Em março, o TAC 7:30, projeto semanal da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), terá música e teatro nas terças-feiras do Teatro álvaro de Carvalho. Devido ao Carnaval, no dia 4 não haverá apresentações, mas os shows voltam no dia 11 com Ricardo Pauletti Trio. Na semana seguinte é a vez da Cia Pé de Vento apresentar o espetáculo Dona Bilica (18/3); seguido pelo ensaio aberto da peça O Olho Azul da Falecida (25/3), da companhia Teatro Sim... Por Que Não?!!!, com entrada gratuita. As apresentações começam sempre às 19h30min, com ingressos a R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada.
Confira a programação completa:
11/03/2014 - Ricardo Pauletti Trio
O músico Ricardo Pauletti, de Itajaí, apresenta o espetáculo Variações Brasileiras, em que faz um passeio pela rica diversidade da música brasileira, por meio de composições e arranjos próprios. Seu violão 7 cordas se apresenta ora como solista, ora compartilhando com outros instrumentos os diferentes gêneros urbanos da música brasileira, como samba, choro, baião, maxixe, polca, frevo e valsa.
Esse passeio pelo Brasil se completa com músicas do universo da viola caipira brasileira, em que são explorados toques e elementos musicais de diversas regiões do Brasil. Neste espetáculo, Ricardo Pauletti estará acompanhado pelo baterista Mário Júnior e o acordeonista Rafael Petry.
18/03/2014 - Dona Bilica - Cia Pé de Vento
Há 21 anos, a atriz Vanderléia Will interpreta a personagem Dona Bilica, recriando neste espetáculo, após uma intensa pesquisa sobre o jeito de ser dos antigos moradores do litoral catarinense, fatos, causos e histórias antigas. A peça é uma comédia sobre o cotidiano de uma lavadeira, benzedeira e rendeira descendente de açorianos, que leva o público a refletir com humor sobre a simplicidade da vida, mesmo num mundo globalizado. Dona Bilica diverte e resgata os valores mais íntimos do espectador ao envolvê-lo nas suas emoções, sentimentos, aspirações e suas lembranças de um modo de viver e pensar de um tempo que já não existe mais.
25/03/2014 - Ensaio aberto de O Olho Azul da Falecida - Teatro Sim... Por Que Não?!!! (Entrada gratuita)
Ensaio aberto, com entrada franca, do espetáculo que estreará no fim de março no Teatro álvaro de Carvalho. Na peça, o Sr. McLeavy é um homem inocente de luto pela morte de sua esposa. Seu filho, Hal, em conluio com um agente funerário chamado Dennis, assalta o banco ao lado da funerária. Quando o detetive Truscott inicia a busca, bisbilhotando a casa do Sr. MacLeavy, Hal e Dennis decidem esconder o tesouro no caixão da mãe. Como ambos não podem caber lá, eles movem o cadáver para o guarda-roupa, colocando em movimento um jogo que marca o dilema do que fazer com o corpo. Fay, a enfermeira que matou a Sra. McLeavy, tem planos de se casar e depois matar o Sr. McLeavy.
Serviço:
O quê: Apresentações do TAC 7:30
Onde: Teatro álvaro de Carvalho - Rua Marechal Guilherme, 26 - Centro - Florianópolis/SC.
Quando: todas as terças-feiras, às 19h30min.
Quanto: R$ 10 inteira; R$ 5 meia-entrada (exceto dia 25, com entrada gratuita).
Informações: (48) 3028-8070 / www.fcc.sc.gov.br/tac8emponto
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove no dia 12 de março, às 20h30min, no Teatro Ademir Rosa, em Florianópolis, a apresentação gratuita do Coral Igreja da Paz e Orquestra St. Pauli de Hamburgo (Alemanha). A Orquestra e o Coro viajam com apoio do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, da Central do Goethe-Institut e de HDI Seguros. Os ingressos começam a ser distribuídos no dia 5 de março, na bilheteria do Teatro Ademir Rosa, com limite de dois por pessoa.
O programa da apresentação traz a obra Requiem Alemão op. 45, de Johannes Brahms, com a participação dos solistas Marlen Korf (soprano), Ronaldo Steiner (barítono) e regência de Fernando Gabriel Swiech, sendo que os dois últimos são brasileiros. O grupo conta, ainda, com 61 cantores e 37 músicos. Antes de Florianópolis, o Coral e Orquestra passarão ainda em turnê por Morretes, Ponta Grossa e Curitiba (PR); e Blumenau (SC).
Sobre o Coral e a Orquestra
Não somente casas de ópera ou salas de concerto, mas também o movimento musical das igrejas faz parte do dia a dia de muitos alemães. O Coral da Igreja da Paz e a Orquestra de Câmera St. Pauli são formados por luteranos, católicos e pessoas sem religião. São pessoas que têm algum tipo de formação musical. Alguns com curso superior de música, outros tiveram aulas de música na escola ou tocam um instrumento desde crianças. Uma parcela menor descobre a música para si já na fase adulta. Todas essas pessoas têm algo em comum, o amor a música e o resultado disso é que todos dedicam muito tempo para as ativdades musicais, seja para os ensaios ou concertos.
O projeto é financiado por uma comunidade luterana em Hamburgo, a Igreja da Paz, algo relativamente normal nas maiores igrejas protestantes e católicas alemãs. A música é incentivada não somente nas escolas, mas também na fase adulta através das igrejas, atingindo assim uma parcela da população.
O trabalho dentro das igrejas e das escolas é uma tradição de longa data, que se fortaleceu, sobretudo, no século XVIII e XIX com a emancipação social da população, mas que já existia antes dessa época. O exemplo mais conhecido ainda hoje é do compositor Johan Sebastian Bach (1685 - 1750) que foi organista, regente de comunidade religiosa e professor de música.
Sobre a obra
Ao lado do Oratório de Natal de J.S. Bach, o Requiem de Brahms é uma das obras para coral e orquestra mais executadas atualmente na Alemanha. Somente em Hamburgo, uma cidade com aproximadamente o mesmo número de habitantes de Curitiba (PR), a obra é apresentada em média dez vezes por ano.
O primeiro concerto do Requiem foi em Viena, em 1867, com apenas três movimentos, não obtendo muito sucesso. Bastante êxito obteve a obra no ano seguinte, em um concerto na Sexta-feira Santa, na Catedral de Bremen, sob a regência do próprio compositor, dessa vez com seis movimentos.
Finalmente, o público pode ouvir o Requiem completo em 1869. No mesmo ano, a obra foi apresentada em São Petersburg, Londres e diversas cidades holandesas. O sucesso dessa obra projetou Brahms como compositor no cenário internacional.
O Requiem é uma forma musical, que originalmente era composta utilizando textos da missa católica. Essa forma foi fonte de inspiração para muitos compositores. Entre eles, talvez os Requiens mais conhecidos sejam os de Mozart, Verdi e Fauré. A versão de Johannes Brahms deixa essa tradição de lado. O compositor escolheu textos bíblicos que fazem parte da tradição católica e evangélica, sendo, talvez, esse um dos motivos do sucesso sem interrupção há mais de 160 anos na Alemanha.
Programa:
I. Selig sind, die da Leid tragen I. Bem-aventurados os que sofrem
II. Denn alles Fleisch es ist wie Gras II. Porque toda carne é como a erva
III. Herr, lehre doch mich III.Senhor, mostra-me, então, que devo ter um fim
IV. Wie lieblich sind deine Wohnungen, Herr Zebaoth IV. Que amáveis são as tuas moradas,
V. Ihr habt nun Traurigkeit V. Agora estais em tristeza
VI. Denn wir haben hie keine bleibende Statt VI. Aqui carecemos de morada permanente
VII. Selig sind die Toten, die in dem Herren sterben VII. Bem-aventurados os mortos
Sobre os solistas
Marlen Korf nasceu em 1988, no norte da Alemanha. A formação musical começou aos oito anos de idade estudando violino. Simultaneamente, ela entra para a escola vocal da Catedral de Braunweig, onde atuou várias vezes como solista em obras para coral e orquestra. Desde 2012 ela estuda canto na Escola de Música e Teatro de Hamburgo, na classe do Professor Jörn Dopfer. Anteriormente, ela concluiu o bacharelado em Pedagogia Musical Elementar. Também acumulou experiência operística como solista nas "Dido und Aeneas" de H. Purcell, Bodas de Fígaro de W. A. Mozart e em vários oratórios.
Ronaldo Steiner é licenciado em Educação Musical pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Iniciou sua carreira musical como membro do Polyphonia Khoros, em Florianópolis, realizando suas primeiras aparições como solista junto à Camerata Florianópolis. Mestre em Performance Vocal pela Universidade da Georgia (EUA) e Mestre em ópera pela Escola Superior de Música e Teatro de Hamburgo (Alemanha) onde reside há quatro anos. Entre óperas, recitais e oratórios, já realizou mais de 200 apresentações como solista. Tem trabalhado em cooperação com orquestras como a Sinfônica de Hamburgo, Filarmônica de Kiel, Filarmônica de Lübeck, Camerata de Hamburgo, Concerto Farinelli e Cythara Ensemble.
No seu repertório operístico, destacam-se os papéis Don Giovanni em Don Giovanni (Mozart) Conde Almaviva em As Bodas de Fígaro (Mozart), Papageno em A Flauta Magica (Mozart), Escamillo em Carmen (Bizet), Teseo em Ariadne (Martinu), Rei Melchior em Amahl and the Night Visitors (Menotti), Junius em The Rape of Lucretia (Britten), entre outros. No repertório sacro, interpretou como solista as principais obras de compositores como Bach, Beethoven, Duruflé, Haendel, Mozart e Schubert.
Fernando Gabriel Swiech nascido em Ponta Grossa (PR), formou-se em órgão na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em Curitiba. Entre 2000 e 2004, cursou Música Sacra na Escola Superior de Música e Teatro de Hamburgo, sendo bolsista da Capes. Entre outras matérias, teve aulas de regência coral e orquestral, improvisação e órgão. Com uma bolsa do Serviço Católico de Intercâmbio Acadêmico estudou órgão solo a partir de 2004 em Hanover concluindo assim seus estudos de nível superior em 2006. Atualmente é doutorando em Musicologia na cidade de Hamburgo.
O músico trabalha na "Lutherische Kirchengemeinde Altona-Ost" em Hamburgo, uma igreja alemã com dois pontos principais de trabalho; um deles o musical religioso e a "KulturKirche" (Igreja Cultura), onde um dos prédios foi transformado em sala de concertos e exposições. Nesse projeto o músico é responsável pela organização do ciclo internacional de concerto nos quatro órgãos localizados nos três prédios da comunidade, bem como a organização da área de música sacra envolvendo corais e orquestra. Desde Junho de 2009 dirige a Orquestra de Câmara St. Pauli e o coral da Igreja da Paz.
Fernando atua regularmente como concertista e regente na Alemanha, Itália, Espanha, áustria, Noruega entre outros países. Em 2008 atuou em concertos ao órgão e em frente a diversos corais com obras de Olivier Messiaen e Hugo Distler, no ano em que esses compositores completariam 100 anos de idade. Com orquestra tocou vários concertos de Haendel. Foi solista com a orquestra do Conservatório de Hamburgo, tocando o concerto para órgão e orquestra de F. Poulenc.
No Brasil dirigiu em abril/maio de 2010 o Coral da Camerata Antiqua de Curitiba. Sua turnê no Brasil nesse mesmo ano se encerrou com um recital de órgão no Rio de Janeiro. Em 2011 e 2012 lecionou no curso de pós-graduação da Escola de Múscia e Belas Artes do Paraná sobre o assunto "Regência Coral e participação de leigos no saber musical". Fora as apresentações relacionadas às festividades do Ano "Alemanha-Brasil" no Paraná e em Santa Catarina, fará uma turné pela Itália ainda em 2014, tocando concertos de órgão, sendo um deles na Catedral de Florença.
Serviço:
O quê: Coral Igreja da Paz e Orquestra St. Pauli de Hamburgo (Alemanha)
Quando: 12/03/2014, às 20h30min
Onde: Teatro Ademir Rosa - Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2628 - bilheteria do Teatro
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A Casa de Campo do Governador Hercílio Luz, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Rancho Queimado, na Grande Florianópolis, recebe de 9 de março a 30 de maio de 2014 a exposição Uma Mulher à Frente do seu Tempo, que traz fotografias e objetos pessoais da primeira vereadora do município, Felícia Hatzky Schütz. A mostra terá abertura no dia 8 de março, às 17h, com entrada gratuita, e fará parte da programação da 12ª Semana de Museus.
A exposição traz a síntese da história de uma mulher bela e culta. Felícia Hatzky Schütz foi uma linda criança nascida na terra dos contos de fada, a Alemanha, no início do século XX. Imigrando com os pais e irmãos, fixou residência e completou seus estudos em Palhoça e Florianópolis, onde exerceu o magistério. Mas foi em Taquaras, distrito de Rancho Queimado, após casar-se com Teófilo Schütz na residência da família dele (hoje Casa de Campo Hercílio Luz), que Felícia floresceu e espalhou encantos por toda parte.
A moça tinha consciência histórica - do mundo e do seu mundo - e foi registrando tudo em manuscritos e fotografias, que depois tratou de organizar. Felícia traduziu e publicou livro escrito por sua mãe, Emma Hatzky, intitulado Uma Mulher do Século Passado, e deixou material suficiente para outro livro autobiográfico. A menina alemã dos contos de fada tornou-se uma mulher que soube, por toda vida, defender Rancho Queimado e tornou-se Medalha de Mérito.
Serviço:
O quê: Exposição Uma Mulher à Frente do seu Tempo
Abertura: 08/03/2014, às 17h
Visitação: de 09/03 a 30/05/2014. De terça a sexta-feira, das 13h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 17h.
Onde: Casa de Campo Hercílio Luz - Rua Paulo Sell, 428 - Taquaras - Rancho Queimado/SC.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3275-1453
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Museu Histórico de Itajaí
A velejadora Izabel Cristina Duarte Pimentel aportará seu veleiro no trapiche do Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em São Francisco do Sul, após mais uma etapa do seu projeto de volta ao mundo em solitário. A chegada será no dia 1 de março, às 12h, quando Izabel entrará com o veleiro na boca da barra do Canal do Linguado e será escoltada pela Marinha da Capitania dos Portos de São Francisco do Sul.
Nesta etapa, a segunda do projeto, Izabel partiu do Ushuaia em direção à cidade do litoral norte catarinense. No blog que mantém em parceria com seu pai José Geraldo Pimentel, Izabel diz: "Parto do Ushuaia rumo a São Francisco do Sul, minha próxima parada antes de completar a “Volta Brasil - Brasil”. Escolhi parar em São Francisco do Sul, não só por minha história estar relacionada com ele, mas porque o Museu Nacional do Mar me emociona. Eu amo construção naval e saboreio cada trabalho de reparação, de resgate da história da nossa construção naval, da nossa história náutica."
Sobre a velejadora*
A mato-grossense-do-sul Izabel Cristina Duarte Pimentel, analista de sistemas (UFF), caminha para sagrar-se a primeira brasileira e latino-americana a dar a volta ao mundo em solitário. Partiu e fechará o circuito na cidade de Sète, França, Mar Mediterrâneo. Os oceanos Atlântico, Índico e Pacífico fizeram parte de seu roteiro, mantendo-se abaixo dos 40 graus de latitude, nas grandes latitudes . Temperaturas baixíssimas, tempestades, ondas de mais de 10 metros de altura, calmarias, pequenos acidentes que lhe valeram corte na mão e luxação no tórax, nunca a desencorajaram. Muita concentração, trabalho e força. A coragem, equilíbrio emocional e muita técnica a mantém firme no comando do barco.
Sua bandeira verde, amarela e azul está sempre tremulando no mastro a dizer-lhe:
“- Bel, vamos em frente. O Brasil nos espera!”
Izabel tem mais de 60 mil milhas navegadas em solitário. Fez cinco travessias do Atlântico em um barco de 21 pés, duas França-Brasil e três Brasil-França. Foi a primeira brasileira a realizar uma regata de longo curso (França-Brasil) e a primeira Brasileira a atravessar o Atlântico em solitário. Izabel tem três livros: "Brasil e Portugal a remo", "A Travessia de uma Mulher" e "Muito além de uma escolha".
Característica do barco DON
Barco: Veleiro DON
Romanée, 34 pés, construído em alumínio. Construtor: Arquiteto Philippe Harlé.
Roteiro da viagem
Primeira etapa: Sète, Arquipélago das Canárias, Arquipélago Fernando de Noronha, Salvador e Rio de Janeiro.
Segunda etapa: Rio de Janeiro, Oceano Atlântico, Passagem pelo Cabo da Boa Esperança, Oceano Índico, Oceano Pacífico com parada na Ilha da Páscoa, passagem pelo Cabo Horn, reingresso no Oceano Atlântico com parada na Província da Terra do Fogo (capital Ushuaia, Argentina), Rio Grande-RS, São Francisco do Sul-SC (Museu Nacional do Mar) e, fechando o percurso, passagem pela praia de Copacabana, parada no Iate Clube do Rio de Janeiro na Urca, e Paraty.
Terceira etapa: Partida de Paraty, travessia do Oceano Atlântico, Açores, Portugal e chegada em Sète, França, quando entrará no rol dos navegadores que deram a volta ao mundo em solitário. Izabel completará o percurso ao regressar ao ponto de partida, quando se consagrará a primeira mulher brasileira e latino-americana a realizar a volta ao mundo em solitário, pilotando um pequeno barco a vela.
*Por: José Geraldo Pimentel (Pai da Izabel)
O dia a dia da navegadora pode ser acompanhado pelo blog
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC