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IMG 0208Florianópolis tem um novo espaço para leitura, lançamentos de livro e de memória do maior poeta simbolista do país. A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) inaugurou na manhã desta sexta-feira, 30, às 10h, a Casa da Literatura Catarinense Poeta Cruz e Sousa, localizada ao lado da Praça XV de novembro, no centro da Capital.

O local cumprirá uma tripla função: será um espaço para lançamentos de livros e sessões de autógrafos, terá obras de escritores catarinenses à disposição para leitura no próprio ambiente e contará, evidentemente, a história de Cruz e Sousa. A intenção da FCC, além de oferecer um espaço aos escritores catarinenses, é honrar o nome e a história do poeta, integrando um espaço vizinho ao Palácio que leva seu nome, ao mural dedicado ao Cisne Negro e ao Busto localizado na Praça XV de Novembro.

Como se trata de uma Casa de Literatura, haverá estantes com livros de autores catarinenses à disposição do público visitante para leitura e consulta local. A Casa da Literatura Catarinense Poeta Cruz e Sousa funcionará de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h. O endereço é Praça XV de Novembro, esquina com a Rua Victor Meirelles, no centro de Florianópolis. O e-mail para contato é Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Lançamento e autógrafos

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Na ocasião, a Editora Cruz e Sousa lançou o livro "Nós, vovó e os livros", que marca a entrada da educadora Maria Aparecida Rita Moreira e da ilustradora Jéssica Policarpo no campo da literatura infantil. Fruto do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura de 2021, o livro narra em primeira pessoa o gosto do pequeno Arthur pelas histórias infantis mediados pela vovó Cida, autora e personagem do livro, em cenários repletos de livros e fantasia. Vó Cida na companhia dos pequenos Davi e Arthur compõe os personagens dessa história.

Houve, ainda, sessão de autógrafos com a organizadora do livro "Triolé, Triolé, poemas de Cruz e Sousa vamos ler", Eliane Debus, e a ilustradora Anelise Zimmermann. A obra reúne 20 poemas do escritor com a estrutura do triolé, estilo de escrita com rimas e formas fixas, de origem francesa, datado do século XIII.

Sobre o poeta desterrense

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João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis. Era filho de Guilherme e Carolina Eva da Conceição, negros libertos. Foi apadrinhado pelos antigos proprietários de seus pais, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa, que faleceu ainda durante a infância do poeta, e sua esposa Clarinda Fagundes de Sousa, uma das responsáveis por sua educação.

O poeta casou-se com Gavita Rosa Gonçalves, com quem teve quatro filhos. Os três primeiros faleceram precocemente por tuberculose, o que deixou sua esposa em estado de demência em 1896. Foi o escritor quem cuidou da mulher em casa e esse é um dos temas de muitos de seus poemas. Em 1897, o poeta foi diagnosticado tuberculoso e passou a lutar contra a doença e a pobreza.

Com o avançar da doença, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais. Três dias após chegar, faleceu em 19 de março de 1898. O corpo foi “despachado” para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado – situação um tanto vexatória, se for levada em consideração a sua fama naquele momento. Foi recebido por seus amigos próximos e enterrado no Cemitério de São Francisco Xavier. O filho mais novo nasceu após a morte do poeta, restando, assim, apenas um descendente. Sua esposa faleceu em 1901, também de tuberculose.

Entre seus trabalhos mais famosos, estão Missal, Broquéis e Tropos e Fantasias, além de publicações em jornais e obras póstumas.

Nesta sexta-feira, 30, às 10h, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) abre seu mais novo espaço cultural: a Casa da Literatura Catarinense Poeta Cruz e Sousa. O local cumprirá uma tripla função: será um espaço para lançamentos de livros e sessões de autógrafos, terá obras de escritores catarinenses à disposição para leitura no próprio ambiente e contará, evidentemente, a história do maior poeta simbolista do país.

A intenção da FCC, além de oferecer um local aos escritores catarinenses para realização de lançamentos e sessões de autógrafos, é honrar o nome e a história de Cruz e Sousa, integrando um espaço vizinho ao Palácio que leva seu nome, ao mural dedicado ao Cisne Negro e ao busto localizado na Praça XV de Novembro.

Como se trata de uma Casa de Literatura, haverá estantes com livros de autores de Santa Catarina à disposição do público visitante para leitura e consulta local.

A Casa da Literatura Catarinense Poeta Cruz e Sousa funcionará de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h. O endereço é Praça XV de Novembro, esquina com a Rua Victor Meirelles, no centro de Florianópolis. O e-mail para contato é Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre o poeta desterrense

João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis. Era filho de Guilherme e Carolina Eva da Conceição, negros libertos. Foi apadrinhado pelos antigos proprietários de seus pais, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa, que faleceu ainda durante a infância do poeta, e sua esposa Clarinda Fagundes de Sousa, uma das responsáveis por sua educação.

O poeta casou-se com Gavita Rosa Gonçalves, com quem teve quatro filhos. Os três primeiros faleceram precocemente por tuberculose, o que deixou sua esposa em estado de demência em 1896. Em 1897, o poeta foi diagnosticado com tuberculose e passou a lutar contra a doença e a pobreza.

Com o avançar da doença, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais. Três dias depois de chegar, faleceu em 19 de março de 1898. O corpo foi “despachado” para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado – situação um tanto vexatória, se for levada em consideração a sua fama naquele momento. Foi recebido por seus amigos próximos e enterrado no Cemitério de São Francisco Xavier. O filho mais novo nasceu após a morte do poeta, restando, assim, apenas um descendente. A esposa faleceu em 1901, também de tuberculose.

Entre seus trabalhos mais famosos, estão Missal, Broquéis e Tropos e Fantasias, além de publicações em jornais e obras póstumas.

No mês do bicentenário da Independência do Brasil, o Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) recebe a exposição "[Inde]pendências e seus transbordamentos no contexto catarinense", que procura relembrar, desconstruir, ampliar e atualizar o conceito de Independência extrapolando os marcos históricos vigentes associando-os ao contexto catarinense e à contribuição destes na formação do ethos local. Assim, o MHSC possibilita conhecer o passado e, com base nele, construir outros olhares e interpretações a partir de imagens e vestígios preservados em museus, instituições culturais, ateliers de artistas e acervos particulares.

A partir da proposta, o público confere obras dos artistas Bruno Barbi, Dakir Parreiras, Eduardo Dias, Fernando Lindote, Guttmann Bicho, Hiedy Assis Corrêa (Hassis), Joseph Bruggmann, Juarez Machado, Leandro Serpa, Márcio César Coelho, Osmarina Villalva, Sebastião Ferreira Fernandes, Sérgio Adriano H., Silfarlem, Suely Beduschi e Willy Zumblick, com curadoria de Marcelo Pereira Seixas, administrador do MHSC.

A exposição faz parte da 16ª Primavera dos Museus.

Serviço:

O quê: Exposição "[Inde]pendências e seus transbordamentos no contexto catarinense"
Abertura: 24/09/2022, às 9h30
Visitação: até 4 de março de 2023. Segundas-feiras, das 13h às 17h; de terça a sexta-feira, das 10h às 17h; e aos sábados, das 10h às 14h.
Local: Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) - Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro, 227 - Centro - Florianópolis
Classificação: livre
Entrada gratuita.