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Durante o período de isolamento social, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) está oferecendo diversas atividades virtuais para crianças e adultos. A Escolinha de Arte disponibiliza, semanalmente, tarefas de teatro, artes visuais e música, com propostas divididas por faixa etária de 5 a 12 anos.

O Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) criou o espaço pedagógico virtual Casa de Ideias. O projeto apresenta materiais digitais com propostas de atividades com etapas de produção, história, técnicas e teoria nas áreas de fotografia, cinema e música.

Também, por meio de uma parceria com a Unisul, estão sendo transmitidas sessões de cinema on-line aos fins de semana.

A Biblioteca Pública de Santa Catarina abriu inscrições para o desafio virtual de desenhos “O Livro que eu Li”. Podem participar crianças de 0 a 14 anos e cada interessado deve escolher um livro que leu e desenhar algo relacionado à obra (uma cena, um episódio ou um personagem). O regulamento completo com todas as instruções e regras do desafio está disponível nesse link.  Como premiação, os ganhadores receberão um kit de livros infantojuvenis.

Um tutorial para acessar a Hemeroteca Digital Catarinense também foi elaborado para orientar pesquisas na plataforma.

Além disso, a Biblioteca é parceira nos Encontros com a Cultura Japonesa, que acontecem virtualmente às segundas-feiras e oferece ainda atividades da Oficina Literária Boca-de-Leão, com propostas de escrita criativa, clube de leitura e vivência em biblioterapia.

O Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) publicou uma videoaula sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A atividade é direcionada a profissionais que lidam diretamente com acervos em instituições públicas ou privadas.

Na mesma linha, o Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) elaborou um vídeo para orientar a limpeza de obras de arte em casa.

O Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC) produziu uma cartilha com recomendações para proteção dos acervos, dos profissionais e do público durante a pandemia da Covid-19, voltada a instituições museológicas. O material segue as orientações do International Council of Museums (ICOM) Brasil, a partir das determinações emitidas pelas autoridades sanitárias do país.

Além disso, frequentemente estão sendo publicadas postagens, nas redes sociais, sobre curiosidades do acervo do MIS/SC, MHSC e Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). Para completar, edições semanais do programa Miscuta estão sendo veiculadas na Rádio Udesc FM de Florianópolis e publicadas no site da FCC.

Na tarde desta sexta-feira, 15, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promoveu uma reunião em plataforma on-line para discutir o melhor futuro para a Galeria de Arte Pública, localizada sob a ponte Pedro Ivo Campos, em Florianópolis. O objetivo foi identificar o os elementos gráficos existentes no local, com o intuito de definir qual melhor encaminhamento ao projeto de revitalização do espaço.

A passarela, que está em reforma, ganhará uma nova cara, uma vez que foi constatada a impossibilidade de restauração das obras ali localizadas, diante a deterioração do espaço e a decomposição dos trabalhos. O entendimento foi unânime e, com isso, o futuro do espaço será a composição de novos grafites, com o intuito de atrair diferentes artistas interessados em participar da arte pública, seja por meio de curadoria, concurso ou chamamento público.

“Vejo com muito bons olhos que Estado e sociedade civil estejam trabalhando na mesma linha, com uma visão prática e objetiva para aquele espaço. Por isso, estamos escutando todas as partes, para podermos elaborar um parecer”, explicou a presidente da FCC, Ana Lúcia Coutinho. O primeiro passo do projeto será a catalogação as artes existentes na galeria, com o registro em imagens e vídeos, a fim de preservar, ao menos digitalmente, a memória dos artistas. O trabalho será realizado pela Street Art Tour Floripa.

Para o artista grafiteiro Rodrigo Rizzo, “a ideia é que o espaço seja transformado em uma galeria viva, como o Beco do Batman, em São Paulo, com sobreposições ocorridas com o passar do tempo”, explicou. "Estamos muito felizes em tornar essa área pública para o uso dos grafiteiros”, afirmou Adalberto de Souza, da diretoria de fiscalização de obras e transporte da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE).

Contribuíram com a discussão a arquiteta Fernanda Menezes, da SIE; a arquiteta Ingrid Zandomênico, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF); Mary Benedet, diretora de Arte e Cultura da FCC; Arturo Valle Junior e Marina Tavares, do Studio de Ideias, representantes da Street Art Tour Floripa; e Lena Peixer, administradora do Museu Histórico de Santa Catarina.

Curiosidade

O grafite é um movimento organizado nas artes visuais em que o artista cria uma linguagem intencional para interferir na cidade, aproveitando os espaços públicos para uma crítica social. Vindo dos Estados Unidos, o grafite chegou ao Brasil no final dos anos 1970.

Em São Bento do Sul, quem retirar livros na Biblioteca Pública Municipal Luiz de Vasconcellos terá uma surpresa. Isso porque há um projeto que estimula a curiosidade e o livro será entregue em uma caixa, sem que o público saiba qual é.

Viabilizado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, o projeto "Leitura Surpresa" consiste em dinamizar a leitura por meio da surpresa, pelo fato de o leitor não saber como é a capa do livro, nem seu título e autor. Os livros foram adquiridos com recursos do edital e foram doados para a Biblioteca Pública.

Os volumes serão cadastrados no acervo e disponibilizados para empréstimos. Os livros adquiridos para esse projeto possuem uma grande abrangência e foram selecionados para os mais diversos gostos: literatura infantil e juvenil, literatura brasileira, estrangeira e espírita, além de uma grande variedade de romances, suspenses, policiais, fantasias e comédias, entre outros.

O projeto será implantado e realizado na Biblioteca Pública Municipal Luiz de Vasconcellos, no município de São Bento do Sul, e contemplará também as bibliotecas dos bairros Oxford e Serra Alta.

A Biblioteca está aberta somente para devoluções e empréstimos, sendo obrigatório o uso de máscara e com limite para entrada de pessoas.

O Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), acaba de publicar uma videoaula sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A atividade é direcionada a profissionais que lidam diretamente com acervos em instituições públicas ou privadas.

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O material está dividido em cinco partes. O objetivo é contribuir para a capacitação dos profissionais de museus, arquivos, memoriais e bibliotecas, a fim de melhorar os processos de conservação dos acervos catarinenses.

Em diversos momentos o Atecor desenvolveu atividades educativas para contribuir com a capacitação de profissionais conservadores-restauradores ao longo dos anos. Como nesse momento não foi possível realizar aulas presenciais (o Estágio Supervisionado Atecor, com duração de 140 horas de duração, e as oficinas de curta duração, já realizadas em diversas cidades do estado), a solução encontrada foi a criação de videoaulas. Portanto, com o isolamento social devido ao coronavírus, o meio virtual foi entendido como o mais adequado para continuar contribuindo para a qualificação profissional. “Sabemos que nada substitui a aula presencial, especialmente envolvendo a prática, mas por outro lado esperamos atingir um número muito maior de instituições, principalmente aquelas de cidades menores e mais distantes que dificilmente teriam acesso às aulas presencias”, explica a conservadora-restauradora do Atecor, Karen Kremer, autora do texto da videoaula.

O intuito da primeira aula é conhecer, selecionar e saber utilizar os EPIs adequados a cada procedimento de conservação-restauração. Em breve, o Atecor pretende dar continuidade às atividades, abordando outros assuntos relacionados à área.

Os técnicos do Atecor estão trabalhando remotamente e, em caso de dúvida, é possível buscar esclarecimentos pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Está disponível para leitura on-line e download o e-book Obras e Uso do Acervo da Biblioteca Pública de Santa Catarina em 1896, organizado pela bibliotecária da instituição Helen Moro de Luca em parceria com Tânia Regina da Rocha Unglaub. A publicação é da Editora Udesc, de 2019.


:: Clique aqui para ler a obra completa

As obras que fizeram parte do primeiro acervo da Biblioteca, criada em 1854, foram doadas por intelectuais da época. Muitas delas ainda fazem parte do acervo e estão armazenadas no setor de Obras Raras.

O catálogo apresentado no livro transcreve as 1635 obras existentes na BPSC em 1896. O trabalho é o produto final da Dissertação de Mestrado Profissional de Helen Moro de Luca, finalizada em 2018 para o curso de Gestão de Unidades de Informação, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Gestão da Informação (PPGInfo), do Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED), na Udesc.