A mente de um artista trabalha exatamente como as catástrofes naturais das grandes e pequenas cidades. Mesmo com a certeza de uma ideia, nunca se sabe ao certo o que ela despertará quando a obra estiver finalizada. Assim é "Coisas que o Dilúvio me Trouxe", de Andréia Peres, conhecida como Meow by Mil. A exposição com incentivo do Fundo Municipal de Apoio à Cultura pode ser visitada a partir desta quarta-feira, dia 31 de julho, na Fundação Cultural de Blumenau.
As obras de Meow by Mil são cheias de cores e significados abrangentes, que comparam um dilúvio ao pensamento artístico. Desta maneira, o inconsciente coletivo de fixação pela catástrofe, pelo caótico e pelo drama transforma-se em objetos cotidianos - pratos, azulejos, pentes, cadeiras e colheres - desencadeando significados lúdicos. Além de elementos frequentes como bandeirolas, postes, mãos e diamantes.
Peças reais e palpáveis como galhos e pedras mostram a inspiração da artista pela natureza. Cenários oníricos, personagens e símbolos misteriosos lembram montanhas e casinhas populares no campo, que remetem à cidade natal. Traços livres do estilo acadêmico, pouca ou quase nenhuma perspectiva e cores vibrantes são elementos trabalhados sobre esses objetos.
Igualmente ao dilúvio, que traz e leva várias coisas, a exposição está em constante adaptação e mutação e evolui conforme novos objetos são acrescentados ou quando trabalhados sobre outras superfícies. São expostas nove obras feitas em tela e inúmeros itens rústicos garimpados, onde destacam-se trabalhos repletos de cores e significados que tratam do mundo real e do mundo imaginário.
A artista
Desde criança, Andréia Peres sempre esteve em contato com giz de cera, tinta e lápis colorido. Passou por muitas escolas e cursos de arte e pintura e até por um curso de Vitrinismo. Já foi produtora gráfica em agência publicitária, mas interessava-se em criar livremente e desenhar gatos.
Andréia valoriza a arte popular e o tom de humor. Seu estilo artístico está sempre em transformação, com influências da arte naif e kitsch, ficção científica, cores vibrantes e anos 1980 e 1990. Seu forte é a representação da cultura popular e humana através de desenhos de gatos. Entre os principais trabalhos, destacam-se os desenhos produzidos para os materiais gráficos do Festival de Cinema de Blumenau, do Espetáculo Teatral Interrogatório e ilustrações para a Revista Glam.
Saiba mais
Onde: Espaço Alternativo, Fundação Cultural de Blumenau (Rua XV de Novembro, 161, Centro)
Quando: de 31 de julho a 9 de agosto.
Site da artista: www.meowbymiu.com
Para agendar monitorias e visitas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (47) 8426-7479 ou (47) 3237-0554
Entrada franca
Fonte: Fundação Cultural de Blumenau
O Café Musical de agosto será embalado pelo som da autêntica música sertaneja. Quem se apresenta no dia 18 de agosto, a partir das 9h30min, no Café Musical do Museu da Música, em Timbó, é o Grupo Indaialense de Viola Caipira. A entrada é gratuita.
Sobre o grupo:
Pioneiro na cidade de Indaial - SC, o Grupo Indaialense de Viola Caipira objetiva a preservação e divulgação da história da música sertaneja raiz, bastante ouvida e admirada no Vale do Itajaí e pelo Brasil. Integram o repertório do grupo grandes clássicos da música caipira/sertaneja e do folclore brasileiro entre outros ritmos com performances variadas como: cururu, toada, cateretê e pagode caipira.
Seus componentes são alunos e ex-alunos do Curso de Musicalização da FIC (Fundação Indaialense de Cultura) e convidados.
Serviço:
Café Musical - Grupo Indaialense de Viola Caipira
Local: Museu da Música - Timbó/SC
Data: 18/08/2013
Horário: a partir das 9h30min
Entrada gratuita
Fonte: Museu da Música de Timbó
Fonte: Instituto Brasileiro de Museus
Fonte: Casa da Memória de São Carlos
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e a Casa Cultural Aníbal Khury convidam para a Tertúlia Cadeiras Vazias, Nomes Imortais, no dia 31 de julho, às 19h30min, no Clube Concórdia (salãozinho). A entrada será franca e optativa a doação de fraldas geriátricas, tamanhos M ou G, destinados a uma instituição.