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A Fundação Catarinense de Cultura informa que as inscrições para as Oficinas de Arte serão retomadas a partir do dia 15 de fevereiro de 2013. Informações sobre os cursos disponibilizados poderão ser obtidas pelo telefone (48) 3953-2312.

A Fundação Catarinense de Cultura informa que as inscrições para as Oficinas de Arte serão retomadas a partir do dia 15 de fevereiro de 2013. Informações sobre os cursos disponibilizados poderão ser obtidas pelo telefone (48) 3953-2312.

Na primeira semana de fevereiro serão retomadas as atividades da Escolinha de Arte da FCC, quando serão definidos os cursos oferecidos no primeiro semestre de 2013. As matrículas inciam-se no dia 20 de fevereiro, das 13h às 19h, por ordem de chegada, até que todas as vagas preenchidas. Mais informações pelo telefone (48) 3953-2339.

Devido ao grande número de visitantes da exposição Guerra do Contestado: 100 Anos de Memórias e Narrativas, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) informa que prorrogará o período de visitação. Interessados em conhecer um pouco mais sobre esse importante episódio da história catarinense terão até o dia 2 de junho de 2013 para conferir o acervo com peças como armas, fotografias, imagens de santos de maquetes de locais e redutos do evento. A mostra é gratuita e está no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis.

Para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero,  a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de vários estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. “Outra questão de suma importância, foi poder identificar a situação dos sítios históricos com vistas a desenvolver um processo integrado de conservação desses patrimônios culturais”, explica o presidente da FCC, Joceli de Souza. “Esse é um importante episódio da história brasileira, desconhecido da grande maioria da população”, completa.

Sobre a Guerra do Contestado 
 
A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.

Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.
 
Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.
 
Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisarmos com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos.
 
Acervo
 
O acervo colocado à disposição do público durante a exposição está dividido em quatro salas temáticas. A intenção não é contar a história do conflito, mas mostrar as diferentes versões e olhares sobre o episódio. No primeiro espaço, utensílios do dia-a-dia dos caboclos estão à mostra. São objetos como chaleira, panela, lampião, bruaca (usada para transporte de grãos, erva-mate e outros mantimentos), machado e serra.
 
Na segunda sala, estão expostas as armas usadas nas batalhas. De um lado, os facões dos sertanejos e, de outro, fuzis e projéteis do exército. Em seguida, é a vez das obras que retratam os redutos e conflitos da guerra, em quadros de Déa Catharina Haichmann e Hassis que compõem a sala 3. No mesmo espaço, estão expostas maquetes que reproduzem algumas das batalhas travadas durante a guerra e os redutos onde os caboclos viviam.
 
Na quarta e última sala, o público pode conferir mapas históricos e o acordo de limites que findou a guerra e estabeleceu as fronteiras entre Paraná e Santa Catarina, em 20 de outubro de 1916. Há, ainda, o álbum de viagem do então presidente do Estado, Adolpho Konder, de 1929, que retrata a primeira visita de um governante de Santa Catarina ao Oeste. Essa viagem teve o caráter de cruzada, com a intenção de “ocupar” e “civilizar” a região.
 
A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto. Entre os colaboradores que cederam temporariamente algumas das peças estão o Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado (Caçador), Museu Josette Dambroski (Matos Costa), Grupo Resgate (Calmon), Universidade do Contestado (Mafra), Museu Thiago de Castro (Lages), Prefeitura de Mafra, Instituto Histórico e Geográfico de Santa  Catarina e Fundação Hassis (Florianópolis), além do próprio Museu Histórico de Santa Catarina.
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 Anos de Memórias e Narrativas
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa (Praça XV de Novembro, 227 - Centro - Florianópolis/SC)
Quando: de 22/10/2012 a 02/06/2013.
Visitação: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Sábados e domingos,  das 10h às 16h.
Informações: (48) 3028-8090
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

<p style=""text-align:" justify;"=""> A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio da Escolinha de Arte de Florianópolis, preparou um calendário comemorativo aos 50 anos de criação da Escolinha, que serão completados em 2013. "Há meio século, a Escolinha de Arte de Florianópolis vem despertando talentos de nossos futuros artistas. A cada ano, ela atrai um número maior de pais interessados em oferecer essa oportunidade, que também é um momento lúdico muito importante para seus filhos", avalia o presidente da FCC, Joceli de Souza.

Sobre a Escolinha

A Escolinha de Arte de Florianópolis foi criada em agosto de 1963, quando suas atividades eram realizadas junto ao Museu de Arte Moderna de Florianópolis, hoje Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). Desde a criação da FCC, em 1979, ela faz parte das atividades desenvolvidas pelo órgão estadual.

A partir de março de 2008 a Escolinha passou a atender seus alunos nas dependências do Centro Integrado de Cultura (CIC). Após a conclusão da reforma, em 2011, as atividades gratuitas foram reiniciadas. Neste mesmo ano, firmou a parceria com a Escola de Educação Básica Hilda Teodoro Vieira para uma vez por semana atender a uma turma de 25 a 30 alunos, que participa do "Projeto Escola na Escolinha", desenvolvendo atividades arte-educativas na Escolinha de Arte.

Atualmente, a Escolinha conta com 113 alunos. Seu objetivo, ao oferecer cursos gratuitos de Pintura, Vivências e Artes Visuais é oportunizar e estimular experiências artístico-estéticas nas diversas linguagens, facilitando assim a imaginação, a socialização, a capacidade crítica e o conhecimento da criança.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Ibram Memórias Brasileiras. Em sua primeira edição, a premiação dá ênfase a iniciativas relacionadas à memória dos movimentos sociais no Brasil.  O Memórias Brasileiras distribuirá dez prêmios de R$ 30 mil. A ideia é estimular ações de divulgação, preservação e difusão de acervos de movimentos sociais diversos (sindical, rural, estudantil, entre outros).
 
As inscrições, que seguem até 31 de janeiro de 2013, são gratuitas e devem ser feitas por meio do sistema SalicWeb. Podem participar pessoas jurídicas de direito público (com exceção das vinculadas ao Ministério da Cultura) ou instituições privadas sem fins lucrativos, desde que tenham finalidade cultural.

Memórias do Esporte

Outro edital que será aberto na próxima semana é relativo ao Prêmio Ibram Memória do Esporte Olímpico, que vai conceder 12 prêmios de R$ 35 mil para iniciativas neste âmbito, num total de R$ 420 mil.
 
As oportunidades integram o Programa de Fomento aos Museus Ibram 2012. Também já estão abertas inscrições para o Prêmio Pontos de Memória (até 14 de fevereiro de 2013) e Prêmio Modernização de Museus – Microprojetos (até 24 de janeiro de 2013).
 

O Programa de Fomento aos Museus Ibram consiste em prêmios e projetos relacionados à construção e modernização de museus, ao incentivo à preservação da memória, à divulgação do tema museu em diversas mídias, ao apoio a iniciativas e experiências de memória social desenvolvidas por comunidades e grupos populares etc.
 
 
Saiba mais sobre cada uma destas oportunidades:
 
Prêmio Modernização de Museus: microprojetos
Prêmio Pontos de Memória
Prêmio Memórias Brasileiras
Prêmio Ibram Memória do Esporte Olímpico Brasileiro
 

Fonte: Informações do Ibram