O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), apresenta a segunda edição da exposição Making Of, composta por objetos de cenas, figurinos, fotografias, materiais de pesquisa, roteiros, cartazes e outros elementos de sete filmes catarinenses, que também estão em exibição nesta mostra. A abertura ocorre no dia 13 de abril, às 19h, e a visitação gratuita segue até 11 de junho, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
No dia da abertura da exposição, haverá o pré-lançamento do filme Flecha Dourada, Cíntia Domit Bittar, com a presença dos lutadores Mercury e Flecha Dourada, com exibição do curta no Cinema do CIC, às 18h30min.
Os filmes que participam da exposição estão, também, no acervo do MIS-SC e foram produzidos com recursos do Funcultural e do Edital Prêmio Catarinense de Cinema. Logo, o objetivo da exposição é divulgar o acervo do Museu e o cinema produzido em Santa Catarina.
Mais do que exibir os filmes a ideia é criar uma ambientação que remeta ao que é visto na tela e também ao que não se pode ver nela: o processo de feitura de cada filme. Os materiais expostos na mostra foram cedidos por produtores, diretores - incluindo os de arte e de fotografia - figurinistas e atores.
Além disso, a exposição conta, ainda, com a participação especial do artista plástico Bruno Barbi que pintou uma das cenas do filme A Velha que Colecionava Xícaras. A obra faz parte da mostra.
Filmes que fazem parte da exposição:
A Pandorga e o Peixe
De Kátia Klock e Ivan de Sá - 17 min.
Sinopse: O vento é terral. O pescador joga o espinhel e ele não passa na arrebentação. Mas é preciso levar o peixe para casa. Este documentário registra uma incrível alternativa para a pesca revelando a criatividade do homem do mar, que diante das dificuldades impostas pela natureza utiliza uma brincadeira de criança para passar a arrebentação e fisgar o peixe na praia do Campeche, em Florianópolis.
A Velha que Colecionava Xícaras*
De Daniela Geisler e João Mamedes - 20 min.
Sinopse: Dona Aurora é uma extrovertida senhora da terceira idade que vive solitária em seu pequeno apartamento de classe média. Sozinha, ela teve que procurar uma forma para se relacionar e se fazer notar pelos indivíduos que a cercam. Assim, diariamente ela bate na porta de alguém para pedir uma xícara de açúcar emprestado. Porém, o que os vizinhos não esperam é que o verdadeiro motivo do pedido são as xícaras, pois é nelas que ela guardará a memória de cada um daqueles indivíduos, diminuindo o seu sentimento de solidão.
Desencanto
De Marco Stroisch - 15 min.
Sinopse: Numa freguesia de pescadores, diz-se à boca pequena que Dona Olívia é bruxa. Joaquim, o marido, enlouquece ao achar que ela transformou sua amante numa perereca. Enquanto não consegue reverter a situação, ele passa a tratar o pequeno anfíbio como um homem apaixonado é capaz. Desencanto traz amor, ódio, traição, vingança e o non sense da paixão misturado num borbulhante caldeirão. Um feitiço.
Flecha Dourada*
De Cíntia Domit Bittar - 15 min.
Sinopse: Entre socos e paneladas, os lutadores do grupo Golden Flecha voltam ao ringue depois de 50 anos para reviver a era gloriosa do catch catarinense.
Laços
De Karine Joulie - 16 min.
Sinopse: Bruna quer conhecer o mar: tão grande que está em vários lugares ao mesmo tempo. A vida da menina de seis anos está situada entre o que de fato foi e a lembrança – a que houve e o que não houve. Depois de uma festa improvável, e devido à saúde frágil da filha, Mônica e Douglas resolvem se mudar para outra cidade, próxima do mar. Ao retornar, porém, devem apagar os desenhos que Bruna deixou arcados nas paredes da casa e da memória.
Maciço
De Pedro MC - 77 min.
Sinopse: A relação entre o olhar e a escuta na conversa com moradores do Maciço do Morro da Cruz, conjunto de morros que forma o coração da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis. Total de 77 minutos de 120 horas de gravação entre a primavera e verão de 2007 nos morros que compõem o maciço central, região com mais de 30 mil moradores, que geralmente só tem visibilidade nas páginas policiais ou no período de carnaval, apesar da relação intrínseca com a formação cultural e histórica da cidade.
Se Eu Morresse Amanhã
De Ricardo Weschenfelder - 22 min.
Sinopse: O Homem é um pacato bibliotecário que possui uma estranha obsessão: ele visita enterros e se faz passar por conhecido dos mortos. Até que conhece Marta, uma pesquisadora de literatura, com os mesmos interesses mórbidos. A atração entre os dois muda o rumo de suas vidas.
* Durante a visitação à exposição, os filmes Flecha Dourada e A Velha que Colecionava Xícaras não serão exibidos na íntegra, pois ainda estão participando dos circuitos competitivos pelo Brasil. Desta forma, serão exibidos apenas teasers e imagens de bastidores destes filmes.
Serviço
O quê: Exposição Making Of Início: 13 de abril de 2017, às 18h30 (exibição do filme Flecha Dourada) e 19h (abertura da exposição).
Visitação: até 11 de junho de 2017 (de terça-feira a domingo e feriados, das 10h às 21h).
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) – Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600 – Agronômica - Florianópolis/SC.
Até o próximo dia 28 de abril, todos os museus brasileiros deverão preencher o Formulário de Visitação Anual (FVA) com os dados de 2016. O FVA é um instrumento exclusivamente online e está disponível para preenchimento no site do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
Desenvolvido pelo Ibram, o procedimento atende à Resolução Normativa N° 3, de 19 de novembro de 2014, que dispõe sobre a regulamentação de dispositivos do Decreto nº 8.124/2013 quanto à obrigatoriedade do envio do quantitativo anual de visitação dos museus.
Dados estratégicos
A coleta e o envio ao Ibram de dados anuais sobre visitação são considerados estratégicos para o desenvolvimento do setor de museus. Além de aferir o fluxo de visitação, a contagem de público pode indicar a necessidade de adequação dos serviços oferecidos e a ampliação da ação educativa.
É também essencial para o acompanhamento e o monitoramento de diretrizes, estratégias, ações e metas estabelecidas em políticas públicas, como as que constam no Plano Nacional de Cultura, Estatuto dos Museus e Plano Nacional Setorial de Museus. Saiba mais sobre Formulário de Visitação Anual.
Já está disponível para leitura e download a 86ª edição do suplemento cultural Ô Catarina!, editado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Esta e todas as demais edições podem ser encontradas no site da publicação, no endereço www.fcc.sc.gov.br/ocatarina.
Criado em 1992, “Ô Catarina” cumpre a tarefa de publicar trabalhos em todos os segmentos da cultura, evidenciando a arte catarinense, as suas linguagens e as suas expressões. A partir de 2012, a publicação ganhou o amparo de uma lei específica (Lei Estadual 15.889/12) passando a se chamar Suplemento Cultural de Santa Catarina. “Ô Catarina” volta após um hiato de dois anos sem ser publicado e a sua retomada vem atender a uma demanda preeminente da população e da classe cultural. A edição está a cargo do poeta e crítico teatral Marco Vasques, com o assessoramento de um conselho editorial formado por notáveis dos campos da literatura, teatro, artes visuais, música, cinema e dança.
Para Rodolfo, ainda que tenha a prerrogativa de evidenciar a arte e a cultura catarinenses, a publicação trará em suas páginas “artistas de outras regiões do país e até do mundo, bem como uma temática abrangente de assuntos”. Como é o caso da tradução, feitas com exclusividade para “Ô Catarina”, dos poemas do espanhol Alfredo Pérez pelo dramaturgo, poeta e tradutor José Eduardo Degrazia, e um artigo do poeta gaúcho Ronald Augusto. A presente edição também traz poemas de Rogério Lenzi, de Navegantes, a dramaturgia do blumenauense Gregory Haertel, conto do jovem escritor Caléu Nilson Moraes, de Santa Cecília, e um trecho do novo romance do escritor Carlos Henrique Schroeder, de Jaraguá do Sul, além de uma entrevista com o dramaturgo Pépe Sedrez, diretor da companhia teatral blumenauense Carona. Outro aspecto de destaque é o visual, com a impactante capa assinada por Valdir Rocha (obra “O Duelo”), reprodução de obra da artista florianopolitana Juliana Hoffmann e ilustrações da jovem desenhista joinvilense Carol Silva.
Com periodicidade trimestral, o suplemento terá tiragem de 6 mil exemplares, com distribuição gratuita para todo o Estado e país, por meio de teatros, museus, secretarias e fundações culturais e também nos espaços administrados pela FCC. O Sesc continuará como parceiro na iniciativa, levando “Ô Catarina” para todas as suas unidades no Estado.
O Espaço Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC) abre na quarta-feira, 5 de abril, às 19h, a exposição Sutilezas, com 36 aquarelas. As imagens foram criadas por 11 artistas nos últimos seis meses, com pinturas ao ar livre, a partir de observação pela cidade de Florianópolis, ou sobre fotografias, com a condução de um deles, o aquarelista Ari Goes Jr.
A maioria está fazendo sua estreia, experimentando a linguagem artística pela primeira vez. A escolha pela técnica da aquarela ocorreu em função da sutileza da linguagem. Segundo Ari Góes, um dos conceitos que conduziu o trabalho do grupo foi trabalhar a aquarela sem tentar dominar a água, superfície de dissolução e suspensão da tinta. Mas tentar a harmonia com seus percursos.
O resultado do exercício pode ser observado nas 36 aquarelas criadas pelo grupo, mas cada um com o seu próprio código, a sua própria linguagem. O conjunto possui a diversidade temática. Nas imagens, surge o minúsculo farol entre o mar e céu imensos ou a nudez que aparece em personagens femininas em poses ousadas ou em aparição retraída.
A casa modesta recebe a versão do aquarelista com o armário e a vassoura despojada próxima à porta. A serra catarinense, distante do território ilhéu, também está presente com um por do sol entre pinheiros. As paisagens típicas de Florianópolis estão representadas por barcos, banhistas ou pela vela solitária percorrendo o oceano. E as flores são recriadas em múltiplas versões.
ARTISTAS
Ari de Goes Jr
Cléo Schulze
Dulce Penna
Iso Dozol
Lisete Assen
Lucia Borghesan
Maria Esmênia
Mariella Gentil Leal
Micheli Zimmermann
Suely Lewenthal Carrião
Walkiria Mullbert (WM)
Serviço:
O quê: Sutilezas - Exposição coletiva de aquarelas Abertura: 5 de abril, às 19h Visitação: até 30 de abril, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min. Onde: Espaço Lindolf Bell - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis Entrada gratuita
O Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe a partir do dia 6 de abril, às 19h, a exposição Espaço Plástico. A mostra reúne trabalhos das artistas Laïs Krücken, Paola Milar e Sandra Melo. A visitação é gratuita e segue até 10 de maio, diariamente, das 10h às 19h.
As três artistas são alunas do professor Jayro Schmidt - que ministra as oficinas da Palavra, de História da Pintura e Experimento de Linguagens em Pintura nas Oficinas de Arte do CIC -, que também foi o responsável pela escolha das obras em exposição. As distintas obras de cada uma das participantes da mostra dialogam entre si, criando um amplo espaço plástico.
"Temos nesta exposição dois extremos: de um lado os trabalhos da Laïs que se afastam da pintura, e do outro lado a adesão total à pintura com os trabalhos da Paola. No intervalo os trabalhos
da Sandra", explica o artista plástico e crítico José Maria Dias da Cruz, que assina o texto de apresentação da mostra.
Sobre as artistas e suas obras
Laïs Krücken parte de papelões enrugados utilizados para a fabricação de caixas. Com engenho e arte e um saber do olho retira, com um rasgo, camadas de papelão e faz aparecer uma estrutura com várias formas hexagonais. Vai, assim, da ordem ao caos para, em outro nível de realidade, outra ordem. Em seguida sutis colorações ou outros procedimentos. O suporte se torna então a própria obra.
Paola Milar é uma pintora. Procura a última pincelada de um quadro, a inalcançável perfeição. Faz lembrar o mito de Sísifo, um eterno recomeço. Faz lembrar também de Marguerite Yurcenar que diz que a perfeição contém em si a ideia de fim.
Sandra Melo trabalha a relação entre formas, cores e coloridos. Não percebemos uma estrutura a priori. O trabalho vai se fazendo no presente, no espaço imediato. O narrativo se anula. Prevalece com força o espaço plástico.
Serviço:
O quê: Exposição Espaço Plástico
Abertura: 6 de abril, às 19h
Visitação: de 7 de abril a 10 de maio, de segunda-feira a domingo, das 10h às 19h
Onde: Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)