam na Cultura. Trata-se de uma oficina promovida pelo Núcleo Itaú Cultural para os dias 2 e 3 de maio. De acordo com a diretoria de Difusão Artística do CIC, outras agendas estão sendo costuradas, inclusive uma oficina de percussão para a segunda quinzena de abril, mas a definição dos dias depende ainda da agenda dos organizadores.
A Oficina de Artes é primeiro módulo a ser entregue à comunidade e está totalmente revitalizado e adequado ao ensino contemporâneo das artes plásticas. No próximo módulo está o espaço que abrigará o Museu de Artes de Santa Catarina (MASC), em data ainda a ser definida.
HISTóRIA - As Oficinas de Arte foram criadas por José Silveira d´ávila em 1981, na época diretor do Museu de Arte de Santa Catarina, sediado no prédio da Alfândega, Florianópolis. A gravura foi o núcleo inicial, especificamente com pesquisa em litografia, seguida pela xilogravura, o desenho e a tapeçaria.
Em 1983, com a transferência do Museu para o prédio do Centro Integrado de Cultura, as Oficinas de Arte ganharam espaço adequado, porém obtendo ação efetiva a partir de 1987.
Abrangendo a teoria e a prática, as Oficinas desenvolveram-se em várias modalidades, tais como: Oficina Base, Oficinas Espécie e Oficinas Breve.
O objetivo fundamental das Oficinas é a formação do artista por meio da experimentação e da discussão dos processos artísticos, o que continua sendo válido até o momento.
Fonte: Marilene Rodrigues