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A Biblioteca Pública de Santa Catarina apoia a sessão Cinema e Reflexão, que ocorre mensalmente de forma virtual. A primeira edição terá debate sobre o filme A Partida, no dia 26 de março, às 20h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 99608-9500.

O evento tem por objetivo debater questões relacionadas ao comportamento humano, principalmente no que se refere à psicologia existencial. Quase sempre os filmes escolhidos são de origem asiática, principalmente Japão, mas participam, também, filmes de outros países, porque o fico é a troca de opiniões a respeito da natureza humana, seus dramas e vicissitudes.

Escondida no meio da urbe da capital catarinense, encontra-se a Reserva Extrativista Marinha (Resex) do Pirajubaé - área protegida que guarda o mangue e é sustento dos pescadores artesanais que fazem parte da população tradicional da Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis. É justamente nesse local invisibilizado que “Artes de pesca: saberes e fazeres dos pescadores tradicionais da Costeira do Pirajubaé" vai atuar. O intuito é mapear e registrar, no contemporâneo, as práticas tradicionais artesanais de uso dos recursos pesqueiros na Resex. O projeto foi selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura – Edição 2020, e está sendo executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense da Cultura.

“O projeto surge a partir da visão da importância da pesca artesanal e da comunidade de pescadores da Resex para Santa Catarina. Entendemos que, devido à degradação ambiental, expansão urbana, destruição dos espaços costeiros, entre outros, os pescadores artesanais estão numa constante luta pela sobrevivência”, explica a coordenadora do projeto, Inara Fonseca.

A comunidade de pescadores artesanais faz parte da primeira Reserva Marinha do Brasil (uma das primeiras reservas extrativistas criadas fora da região amazônica e a única existente até o momento no sul do Brasil) e sua criação é inspiração para luta de preservação dos territórios, dos saberes e fazeres das populações tradicionais de todo o país. Conforme Decreto Federal 6.040/2000, são consideradas populações tradicionais grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social e ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição.

Os pescadores e pescadoras da Resex, como população tradicional, são símbolo da resistência, em contexto urbano, do patrimônio imaterial ancestral pela proteção dos modos de vida, memórias e saberes da pesca artesanal, que asseguram o uso sustentável dos recursos naturais e a conservação do maior fragmento contínuo de manguezal ao sul do Brasil. Atualmente, 191 famílias do bairro Costeira são autorizadas a realizar a pesca artesanal, sendo que 45 delas dependem exclusivamente da pesca para sua sobrevivência.

Redes sociais como instrumento de democratização

A Resex do Pirajubaé é um território dentro de Florianópolis gerido de forma compartilhada pela população tradicional e pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio). Dessa forma, seu acesso é limitado. Inicialmente, apenas um artigo científico seria fruto do trabalho. Mas, para garantir a socialização e a democratização do conhecimento de uma forma mais horizontal, a equipe de pesquisadoras criou um perfil no Instagram e um blog. Neles, será possível acessar registros fotográficos da Reserva e um pouco do processo da coleta de informações junto aos pescadores. Uma oportunidade para quem quer conhecer mais Florianópolis.

O projeto será realizado através de trabalho de campo (visitas no local) e entrevistas. Com isso a equipe pretende: 1) colaborar com a construção de uma memória coletiva da comunidade tradicional de pescadores da Resex, tanto para seus descendentes quanto para toda a população catarinense; 2) visibilizar os mestres detentores dos saberes da pesca artesanal; e valorizar e promover a diversidade cultural.

Acompanhe o Projeto e conheça mais sobre os pescadores da Resex do Pirajubaé pelas redes sociais:
Blog: https://artesdepescaresex.wordpress.com/
Instagram: @artesdepesca.resex

O Miscuta desta segunda-feira, 15 de março, tem a participação do trombonista Sérgio Coelho.

Fique bem, fique em casa e acompanhe o Miscuta!
Se precisar sair, use máscara e cuide-se!

Em cerimônia virtual transmitida pela internet, a Academia Catarinense de Letras (ACL) prestou homenagem póstuma ao escritor Carlos Ronald Schmidt, falecido em outubro do ano passado. O evento, realizado nesta quinta-feira (11) contou com a participação da presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Ana Lúcia Coutinho.

Carlos Ronald Schmidt era juiz de Direito aposentado, escritor e artista. Ocupava a cadeira nº.25 da ACL, que tem como patrono Juvêncio Costa e como fundador Mâncio Costa.

"A FCC tem interesse cada vez maior em estreitar laços com a Academia Catarinense de Letras e com o Instituto Histórico e fazer com que a obra dos poetas catarinenses seja levada às bibliotecas de Santa Catarina", destacou a presidente da FCC.

 

No Dia do Bibliotecário, 12 de março, a Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC) recebeu a doação da coleção completa do Jornal de Santa Catarina e parte da Revista Blumenau em Cadernos, ambas publicadas na cidade de Blumenau e com circulação na região do Vale do Itajaí.

Foram entregues 440 exemplares do Jornal de Santa Catarina, o que contempla a edição piloto e jornais publicados entre 1971 e o início dos anos 2000. O material impresso ficará disponível na seção de periódicos da BPSC.

Já os exemplares doados da Revista Blumenau em Cadernos passam de três mil. Seu conteúdo está digitalizado entre 1957 e 2011. Até 1997, a edição era mensal e, de 1997 em diante, passou a ser bimensal.

As doações foram feitas pela Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionais de Blumenau, por meio do secretário Rodrigo Ramos e foram recebidas pela presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Ana Lúcia Coutinho e pela administradora da BPSC, Cleonisse Schmidt.