No dia 23 de maio, às 17h, a Biblioteca Pública de Santa Catarina recebe a abertura da exposição "escrever os dias", com trabalhos realizados no Ateliê homônimo. A visitação segue até 26 de junho, com entrada gratuita, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.
Estarão expostos no hall da Biblioteca cadernos-diários individuais escritos durante o Ateliê "escrever os dias". A atividade faz parte de um trabalho em torno da literatura, psicanálise e outras artes, de pesquisadoras/pesquisadores que vêm desenvolvendo atividades em conjunto desde 2006.
O Ateliê propõe uma possibilidade radical de inaugurar espaços para as coexistências, de experimentar as relações de convívio com/na diferença, através da partilha do comum. Em 2024, o ateliê ocorreu na Biblioteca de Arte e Cultura, do Centro Integrado de Cultura (CIC), totalizando 16 encontros dos quais, além das discussões em torno das escritas diárias, foi organizado um diário em forma de caderno. Cada participante, entre um encontro e outro, levava o caderno e escrevia suas impressões sobre o trabalho com o ateliê como também, impressões sobre a vida – o cotidiano.
Na ocasião, foi organizado um diário online aberto a todos os participantes que podiam escrever quando quisessem e o que quisessem – um diário coletivo e sem identificação nominal que resultou em um caderno mais de 90 páginas escritas.
Diante dos percursos, trajetórias e estudos acerca do tema da leitura-escrita, propõe-se agora uma volta a mais, trazendo esta exposição e a possibilidade de dar a ver – partilhar – os trabalhos realizados no Ateliê.
O Ateliê é coordenado por Dilma Beatriz Rocha Juliano, Esni Soares da Silva e Rosi Isabel Bergamaschi Chraim. Participam da atividade Aline Veingartner Fagundes, Érica Fiod, Evandro Jair Duarte, Maria Teresa Santos Cunha, Sônia Conceição Mendes Lacerda, Soraya Santos Valerim e Talita Von Gilsa.
A Casa de Campo do Governador Hercílio Luz, em Rancho Queimado, recebe até o próximo domingo (18) a exposição "Uma ponte para a sustentabilidade", do artista Jesivan da Silva. A visitação é gratuita e pode ser feita no horário de funcionamento do museu: de terça a sexta-feira das 13h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 17h.
A exposição conta com 12 obras, sendo que uma delas possui certificado e foi feita com aço original da Ponte Hercílio Luz, agregando um valor histórico e cultural significativo à mostra.
A atividade faz parte da programação da Casa de Campo durante a Semana Nacional de Museus. Além da exposição, no dia 14 de maio o espaço promoverá oficina, contação de histórias e piquenique voltados a crianças de escolas já agendadas para participação.
A presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Maria Teresinha Debatin, fala sobre o sucesso do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), tira dúvidas sobre a liberação de recursos e sobre os projetos ainda em fase de captação. "O PIC é um sucesso, no entendimento do Governo, dos proponentes e da Fundação Catarinense de Cultura" diz ela.
Assista ao vídeo na íntegra:
No dia 19 de maio, às 16h, o Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina recebe a palestra “Novos caminhos para autores, leitores e livros”, com Deonísio da Silva.
Deonísio da Silva, professor, escritor e editor, estreou em 1975 e é autor de 56 livros, muitos deles reeditados várias vezes e traduzidos para outras línguas. Doutor em Letras pela USP, é o único autor catarinense da Academia das Ciências de Lisboa e integra a Academia Catarinense de Letras. Fez durante 25 anos consecutivos a coluna semanal de Etimologia na Revista CARAS e desde 2011 faz trabalho semelhante na Rádio BandNews. Seus livros mais conhecidos são o romance "Avante, soldados: para trás", 13ª edição, atualmente no PNLD, publicado também em Portugal e na Itália, países de seus ancestrais, "De onde vêm as palavras", 18ª edição. Mora no Rio de Janeiro desde 2003.
O palco do Teatro Ademir Rosa no Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe no dia 14 de maio, às 20h30, o espetáculo Tom Jobim e Villa Lobos com a Orquestra Brasileira. Os ingressos estão à venda no site Blueticket.
Dois grandes criadores de música do século XX lançaram a música brasileira ao patamar universal, traduzindo a exuberância amazônica, a essência tropical da Mata Atlântica, a multiculturalidade de norte a sul, e a alma saudosa e amorosa do brasileiro, seja o gaúcho, o sertanejo, o candango ou o carioca. Com melodias marcantes e harmonias sofisticadas, os ritmos brasileiros todos passaram pelas mãos e ouvidos cuidadosos de Tom Jobim e Villa Lobos, para trazer além de bossas e sinfonias, choros, baiões, toadas e belíssimas canções que emocionam e fazer a imagem poético musical do Brasil mundo afora.
A Orquestra Brasileira possui a formação perfeita para visitar as obras desses dois grandes mestres, pois se inspirou nos conjuntos regionais de choro que tanto encantaram a Tom e Villa. O repertório traz obras inesquecíveis e outras não tão exploradas, para o público ganhar a dimensão da grandiosidade e beleza da obra completa desses autores fundamentais em nossa cultura, ilustrando assim a sua dimensão clássica e ao mesmo tempo muito popular.
Na voz, participação de duas intérpretes: a soprano Masami Ganev, que traz sua experiência e bagagem de ópera que passou pelos melhores teatros sul americanos como Sala São Paulo, Teatro Colón e tem a expressividade lírica como seu principal trunfo; e Claudia Bossle, cantora catarinense que trilhou grande parte de sua carreira em São Paulo, nas melhores casa de bossa e jazz como o Baretto, traduzindo em sua voz a sofisticação do samba-jazz de Jobim e outros mestre da bossa brasileira. Completando o time de vocais, Rê Adegas, com dois álbuns lançados e alguns singles na carreira, participou do The Voice Brasil em 2018 e The Voice Portugal em 2023. Após viver quatro anos em Lisboa, Rê levou sua brasilidade aos palcos portugueses ao participar do The Voice Portugal em 2023, e agora de volta ao Brasil, dedica-se ao seu novo álbum autoral e à turnê do show "Falando de Amor".
Por fim, Zago na direção musical, arranjos e regência, tem cravado em sua veia musical a herança desses dois mestres, traduzindo essa influência em uma música sofisticada e ao mesmo tempo acessível que une gerações e tribos distintas em torno de uma música vibrante.
SET LIST:
Águas de Março
Suíte Gabriela
Samba de 1 nota só
Wave
Chora Coração
Canta, canta mais
Garota de Ipanema
Surfboard
O homem
Bachianas Brasileiras 5 - Ária
Trenzinho do caipira
Floresta Amazônica: Melodia Sentimental
Floresta Amazônica: Veleiros
Modinha (seresta n5)
Bachianas Brasileiras 4 - Prelúdio
ORQUESTRA BRASILEIRA:
Piano e regência: Luiz Gustavo Zago
Arranjos: Luiz Gustavo Zago e Alexandre Lunardelli
Flauta: Ana Luísa Remor
Flauta e sax: Elio Vistel
Bandolim: Lucas Moretto Martinez
Cavaco: Duh Romão
Violões: Eduardo Pimentel, Igor Ishikawa
Violão 7 cordas: Filipe Müller
Acordeon: Roger Correa
Contrabaixo: Rafael Calegari
Bateria: Richard Montano
Participações Especiais:
Mariana Alves - cello
Masami Ganev - voz
Claudia Bossle - voz
Re Adegas - voz
Percussão: Alexandre Damaria
Técnico de som: Felipe Corbani