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"Quantos corações nós podemos dar? Quantos você quiser dar!"

(Texto do poema/obra visual Mensagem das Mãos, de Eli Heil)

A Fundação Catarinense de Cultura e a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte expressam profundo pesar pelo falecimento da artista plástica Eli Heil, aos 88 anos, ocorrido na tarde deste domingo (10), em Florianópolis. Pintora, desenhista, escultura e ceramista, Eli edificou um legado sem precedentes na história das artes visuais brasileiras, projetando Santa Catarina para além das suas divisas e fronteiras.

Autodidata, como sempre costumava se apresentar, Eli nasceu no município de Palhoça em 1929. Na juventude, formou-se professora de educação física e, a partir da década de 1960, protagonizou o despertar da sua condição de artista. Em suas próprias palavras "a arte é a expulsão dos seres contidos, doloridos, em grandes quantidades, num parto colorido". Sua forma de criar alcançava uma dimensão que tornava difícil a tarefa de classificá-la. Quando convidada para expor na 16ª Bienal Internacional de São Paulo, realizou um trabalho de tamanha comoção que foi registrado no catálogo oficial como "arte incomum".

às margens da SC-401, em Florianópolis, mais precisamente na freguesia de Santo Antônio de Lisboa, onde viveu até o fim dos seus dias, Eli edificou o seu mundo particular: O Museu O Mundo Ovo de Eli Heil, que reúne o seu acervo fantástico de mais de 3 mil obras

Por ocasião dos seus 85 anos, em 2014, O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) abriu seu espaço para receber aquela que foi a última das 14 exposições individuais que Eli realizou na instituição. Na ocasião, a retrospectiva repassou a produção de mais de cinco décadas da artista. A relação entre o Masc e Eli Heil pode ser definida como daquelas amizades que superam o tempo e pautam uma existência. A instituição foi a casa de Eli, o museu onde ela mais expôs sendo, consequentemente, a artista com mais individuais realizadas no espaço.

Era a década de 1960, quando o então Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF), embrião do que viria a ser o MASC , dava seus primeiros passos e lá estava Eli expondo seus trabalhos sob a curadoria de Ylmar Corrêa Neto e Adriano Pauli. O MASC, que em 2018 celebrará seus 70 anos de criação, pode ser considerado também um dos tantos "filhos de luz" que a arte de Eli legou ao mundo. "A obra de Eli é carregada de singularidade. E vai muito além de contextos simbólicos. Ela traduz a singular personagem que Eli representa. Em especial, a sua forte espiritualidade", disse a diretora de Difusão Artística da FCC, Mary Garcia.

Ao tomar conhecimento do falecimento de Eli Heil, o artista plástico, jornalista, crítico e editor Bené Fonteles manifestou a sua admiração e pesar: "E de uma pureza original. Os céus estão em festa assim devia estar sua terra em gratidão."

Neste momento de dor e saudades, a Fundação Catarinense de Cultura e a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte expressam a sua solidariedade aos amigos e familiares da artista, especialmente seus filhos, netos e bisnetos. E se junta a toda classe artística para manifestar um profundo sentimento de gratidão por tudo o que fez e representou para as artes visuais catarinense e nacional. E mais ainda, por tingir de um colorido visceral o universo que a cercou e provando que um mundo, seja novo, seja ovo e libertário é possível.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A sessão Cinemática de setembro traz o tema da violência contra as mulheres com a projeção e debate do documentário Flor de Pessegueiro, de 2007, e webdoc Sozinhas, de 2017, na próxima quarta-feira (13), às 19h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianóplis. A realização tem entrada gratuita e é uma produção da Cinemateca Catarinense, em parceria com o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com periodicidade mensal. Os temas tratados e debatidos têm curadoria de Pedro MC.

Nesta edição, o debate após a projeção do filme será mediado pela diretora de comunicação da Cinemateca Catarinense Cristine Larissa Clasen e a participação de convidadas de núcleos de pesquisa de gênero, policiais, psicólogas, ativistas e mulheres da política para compor uma roda conversa. A dretora do documentário ângela Bastos, repórter especial do Diário Catarinense, reconhecida como Jornalista Amiga da Criança pelo UNICEF e pela ANDI - Comunicação e Direitos e vencedora do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, também participa do bate-papo.

Serviço:

O quê: Sessão Cinemática - Flor de Pessegueiro e Sozinhas

Quando: 13 de setembro (quarta-feira), às 19h

Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)

Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Informações: (48) 3664-2650 ou 98866-6012

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove na terça-feira, 12 de setembro, às 20h, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, a Noite de Premiação do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017. O maior palco do Estado receberá produções e artistas premiados nas recentes edições do edital: a banda Cores de Aidê, o ator Malcon Bauer com o esquete teatral de O Homem de Agrolândia, e as performances da Cia de Dança Lápis de Seda e da Escola Teatro Bolshoi no Brasil, além da apresentação da atriz Milena Moraes. A entrada é gratuita e com classificação livre para público. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes do espetáculo, às 19h, na bilheteria do Teatro.

A ideia da Noite de Premiação, segundo o presidente da FCC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, é "ir além da protocolar solenidade de assinatura de contratos e promover um evento artístico, prestigiando e aproximando a produção cultural do público". O Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017 premiou 175 projetos em sete categorias (Artes Visuais, Culturas Populares, Dança, Letras, Música, Patrimônio Cultural, Teatro e Circo), com um total de R$ 5,6 milhões investidos pelo governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esportes (SOL) e da FCC. Mais de 1,8 mil propostas foram inscritas no período de abril a junho deste ano em um processo que marcou a inclusão do edital no universo digital.

O evento, que terá a presença do Secretário de Estado de Turismo Cultura e Esporte, Leonel Pavan, marcará também a assinatura dos contratos dos proponentes premiados na edição deste ano, conforme a chamada pública feita por meio do site do edital: www.fcc.sc.gov.br/editalelisabeteanderle. Os contemplados que não puderem comparecer ao ato do dia 12 terão a opção de assinar os contratos até o dia 15 de setembro, das 10h às 12h e das 13h às 19h, na Diretoria Administrativa da Fundação Catarinense de Cultura, localizada no CIC. Caso também não seja possível o deslocamento até Florianópolis, os premiados deverão solicitar o envio do contrato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

"Será uma noite especial e essencialmente artística. Não haveria forma mais legítima de celebrarmos mais esse edital do que prestigiando aqueles artistas que sempre acreditaram neste instrumento de fomento para a produção cultural do Estado. Por isso, entendemos que a festa tem que ser no palco, com esses quatro belos espetáculos que traduzem a riqueza e a diversidade da produção artística fomentada por meio do Edital Elisabete Anderle", explica o presidente da FCC.

Sobre as atrações

Cores de Aidê: Formada em 2015 no Morro do Quilombo em Florianópolis, a banda percussiva de samba-reggae marca um fenômeno recente na música catarinense ao reverenciar, por meio das suas integrantes e do seu contagiante samba-reggae, o protagonismo feminino. O grupo foi contemplado pelo Prêmio Catarinense de Música do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017 na categoria Música.

Cia de Dança Lápis de Seda: A gênese desta especial companhia de Florianópolis é justamente o Edital Elisabete Anderle de 2014, com o projeto contemplado pelo Prêmio Catarinense de Dança. O resultado prático foi a criação e circulação de dois espetáculos de dança contemporânea com foco inclusivo - são 10 integrantes, sendo seis com deficiência intelectual e/ou motora. Não tardou para que a companhia ganhasse o Estado e o país, emocionando plateias em teatros e festivais, especialmente com "Convite ao Olhar", espetáculo que será a base da performance que o grupo apresentará no dia 12 de setembro.

O Homem de Agrolândia: Contemplado com o Prêmio Catarinense de Teatro 2014, O Homem de Agrolândia é um solo cômico, com viés autobiográfico, de autoria do ator e dramaturgo Malcon Bauer. Essa obra portátil (para ser encenada em teatros e bares) explora as fronteiras entre o teatro e a tradição do stand up por meio do divertido e excêntrico modo de vida de um rapaz recém-chegado de uma pequena cidade do Alto Vale do Itajaí.

Escola Teatro Bolshoi no Brasil: A emblemática escola de balé clássico, cuja única sede fora da Rússia encontra-se em Joinville, foi premiada em 2014 pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura na categoria Dança. O projeto "Conexões" consistiu em um curso de desenvolvimento teórico e prático nas áreas da dança contemporânea e interpretação. Na Noite da Premiação, a Escola levará para o palco do Teatro Ademir Rosa uma das suas performances clássicas.


SERVIçO

Noite de Premiação do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017

Atrações: Cores de Aidê, O Homem de Agrolândia, Cia Lápis de Seda e Escola Teatro Bolshoi no Brasil
Quando: dia 12 de setembro (terça-feira)
Horário: início do espetáculo às 20h, com abertura do teatro às 19h
Local: Teatro Ademir Rosa, Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Irineu Bornhausen, 5.600, Bairro Agronômica, Florianópolis - SC
Entrada: Gratuita. Distribuição de ingressos uma hora antes do espetáculo na bilheteria do Teatro.
Classificação etária: livre
Informações: (48) 3664-2572/ 3664-2571

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A "gambiarra", na linguagem popular, é entendida como sinônimo de algo improvisado, ou fabricado com materiais não convencionais. Muitas vezes, é a capacidade de resolver as coisas não pelo modo esperado, mas pelo possível. A nova exposição do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), Gambiarra Sonora, aborda esse tema, apresentando objetos musicais feitos na gambiarra, que tanto ressignificam a função original das coisas como dão ao instrumento um toque especial, uma sonoridade única, atribuindo-lhes mais importância afetiva e histórica, além de promover o reaproveitamento de materiais descartados. A abertura será no dia 13 de setembro, às 19h, e a visitação gratuita segue até 15 de outubro.

Muitos desses objetos presentes na mostra foram apresentados no I Festival Gambiarra Instrumental, realizado pelo MIS/SC em maio deste ano, e outros se somaram durante a pesquisa para a exposição. Fazem parte da exposição os seguintes criadores: Alexandre Venera (diversas pesquisas eletroacústicas); Bruno Solive (flauta de PVC); Clayton Balduíno (claricano); Bagé Bluesman (Violata!, Box Guitar 3 cordas, Box Guitar 6 cordas, Skate Guitar 6 cordas, e Suitcase Bass 4 cordas); Emanuel de Souza Pereira (washboard); Freitas (Trutruka); Lucas Sielski Kinceler (conecsom); Marcelo Santos Portela em parceria com o luthier Sidnei Vidal (enRabecador); Murilo Bento (MousEbow); Paulo Andrés de Matos Villalva (violatão, Blue Box, Violata); Polo (diversos instrumentos); Rodrigo Ramos (Espelho Sonoro); e Saulo Castilho (Bassoura).

Numa parceria com o Museu do Lixo da COMCAP, serão expostos, ainda, instrumentos tradicionais que foram descartados na Grande Florianópolis, sendo recolhidos pela Companhia e inseridos posteriormente como acervo do Museu. A dupla Neiciclagem e Reci Clayton realizará uma instalação com materiais descartados compondo o título da exposição no melhor design gambiarra.

Seja para baratear os custos ou pensando nas questões ambientais envolvidas, a Gambiarra deve ser valorizada como manifestação cultural. "O Brasil é um dos países que mais recicla, mas o sistema é muito mais voltado à reutilização da matéria bruta do que à inovação e reinvenção dos materiais", diz Bagé/Bluesman, um dos participantes da exposição.

Na abertura da exposição alguns criadores dos instrumentos e objetos sonoros realizarão uma pequena jam session demonstrativa. Faz parte da agenda da exposição uma oficina de Construção de Gambiarras Sonoras, aberta ao público, que ocorrerá em data a definir; além de uma nova edição do Papo Museal, dessa vez sobre "Design da Gambiarra", marcada para 27 de setembro, das 19h às 21h. "Papo Museal" são rodas de conversa informais que têm o propósito de discutir questões contemporâneas relacionadas aos museus e a espaços afins.

Serviços:

O quê: Exposição Gambiarra Sonora

Abertura: 13 de Setembro de 2017, às 19h

Visitação: de 14 de setembro a 15 de outubro, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)

Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita

O quê: Papo Museal #2 - Design da gambiarra

Quando: 27 de setembro de 2017, das 19h às 21h

Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)

Evento gratuito, com emissão de certificado de 2 horas.

O quê: Oficina de Construção de Gambiarras Sonoras

Quando: data a confirmar

Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)

Evento gratuito, com emissão de certificado de 2 horas.

Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (48) 3664-2653.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Inaugura na próxima quarta feira (6), no Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC), a exposição “Expressando arte através dos valores plásticos” de Lucio Carlos dos Santos. O artista é envolvido com as artes plásticas desde 2002, aos 14 anos de idade, momento em que Silvio Pléticos iniciou alguns cursos no município de São Pedro de Alcântara, onde ele morava. 
 
Para Lucio, um dos papéis da arte é refletir o meio em que vivemos. As obras expressam o seu olhar sobre temas relacionados à cultura da cidade de São Pedro de Alcântara. Por meio delas, o artista deseja despertar o interesse do público pelas manifestações de arte.
 
Serviço:
O que: Exposição  “Expressando arte através dos valores plásticos”, de Lucio Carlos dos Santos
Quando: a partir de 06/09/2017 até 24/09/2017
Visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita
Onde: Espaço Lindolf Bell – Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, nº 5600, Agronômica – Florianópolis - SC

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC