3º Ciclo de Discussão sobre Práticas Artísticas
"Arte, artistas, curadores, público e circuito institucional"
com
Helmut Batista (RJ) e
Orlando Maneschy (PA)
Sexta feira 10 de julho
Museu Hassis - Florianópolis, SC, Brasil
18h - Seminário e debate
20:35h - Lançamento da Revista Papel das Artes
e da Publicação Recibo
21:10h - Karaokê D´Or
Através de encontros com artistas, curadores e teóricos o Ciclo de Discussões sobre Práticas Artísticas que acontece em Florianópolis SC, busca desenvolver e aprofundar a idéia da expansão da prática do artista relacionando vários fatores e pensamentos para potencializar as ações desenvolvidas e de alguma forma ?forçar os limites da permissividade do circuito? [i].
As práticas artísticas, iniciativas e ou projetos de artistas, podem ser denominados, por aqueles que desenvolvem estratégias colaborativas de funcionamento por meio de diversas ações que configuram, constituem e articulam as esferas do circuito. Isto é, são pessoas que além, de exercerem suas atividades individuais no campo da arte, colocam-se questões pertinentes para praticar ações coletivas e outras funções dentro do sistema de arte, como projetos de curadoria, critica de arte, coordenação de espaços de arte, edição de publicações, projetos colaborativos e etc.
O primeiro Ciclo de Discussões ocorreu em janeiro de 2007, com a artista convidada (que se encontrava na Residência Capacete no Rio de Janeiro), Roseline Rannoch de Berlim, coordenadora do espaço de arte Montgomery, na Alemanha. Em junho do mesmo ano de 2007, ocorreu o segundo Ciclo focando o pensamento de Jacques Ranciére, ?Práticas Políticas no Campo Estético?, no qual participaram 3 projetos de artistas da cidade de Florianópolis, evidenciando as ações de cada iniciativa, envolvendo questões que expandem a cena artística local e que proporcionam novas perspectivas da atuação artística na cidade, são eles: Ateliê Arco de Roberto Freitas, Espaço Contramão (das artistas Adriana Barreto, Bruna Mansani e Tâmara Willerding) e Traplev Agenciamentos.
O terceiro Ciclo de Discussão que evidencia a reflexão sobre ?arte, artistas, curadores, público e o circuito institucional? surge de uma cooperação com o Museu Hassis, para dar continuidade às reflexões dos Ciclos anteriores, possibilitando o encontro e participação de Helmut Batista, coordenador do Capacete Entretenimentos (RJ), Orlando Maneschy artista/curador e pesquisador radicado em Belém do Pará . Neste encontro, cada convidado apresentará seus trabalhos e posteriormente através de um debate com mediação de Roberto Moreira Junior se possibilitará o diálogo e discussão com o público presente.
Papel das Artes, revista cediada no Rio de Janeiro apóia o evento com uma matéria sobre o 3º Ciclo na edição de junho/julho da revista, com texto de Regina Melim e fotos de alguns projetos realizados na ilha de SC.
Uma nova edição limitada da Publicação Recibo também será lançada na ocasião.
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3º Ciclo de Discussão sobre Praticas Artisticas
"Arte, artistas, curadores, público e circuito institucional"
com:
Helmut Batista (RJ)
Orlando Maneschy (PA)
Sexta-feira 10 de julho a partir das 18h
Realização:
Museu Hassis
Rua Luis da Costa Freysleben, 87, Itaguaçu, Florianópolis, SC, Brasil
fone: 48 3348 7370
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove nesta sexta-feira, dia 3 de julho de 2009, às 18 horas, nova edição do projeto Sexta no Jardim - Ano 3, com apresentação dos músicos Guinha Ramires e Alegre Corrêa. Realizado no jardim do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, o evento busca difundir e ampliar o acesso aos bens culturais, além de valorizar os artistas locais. A entrada é gratuita.
Guinha Ramires é músico multinstrumentista, compositor, arranjador. Nasceu em Carazinho, no Rio Grande do Sul, mas desde 1982 está radicado em Florianópolis, na Lagoa da Conceição. Com vários CDs gravados e em andamento, participou também da direção musical de vários eventos e discos. Já se apresentou em diferentes cidades do Brasil, além de países como Uruguai, Argentina, Estados Unidos, áustria, Alemanha, Suíça, entre outros. Sua marca registrada é a sofisticação rítmica aliada a uma técnica ímpar, e seu toque pode ser considerado referência para a música instrumental brasileira.
Alegre Corrêa mora na áustria e, de passagem por Florianópolis, foi convidado por Guinha Ramires para participar do Sexta no Jardim. Alegre é violonista, guitarrista, compositor e arranjador. Nasceu em 1960, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Na capital, Porto Alegre, estudou e tocou com o pianista Paulo Dorfman, aprofundando seus estudos de harmonia. Em novembro de 1988, Alegre aterrissou em Viena. Na bagagem, a sua experiência de palco e de estúdio, os seus conhecimentos de harmonia e de improvisação, o seu profundo amor pela música brasileira, pelo jazz e pelo folclore sul-americano, além da determinação de conquistar espaço e reconhecimento.
Inaugurado em setembro de 2006, o jardim do Palácio Cruz e Sousa tornou-se um ponto de referência no centro da cidade como espaço de convívio e lazer, onde se encontram diferentes grupos. Aberto diariamente das 10h às 18h, o local permite que a comunidade se aproprie e se reconheça, desfrutando momentos de deleite e bem-estar. O projeto Sexta no Jardim - Ano 3 busca manter um programa regular de apresentações artísticas no jardim do museu, sempre às sextas-feiras, no final da tarde.
O QUê: Projeto Sexta no Jardim - Ano 3, com os músicos Guinha Ramires e Alegre Corrêa. QUANDO: sexta-feira (3), às 18 horas. ONDE: Jardim do Palácio Cruz e Sousa (em caso de chuva a apresentação será transferida para o interior do Museu Histórico de Santa Catarina), Praça 15 de Novembro, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8091 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. QUANTO: gratuito.
A exemplo das montadoras de automóveis, seguradoras e dos bancos americanos, socorridos pelo seu governo, o Ministério da Cultura brasileiro está trabalhando num pacote anticrise, tentando amenizar o impacto da turbulência econômica na cultura nacional. A notícia do pacote anticrise foi adiantada ao Estado por Alfredo Manevy, ministro interino da Cultura, que esteve em São Paulo esta semana para anúncio dos investimentos de um instituto cultural (o ministro Juca Ferreira está fora do País).
Fuga de patrocínio já afeta eventos do calendário no país
Alguns indicadores que apontam para um refluxo da atividade cultural e do seu financiamento no País em 2009:
O TIM FESTIVAL E O PRêMIO TIM DE MúSICA foram "descontinuados", eufemismo usado pelo seu patrocinador, para dizer que não serão realizados em 2009.
A 18.ª EDIçãO DO FESTIVAL DE CURITIBA, tradicional evento do calendário de artes cênicas do País, entre 17 e 29 de março, perdeu cerca de R$ 350 mil do patrocínio da Petrobras, que vinha contribuindo regularmente com o evento. Seu orçamento total é de cerca de R$ 3 milhões.
A VIRADA CULTURAL, um dos principais eventos do calendário de São Paulo, foi cortada em um terço em sua edição 2009, devido ao contingenciamento de 33% na verba da Secretaria Municipal da Cultura (outras áreas também sofreram cortes). Marcada para os dias 2 e 3 de maio, a Virada terá neste ano R$ 4,5 milhões (em 2008, foram R$ 6 milhões gastos em 800 atrações e 26 palcos só no centro da cidade. Por conta disso, não haverá programação no Parque D. Pedro e na Avenida Rio Branco.
GOVERNO DO ESTADO DE SãO PAULO diminuiu em R$ 6 milhões o orçamento da sua Secretaria da Cultura para 2009.
O GOVERNO FEDERAL contingenciou em 75% o orçamento do Ministério da Cultura. O ministério mantém a confiança em um descontigenciamento significativo desse quantia. "Nosso orçamento é muito pequeno para contribuir num processo generalizado. Tirar da gente é impactar muito a gente, e ajudar muito pouco no contingenciamento. Nosso orçamento chega a um bilhão", diz Alfredo Manevy, ministro interino.
(foto: Jose Patrício / AE)
A atração do projeto Sexta no Jardim da próxima sexta-feira, dia 21 de novembro, é o show Batuque Voz e Violão, com Tatiana Cobbett e Marcoliva. Com um trabalho voltado para composições próprias, sempre apostando na parceria e marcadamente performático, o duo se apresentará com os músicos Ubrother na percussão e Carlo Abreu na bateria. Com repertório variado que vai da bossa ao jazz, passando por ritmos de influência nordestina, como o xote, ou do sul, como a chacareira, a dupla dará prioridade às canções que melhor aproveitem os arranjos de percussão, reunindo músicas do primeiro disco e do disco novo, que tem produção de Rafael Calegari. SERVIçO: O QUê: Projeto "Sexta no Jardim, com Tatiana Cobbett e Marcoliva. QUANDO: sexta-feira, dia 21, às 18 horas ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, Praça 15 de Novembro, 227, Centro, Florianópolis, fone (48) 3028-8090 QUANTO: gratuito
Você tem sede de quê? Se for de cultura, diversão e arte, tem uma nova e generosa fonte à disposição em Florianópolis. Na SC 401, o Teatro Governador Pedro Ivo abriu as cortinas no dia 21 de novembro, em solenidade de inauguração. A partir daí, o mais novo palco da cidade recebe o Balé Nacional da Polônia - Mazowsze (dia 22); a peça Virgolino e Maria - Auto de Angicos (dia 23), com Marcos Palmeira e Adriana Esteves; a peça O Pupilo quer ser Tutor (dia 25), do Teatro Sim... Por Que Não?!!; o monólogo Pássaro da Noite (dia 26), com Luana Piovani; a Camerata de Florianópolis (dia 27); o espetáculo musical Vozes Latinas (dia 28), de Rute Gebler; o pianista Arthur Moreira Lima (dia 29) e o show de Zeca Baleiro e banda no dia 30 de novembro.
Com preços populares (R$ 20 e R$ 10, com exceção do Maszowze, para convidados) que garantirão o acesso de um público eclético, os espetáculos de inauguração do Teatro Pedro Ivo contemplam as artes cênicas, a música e a dança, sempre com espaço para a produção local e de qualidade. "Esta é uma das principais preocupações do governador Luiz Henrique da Silveira com relação à nova casa", reforça a superintendente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires, "de que este endereço seja freqüentado por um público amplo e ofereça espetáculos de qualidade com participação permanente da produção artística local". A mesma tese é defendida pelo presidente do Conselho Estadual de Cultura, Péricles Prade, para quem o novo teatro "seráum extraordinário espaço para a difusão da cultura catarinense, nacional e do Mercosul, além de um real estímulo aos artistas".
Prestigiado em várias cidades catarinenses sempre com casa lotada e muita gente de fora, não é por acaso que o Balé Mazowsze abre a temporada inaugural. Parceira em um projeto social do Governo do Estado, a companhia polonesa é um ícone do folclore internacional. Com 4,5 toneladas de bagagem e cerca de cem componentes entre corpo de baile, coro e orquestra e mais de 800 trajes, este espetáculo já foi ovacionado em 50 países por 16 milhões de espectadores.
Do segmento teatral, o debut do novo palco ficará a encargo da montagem Virgolino e Maria - Auto de Angicos, com os consagrados atores Marcos Palmeira e Adriana Esteves. Indicada para inúmeros prêmios nacionais por melhor direção, texto, cenário e iluminação (como prêmio Shell), a peça conta a história dos últimos dias de Lampião e Maria Bonita longe da caricatura regionalista, o que conferiu ao trabalho reconhecimento da crítica especializada nos maiores veículos de comunicação do país. A seguir, a super catarinense Cia de Teatro Sim... Por que Não?!!, criada em 1984 e com uma bagagem farta (A Farsa do Advogado Pathelin, Livres e Iguais, Paralelos, ...E o Céu Uniu dois Corações, etc), levará ao Pedro Ivo O Pupilo quer ser Tutor, dirigida pelo premiado Francisco Medeiros e com iluminação de Domingos Quintiliano. Neste trabalho a companhia promove o entrelaçamento de teatro com a performance e a pantomima.
Já no monólogo Pássaro da Noite, que estreou este ano no Rio de Janeiro, a atriz Luana Piovani interpreta uma mulher em situação de solidão absoluta. Com texto de José Antônio de Souza e direção de Marcus Alvisi, a peça aborda a solidão feminina através de uma mulher enigmática que se perdeu numa noite de sexta-feira em seus próprios fantasmas e abismos à procura de sentindo para a sua vida medíocre e banal.
O teatro também abre espaço para a música com a apresentação da Camerata Florianópolis. Uma das mais importantes orquestras de câmara do Brasil com a regência do maestro catarinense Jeferson Della Rocca, apresenta a 5ª. Sinfonia de Beethoven em Dó Menor. Escrita entre 1807 e 1808 é considerada uma das mais importantes e populares composições clássicas no mundo. Além desta, a Camerata executará algumas árias consagradas.
Após a Camerata, será a vez do espetáculo Vozes Latinas com a maestrina Ruth Gebler, diretora do Estúdio Vozes, que também conta com a participação da banda Stagium 10. Serão interpretadas 19 canções num passeio musical por países de língua latina, incluindo canções italianas, espanholas, francesas, portuguesas, mexicanas, cubanas, paraguaias, argentinas e brasileiras, entre outras.
No dia 29, o pianista Arthur Moreira Lima abre parêntesis na turnê Brasil Sertões para apresentação de clássicos de Chopin a Pixinguinha, passando por Mozart, Lizst, Villa Lobos, Francisca Gonzaga e muito mais no novo Teatro, no concerto que terá cerca de uma hora de duração.
E finalmente, para encerrar o ciclo de apresentações inaugurais, o cantor e compositor Zeca Baleiro apresenta O Coração do Homem-Bomba, volumes I e II, acompanhado pela banda "Os Bombásticos". O repertório festivo e rítmico que mistura skas, sambas-funks, reggaetons, rocks e boleros vai garantir muito ânimo dançante no Teatro. Escudado pela banda com seu naipe de metais, Baleiro assegura também boas surpresas sonoras e cênicas que fecharão com chave de ouro a semana de abertura deste bem-vindo Teatro.
Serviço:
Local: Teatro Pedro Ivo, bairro Saco Grande, anexo ao Centro Administrativo de Governo, Rodovia SC - 401, Km 5, nº 4.600.
Ingressos: a partir de quarta-feira, dia 19, na bilheteria do Centro Integrado de Cultura, das 14h às 19h e sábado e domingo, das 14h às 18h.
Valor: R$20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)- vendas somente a dinheiro
Informações:
Fone - 3953.2300