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A Companhia de Artes Cênicas La Vaca celebra em maio uma década de atuação ininterrupta nos palcos de Santa Catarina e do país estreando uma nova peça, “Ilusões”, adaptada do texto homônimo do autor russo Ivan Viripaev e com direção de Fabio Salvatti. Serão sete apresentações, começando na sexta-feria (11) e seguindo até o 27 de maio, sempre às 20h, com entrada gratuita e classificação livre, no Teatro SESC Prainha, em Florianópolis. A montagem faz parte do projeto “Ilusões – La Vaca 10 Anos” e que foi contemplado pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017, principal ferramenta de fomento do governo do Estado de Santa Catarina. As novas sessões serão nos dias 24, 25, 26 e 27 de maio.


A montagem representa uma mudança de rota em termos dramatúrgicos para a La Vaca. Ainda que o foco continue sendo a dramaturgia contemporânea, a companhia propõe a encenação de um autor russo, expandindo seu interesse para além do universo teatral latino-americano. Da mesma forma, a nova parceria estabelecida com o diretor Fabio Salvatti, abre as perspectivas de exploração de novas linguagens, que representem continuidades e rupturas com os modos de representação explorados até aqui.

Com Ilusões a companhia pretende rever sua trajetória e colocar em perspectiva o trabalho realizado até este momento, ao mesmo tempo em que se desafia ao novo, investigando formas de resistência. O próprio texto de Ilusões reflete de forma metafórica sobre as questões que levam a companhia a comemorar sua existência, uma vez que a peça trata da memória, tempo, resistência e permanência.


A pergunta que encerra a peça Ilusões sintetiza sua intenção poética: Tem de haver algum tipo de permanência neste universo cambiante?


Ao narrar o relacionamento de dois velhos casais, Ivan Viripaev, autor do chamado Novo Drama Russo, compõe uma reflexão aberta sobre os mitos a respeito do amor, relacionamentos e permanência. Afinal, será que o amor é mais do que uma complexa rede de histórias que contamos a nós mesmos e aos outros? Assim como em outros textos do autor, em Ilusões a estrutura da narrativa é posta em questão, há uma fenda instaurada entre performer e texto, entre forma e conteúdo. Viripaev traz para a cena uma epicidade que não se confunde com o projeto político de Bertolt Brecht e nem com a oralidade dos contadores de histórias. Há uma desdramatização do material cênico, de forma que não há clareza de qual é a relação estabelecida entre os personagens e os atores que contam suas histórias. Isso abre caminhos plurais tanto para a encenação quanto para a atuação deste texto.


A montagem pretende voltar à intimidade, numa espécie de reconexão entre intérprete e público. Por este motivo, decidiu-se promover a proximidade entre atores e espectadores. A encenação se define neste encontro humano, fundador do fenômeno teatral e tão caro aos dias sombrios em que vivemos, como potência artística. Os elementos cênicos que acompanham este encontro serão muito simples, minimais: poucos adereços, alguns objetos de cena. Menos efeito, mais afeto.


Além da montagem e temporada de estreia de Ilusões, o projeto conta com a edição de uma revista comemorativa, a ser lançada na estreia do espetáculo, e a apresentação gratuita de dois trabalhos do repertório da La Vaca ainda em 2018.


Projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, FUNCULTURAL e Edital Elisabete Anderle/2017.


Serviço

Ilusões – La Vaca 10 Anos
Local: Teatro do SESC Prainha,Travessa SiryacoAtherino, 100 - Centro, Florianópolis
Data: 11,12,13 (sex a dom) e 24, 25, 26 e 27 (qui a dom) de maio.
Horário: 20h.
Duração: 90 min
Classificação livre.
Entrada gratuita. Ingressos distribuídos no local a partir das 19h.
Mais informações: www.cialavaca.comEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., 48 99138 2322


Sobre a Companhia

La Vaca Companhia de Artes de Cênicas nasceu em 2008 com a montagem de Mi Muñequita, estreia brasileira do texto do dramaturgo uruguaio Gabriel Calderón. Nos anos seguintes a companhia seguiu um caminho de desenvolvimento de seu trabalho, fruto das parcerias estabelecidas com artistas da nova cena teatral latino-americana, especialmente criadores uruguaios. Seguiu-se a montagem de Kassandra, de Sergio Blanco e de UZ, outro texto de Calderón.

Além destes, a companhia desenvolveu projetos diversos, que vão desde experiências autorais em gêneros cômicos a intervenções urbanas, estabelecendo relações criativas e profissionais com artistas de outros coletivos.

Nesses 10 anos de estrada uma identidade própria, que destaca o trabalho da companhia no cenário regional e nacional, foi sendo construída às custas de um trabalho intenso, dedicado à investigação artística e à produção de espetáculos esteticamente comprometidos e politicamente relevantes, que dialogam com os espectadores de forma potente.
O resultado desse esforço foi a participação da companhia em festivais importantes como o FILO - Festival Internacional de Londrina, FITRUPA - Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre, FIT-BH - Festival Internacional de Teatro de Palco & Rua de Belo Horizonte e Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília, além do Festival Isnard Azevedo de Florianópolis; a aprovação e premiação de projetos em editais como o Prêmio Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Franklin Cascaes de Florianópolis, Edital do Fundo Municipal de Cultura de Florianópolis, Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, Prêmio FUNARTE de Teatro Myriam Muniz, Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural e Programa PETROBRAS Distribuidora de Cultura; e o convite para projetos de circulação regionais, como o EmCena Catarina nas edições de 2009 e 2016, e nacionais, como o Palco Giratório na edição de 2010, ambos do SESC, além de temporadas constantes em Santa Catarina, São Paulo e Montevidéu, Uruguai, que reforçam o vigor dos projetos da companhia e vêm gerando vagas de trabalho para cerca de 60 artistas e técnicos nesses 10 anos.

A década de produção ininterrupta que se completa em 2018 representa para a companhia a oportunidade de avaliar e questionar a própria trajetória em um processo de reflexão sobre os desdobramentos artísticos, éticos e políticos dessa caminhada. Um ponto de virada em que os artistas da companhia se propõem a trilhar novos caminhos, ocupar novos espaços, conectar-se com novos parceiros, explorar novas linguagens e investigar novas formas de dialogar com as plateias e compartilhar a experiência construída até aqui.

A 5ª edição do projeto Claraboia traz o professor/artista Zé kinceler (1961-2015) e o Coletivo Geodésica, com a ocupação intitulada “Em descontinuidade”. Partindo de uma ideia de arte colaborativa, Zé Kinceler deixou um legado de proposições para serem ativadas e compartilhadas com os visitantes. A partir destas proposições, o Coletivo Geodésica realizará uma série de atividades durante o período expositivo.

Dia 16 de maio, às 18h30
Aula aberta: O pensamento complexo de Edgar Morin e a Educação
Prof. Dr. Victor Julierme – PPGE/UFSC

Dias 10 e 24 de maio (quintas-feiras), das 10h às 12h
Laboratório Criativo
Encontros abertos com o Coletivo Geodésica que têm como proposta ativar processos criativos e vivenciar descontinuidades a partir dos temas “Terra”, “Dispositivo Relacional” e “Como fazer um amigo por meio da arte?”

Dia 17 de maio
Conversa/Ação: Terra
17h às 18h30 – Laboratório Criativo: Terra
19h às 21h – Como criar sua própria Terra?
Coletivo Geodésica e convidados que atuam em diferentes contextos, relacionarão questões do processo criativo que eram abordadas por Zé Kinceler a temas emergentes, pensando os desdobramentos do campo da arte no cruzamento com outros saberes.

 

Fonte: Ascom FCC

O Centro da Cultura Popular Catarinense, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e que está instalado na Casa da Alfândega, promove duas demonstrações de técnicas artesanais com dois expositores especialistas. A primeira será no sábado (5), das 9h30 às 12h30, com o artesão André Luis Santiago Doliveira que falará sobre a técnica do entalhe. A entrada é gratuita.

No dia 12 de maio, o público poderá conferir também a aplicação da técnica de vitrificação em cerâmica e todas as etapas da queima com a artesã Jaelice Aparecida Monteiro. Também no mesmo horário (das 9h30 às 12h30) e com entrada livre.

Os dois integram o grupo de 71 artesãos selecionados por meio de concurso realizado pela FCC no a no passado para expor e comercializar artesanato de referência catarinense na Casa da Alfândega. O próprio Centro da Cultura Popular foi revitalizado para receber os novos ocupantes e reaberto em abril.

Serviço

Demonstração de técnicas em artesanato


Quando: Sábado (5/5), das 9h30 às 12h30
Ministrante: André Luis Santiago Doliveira apresenta a técnica do entalhe
Local: Centro da Cultura Popular Catarinense, Casa da Alfândega, Centro, Florianópolis
Entrada: gratuita

Quando: Sábado (12/5), das 9h às 12h30
Ministrante: Jaelice Aparecida Monteiro apresenta a técnica de vitrificação em cerâmica
Local: Centro da Cultura Popular Catarinense, Casa da Alfândega, Centro, Florianópolis
Entrada: gratuita

Informações: (48) 3665-6097

A cidade de Bombinhas será, a partira desta quarta-feira (9), palco de discussões e debates acerca da gestão cultural dos municípios catarinenses. Até sexta-feira (11/5), a Federação Catarinense de Municípios – Fecam, o Conselho de Gestores Municipais de Cultura - Congesc e a Prefeitura de Bombinhas promovem o VIII Fórum Catarinense de Gestores Municipais de Cultura, no Hotel Vila do Farol. A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) participará de atividades e oficinas que integram a programação do encontro.

“O Fórum chega a sua oitava edição e é hoje um espaço não só de integração dos municípios, mas de capacitação e monitoramento dos avanços e dificuldades na implementação do Sistema Nacional de Cultura”, explica a assessora em Cultura da Fecam, Raquel Rodrigues. O evento oportunizará o debate das políticas públicas do setor cultural e o diálogo entre o Ministério da Cultura – MinC, as prefeituras e o Estado para fortalecer as ações de programas já existentes e abrir caminhos para futuras parcerias. “A cada ano o evento cresce e isso é resultado do trabalho dos Colegiados Regionais de Cultura, suas articulações e a vontade dos Gestores em debater a Política Cultural no Estado de Santa Catarina”, complementa a assessora.

Serão três dias de imersão em temas como planejamento e gestão, acessibilidade cultural, experiências municipais na integração ao Sistema Nacional de Cultura, além de oficinas práticas sobre o sistema de cultura, bibliotecas públicas, elaboração de metas para Planos Municipais de Cultura e legislação de patrimônio.

No dia 09,  às 17h, o assessor responsável pelo acompanhamento do Acordo Federativo e conselheiro coordenador da Comissão do SIEC da FCC, Eugenio Lacerda, participará de uma mesa redonda, falando sobre o Sistema Estadual de Cultura e a implementação em Santa Catarina. No dia seguinte (10),  a coordenadora do Sistema de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina, Gizelle Freitas, ministrará a oficina Biblioteca Pública: Uma Gestão Além do Livro.  Na sequencia a diretora de Preservação do Patrimônio Cultural, Vanessa Pereira, falará sobre Legislação de Patrimônio: As Ferramentas Existentes e as Novas Possibilidades.

 

O evento conta com o apoio da Associação de Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí – AMFRI e demais Associações de Municípios de Santa Catarina e a realização é da Escola de Gestão Pública Municipal – EGEM.

Clique aqui para fazer a inscrição.

 

Fontes: Ascom FCC e Fecam

O projeto Cinema ao Vivo, do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), irá compor a programação da 16ª Semana Nacional de Museus, que neste ano tem o tema  “Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos”. Serão realizadas quatro sessões – uma de cada edição já realizada até hoje – na Sala de Cinema do CIC. As sessões terão entrada gratuita e serão realizadas entre segunda e quinta-feira (dias 14, 15, 16 e 17 de maio), às 20h.

A programação começa com dois super clássicos do diretor Charlie Chaplin: no dia 14 de maio será exibido o filme “Tempos Modernos” , com a trilha sonora executada pela Orquestra Manancial da Alvorada. No dia seguinte (15) é a vez do filme “O Circo” com a centenária Banda da Lapa comandando a trilha sonora. Já no dia 16 é a vez do clássico de terror “Nosferatu”, do diretor Friedrich Wilhelm Murnau e o Power Trio Os Skrotes. Para encerrar a sequência de clássicos, será exibido na quinta-feira (17) o filme “A General”, do diretor Buster Keaton, e a trilha sonora fica por conta da Orquestra de Choro do Campeche. A classificação etária é de 12 anos para o filme “Nosferatu” e livre para as demais. 

"Esta é a essência do Cinema ao Vivo: proporcionar ao público a oportunidade de assistir grandes espetáculos que remontam às origens do cinema mundial. Assim, resgata-se a tradição do antigo cinema mudo, em que, devido a limitações tecnológicas, o som era executado ao vivo a cada exibição, o que tornava cada sessão única. Agora com mais recursos é possível criar uma atmosfera, onde o passado e o presente ganham uma nova relevância em termos de experiência cinematográfica”, explica a administradora do MIS/SC, Ana Lígia Becker.

Sobre o projeto

O projeto Cinema ao Vivo teve início em 2015 e já adaptou para as telas quatro filmes: “Nosferatu”, com Skrotes, e as comédias “O Circo” (Charlie Chaplin, 1928), com a Banda da Lapa, “A General” (de Buster Keaton, 1926), com a Orquestra de Choro da Escola Livre de Música de Florianópolis, e “Tempos Modernos” (Charlie Chaplin, de 1936), com a trilha composta pela Orquestra Manancial da Alvorada. Sucesso incontestável de público, o Cinema ao Vivo levou mais de 2,5 mil pessoas nas mais de 20 sessões que promoveu e todas com lotação.
Teaser do projeto: https://youtu.be/FQm2J7I3m9g


Sobre os filmes

:: Tempos Modernos
O icônico Vagabundo está empregado em uma fábrica, onde as máquinas inevitável e completamente o dominam e vários percalços o levam para a prisão. Entre suas passagens pela prisão, ele conhece e faz amizade com uma garota órfã. Ambos, juntos e separados, tentam lidar com as dificuldades da vida moderna, o Vagabundo trabalhando como garçom e, eventualmente, um artista.
Teaser da apresentação: https://youtu.be/pQO4bLLQr1s

:: O Circo
“O Circo” é um filme mudo americano de 1928, do gênero comédia, escrito, produzido, dirigido e protagonizado pelo lendário Charlie Chaplin. No filme, o Vagabundo acaba indo parar em um circo enquanto fugia da polícia, que o confundira com um ladrão de carteiras. Ele sem querer acaba entrando no espetáculo e fazendo grande sucesso com o público, sendo logo contratado pelo dono, que irá se aproveitar dele. Ele ainda arranja tempo para se apaixonar pela acrobata, filha desse mesmo proprietário.
Teaser da apresentação: https://youtu.be/5aQanHoHtuc

:: Nosferatu
O longa “Nosferatu” narra a história de Conde Orlok, um vampiro dos Montes Cárpatos que se apaixona perdidamente por Ellen e traz o terror à cidade dela, Wisborg. “Nosferatu” é considerado um dos primeiros representantes do gênero de terror no cinema, além de sua concepção visual ter exercido forte influência no gênero. Ao mesmo tempo, com um protagonista demoníaco e seu caráter perturbado, a obra é considerada uma representação fiel do cinema da República de Weimar.
A trilha sonora original de “Nosferatu” foi composta por Hans Erdmann (1888-1942), para ser executada ao vivo durante as exibições, como era comum na era do cinema mudo. (Fonte: Wikipédia)
Teaser da apresentação: https://youtu.be/0Uc70mhbkuw

:: A General
Quando a Guerra Civil americana teve início, o maquinista Johnny Gray (Buster Keaton) apaixonado pelo seu trem A General não foi aceito para lutar porque seria mais útil como engenheiro da ferrovia. Assim, sua amada Annabelle (Marion Mack) começou a pensar nele como covarde. Até o dia em que ele vai provar que tem coragem e também loucura, ao perseguir sozinho um bando de espiões unionistas, que roubaram o trem A General e dentro dele Annabelle Lee.
Teaser da apresentação: https://youtu.be/SJV3EuNGf4c


Sobre as bandas

:: Orquestra Manancial da Alvorada
A Orquestra Manancial da Alvorada é um noneto composto por Julian Brzozowki (saxofone tenor, violão, voz, composição) Rafael Pfleger (baixo, produção); Fabio Cadore (percussão); Dandara Manoela (voz, percussão); Daniel Postal (guitarra, voz); Paulo Zanetti (saxofone soprano, saxofone tenor, clarone); Charles Kobarg (acordeon, voz); Leonardo Schmidt (guitarra, percussão) e Gabriel Dutra (bateria, sintetizador). Unindo artistas dos mais diferentes gêneros, a Orquestra Manancial da Alvorada acaba entrecruzando as cenas do jazz, samba, rock e sertanejo, ao trazer rostos dos mais diversos cantos da musica florianopolitana. Assim, o grupo vem alargando seu público e ganhando notoriedade rapidamente. Prova dessa rápida ascenção foi sua participação no projeto CIC Grandes Encontros juntamente com o septeto Tao Orquestra, grande projeto encabeçado por importantes figuras da música na ilha. A apresentação, realizada dia 17 de maio de 2017 no Teatro Ademir Rosa, o mais prestigioso palco de Florianópolis, foi apenas a quarta apresentação ao vivo da Orquestra Manancial da Alvorada.
O grupo iniciou suas atividades em outubro de 2015, e concluiu seu primeiro ano de trabalho apresentando o espetáculo Via Várzea no Teatro Álvaro Carvalho no dia 18 de outubro de 2016, como parte do festival Floripa Noise. Link para o vídeo completo aqui. Via Várzea, o álbum de estreia da Orquestra, é composto por nove faixas autorais escritas por Julian Brzozowski e arranjadas em parceria com o grupo. O espetáculo de apresentação do projeto contou com as participações de Addia Furtado (djembe, performance); Marissol Mwaba (voz); Renata Corrêa (voz) e João Lazaro, o artista audiovisual responsável pela direção de arte do cenário. O espetáculo foi captado em 7 câmeras e 29 canais de áudio, sob a direção de Julian Brzozowski, mixagem e masterização de Rafael Pfleger, e montagem e edição de Charles Kobarg. A versão de estúdio do álbum Via Várzea está em fase de produção no Estúdio Pimenta do Reino, em Florianópolis, sob os cuidados técnicos do baixista do grupo, o produtor Rafael Pfleger. Duas das músicas em versão de pré-produção de estúdio estão disponíveis para avaliação, “Preço Bom Nós Tem” e “Ad Remelexum et Avant”. Ainda em sua agenda de 2017, o grupo irá participar do projeto Cinema ao Vivo, realizado pela Fundação Catarinense de Cultura na sala de cinema do CIC, musicando ao vivo o filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin. O DVD ao vivo Ganga Canastra é a preparação de 9 faixas autorais para o segundo álbum da Orquestra Manancial da Alvorada, dando continuidade ao trabalho iniciado com Via Várzea.

:: Banda da Lapa
Fundada em 15 de agosto de 1896, a Sociedade Musical e Recreativa Lapa é uma das mais respeitadas entidades de Florianópolis, declarada de utilidade pública municipal pelo Decreto nº 3.767/92, de 21 de maio de 1992. A banda conta com cerca de 30 músicos, todos voluntários, que se apresentam em festas tradicionais na Ilha e em todo estado com seus dobrados, marchas religiosas, sambas, valsas, choros, rocks, baiões, funks, entre outros gêneros musicais. A centenária banda é dividida em flautas, clarinetes e saxofones; trompetes, trombones, bombardinos e tubas; instrumentos de percussão, do triangulo à bateria; guitarra, teclado e contrabaixo elétrico.

Desde o século 19, a Sociedade Musical e Recreativa Lapa mantém a tradição de ensinar gratuitamente crianças, jovens e adultos a arte da música, seja para enriquecer o cotidiano ou para oportunizar a geração de emprego e renda. A continuidade da Banda da Lapa se dá a partir das oficinas musicais, pois os alunos e futuros músicos serão mantenedores da instituição, ajudando na formação de quem, mais tarde, pode também ingressar na iniciativa.

:: Os Skrotes
O som dos Skrotes nasceu em 2009, em Florianópolis, a partir da diversidade da formação musical dos seus integrantes. Chico Abreu, Guilherme Ledoux e Igor De Patta transitam entre a música clássica, o jazz, o samba, a música brasileira, o punk rock, o metal e a música eletrônica de forma tão natural que as diferenças entre estilos se diluem e variados ritmos soam como uma coisa só. Uma música baseada na liberdade, desconstrução e transgressão das estéticas musicais.

Durante oito anos de atividades lançaram cinco registros de forma independente e fizeram mais de 180 shows por Santa Catarina e outros estados brasileiros e recentemente realizaram uma turnê pela Inglaterra a convite do Festival de Lancaster. O álbum “NessunDorma”, lançado em janeiro de 2014, entrou na lista de melhores discos da música brasileira em 2014 pela publicação virtual O Embrulhador, na 22ª posição em uma lista de 100 discos que contava com vários artistas reconhecidos e valorizados nacionalmente como Tom Zé, Criolo, Mombojó, Nação Zumbi, AndreMehmari, Zeca Baleiro entre outros. Em 2017, o trio toma de assalto novamente o cenário da música com o emblemático álbum “Tropical Mojo”, obra que praticamente carimbou o passaporte do grupo para o circuito musical inglês.

:: Orquestra de Choro do Campeche
A Orquestra de Choro Campeche surgiu como resultado da disciplina Prática de Repertório de Choro do Núcleo Campeche da Escola Livre de Música de Florianópolis, iniciativa da Prefeitura Municipal de Florianópolis por meio da Fundação Franklin Cascaes. Coordenado pelo bandolinista Geraldo Vargas e composto por alunos da escola, o grupo dedica-se ao estudo de arranjos dentro do repertório de choros, maxixes, scotchie, samba-choro e valsas de grandes compositores do estilo. Atualmente, conta com dois bandolins, três cavaquinhos, dois violões 6 cordas, dois violões 7 cordas, duas flautas, dois saxofones alto, um saxofone tenor, um clarinete, um acordeon e dois percussionistas.

Serviço

O quê: Cinema ao Vivo – 16ª Semana Nacional de Museus
Quando:
14 de maio de 2018, às 20h – filme “Tempos Modernos” com a Orquestra Manancial da Alvorada;
15 de maio de 2018, às 20h – filme “O Circo” com a Banda da Lapa;
16 de maio de 2018, às 20h – filme “Nosferatu” com Os Skrotes;
17 de maio de 2018, às 20h – filme “A General” com a Orquestra de Choro do Campeche
Onde: Sala de Cinema do CIC – Centro Integrado de Cultura
Entrada: Gratuita, com distribuição de senhas uma hora antes do início do espetáculo.
Classificação etária: 12 anos para Nosferatu e Livre para as demais.

 

Fonte: Ascom FCC