Uma nova versão do jornal O Catarina, colorida da primeira à última página e repleta de conteúdos exclusivos, já está circulando no estado desde novembro. Produzido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o veículo acaba de sofrer modificação geral, sobretudo nos projetos gráficos e editorial, e agora é assinado pelas editoras Deluana Buss e Jade Martins Lenhart.
A nova proposta editorial busca dotar de interesse global um conteúdo voltado à cobertura da cultura local. A matéria de capa, sobre o ano comemorativo Machado de Assis, dá uma boa amostra dos novos objetivos da publicação. Produzido pela jornalista Raquel Wandelli, o texto revela os bastidores do primeiro CD Rom com a obra completa do Bruxo do Cosme Velho, projeto desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC. Para concluir o tema, uma entrevista com o professor João Hernesto Weber, autoridade no assunto.
Outra efeméride comemorada na pauta de O Catarina é o aniversário de 70 anos de Luiz Henrique Rosa, músico catarinense de maior renome internacional. O texto é de Emerson Gasperin, jornalista que acumula vasta experiência no jornalismo cultural brasileiro, ex-editor da revista Showbizz. Jade Martins Lenhart dá continuidade à série de perfis, estréia da última edição, discorrendo sobre a vida movimentada do escritor Werner Zotz, autor infantil com mais de um milhão de cópias vendidas, vencedor dos principais prêmios da literatura nacional.
Compondo a fatia mais analítica, a professora Anita Koneski dirige sua crítica de arte à obra do artista plástico Rodrigo Cunha; o pesquisador André Cechinel, doutorando em Teoria Literária, discorre sobre o premiadíssimo O filho eterno, de Cristovão Tezza. A produção catarinense está contemplada nas presenças de Júlio de Queiroz, autor do inédito A cola, e de Inês Mafra, autora do poema da página Intersemiótica Curatorial, organizada por Jayro Schmid. O Catarina traz ainda uma série de fotografias do produtor cultural Pedro Alípio, em viagem espiritual pela India.
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Confira o O Catarina aqui no site, no link "Downloads".
O escritor, crítico de arte e advogado Péricles Prade é o novo presidente do Conselho Estadual de Cultura (CEC). A cerimônia de posse foi realizada no dia 28 de fevereiro de 2008, no auditório de cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, e contou com a presença do Governador Luiz Henrique da Silveira. Elisabete Anderle, que é presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e que até então acumulava a presidência do CEC, assumiu o cargo de Secretária Geral do Conselho, e responderá pela presidência do mesmo quando o titular estiver ausente ou impedido.
A mudança segue a lei estadual nº 14.367, de 25 de janeiro de 2008, que prevê que o presidente do Conselho Estadual de Cultura será escolhido pelo Chefe do Poder Executivo dentre os membros efetivos do próprio conselho, e que o dirigente máximo da Fundação Catarinense de Cultura, como membro nato do CEC, exercerá a Secretaria Geral.
O Conselho Estadual de Cultura, de caráter consultivo e deliberativo, tem por objetivo discutir, deliberar e propor ao Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte as diretrizes da política de desenvolvimento da cultura do Estado. é formado por vinte e um membros efetivos, nomeados por ato do Chefe do Poder Executivo, sendo dez membros representativos das diversas regiões do Estado, escolhidos dentre personalidades da área da cultura, atuantes e de reconhecida idoneidade, dez membros representativos da sociedade civil organizada e de setores culturais específicos e, como membro nato, o dirigente máximo da FCC.
FUNDAçãO CATARINENSE DE CULTURA
Comemorando os 10 anos do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina
Construindo Novas Linguagens
MARIO ESPINOSA
ESTA ATIVIDADE INTEGRA A REDE NACIONAL FUNARTE ARTES VISUAIS
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, Centro Integrado de Cultura (CIC), Florianópolis
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(48) 99351533
PROGRAMAçãO
Dia 09/12
ENTRADA FRANCA
10h Reunião do Fotografo Mario Espinosa com grupos de pesquisa e entidades locais.
18h Exibição Multimídia:
"N´GOMA CELEBRAçãO" - Comunidades Quilombolas
de Mario Espinosa
19h Abertura da Exposição
"N´GOMA CELEBRAçãO" de Mario Espinosa.
Visitação de 10/12/2008 à 20/01/2009.
Dia 10 e 11/12
09h às 17h Workshop para fotógrafos:
INSTRUMENTAL DE FOTOGRAFIA Construindo Novas Linguagens.
com Mario Espinosa.
Investimento: R$ 80,00
20% de desconto para ex-aluno DUO e estudantes.
Dia 12/12
ENTRADA FRANCA
09h às 12:00 Oficina para educadores
com Mário Espinosa14h A Lei 10.639 como conquista para a educação.
Prof. Marilandia Frazao - Membro do Fórum Permanente, educar para diversidade étnico-racial da cidade de São Paulo.
15:30h Arte educação e inclusão.
Prof. Dra Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva - UDESC.
18h A pesquisa fotográfica da Cultura Afrobrasileira e Quilombola com foco na lei 10639/2003.
Fotografo e pesquisador Mario Espinosa.
19h Encerramento
REALIZAçãO: AAMISSC, MISSC, DUO ARTE E PRODUçãO.
FUNARTE, MINISTéRIO DA CULTURA, GOVERNO FEDERAL.
APOIO: HOTEL CECOMTUR
Santa Catarina ganhou, de uma só vez, mais de uma centena de novos imóveis tombados. Todos integram o projeto Roteiros Nacionais de Imigração, fruto de parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (Iphan), e que tem como objetivo preservar conjuntos de propriedades e bens culturais representativos dos diferentes imigrantes estabelecidos em solo catarinense. A reunião que oficializou os tombamentos foi realizada em dezembro, no Rio de Janeiro, e teve a participação do secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, da presidente da FCC, Elisabete Anderle, do presidente nacional do Iphan, Luiz Fernando Almeida, e de membros do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho Consultivo do Iphan.
"Os tombamentos são apenas uma parte do grande leque de ações de preservação e valorização do patrimônio dos imigrantes em Santa Catarina", ressalta Elisabete, lembrando que existe um termo de cooperação técnica que envolve, além da FCC e do Iphan, também os ministérios de Cultura, de Turismo, de Desenvolvimento Agrário, e no nível estadual, a Santur, Epagri, Sebrae/SC e 16 prefeituras municipais. Para se integrarem no projeto, os municípios se responsabilizaram pela adequação da legislação municipal de preservação do patrimônio e ordenamento territorial, pelo fortalecimento das áreas rurais, pela criação de Centros de Recepção e Venda de Produtos Tradicionais, pela disponibilização de técnicos e pela criação de um fundo municipal de preservação.
Nesse primeiro momento, foram tombados 110 imóveis, distribuídos nos municípios de Ascurra, Blumenau, Indaial, Itaiópolis, Jaraguá do Sul, Joinville, Orleans, Pomerode, São Bento do Sul, Timbó, Urussanga, Vargem e Vidal Ramos. Deste total, 51 foram tombados pelo Governo estadual, e 59 pelo federal. Entre eles estão a Casa Fleith, na Estrada do Pico, em Joinville, a Casa Polaski, no Alto Paraguaçu, em Itaiópolis, a propriedade da Família Bez Fontana, em Rio Américo Baixo, Urussanga, a Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Warnow, Indaial, a Propriedade Bauer, em Vila Itoupava, Blumenau, as Casas Comerciais Haut e Weege, em Testo Alto, Pomerode, e o Sítio Tribess, uma pequena propriedade rural localizada no interior do bairro Wunderwald, em Pomerode, onde o projeto Roteiros Nacionais de Imigração foi lançado, em agosto.
A previsão é de que até meados do próximo ano mais de mil imóveis sejam tombados, nas esferas municipal, estadual e federal. "Os tombamentos são um reconhecimento da representatividade cultural dessas etnias", afirma a diretora de Patrimônio da Fundação Catarinense de Cultura, Simone Harger.
O Iphan, a FCC e as prefeituras envolvidas vinham trabalhando há mais de vinte anos nesse projeto, identificando espaços e tradições remanescentes da peregrinação italiana, alemã, polonesa e ucraniana. Desde a década de 1980, foram realizados estudos, inventários e ações de preservação. A experiência pioneira,que teve início em Santa Catarina, agora também será realizada em outros Estados brasileiros.
A Fundação Cultural de Blumenau abre, no dia 10 de dezembro, as exposições Caminho Inverso, de Clóvis Truppel, no MAB; Ser, fazer e ter, de Felipe Lobe, na Galeria Municipal de Arte; mostra Identidades, dos artistas da Bluap, na Sala Especial do MAB; cartazes do Cinearte, com curadoria de Herbert Holetz, na Galeria do Papel e a exposição Fotoelétrica, de Alexandre Venera e Charles Steuck, na Sala Elke Hering.
As mostras estarão abertas à visitação pública de segunda a sexta, das 8h às 12 h e das 13h30 às 17h30; Nos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16 h. A entrada é gratuita e a visitação vai até fevereiro de 2009.
Caminho Inverso
A fase atual de Clóvis Truppel continua dentro de sua linguagem figurativa. Neste trabalho, coincidentemente, algumas das obras são chamadas de geografia fracto-facial, imagens desconstruídas, que em sua essência ainda contém na imagética os traços que identificam sua origem, ou seja, o rosto da pessoa retratada. é uma exposição onde permanecem seus traços um pouco alheios à estética comum; pessoas que estão ligadas direta ou indiretamente à sua trajetória são retratadas principalmente por seu apelo estético-figurativo, importância na vida particular do artista e ou em suas áreas de atuação. Estas obras, todas de beleza singular, foram todas criadas virtualmente com os recursos da moderna tecnologia, computadores, mesa digitalizadora, softwares de manipulação de imagens, filtros e outros recursos gráficos e que são materializadas por Clóvis Truppel com toda a beleza pictórica proporcionada por estes recursos.
Ser, ter e fazer
Iniciando sua carreira em 2001, o artista plástico Felipe Lobe adquiriu o gosto pela pintura de seu antepassado, o expressionista alemão Frederico Guilherme Lobe. As obras de Felipe ampliam conceitos que exploram o expressionismo de forma inovadora. Destacam-se nos mais variados formatos visuais, sempre explorando novas técnicas e materiais diferentes, criando uma própria identidade em suas obras. Desenvolveu ao longo desses anos diversos trabalhos e projetos, com destaque para o Clube da Arte Felipe Lobe, a obra premiada Na Cadeira, no Salão do Jovem Artista da RBS 2008, a Mostra Catarinense de Arte Indaial 2008, Pretexto Sesc 2008, em Blumenau, entre outros.
Identidades
A exposição coletiva da Bluap, realizada na Sala Especial do MAB, tem como proposta ampliar as reflexões sobre "Identidades". Formas de identidades pessoais e coletivas que apesar de serem muitas vezes contraditórias, acabam se cruzando, podendo até se completar. Participam da mostra vinte e nove artistas associados, explorando possibilidades de compreensão das representações das obras apresentadas.
Exposição Fotoelétrica
Alexandre Venera e Charles Steuck ocupam a Sala Elke Hering da Fundação Cultural de Blumenau com a mostra Fotoelétrica, onde podem ser conferidos trabalhos de pesquisa e experimentações impulsionados e conduzidos na eletricidade. Venera desde 2000 vem produzindo uma série de trabalhos em multimídia. Charles explora novos suportes para a fotografia.