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O Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, recebe nos dias 3, 10 e 17 de outubro a primeira MIS Mostra de Cinema Russo. A realização é uma parceria com o Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC UMES) e terá exibições com entrada gratuita dos filmes Tigre Branco, Lenin em Outubro e O Caminho para Berlim, sempre às 20h, no Cinema do CIC.
 
O CPC-UMES Filmes fechou, em 2014, um acordo de licenciamento com o estúdio Mosfilm, principal estúdio de cinema da Rússia, para a distribuição de filmes russos em DVD no Brasil, é o primeiro firmado com uma instituição brasileira. O propósito do MIS/SC e do CPC-UMES FILMES é oportunizar ao público catarinense o acesso gratuito a uma produção cinematográfica de alta qualidade que após os anos 20 é quase desconhecida no Brasil. 
 
PROGRAMAÇÃO:
 
Dia 3 de outubro (terça-feira), às 20h:
 
Tigre Branco
Direção: Karen Shakhnazarov
Ano: 2012 
Duração: 104 min 
Gênero: Guerra 
Sinopse: Shakhnazarov mescla filosofia e mistério nesta batalha fantástica entre o tanquista Naydenov e um “tanque fantasma” alemão, nos dias finais da 2ª Guerra Mundial. Indicado para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
 
 
Dia 10 de outubro (terça-feira), às 20h: 
 
Lenin em Outubro 
Direção: Mikhail Romm
Ano: 1937
Duração: 108 min 
Gênero: Guerra  
Sinopse: Dez anos depois do “Outubro”, de Eisenstein, onde o protagonista são as massas trabalhadoras, Romm aceita o desafio de individualizar e dar vida à figura de Lenin. 
 
 
Dia 17 de outubro (terça-feira), às 20h:
 
O Caminho para Berlim
Direção: Serguei Popov
Ano: 2015
Duração: 83 min 
Gênero: Guerra 
Sinopse: Condenado por covardia ao fuzilamento, tenente russo tem várias oportunidades de escapar, enquanto cruza a estepe escoltado por soldado cazaque até o posto de comando. Baseado em escritos de Konstantin Simonov e Emmanuil Kazakevich, filme foi lançado por ocasião do 70º aniversário da vitória do Exército Vermelho sobre o fascismo.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

 
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) e Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), leva a Abelardo Luz, na região Oeste, a exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas, que retrata o importante episódio da história catarinense. A exposição fica aberta à visitação no hall de entrada da Câmara de Vereadores do município  até 14 de dezembro, às segundas-feiras, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30; e de terça a sexta-feira, no período matutino. A visitação é aberta à comunidade, mas grandes grupos devem agendar pelo telefone (49) 3445-4198, com Raquel Ferreira.  
 
A mostra itinerante é uma versão modular e para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de diversos estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. 
 
O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto. 
 
Capacitação aos professores  
 
Como parte da programação da mostra também será realizada a oficina "Possibilidades de ações educativas: Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas" em data ainda a ser definida. Serão capacitados professores da rede escolar municipal, que participarão da atividade ministrada pelo professor Delmir José Valentini. Os professores conhecerão o material educativo da exposição, contendo propostas de atividades educativas transdisciplinares como mais um recurso para potencializar a visita à exposição e seus desdobramentos na escola. 
 
Guerra do Contestado
 
A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.
 
Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.
 
Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.
 
Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisar com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos. 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas
Quando: de 14/9  a 14/12/2017
Visitação: às segundas-feiras, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30; e de terça a sexta-feira, no período matutino. 
Onde: Hall de entrada da Câmara de Vereadores de Abelardo Luz
Rua Marechal Candido Rondon, nº 400 - Centro - Abelardo Luz (SC)
Entrada gratuita - grandes grupos devem agendar pelo telefone (49) 3445-4198, com Raquel Ferreira.  

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Entre os dias 15 de setembro e 30 de outubro, o Conselho Estadual de Cultura (CEC) receberá da sociedade civil organizada sugestões de nomes de personalidades que poderão ser homenageadas com a Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa de 2017. Poderão ser indicadas pessoas físicas ou jurídicas que tenham contribuído para o enriquecimento ou defesa do patrimônio histórico, artístico e cultural do Estado.
 
Todas as sugestões serão analisadas pelo CEC, mas no máximo oito personalidades receberão a comenda, dentre as quais poderá constar um agraciado in memoriam e uma pessoa jurídica. A indicação deve ser feita exclusivamente por meio do preenchimento do formulário eletrônico disponível neste link.
 
A metodologia de escolha com a participação da sociedade foi utilizada pela primeira vez em 2016. Foram registradas 572 participações, que resultaram em 88 nomes. Desses, foram validados 79, sendo então definidos os oito homenageados. Outro dado interessante foi a participação de 52 municípios do estado.
 
A Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa – criada pelo Decreto 4.892/1994 – é um prêmio simbólico concedido desde 1997 aos autores de obras literárias, artísticas, educacionais ou científicas relativas ao Estado de Santa Catarina. A relação dos agraciados das últimas edições pode ser conferida no site do CEC.
 
A cerimônia de outorga da medalha de 2017 será realizada no dia 24 de novembro, data de aniversário do patrono. Local e horário ainda serão definidos.

Fonte: Assessoria de Comunicação SOL

A programação de novembro do Cineclube Infantil do Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) reúne sob uma temática muito especial, a questão indígena, uma variedade de excelentes filmes. São longas e curtas-metragens catarinenses, nacionais e internacionais. As sessões ocorrem todos os sábados, às 16h, com entrada gratuita.

Logo na primeira sessão do mês, no dia 4, será exibido o filme "Tainá - Uma Aventura na Amazônia", produção de 2001 e que representa um marco do novo cinema infantil brasileiro. A cineasta catarinense Tania Lamarca assina a direção do filme junto com Sergio Bloch. A trama apresenta a indiazinha Tainá em uma série de aventuras pela floresta Amazônica. A esse seguiram-se outras duas sequências - "Tainá 2, A Aventura Continua", e "Tainá 3, A Origem" - e que também serão exibidos ao longo deste mês.

Além dos longas, o Cineclube reservou também uma leva de curtas-metragens, a maioria animações nacionais, com destaque para O Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo, premiada neste ano na Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.

O Cineclube Infantil é uma parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), e a organização da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. O Cinema do CIC está localizado na Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600, Bairro Agronômica, Florianópolis.

Confira a Programação

4 de Novembro

"Tainá - Uma Aventura na Amazônia", de Tania Lamarca, Sergio Bloch (Ficção, Brasil, 2001, 85min)

Tainá, uma indiazinha de 8 anos, vive na Amazônia com seu velho e sábio avô Tigê, que lhe ensina as lendas e histórias de seu povo. Ao longo de aventuras cheias de peripécias, ela conhece o macaco Catu ao salvá-lo das garras de Shoba, um traficante de animais. Perseguida pela quadrilha, ela foge e acaba conhecendo a bióloga Isabel e seu filho Joninho, um menino de dez anos que mora a contragosto na selva. Depois de um desentendimento inicial, o garoto consegue superar os limites de menino da cidade e ajuda Tainá a enfrentar os contrabandistas, que vendem animais para pesquisas genéticas no exterior. Juntos, os dois aprendem a lidar com os valores destes dois mund os: o da selva e o da cidade. Assista ao trailer

11 de Novembro [CANCELADO]

O cancelamento da sessão é em virtude da Mostra Internacional Strangloscope.

Tainá 2 - A Aventura continua, de Mauro Lima ( Ficção, Brasil, 2004, 80")

A pequena índia Catiti anda pela floresta seguindo e imitando Tainá, hoje uma linda e corajosa adolescente. Elas inutilizam as armadilhas dos traficantes de espécimes raros. Encontram Carlito, garoto da cidade à procura de seu cachorrinho perdido, que Catiti resgata e quer adotar. Quando uma quadrilha se apodera dos bichinhos de estimação da aldeia, todas as crianças devem esquecer as diferenças de cultura e temperamento para socorrer os amigos sob a liderança de Tainá. Assista ao trailer

18 de Novembro

CURTAS NACIONAIS

"Aquitã, o indiozinho" (de Frata Soares, RJ, animação, 2015, 4min)

Aquitã é um indiozinho muito forte e corajoso. Porém, quando a noite chega trazendo a escuridão, Aquitã rapidamente procura abrigo no colo de sua mãe. O indiozinho, quem diria, morre de medo do escuro! Assista ao trailer

"O Awa Poanpé" (de Julia Vellutini, animação, SP, 2017, 5"27""

O Awa Poanpé é um curta-metragem em animação, que surge de um processo colaborativo

com um grupo de jovens da Aldeia indígena Krukutu, localizada em Parelheiros, São Paulo.

"Como fazer um pião" (Rita de Cácia Oenning da Silva, documentário, SC, 2017, 3"09"")

Em Balaio, uma aldeia indígena Desana/Tucano do Alto Rio Negro (AM), crianças fabricam seus próprios brinquedos. Edernilton Meireles Sampaio, um menino de onze anos, ensina como fazer pião com sementes e galhos de madeira que encontra na mata ao redor de sua casa. Mostra, ainda, com graça, como disputam e cantam esses piões. Assista ao trailer

"Caminho dos gigantes" (de Alois Di Leo, animação, SP, 2016, 11"52"")

"Caminho dos Gigantes" é uma busca poética pela razão e pelo propósito da vida, que conta a história de Oquirá, uma menina indígena de seis anos que vai desafiar o seu destino e entender o ciclo da vida. O filme explora as forças da natureza e a nossa conexão com a terra e os seus elementos Naiá e a Lua. Assista ao trailer

"Nossa vida no Amazonas: uma resposta às crianças da eFaz" (de Kurt Shaw, documentário, SC, 2016, 9"24"")

Depois de assistir à "carta-vídeo", enviada pelas crianças da Escola da Fazenda (Florianópolis,

SC), as crianças da aldeia Tapajós mostram dinâmicas cotidianas, suas brincadeiras, a escola e suas famílias. Orgulhosamente mostram como sobem e descem com facilidade de árvores, como nadam no rio, como coletam frutas etc., desmistificando algumas ideias que as crianças urbanas tinham sobre a vida na mata.

"O último índio" (de Maria Teresa Murer, animação, RS, 2017, 12"15""

Quando a aldeia acaba, o velho pajé Tamai leva o último índio, o jovem Caiua, para viver com o povo índio irmão. Durante o caminho, vai ensinando Caiua, que vivia com os homens brancos, a ser índio de novo, mostrando costumes, valores e pensamentos sobre a vida e a integração com a natureza. Assista ao vídeo

"Naiá e a Lua" (de Leandro Tadashi, ficção, SP, 2010, vídeo HD e 35mm, 13 min)

A jovem índia naiá se apaixona pela lua ao ouvir da anciã de sua aldeia a história do surgimento das estrelas no céu. Assista ao trailer

25 de Novembro

"Tainá 3, A Origem", De Rosane Svartman ( Ficção, BR, 2011, 100min, 35mm)

Piratas da biodiversidade invadem a área da floresta amazônica onde vive Maya, jovem índia que é vítima do ataque predatório, deixando órfã a bebê Tainá.Abrigada entre as raízes da Grande árvore (Sapopemba), a criança é salva e criada pelo velho e solitário pajé Tigê. Cinco anos depois, ele leva Tainá à aldeia do seu povo, onde está para ser escolhido o novo líder defensor da natureza. Assista ao trailer

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A nona edição do MISCUTA, veiculada no dia 02/10/2017 na Rádio UDESC FM de Florianópolis, traz mais informações sobre a Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa que o Conselho Estadual de Cultura entrega anualmente a personalidades que se destacaram na área e que está recebendo sugestões de nomes para a edição de 2017. Damos mais informações sobre o edital para artesão e trabalhadores manuais exporem seus trabalhos no Edital da Casa da Alfândega de Florianópolis, que está com inscrições abertas. No quadro MISCUTA você conhece mais sobre as Oficinas de Arte oferecidas gratuitamente no Centro Integrado de Cultura (CIC). Temos ainda a agenda da semana nos espaços da FCC e, para encerrar, uma entrevista com o Julian Alexander, da Orquestra Manancial da Alvorada, que participa da quarta edição do projeto Cinema ao Vivo, com o filme Tempos Modernos (Charles Chaplin. Julian escolheu a trilha sonora do programa, o disco One Size Fits All, de Frank Zappa, de 1975, um dos 4 mil que fazem parte do acervo do MIS/SC.

O MISCUTA é uma produção do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e da Assessoria de Comunicação da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em parceria com a Rádio UDESC FM de Florianópolis e vai ao ar todas as segundas-feiras, das 18h às 18h15, na Rádio UDESC FM de Florianópolis (100.1). Críticas, dúvidas e sugestões envie para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Ficha técnica:

Apresentação: Ana Lígia Becker e Fernanda Peres.
Roteiro e produção: Ana Lígia Becker, Fernanda Peres e Marcos Espíndola.
Edição: Rodrigo Hoffmann Herd
Gravação: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)

Ouça o MISCUTA #9:

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC