disponível para download a imagem ampliada (foto panorâmica de Daniele Borges)
"Meu galho de malva, meu manjericão, dá três pancadinhas no meu coração"... Há mais de 30 anos, era muito difícil que alguém nascido e criado em Florianópolis não ouvisse versinhos como esses, cantados na Dança da Ratoeira, numa ciranda. Esta é uma das tradições açorianas que resiste na Ilha de Santa Catarina.
Os versinhos eram endereçados a alguém da roda. Podiam ser declarações de amor, de amizade, de paixão, de gratidão, mas também podiam ser declarações sarcásticas ou irônicas entre rivais presentes na dança.
Com incentivo do Projeto Patrimônio Caeira, esta manifestação cultural foi retomada pelo Grupo Alegria da Terceira Idade da comunidade do Caeira do Saco dos Limões.
No próximo dia 19 de abril (terça-feira), o Grupo Alegria voltará a apresentá-la. Haverá uma breve explicação do que foi, como e onde se dançava a Ratoeira e de que modo permaneceu naquele bairro. O evento ocorre a partir das 18 horas, no Jardim do Palácio Cruz e Sousa - Museu Histórico de Santa Catarina.
A organização do evento está por conta do Projeto, que acompanha as manifestações culturais da comunidade desde agosto de 2010. O Projeto Patrimônio Caeira possui patrocínio cultural da Fundação Catarinense de Cultura, através do Edital Elizabeth Anderle, e busca registrar a memória cultural da comunidade, através de fotografias, textos, encenações e material virtual. A Dança da Ratoeira é, com certeza, uma tradição cultural que não merece ser esquecida.
Os portões do Museu estarão abertos a todos que queiram acompanhar esta dança.
O quê: Apresentação da Dança da Ratoeira do Caeira.
Quando: Dia 19 de abril (terça-feira), às 18 horas.
Quanto: Gratuito.
Onde: Jardim do Palácio Cruz e Sousa - Museu Histórico de Santa Catarina
Obs (se chover será transferido para o interior do museu)
Contatos: Sumaya Lima coordenadora Projeto Patrimônio Caeira (48) 99269019
Christiane Maria Castellen Coord. Técnica Museu Histórico de Santa Catarina
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Fone: (48) 3028-8091 / 3028-8092
Fonte: MHSC convida
Em comemoração ao dia das Mães e iniciando o circuito de apresentações do Projeto Banda Escola no ano de 2011, a Sociedade Musical Filarmônica Comercial, promoverá uma apresentação no próximo sábado dia 07de maio as 11h30min, nos Jardins do Palácio Cruz e Sousa. Farão parte da apresentação os alunos do Projeto Banda Escola e a Orquestra de Sopros Filarmônica Comercial.
A Sociedade Musical Filarmônica Comercial em parceria com o governo do Estado realiza desde 2008 o Projeto Banda Escola. Com o intuito de fomentar a cultura musical catarinense e proporcionar o acesso gratuito ao ensino de música, este projeto atende crianças de onze a dezessete anos, da rede pública de ensino da grande Florianópolis.
Fonte: MHSCconvida
Hora: 15:00
Será do pátio do Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa que sairá o tradicional cortejo de abertura do Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis, o FITAFLORIPA, dia 13/06, às 15h. Este ano, o desfile contará com bonecos gigantes reciclados confeccionados em oficina no Museu do Lixo, da Comcap, com o bloco de maracatu Arrasta Ilha e com o grupo de Boi de mamão Arreda Boi. Destaque para a companhia De Pernas para o Ar, do Rio Grande do Sul, que povoará as ruas de Florianópolis com os bonecos gigantes.
Além das apresentações teatrais, a programação do FITA, que abre oficialmente dia 12, às 20h, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, contará com palestras, oficinas, exposições e mesas de conversas, o que vai movimentar universitários, escolas, profissionais da área e o público em geral por meio da aproximação, contato, vivência, formação cultural e experiência estética que essa linguagem proporciona. O evento, como nas edições anteriores, terá apresentações pagas e outras gratuitas abertas à comunidade.
O FITAFloripa é realizado em parceria com a Fazendo Fita Cia. Artística, Curso de Artes Cênicas/DALi/CCE/UFSC (Sassá Moretti - Coordenação Geral), Departamento Artístico Cultural (DAC) da SeCArte/UFSC (Zélia Sabino - Coordenação Executiva) e SESC-SC, parceiro na itinerância do festival pelas cidades do interior do Estado.
Neste ano, o número de cidades que vão receber o evento aumentou. Além da Capital, com apresentações em vários locais, o Festival, que é um dos mais importantes do gênero no País, vai acontecer em outras seis cidades catarinenses: Criciúma, Lages, Itajaí, Joinville, Blumenau e Chapecó.
Será lançado no dia 6 de setembro no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa o livro As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786 - de José Correia Rangel, organizado por Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira. A obra ilustrada e multimídia reconstitui a história daqueles que viviam nas cidades fortificadas de Santa Catarina e do estado vizinho no século XVIII.
A publicação da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura de Florianópolis será distribuída para escolas, meios de comunicação e instituições de memória. O livro tem tiragem de mil exemplares e inclui textos introdutórios e explicativos sobre o contexto histórico, mapas, iconografias, plantas das fortalezas da época complementadas com fotografias das fortificações ainda existentes, e um glossário ilustrado que busca auxiliar na compreensão dos termos técnicos do manuscrito, reproduzido em forma de fac-símile, ao lado da transcrição em ortografia atualizada. A obra acompanha ainda um CD–ROM com o conteúdo do material impresso em linguagem multimídia, com recursos de animação tridimensional e links hipertextuais.
O lançamento terá a presença do diretor do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, Aniceto Afonso, que cedeu os direitos de publicação e assina a apresentação do livro, exaltando-o como “um acontecimento cultural de grande relevo”.
A história
Santa Catarina já teve 26 Fortificações de Defesa no século XVIII e o Rio Grande do Sul chegou a erguer 42, das quais sobram oito na Grande Florianópolis e uma em São Francisco do Sul e as ruínas de apenas duas no estado vizinho. Em alguns momentos mais tensos na história das invasões e das disputas territoriais entre Portugal e Espanha, praticamente toda a população da antiga Desterro e do Rio Grande de São Pedro viveu protegido pelas Fortalezas.
Examinando-se mapas demarcados dessa época, observa-se que se enfileiravam uma ao lado da outra, formando extensos cordões nas ilhotas e ao longo do litoral. O início dessas construções de defesa coincide com a própria data de fundação dos dois estados, tamanha foi sua importância no desenvolvimento dos povoados. As possibilidades de se conhecer a vida dentro dessas cidades fortificadas e o seu funcionamento esteve por três séculos encerrada dentro de um manuscrito original de 1786 que só agora vem à luz da história com a publicação de uma grande obra que une os esforços da iniciativa individual, pública e privada.
Em 76 páginas de manuscrito, o autor entremeia 29 estampas coloridas, com desenhos aquarelados dos uniformes, das plantas das fortificações e dos mapas gerais de levantamento dos lugares fortificados das duas povoações. Pinçados na tropa entre os mais capazes intelectualmente e habilidosos nas artes dos desenhos, os engenheiros se destacavam dos oficiais comuns e da massa inculta dos exércitos coloniais, relegada ao analfabetismo. “Eles foram nossos primeiros urbanistas e projetistas de fortificações, igrejas, palácios, edifícios administrativos e outras obras civis e militares, muitas ainda presentes nos centros históricos das nossas cidades”, explicam os organizadores no prefácio.
Como viviam, como sobreviviam, como se organizavam, como se vestiam, o que comiam, o que consumiam, como casavam e constituíam família, como se divertiam, o que faziam os moradores das cidades fortificadas? Sem saber, o futuro capitão deixou um dos documentos mais antigos e importantes da história das fortificações dos dois estados, uma fonte para historiadores pesquisarem o cotidiano da vida militar, o estudo das fortificações portuguesas no Brasil e para a compreensão das origens históricas dos dois estados. Antes de ser incorporado ao acervo do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, o relatório técnico pertenceu no século XIX ao general de Divisão do Exército Português, Jaime Agnelo dos Santos Couvrer, grande colecionador de manuscritos e foi adquirido em 1919 pela Livraria dos Paulistas, de Lisboa.
Serviço:
O que: lançamento do livro As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786 - de José Correia Rangel (Organizadores: Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira)
Quando: 06/09/2011, às 19h
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa
Fonte: Assessoria de Imprensa FCC