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A exemplo do que acontece desde 2011, quando figurou no ranking pela primeira vez, o Brasil voltou a ocupar, em 2014, posição de destaque entre os países com exposições mais visitadas do mundo de acordo com o levantamento anual da revista britânica especializada The Art Newspaper.

Divulgado na edição de abril da publicação, o resultado traz sete exibições brasileiras no Top 20 mundial das mostras com maiores audiências. O país também teve outras exposições incluídas no Top 100 e destaque em rankings temáticos. Veja a lista completa.

A exposição “Salvador Dalí”, que ficou em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro entre maio e setembro do ano passado, ocupa o quarto lugar entre as mais visitadas em 2014, com 973.995 visitantes, média de 9.782 por dia.

Outras três mostras brasileiras aparecem na sequência, no quinto, sexto e sétimo lugares: a exposição "Cabeça: Milton Machado”, também organizada pelo CCBB Rio de Janeiro; e as edições da mostra “Yayoi Kusama: Obsessão Infinita” realizadas no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo (SP), e pelo CCBB Rio de Janeiro.

A filial carioca do CCBB volta a aparecer no Top 20 com a mostra “Visões na Coleção Ludwig”, que ocupou o décimo lugar; e “Tino Sehgal - Essas Associações”, em décimo quarto. A edição brasiliense da exposição “Yayoi Kusama: Obsessão Infinita” aparece antes, em décimo primeiro lugar. Vista por mais de dois milhões de pessoas na América do Sul e América Central, a retrospectiva da artista plástica japonesa, de 86 anos, foi o principal destaque da publicação.

Rankings temáticos - Além do bom desempenho no quadro geral, as exposições brasileiras mereceram colocações de destaque em rankings temáticos. A mostra “Genesis: Sebastião Salgado”, exibida nos meses de agosto e setembro no CCBB Brasília, foi exposição fotográfica mais visitada do planeta em 2014, e “Salvador Dalí”, do CCBB Rio de Janeiro, liderou o Top 10 das exposições de arte pós-impressionista e moderna. Já a 31ª Bienal de São Paulo aparece no ranking “Big Ticket”, cujas entradas abarcam múltiplas atrações.

Os dados sobre visitação a exposições brasileiras são fornecidos à publicação The Art Newspaper pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) desde 2010. A coleta de dados sobre as exposições do ano anterior é feita no início de cada ano.

Desenvolvido pelo Ibram, o projeto “Exposições no Brasil”, em fase piloto, garantirá em breve um sistema permanente de coleta, gerenciamento, tratamento e compartilhamento anual de dados sobre exposições de curta duração realizadas em todo o território nacional. A ferramenta ficará disponível na plataforma institucional do órgão.

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram nº546

Aprovada em julho do ano passado, a Lei 13.018, que criou a Política Nacional de Cultura Viva (PNCV) foi regulamentada com ampla participação social e lançada pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, em cerimônia que contou com a participação de diversos artistas, gestores e agentes culturais, parlamentares e representantes da sociedade civil. O presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Carlos Roberto Brandão, participou do lançamento.
 
Entre os dias 6 e 8, foram realizados encontros temáticos, oficinas, conferências, oficina de participação social dos povos tradicionais de terreiros, encontro de lideranças indígenas, encontro das redes de Pontos de Cultura, coletivos e movimentos culturais.
 
A Lei Cultura Viva transformou o então Programa Cultura Viva e sua ação estruturante mais conhecida, os Pontos de Cultura, na Política Nacional de Cultura Viva, simplificando e desburocratizando os processos de prestação de contas e o repasse de recursos para as organizações da sociedade civil. Com a regulamentação da lei, a PNCV, voltada a estimular e fortalecer uma rede de gestão cultural com base nos Pontos e Pontões de Cultura – um dos projetos de maior capilaridade do Ministério da Cultura – se torna uma política de Estado. Os Pontos de Cultura representam mais de 4 mil iniciativas em todo o país e atingem cerca de 8 milhões de pessoas, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
 
A Lei Cultura Viva foi o resultado de um processo de escuta e participação socialque envolveu os Pontos de Cultura, parlamentares, gestores estaduais e municipais, universidades e órgãos de controle. Novos instrumentos - Foram propostos e adotados dois novos instrumentos de gestão da política, uma reivindicação histórica dos Pontos: a autodeclaração, por meio do Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura, e o Termo de Compromisso Cultural (TCC). 
 
A autodeclaração dos Pontos de Cultura vai permitir o reconhecimento, o mapeamento e a certificação de entidades e coletivos culturais que queiram se tornar Pontos de Cultura. Já o Termo de Compromisso Cultural (TCC) será um novo instrumento de parceria entre o Estado e os Pontos que receberão recursos, mais simplificado e adequado à realidade dos agentes culturais.
 
"Existem mais de 100 mil grupos culturais no Brasil, dos mais diversos segmentos, e o Estado tem obrigação de se relacionar com eles, de disponibilizar recursos para que esses grupos cresçam e aumentem seu raio de ação", disse o ministro Juca Ferreira em fala durante o lançamento.
 
A PNCV tem como públicos prioritários mestres da cultura popular, crianças, adolescentes, jovens, idosos, povos indígenas e quilombolas, comunidades tradicionais de matriz africana, ciganos, população LGBT, minorias étnicas, pessoas com deficiência e pessoas ou grupos vítimas de violência, entre outros.
 

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) publicou na última terça-feira (7), no Diário Oficial da União, a lista de inscrições consideradas aptas para a segunda fase do intercâmbio acadêmico Brasil-França. O prazo para recursos é de dois dias, contados a partir da última quarta-feira (8).
 
As razões de recurso deverão ser encaminhadas ao Ibram por meio de ofício assinado, enviado para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A divulgação do resultado da segunda fase está prevista para a próxima quarta-feira (15).
 
O Intercâmbio Brasil-França 2015 é realizado em parceria com a Escola do Louvre, na França. O edital vai selecionar até três estudantes de mestrado ou doutorado brasileiros, nas áreas de Museologia, História da Arte, Arqueologia, Antropologia e Etnologia, para participar, na cidade de Paris, de formação no Seminário Internacional de Verão de Museologia (Siem), durante duas semanas, e de estágio em museus franceses, nas outras dez semanas. Duas vagas são destinadas ao público em geral e uma para concorrência entre servidores do Ibram.
 
O objetivo do intercâmbio, que está em sua segunda edição, é permitir aos estudantes adquirir conhecimentos práticos e experiências relevantes junto aos profissionais franceses nas suas respectivas áreas de atuação. O período de permanência na França será entre 31 de agosto e 30 de novembro deste ano.

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram

 

 

Fonte: El Museo ReImaginado

O Museu Victor Meirelles abre nesta quarta-feira, dia 15 de abril, às 19 horas, a exposição Entorno, com trabalhos de Fernando Lindote. Antes, às 18h, acontece o encontro com o artista, evento que antecede as aberturas de exposições e onde o expositor conversa com o público sobre sua trajetória e seu trabalho.
 
Esta é a primeira de uma série de exposições que o museu irá fazer, tendo como tema a memória. Na verdade, o ciclo tem o título de Memória em Trânsito justamente por propor uma reflexão sobre os artistas catarinenses, dos quais o Museu Victor Meirelles possui obras em seu acervo, numa tentativa de ampliar o entendimento da poética que envolve a produção desses artistas.
 
O tempo e a memória, portanto, são o início de tudo. O artista é convidado a realizar uma exposição individual que tem como ponto de partida a sua obra, doada ao museu em outro momento de sua trajetória. A partir desta obra toda a exposição se desenvolve, explicitando não só os momentos pontuais de sua criação ao longo do tempo, como também confirmando a configuração transitória da memória em relação às próprias criações.
 
A exposição Entorno é composta por obras do acervo do próprio artista e de coleções particulares, o que é sempre uma boa oportunidade de observação, dada a periodicidade com que são expostas. E sobre o diálogo proposto para a exposição, cuja curadoria é também do artista, Fernando Lindote explica: “Entorno se fez em torno de um trabalho que pertence ao acervo do Museu Victor Meirelles. Trata-se de um desenho onde uma linha de nanquim preto foi lambida ao redor da folha. O centro da imagem é a superfície sem marcas do papel. A partir deste trabalho escolhi outros trabalhos que de algum modo reiteram a gravitação dos conteúdos em relação a um núcleo que demanda preenchimento: camadas de representação em torno de um abismo inaugural. Seja pela repetição do motivo, seja pela ênfase na superfície, pela gravitação das partes ou pelo isolamento da imagem pela margem, estes trabalhos me parecem reiterar esse núcleo de potência do que ainda está por se fazer. Se a data de execução dos trabalhos recua até 1987, com a presença de obras de 1992, 2009 ou 2014, isso se dá para melhor focalizar esse aspecto de gravitar em torno na minha obra, sem nenhuma intenção retrospectiva.”
 
Sobre o artista
 
Fernando Lindote nasceu em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, e está há mais de 30 anos vivendo em Florianópolis/SC. Artista de múltiplas facetas, começou se interessando pelo cartum e hoje é reconhecidamente um artista que utiliza várias linguagens, como a pintura, escultura, vídeo, instalação e desenho. Também se destaca por uma produção considerável de trabalhos híbridos, ou seja, obras que utilizam e combinam dois ou mais suportes.
 
Entorno fica no Museu Victor Meirelles até o dia 13 de junho, podendo ser vista de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas e aos sábados, das 10 às 14 horas. A entrada é gratuita.
 
 
Serviço:
 
O quê: Abertura da Exposição Entorno e encontro com artista 
Quando: 15 de abril, às 18h 
Onde: Museu Victor Meirelles - Rua Victor Meirelles, 59 – Centro – Florianópolis/SC
Visitação: 15/04/2015 a 13/06/2015, de terça à sexta-feira, das 10 às 18 horas e aos sábados, das 10 às 14 horas
Mais informações: (48)3222-0692
Entrada Gratuita

Fonte: Museu Victor Meirelles

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