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Videira, no meio-oeste catarinense, é a próxima cidade a receber o ciclo de discussão Conversando sobre Museu promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC). O encontro será no dia 18 de outubro, das 9h às 12h, no Auditório da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe (AMARP), no bairro Alvorada. 
 
As inscrições gratuitas estão abertas e devem ser feitas preenchendo o formulário disponível no fim desta matéria e enviando para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão oferecidas 50 vagas.
 
Nesta edição, o tema abordando será "Plano Museológico desafio permanente", contribuindo com a compreensão sobre a sua aplicação e importância como instrumento de gestão integrada para instituições museológicas. Na ocasião, os palestrantes serão Renilton Assis, coordenador do SEM/SC; Renata Cittadin, representante do COREM 5ª Região, e Aline Tavares, museóloga da Prefeitura de Videira. O evento será realizado em parceria entre o SEM/SC e o Conselho Regional de Museologia 5ª Região, com o apoio da Prefeitura Municipal de Videira e Museu do Vinho Mário de Pellegrin. 
 
O Conversando sobre Museu consiste na realização de encontros com o intuito de refletir sobre temas diversos de interesse do campo museológico catarinense, assim como discutir novas perspectivas e diferentes concepções de trabalho para o setor. Os encontros, em formato de mesa redonda, são realizados em diferentes regiões de Santa Catarina, de forma gratuita, compreendidos entre palestras e debates entre os participantes. A proposta é levar a discussão para as sete regiões museológicas de Santa Catarina. Itajaí já recebeu o encontro em setembro e, após Videira, a próxima cidade que terá o encontro será Florianópolis. 
 
Sobre os palestrantes
 
Renilton Roberto da Silva Matos de Assis: Mestre em Patrimônio Cultural e Sociedade pela Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE (2015). Possui graduação em Museologia pela Universidade Federal da Bahia (2007). Graduando em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Servidor público da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), cargo: museólogo, atualmente como coordenador do Sistema Estadual de Museus - SEM/SC. Trabalha principalmente os seguintes temas: exposição, documentação, conservação preventiva e planejamento museológico, coordenou o 1º Plano Museológico do Museu de Arte de Santa Catarina - MASC (2012 - 2013), coordenou o 1º Plano Museológico do Museu Histórico de Santa Catarina - MHSC (2014 - 2015).
 
Renata Cittadin: Mestranda do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo (USP). É graduada em Museologia pelo Centro Universitário Barriga Verde (2010). Atuou como assessora técnica no Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina, na coordenação técnica do Cadastro Catarinense de Museus, do Guia de Museus de Santa Catarina, do Grupo de Trabalho Museus e Turismo. Participou efetivamente na construção do Plano Setorial de Museus em Santa Catarina. É membro do Conselho Gestor do Sistema de Museus de Santa Catarina e conselheira do Conselho Regional de Museologia da 5ª Região - Paraná e Santa Catarina. Tem experiência nos campos da Museologia e da Gestão Cultural, atuando com ênfase nas seguintes áreas: gestão de patrimônio cultural, gestão e implementação de políticas públicas para museus, exposições e análise e emissão de pareceres técnicos de projetos museológicos.
 
 
Aline Tavares da Silva: Graduada em Museologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), foi monitora de Memória e Patrimônio, trabalhou no Núcleo de Memória da Universidade Federal de Rio Grande (FURG), Museu Oceanográfico, Museu Náutico, Museu Antártico e Eco Museu da Ilha da Pólvora, atuando diretamente no setor de documentação museológica e catalogação de acervo. Em 2016 participou da eleição do Conselho Regional de Museologia - 3° Região, foi eleita a conselheira mais votada e, posteriormente, assumiu a vice-presidência do Conselho. Pós-graduanda em Administração Pública e Gerência de Cidades, é a Museóloga responsável pelo Museu do Vinho Mário de Pellegrin, com cargo efetivo de Especialista em Museologia no Município de Videira.
 
 
Serviço:
 
O quê: Conversando sobre Museu - Videira
Tema: Plano Museológico desafio permanente
Quando: 18/10/2017, das 9h às 12h
Local: Auditório da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe (AMARP) 
Av. Manoel Roque, 99 - Alvorada - Videira (SC)
Inscrições: preenchendo a ficha acima e enviando ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Serão fornecidos certificados de participação
Vagas: 50
Participação gratuita
Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / (48) 3664-2604
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Sorrisos, brincadeiras e apresentações culturais marcaram a comemoração dos 15 anos do Museu de Zoologia da Unesc Morgana Cirimbelli Gaidzinski. Durante o encontro, que ocorreu no dia 26/9, o Museu lançou o seu primeiro livro infantil. “Pintado, o Mascote do Museu”, é uma obra da Editora Unesc, resultado da parceria entre o Museu e a Polícia Militar Ambiental, escrito pela professora Morgana, com ilustração de Vamber Cabral e que será distribuído gratuitamente para a comunidade.
 
A obra visa estimular o interesse das crianças pelo conhecimento sobre a fauna da mata atlântica e sensibilizar para a preservação deste importante bioma por meio da leitura. “Ela apresenta os principais impactos ambientais responsáveis pela perda de nossa biodiversidade, motivo pelo qual as espécies animais vem sendo depositadas no acervo do Museu”, comentou a coordenadora do Museu, Morgana Cirimbelli Gaidzinski.
 
O livro narra a vida de Pintado – um gato-maracajá, animal símbolo do Museu da Unesc –  em seu habitat natural, a Mata Atlântica e a sua chegada ao Museu de Zoologia, local onde passa a viver desempenhando um importante papel na educação ambiental, estabelecendo uma relação de interação com os visitantes na construção do conhecimento, levando de forma lúdica e divertida a mensagem do Museu de preservação e respeito à vida.
 
O vice-reitor da Unesc, Daniel Preve, parabenizou a equipe do Museu pelo desenvolvimento do trabalho. “Há 15 anos eu tive o prazer de participar da inauguração do espaço do Museu em nossa Universidade. E naquele momento, não se haviam dúvidas de onde o museu poderia chegar. Mas nenhum de nós imaginaríamos toda essa grandeza que pode ser observada nos dias de hoje. E que nós possamos ter daqui a 15 anos uma comemoração ainda maior, com um Museu para além dos muros da nossa Universidade”, comentou.
 
História
 
O Museu de Zoologia da Unesc foi fundado em parceria com o 2º Pelotão da 3ª Companhia de Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina, com o objetivo de promover por meio de seus programas educativos o conhecimento sobre o mundo natural, e sensibilizar o público visitante por meio do acervo em exposição para as questões ambientais. Ao longo de 15 anos, as exposições e programas educativos receberam um público superior a 120 mil alunos e professores de 575 instituições de ensino, provenientes de 45 municípios.
 
O local desenvolve programas educativos com escolas públicas e privadas promovendo reflexões sobre os desafios para que a sustentabilidade seja possível no planeta. Utiliza para isso diferentes recursos pedagógicos que despertam e estimulam os mecanismos sensoriais, fazendo com que os estudantes desenvolvam a criatividade tornando-se participantes no processo de aprendizagem.
 
O Museu possui três núcleos expositivos: Ecossistema Marinho, Mata Atlântica e Vida Selvagem. Todos estão abertos à visitação pública e gratuita. O agendamento de visitas orientadas pode ser feito pelo telefone (48) 3431-2573.
 
Participações
 
Também participaram do encontro a Secretária de Educação de Criciúma, Roseli Deluca, o Tenente da Polícia Militar Ambiental, João Hélio Schneider de Siqueira, o editor chefe da Editora Unesc, André Cechinel, o presidente da Fundação Cultural de Criciúma, Sergio Zappeline e o artista plástico João Batista Cerafim.
 
 

Fonte: Unesc

Sucesso incontestável de público, o projeto Cinema ao Vivo, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), está de volta com uma apresentação inédita: a Orquestra Manancial da Alvorada faz a trilha sonora ao vivo para o clássico Tempos Modernos, de Charles Chaplin. As sessões ocorrerão nos dias 4 e 5 de outubro, às 20h; e no dia 7 de outubro, às 19h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

Os ingressos começam a ser vendidos no dia 30 de setembro (sábado), na bilheteria do Teatro Ademir Rosa (CIC). Os bilhetes custarão R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada.

Para a participação no projeto Cinema ao Vivo, a Orquestra Manancial da Alvorada segue seu cuidado de abordar temas politicamente relevantes dentro de suas apresentações. O filme Tempos Modernos trata de questões bastante contundentes, como crise econômica, alienação do trabalho e movimentação social de organização trabalhista, provando sua insistente atualidade. Para o projeto, foram preparados rearranjos de temas da banda, composições de temas novos e ambientações e efeitos sonoros que irão trazer brilho para o moderno dos tempos trabalhados na obra atemporal de Chaplin.

Como um método de montagem, a banda irá explorar uma técnica temporal desenvolvida pelo compositor modernista Terry Riley, que distribuía temas auto-harmonizáveis sem hierarquia em partituras e coordenava através da regência apenas deixas para transições e mudanças, permitindo que os musicistas intérpretes explorassem com liberdade o que o tema lhes causava. Uma nova instrumentação distinta dos shows da Orquestra será experimentada, contando com mais instrumentos de percussão, computadores e sintetizadores. A apresentação também conta com a participação especial do renomado pianista florianopolitano Diogo de Haro.

Sobre o filme

O clássico de 1936 conta a história de um operário de uma linha de montagem que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço. Ele é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório, ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Mas o pior ainda está por vir.

Ficha técnica:

Tempos Modernos

(Modern Times)

Direção: Charles Chaplin

Ano: 1936

Duração: 87 minutos

Classificação: Livre

Gênero: Comédia/Drama

País: Estados Unidos

Sobre a Orquestra

A Orquestra Manancial da Alvorada é um septeto composto por Julian Brzozowski (voz, saxofone tenor e violão), Dandara Manoela (voz e percussão), Rafael Pfleger (baixo e produção), Fabio Cadore (percussão), Leonardo Schmidt (guitarra e percussão), Paulo Zanetti (saxofone tenor e clarone) e Gabriel Dutra (bateria e sintetizador). Iniciou suas atividades no final de 2015, completando o primeiro ciclo do trabalho com a apresentação do espetáculo Via Várzea, no Teatro álvaro de Carvalho, composto por nove músicas autorais compostas por Julian Brzozowski.

Desde então, a Orquestra circula pelos principais palcos de Florianópolis. Participou do projeto CIC 8:30 - Grandes Encontros em maio de 2017, juntamente com a banda Tao Orquestra. Recentemente, aprimorou sua combinação de música, teatro e performance audiovisual com o espetáculo ópera do Malogro, com 16 músicas autorais, que estreou no Célula Showcase em setembro de 2017. Seu álbum de estreia, "Via Várzea", se encontra na fase de mixagem no Estúdio Pimenta do Reino, sob os cuidados de produção de Rafael Pfleger.

Serviço:

O quê: Cinema ao Vivo - Tempos Modernos (Charles Chaplin) com trilha sonora da Orquestra Manancial da Alvorada

Quando: 4 e 5 de outubro de 2017, às 20h; 7 de outubro, às 19h.

Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)

Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Ingressos: R$ 20 inteira; R$ 10 meia-entrada (à venda a partir de 30/09 na bilheteria do Teatro Ademir Rosa - CIC, diariamente das 13h às 19h).

Informações: (48) 3664-2650

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/124073265006085

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) e Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), leva a Abelardo Luz, na região Oeste, a exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas, que retrata o importante episódio da história catarinense. A exposição fica aberta à visitação no hall de entrada da Câmara de Vereadores do município até 14 de dezembro, às segundas-feiras, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30; e de terça a sexta-feira, no período matutino. A visitação é aberta à comunidade, mas grandes grupos devem agendar pelo telefone (49) 3445-4198, com Raquel Ferreira.

A mostra itinerante é uma versão modular e para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de diversos estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis.

O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto.

Capacitação aos professores

Como parte da programação da mostra também será realizada a oficina "Possibilidades de ações educativas: Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas" em data ainda a ser definida. Serão capacitados professores da rede escolar municipal, que participarão da atividade ministrada pelo professor Delmir José Valentini. Os professores conhecerão o material educativo da exposição, contendo propostas de atividades educativas transdisciplinares como mais um recurso para potencializar a visita à exposição e seus desdobramentos na escola.

Guerra do Contestado

A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.

Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.

Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.

Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisar com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos.

Serviço:

O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas

Quando: de 14/9 a 14/12/2017

Visitação: às segundas-feiras, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30; e de terça a sexta-feira, no período matutino.

Onde: Hall de entrada da Câmara de Vereadores de Abelardo Luz

Rua Marechal Candido Rondon, nº 400 - Centro - Abelardo Luz (SC)

Entrada gratuita - grandes grupos devem agendar pelo telefone (49) 3445-4198, com Raquel Ferreira.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O jornal Correio do Norte, de Canoinhas, associado à Adjori/SC, fará parte do acervo da Hemeroteca Digital Catarinense, projeto da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). O termo de cessão de direitos para digitalização foi assinado durante a sessão solene em homenagem aos 70 anos do periódico na Câmara de Vereadores de Canoinhas na noite desta segunda-feira (25).

O termo foi celebrado entre o presidente da FCC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, a administradora da Biblioteca Pública de Santa Catarina, Patrícia Karla Firmino, o coordenador técnico da Hemeroteca Digital Catarinense, Alzemi Machado, e a direção do jornal. Na ocasião, a FCC foi homenageada pela equipe do Correio do Norte. "Esse é um trabalho que garante o futuro, preservando o passado. Temos em Santa Catarina mais de 1,6 mil jornais, incluindo os que já deixaram de ser editados e aqueles que continuam, como é o caso do Correio do Norte e que agora passa a integrar esse conjunto de periódicos colaborando como grande fonte de pesquisa e informação para a sociedade. Não só pelo o que já foi publicado, mas pela grande história que o Correio continuará escrevendo", destacou Rodolfo Pinto da Luz.

Pelo termo celebrado entre o Correio do Norte e a FCC, a digitalização das 3,4 mil páginas do jornal deverá ser feita em três anos, podendo ser renovada, e todo o conteúdo estará armazenado e disponível para consulta pública no site da Hemeroteca Digital.

O representante do Correio do Norte, Eni Voltolini, destacou o valor simbólico dos 70 anos do jornal. "Todos nós sabemos o quão difícil é conduzir negócios que tenham essa longevidade. E esse jornal passou a ser o terceiro mais longevo entre todos os jornais em circulação em Santa Catarina. é a história de 70 anos de toda uma região que estão registradas nas páginas do Correio do Norte. Esse trabalho com a Hemeroteca Digital Catarinense vai assegurar a guarda de todo esse patrimônio, dessas sete décadas e das mais que vierem, dessas 50 mil páginas e daquelas que ainda serão escritas. Todos poderão acessar, porque esse material a partir de agora será de domínio público", celebrou Voltolini.

Sobre o Correio do Norte

A primeira edição do periódico foi lançada na cidade de Canoinhas no final da tarde do dia 29 de maio de 1947. A publicação nasceu com o objetivo de ser porta-voz udenista, em contraposição ao periódico local, O Barriga-Verde, defensor dos interesses do Partido Social Democrático (PSD). A periodicidade do jornal era semanal com circulação nas quintas-feiras, sendo impresso pelo sistema tipográfico na Gráfica do Witt, em seis páginas no formato standard.

Ao longo dos anos, o Correio do Norte passou por diversas transformações na linha editorial, redacional e administrativa: em 2001, a responsabilidade editorial fica a cargo de jornalistas responsáveis. Em 2005, ocorrem mudanças no quesito visual alterando o formato para tabloide. Em maio de 2008, aumenta o número de páginas de 24 para 32, sendo oito coloridas; e a partir de novembro de 2011, passou a ter 16 coloridas, num total de 32 páginas.

Atualmente, o jornal possui mais de 3 mil assinantes, e a edição impressa circula às sextas-feiras. Conta, ainda, com atualizações diárias na Internet, no endereço www.jornalcorreiodonorte.com.br.

Sobre a Hemeroteca Digital Catarinense

A Hemeroteca Digital Catarinense promove o acesso a fontes documentais selecionadas, organizadas e estruturadas em formato digital. A iniciativa é uma parceria entre o Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed) / Instituto de documentação e Investigação em Ciências Humanas (IDCH) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e a Biblioteca Pública de Santa Catarina, administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Iniciada em novembro de 2013, a Hemeroteca já contempla em sua base de dados 806 títulos digitalizados, com 32.686 edições, totalizando aproximadamente 200 mil páginas* disponíveis para consulta pública e transferência de arquivos mediante acesso pelo endereço eletrônico: hemeroteca.ciasc.sc.gov.br. São periódicos, jornais e revistas que ajudam a contar a história de Santa Catarina desde o século XIX.

Em 2016, o projeto foi um dos finalistas do 29º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, a maior premiação na área de promoção e preservação do Patrimônio Cultural de todo o país, promovida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Fonte: Com informações do jornal Correio do Norte