Será entregue neste sábado (09) em Laguna o certificado de registro da pesca artesanal com auxílio de botos como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado ao Conselho Pastoral dos Pescadores da Diocese de Tubarão. O processo de registro foi acompanhado pela equipe técnica da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A solenidade será realizada às 16h30 no Iate Clube de Laguna, e contará com a presença do governador de Santa Catarina Eduardo Pinho Moreira.
Conforme a equipe que acompanhou o processo, a pesca tradicional com o auxílio do boto faz parte da história da pesca no Brasil. A atividade é considerada uma manifestação cultural tradicional, secular e de ocorrência extremamente rara, por isso está recebendo o registro de patrimônio cultural imaterial.
“A prática da pesca com botos define uma cultura própria relacionada a códigos com valor histórico. Portanto, conceder esse registro é reconhecer a importância da atividade para a comunidade como uma prática tradicional dos pescadores que mantém os modos de expressão, de transmissão e de organização própria, condição fundamental para continuidade dos saberes e fazeres”, explica o historiador da FCC, Rodrigo Rosa.
Serviço
Entrega do certificado de registro da pesca artesanal com auxílio de botos como patrimônio cultural imaterial do Estado
Data: 09 de junho de 2018
Horário: 16h30
Local: Iate Clube de Laguna, Rua Manoel Costa, 79, Bairro Magalhães.
Ascom FCC
O ERRO Grupo de Teatro apresenta o seu mais novo espetáculo, Jogo da Guerra, nas ruas de Florianópolis. A apresentação ocorre em três pontos do centro da cidade nos dias 08, 11, 12, 15, 18 e 19. Jogo da Guerra, que acontece em três lugares distintos de uma mesma rua, além de percorrer seus arredores, é uma obra em três partes em que o público é constantemente convidado a participar das ações e pode ser ator e diretor do espetáculo.
Com inspiração no jogo homônimo de Alice Becker-Ho e Guy Debord, e dos protestos de Maio de 68, que este ano completam 50 anos. Jogo da Guerra trata de nosso tempo atual e do que podemos fazer nas ruas deste maio de 2018.
O espetáculo foi contemplado pelo Prêmio Catarinense de Teatro, com o projeto Kriegsspiel – Jogo da Guerra, por meio do edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017 da Fundação Catarinense de Cultura. Profissionais integrantes do ERRO e colaboradores, num total de 13 pessoas, estão envolvidas na montagem, produção, divulgação, criação, ensaios, pré-estreia, estreia e temporada.
Serviço
(também disponível em https://www.facebook.com/ErroGrupo/)
PARTE 1 - Local interior – Jogo da Guerra*
Dias - 11 e 18/06/18 (segundas-feiras) às 20h na Lan House Evolution, Rua Jerônimo Coelho, 94
Dias - 08 e 15/06/18 (sextas-feiras) às 12h na S.O.S. Tecnologia e Educação, Rua Felipe Schmidt, 51 - Sala 201
Dias - 12 e 19/06/18 (terças-feiras) às 16h na Casa da Memória, Rua Padre Miguelinho, 58.
* Para os locais internos (parte 1) será cobrado um quilo de alimento não perecível.
PARTE 2 - Local exterior – Jogo da Guerra
Dias - 11 e 18/06/18 (segundas-feiras) às 20h na esquina das ruas Jerônimo Coelho e Felipe Schmidt
Dias - 08 e 15/06/18 (sextas-feiras) às 12h na esquina das ruas Trajano e Tenente Silveira
Dias - 12 e 19/06/18 (terças-feiras) às 16h na esquina das ruas Padre Miguelinho e Araújo Figueiredo
PARTE 3 - Local exterior – Jogo da Guerra
Dias - 11 e 18/06/18 (segundas-feiras) às 20h na esquina das ruas Jerônimo Coelho e Francisco Tolentino
Dias - 08 e 15/06/18 (sextas-feiras) às 12h na esquina das ruas Conselheiro Mafra e Trajano
Dias - 12 e 19/06/18 (terças-feiras) às 16h na esquina das ruas Padre Miguelinho e o Largo da Catedral.
Texto: Assessoria de Imprensa Gruipo ERRO
Neste fim de semana, nos dias 09 e 10 de junho, o produtor Valdir Dutra apresenta o espetáculo infantil Quem quer casar com a dona baratinha? A apresentação será realizada nos dos dias às 16h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC)
A peça conta a história de Dona Baratinha, que depois de ter encontrado uma moeda de ouro, pede ao Coelho Fofoqueiro que avise a todos os moradores da cidade do seu interesse em se casar.
Valor dos Ingressos:
R$ 70,00 inteira; R$ 35,00 meia entrada (estudante, idoso, deficiente, doador de sangue, professor, menor de 18 anos, jovem carente, Clube ND e acompanhantes da criança);
**Venda nas bilheterias dos teatros
A 6ª Edição do Domínio Tribal traz um novo espetáculo para surpreender a plateria: Além do Rock, leva ao palco a música que fez parte de sua história, e muita dança tribal com as bailarinas da Domínio Dança e com convidados especiais: Marcelo Justino de São Paulo, Aline Pires, Cintia Vilanova e Ronaldo Rodrigues da Luz.
A produção e a coreografia são de Silvia Bragagnolo. O espetáculo é uma homenagem ao rock, unindo a dança inovadora que faz a fusão da dança do ventre com as danças indiana, street dance, flamenca, entre outras.
O espetáculo será nesta sexta, 08 de junho, às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho.
Valor dos Ingressos:
R$ 50,00 inteira; R$ 25,00 meia entrada (estudante, idoso, deficiente, doador de sangue, professor, menor de 18 anos, jovem carente).
Para encerrar a mostra “O Mundo como Armazém”, o 16º Armazém realiza feira e seminário nos dias 8 e 9 de junho, no Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis (SC). A ideia é aprofundar reflexões em torno da exposição que propõe investigações e relações entre publicação de artista, o múltiplo, arquivo e coleção. Referências nas práticas artísticas e nos trabalhos que associam literatura e artes visuais, os pesquisadores e artistas Ricardo Corona, Amir Cadôr, Márcia Sousa, Helene Sacco, Élida Tessler e o coletivo Lugares Livro estarão reunidos no seminário Diálogos sobre o Múltiplo e Publicações de Artista.
O seminário ocorre nas manhãs de sexta e sábado, entre 9h e 12h. À tarde, entre 13h e 20h, fica reservada à visitação da Feira do Múltiplo e Publicações de Artista. A primeira manhã reúne Ricardo Corona (Editora Medusa) e Amir Cadôr. A segunda, congrega as experiências de Marcia Sousa, Helene Sacco (Lugares Livro) e Elida Tessler. A proposta é que cada faça um breve histórico de seus projetos e trajetórias, abrindo o debate.
No campo institucional, o evento integra a programação de 70 anos do Museu de Arte de Santa Catarina, tem o apoio do edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura 2017 e do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais (PPGAV), do Centro de Artes (Ceart), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Em consonância aos propósitos da exposição, o projeto do pós-doutorado de Juliana Crispe, idealizadora do Armazém, é supervisionado por Raquel Stolf.
A Feira de Múltiplos e Publicações de Artista oferece boa oportunidade de compra com preços variáveis. Desde obras distribuídas gratuitamente a obras no valor máximo de R$ 250,00, a feira estimula a aquisição de trabalhos artísticos que, por sua reprodutibilidade, se tornam mais acessíveis ao público. Juliana Crispe, uma das coordenadoras do Armazém, destaca o valor das ações da 16ª edição do projeto pelo seu conjunto e pelo grande encontro entre os participantes inscritos, artistas, coletivos e editoras independentes. “Além da troca proposta aos visitantes, a feira busca estimular contatos e diálogo entre os criadores e suas obras.
SOBRE OS CONVIDADOS:
Amir Brito Cadôr (São Paulo, 1976) - graduado em artes plásticas pela Unicamp, onde também fez o mestrado; doutorado na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde atua como professor de artes gráficas e curador da Coleção Livro de Artista. Participou de mostras coletivas de gravura e de poesia visual em Belo Horizonte, Campinas, Curitiba e Santos, além de mostras de livro de artista na Espanha, França, México e Estados Unidos. Em 2011 realizou exposição individual em Belo Horizonte. Traduziu "A Nova Arte de Fazer Livros", de Ulises Carrión. Atua como editor, tendo publicado dez livros pelas edições Andante, entre os quais se destacam “O Livro dos Seres Imaginários”, "A Night Visit to the Library", "Learn to Read Art" e "Elogio da Mão". Seu mais recente livro é "Uma História da Leitura".
Elida Tessler - mora e trabalha em Porto Alegre (RS). Manteve suas atividades como professora e pesquisadora (Bolsa de Produtividade em Pesquisa-CNPq) no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) entre 1993 e 2016. Sempre associou sua produção acadêmica à artística, vinculada à pesquisa em torno das questões que envolvem arte e literatura, relacionando a palavra escrita à imagem visual. Coordenou o grupo de pesquisa .p.a.r.t.e.s.c.r.i.t.a. por cerca de 15 anos. Entre 1993 e 2009, em Porto Alegre, coordenou, com o artista Jailton Moreira, o Torreão, espaço de produção e reflexão em arte contemporânea. Fez doutorado na Université de Paris I (1988-1993) e pós-doutorado na EHESS e na Université de Paris I junto ao Centro de Filosofia da Arte. A partir da publicação de “Falas Inacabadas – Objetos e um Poema” com Manoel Ricardo de Lima (Tomo Editorial,2000), mantém forte vínculo com escritores e publicações de artista. Entre as principais exposições individuais, “Gramática Intuitiva”, na Fundação Iberê Camargo (2013), “365”, na Galeria Bolsa de Arte de Porto Alegre (2015), “Recortar Copiar Colar”, na Galeria Bolsa de Arte de São Paulo (2017).
Helene Sacco - (Canguçu/RS – 1975) artista e pesquisadora, é doutora em artes visuais pela UFRGS. Mora em Pelotas (RS) onde atua como professora adjunta na graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel). Coordena a Pesquisa chamada Lugares-livro: dimensões materiais e poéticas (2013). Desenvolve produção artística com trabalhos que articulam objetos, desenho e escrita, bem como publicações artísticas que buscam pensar sobre a produção de objetos e sua implicação nos modos de vida. Entre as principais exposições estão “Objetocoisa”, no Espaço de Artes Visuais da UFCSPA, Porto Alegre, 2016; “Gabinetes de Papel”, na Sala de Leitura/Sala de Escuta, no Centro de Artes (Ceart) da Udesc, Florianópolis, 2016; “Paralelo 31°: Circuitos Compartilhados em Trânsito”, MAC, Porto Alegre, 2013; “Gabinete de Inventário em Desenhobjeto”, na Secult/Pelotas, 2013; “Economia da Montagem: Monumentos, Galerias, Objetos”, Margs, Porto Alegre, 2012; “Arte Sul Contemporânea”, MAC-RS, 2012 e “8ª Bienal do Mercosul”, Projeto Casa M, Porto Alegre, 2011.
Marcia Sousa - (Umuarama, PR, 1975). Vive e trabalha em Pelotas. Artista visual, pesquisadora e professora. Graduada em gravura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e em comunicação social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em processos artísticos contemporâneos pela Udesc e doutora em poéticas visuais pela UFRGS. Professora da Ufpel, onde coordena o projeto de pesquisa Arte e Natureza: Proliferações e colabora com o projeto [Lugares-livro]: Dimensões Materiais e Poéticas, coordenado por Helene Sacco. Autora de “O Livro de Artista como Lugar Tátil”, publicação de sua pesquisa de mestrado (2011). Participa de projetos e exposições de artes visuais desde 1997, expondo em países como Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Portugal, Espanha, Estados Unidos, África do Sul e Polônia.
Ricardo Corona - atua nos campos poesia contemporânea brasileira e hispano-americana, estudos de relação entre as áreas artísticas (performance, poesia sonora, artes visuais, publicação), tradução, curadoria, linguagem e cultura. Publicou, entre outros, “Mandrágora” (2017) e “Poemúltiplo” (2014) e traduziu “Palavrarmais” (2017), de Cecilia Vicuña. Organizou a coleção “Independência: Quem Troca” (Funarte|Medusa, 2014), com publicações de Amabilis de Jesus, Clóvis Cunha, Eliana Borges, Marcos Martins e Yiftah Peled. Com Eliana Borges, edita a revista “Canguru”, dedicada à poesia, publicação e arte.
Lugares Livro - Trata-se de uma pesquisa coordenada por Helene Sacco no Centro de Artes (Cearte), da Ufpel sobre as Dimensões Poéticas e Materiais. "Artistas habitam o espaço do livro e igualmente propõem o habitar. Mas se um livro é um espaço no qual um leito, de modo geral, habita, de que forma essa experiência de imersão cria uma espacialidade? Que espacialidade é essa que o artista propõem naquilo que inventa e chama de livro? Tomando-nos muitas vezes de assalto, essa experiência nos desloca e realoca num espaço outro que é o da inserção. Inserção na narrativa, na textura do papel, no deslizar das páginas, no criar novas formas de páginas, ou, quem sabe, no criar não-páginas", escrevem Helene e Claudia Zimmer, artista colaboradora do projeto.
Agenda:
Seminário Diálogos sobre o Múltiplo e Publicações de Artista
Dia 8 de junho de 2018 (sexta), 9h às 12h.
Abertura da programação. Fala/conversa de Ricardo Corona (Editora Medusa) e Amir Cadôr. 13h30 às 20h – Feira de Múltiplo e visita à exposição
Dia 9 de junho de 2018 (sábado). 9h às 12h.
Fala/conversa de Marcia Sousa, Helene Sacco (Lugares Livro) e Elida Tessler. 13h30 às 20h – Feira de Múltiplo e visita à exposição/encerramento
Serviço
O quê: Seminário Diálogos sobre o Múltiplo e Publicações de Artista e Feira de Múltiplo
Quando: 8 e 9.6.2018, 9h às 12h
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura, av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis (SC), tel.: 3664-2555
Quanto: Gratuito.
O quê: 16º Armazém, projeto contemplado pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura-2017
Quando: Até 9 de junho de 2018, 13h às 20h
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina – anexo Sala Lindolf Bell, Centro Integrado de Cultura, av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis (SC), tel.: 3664-2555
Quanto: Gratuito
Realização:
Projeto Armazém, Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais/Udesc
Produção:
Lugar Específico
Apoio:
Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017, Funcultural, Fundação Catarinense de Cultura e Governo do Estado de Santa Catarina
Apoio Cultural:
Departamento de Artes Visuais Ceart/Udesc, Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza, Farmácia Ponta do Goulart e Multicor Fine Art
Contatos:
Texto: Neri Pedroso