De 20 a 27 de maio, ocorre, em Santa Catarina, o FITA - Festival Internacional de Teatro de Animação. Serão 36 apresentações de 13 companhias - do Brasil, Chile, Espanha, Holanda, Peru e Uruguai, que levarão para o palco boas histórias, poesia e linguagens como teatro de sombras, máscaras, luva, manipulação direta, manipulação com vara, manipulação de fios e teatro híbrido, com projeções audiovisuais. Florianópolis, Balneário Camboriú, São José, Biguaçu, Joinville e Siderópolis receberão espetáculos. O evento foi contemplado pelo edital Iberescena e tem patrocínio do Funcultural, da Fundação Catarinense de Cultura, do Governo de Santa Catarina, da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.
A abertura da 11ª edição do FITA fica por conta da Cia. Jordi Bertran (Espanha), referência mundial em teatro de animação que, neste ano, completa 40 anos de história. A montagem "Poemes Visuals" será apresentado no Teatro do CIC, no sábado (20) e domingo (21), às 20h e 15h respectivamente. O espetáculo que utiliza a técnica manipulação direta e é indicado para crianças, jovens e adultos, traz para a cena um poeta que descobre que a partir das letras pode criar poesia, sem necessidade de construir palavras. Inspirado na magia dos poemas visuais do poeta catalão Joan Brossa, toma emprestado o magnetismo do abecedário brossiano, o jogo de letras com o qual o poeta ilustrava sua poética visual.
No domingo também tem programação gratuita no teatro da UFSC. "Mirame un ratito", da Cia. Bet Burgos (Chile), poderá ser visto às 10h e 15h. O espetáculo que usa manipulação à vista e luva, com direção de Daniel Huaroc, é uma encenação divertida e poética que expõe a essência humana.
A partir de segunda (22), até 27 de maio, a programação do festival será intensa. Em Florianópolis, poderão ser vistos espetáculos no Teatro Ademir Rosa (CIC), no Centro de Cultura e Eventos UFSC - Auditório Garapuvu, no Largo da Catedral, no TAC - Teatro álvaro de Carvalho, no Sesc Prainha e no Teatro da UFSC. Em Biguaçu, as apresentações serão no Casarão Born; em Siderópolis, no Siderópolis Clube; em Joinville, no SESC Joinville; em Balneário Camboriú, no Teatro Bruno Nitz; e em São José, na EEB Francisco Tolentino.
Além das apresentações, estão na programação atividades formativas, como oficinas e conversas com artistas depois dos espetáculos.
Encerramento com o holandês "Blind"
"Blind", com direção Nancy Black, da Duda Paiva Company, encerra o 11º FITA, no dia 27, com apresentação no Teatro Ademir Rosa - CIC. Existencialista e contemporâneo, conta a história de um homem que torna-se cego e perde o senso de si. Baseado na experiência de cegueira temporária do próprio dançarino/bonequeiro quando criança, o espetáculo traça a jornada de um trauma que pode mudar a vida.
Mais informações e a programação completa estão no site oficial: www.fitafloripa.com.br
Fonte: Assessoria de imprensa do evento
Como parte das comemorações pelo seu aniversário de 163 anos, que serão completados em 31 de maio, a Biblioteca Pública de Santa Catarina recebe de 22 de maio a 20 de junho a exposição itinerante Viajante do Tempo, promovida pelo jornal O Correio do Povo, de Jaraguá do Sul, com pesquisa das historiadoras Silvia Toassi Kita e Ellen Annusech Bona. O jornal é um dos participantes da Hemeroteca Digital e está tendo suas edições digitalizadas e colocadas à disposição de todo o público por meio da plataforma do projeto.
Instalada junto ao hall da Biblioteca, a mostra reunirá uma série de anúncios publicitários veiculados durante os primeiros 50 anos do periódico (1919-1969), e organizados sobre quatro eixos temáticos: Propaganda é a alma do negócio, Lazer e Sociabilidade, Aparência e Saúde e Produção e Consumo. Por meio destes eixos, o visitante poderá entender as mudanças políticas, sociais, econômicas e culturais que acompanharam o desenvolvimento da cidade de Jaraguá do Sul, tais como as negociações e transações imobiliárias, aluguel de animais (mulas e cavalos), os anúncios de empregos, a circulação nos bares, cinemas, cafés, os anúncios de remédios e aquisição de produtos (como bebidas, chapéus, tecidos e bicicletas). Além de anúncios publicitários impressos na Língua Portuguesa, o público visualizará anúncios na Língua Germânica, pois o jornal era editado nos dois idiomas durante as décadas de 1920 e 1930.
O periódico O Correio do Povo completou 98 anos de circulação no dia 10 de maio de 2017, sendo considerado o jornal mais antigo em atividade em Santa Catarina. A digitalização de toda a coleção do jornal já foi iniciada, sendo que o primeiro lote envolvendo os anos de 1919 a 1940 será entregue em junho.
Hemeroteca Digital
A Hemeroteca Digital é um projeto desenvolvido pela Fundação Catarinense de Cultura, por meio da Biblioteca Pública de SC, e a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), por meio do Instituto de Documentação e Investigação em Ciências Humanas. O objetivo é divulgar o acervo documental de publicações periódicas, em especial jornais editados e publicados em Santa Catarina a partir do século XIX, promovendo assim o acesso a fontes documentais selecionadas, organizadas e estruturadas em formato digital (pdf) e disponibilizadas no endereço hemeroteca.ciasc.sc.gov.br.
Serviço:
O quê: Exposição O Viajante do Tempo
Quando: de 22 de maio a 20 de junho de 2017.
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h; sábado, das 8h às 11h45.
Onde: Térreo da Biblioteca Pública de Santa Catarina
Rua Tenente Silveira, 343 - Centro - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3665-6422
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A exposição Umas e Outros apresenta um recorte com fotografias e vídeos que fazem parte do rico acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). A mostra fica aberta à visitação de 24 de maio a 8 de outubro de 2017 com entrada gratuita.
Com a curadoria de Josué Mattos, também administrador do Museu, a mostra traz trabalhos de Caetano Dias, Clara Fernandes, Danísio Silva, Fabíola Scaranto, Jerônimo de Carmo, Karina Zen, Nara Milioli, Odires Mlászho, Pazé, Paulo Greuel, Priscila dos Anjos, P.S., Raquel Stolf, Sérgio Adriano, Silvana Leal, Tony Camargo e Walmor Corrêa.
Umas e Outros parte do conceito da coletividade para pensar questões relacionadas ao indivíduo. Apesar da força que a ideia do coletivo tem, a exposição aponta formas de pensar a singularidade e como cada artista trabalha estas concepções dentro da própria poética. Boa parte das obras participantes da exposição foram doadas recentemente por artistas que representam diferentes gerações e regiões do país, como no caso de Walmor Corrêa, Caetano Dias, Raquel Stolf e Nara Milioli. A obra O Mundo de Janiele, de Caetano Dias, por exemplo, pertence à coleção Berardo, de Portugal, e foi cedida ao museu pelo artista baiano.
Serviço:
O quê: Exposição Umas e Outros
Abertura: 24 de maio, às 19h (vernissage)
Visitação: de 25 de maio a 8 de outubro, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Mais informações: (48) 3664-2630
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A primeira edição do projeto Claraboia, do MASC, traz a instalação performativa Máquina Orquestra, de Roberto Freitas, Marcelo Comparini e O Grivo. A exposição fica aberta à visitação de 25 de maio a 2 de julho de 2017, com entrada gratuita. Nos dias 24 e 25 de maio, ocorrerão performances às 19h, 20h e 21h. A conversa com os artistas está marcada para o dia 25 de maio, às 19h30.
Máquina Orquestra surgiu da residência de mesmo nome realizada pelo Programa Rede Funarte Artes Visuais 10ª Edição e do Prêmio Elisabete Anderle 2014 que possibilitou que artistas de três estados do Brasil se encontrassem e produzissem um trabalho coletivo. Neste projeto O Grivo, coletivo formado pelos artistas Nelson Soares e Marcos Moreira de MG, Marcelo Comparini (SP) e Roberto Freitas (SC) abandonaram parcialmente seus trabalhos individuais por alguns meses em busca de uma colaboração em um ambiente horizontal, construindo uma pesquisa vertical que se materializou no que o grupo chama de instalação performativa.
O trabalho feito a oito mãos é baseado em um conjunto de esculturas eletrônico-mecânicas capazes de ler e processar dados inscritos em bobinas de papel vegetal milimetrado perfurado. Esses dados alimentam e controlam um sistema de esculturas sonoras, sons sintéticos, vídeos de arquivo e câmeras ao vivo. Dentro dessas possibilidades materiais quase infinitas o grupo improvisa uma performance sonora que espacializa o som de uma forma escultórica dentro de uma situação de instalação audiovisual.
Durante a residência o grupo criou três máquinas que lêem a informação perfurada no papel milimetrado. Nos moldes das pianolas do século XIX e dos computadores do começo do século XX, um programa é inscrito em uma bobina de papel, esse programa é lido por agulhas energizadas e transmitido por duas vias para periféricos. A primeira via é analógica, nela os dados acionam uma mesa controladora que endereça os sinais e relês capazes de acionar motores e outros periféricos analógicos. A segunda via é digital e para este caso os artistas criaram um hardware, baseado na tecnologia opensource arduino, capaz de transformar os dados das máquinas em uma rede sem fio de sinal MIDI (Interface Digital para Instrumentos Musicais). Com essa rede os artistas produzem sons sintéticos e controlam câmeras e dados pré-gravados de vídeo. A interação entre o programado nas bobinas e o improviso dos artistas junto ao material automatizado constitui a prática da performance.
A performance é realizada por máquinas que trabalham num ritmo preguiçoso, alguns sons são escutados de tempos em tempos, o papel perfurado roda nas máquinas lentamente acionando as outras máquinas periféricas. Com o tempo, os artistas começam a interagir com as máquinas, vão acionando novos mecanismos e usando os dados gerados pelas máquinas para controlar sons sintéticos e vídeos. As performances duram em média 30 minutos e são baseadas no programa pré-perfurado nos papeis que alimentam as máquinas.
Sobre os artistas
Marcelo Comparini (Franca, Brasil, 1980) vive e trabalha em São Paulo. Graduado em Imagem & Som pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em 2014 foi contemplado pelo Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 10ª edição com o projeto Máquina Orquestra em parceria com O Grivo e Roberto Freitas. Organizou exposições no ateliê 397 (2006 a 2009), foi cenógrafo, câmera-ator e videoarquiteto no Teat(r)o Oficina (2003 a 2007). Participou de exposições tais como Brazil: Arbeit und Freundschaft, Pivô, 2014, São Paulo; Ocorrências da Figuração na Pintura Contemporânea, SESC Vila Mariana, 2012; 7º Bienal do Mercosul, 2009, Porto Alegre; Gabinete, Museu Vítor Meireles, 2009, Florianópolis. Exposições individuais: Pega e Anuncia, 2012 e Balé das Salsichas, 2013, São Paulo.
O Grivo - em fins de 1990 O Grivo realizou seu primeiro concerto em Belo Horizonte, iniciando suas pesquisas no campo da "Música Nova". Interessado na expansão do seu universo sonoro e na descoberta de maneiras diferentes de organizar suas improvisações, o grupo vem desenvolvendo sua linguagem musical. Em função da busca por "novos" sons e por possibilidades diferentes de orquestração e montagem, O Grivo trabalha com a pesquisa de fontes sonoras acústicas e eletrônicas, com a construção de "máquinas e mecanismos sonoros", e com a utilização, não convencional, de instrumentos musicais tradicionais.
Em consequência desta pesquisa, que leva ao contato com os objetos e materiais mais diversos, cresce a importância das informações visuais e da sua organização nas montagens do grupo. A isto se soma um diálogo, também ininterrupto, com o cinema, vídeo, teatro e a dança. Nas instalações/concertos o espaço de fronteira e interseção entre as informações visuais e sonoras é o lugar onde se constrói nossa experiência com conceitos como textura, organização espacial, sobreposição, perspectiva, densidade, velocidade, repetição, fragmentação, etc.
A proposição de um estado de curiosidade e disposição contemplativa para a escuta e a discussão das relações dos sons com o espaço são as idéias principais sobre as quais se apóiam os trabalhos do grupo. O Grivo é formado por Nelson Soares e Marcos Moreira.
Roberto Freitas é um artista plástico que trabalha com múltiplos meios. Seus trabalhos flertam com cinema, dança, escultura, performance, desenho e pintura. Tem bacharelado em Artes Plásticas e mestrado em Teoria da Arte, ambos realizados na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Deu aulas de desenho numa universidade pública e em uma pós-graduação quando em paralelo coordenou a ARCO (2003 até 2008), um espaço dedicado à investigação em artes contemporâneas, lá realizou dezenas de exposições de jovens artistas, sendo algumas como curador. Atualmente se dedica a seu trabalho de artista que foi exibido em individuais no SESC Pompéia, Galeria Dotarte, Galeria Virgílio, Museu Victor Meirelles, Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, Museu da Imagem e do Som de Campinas e no Memorial Mayer Filho. Ainda participou de coletivas pelo Brasil e em alguns outros países.
Serviço:
O quê: Projeto Claraboia - Máquina Orquestra
Abertura: 24 de maio, às 19h (vernissage)
Visitação: de 25 de maio a 2 de julho, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Performances: 24 e 25 de maio, às 19h, 20h e 21h.
Conversa com os artistas: 25 de maio, às 19h30
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Mais informações: (48) 3664-2630
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC