O 2º Festival de Inverno em Rancho Queimado acontece entre os dias 24 de julho e 02 de agosto. Entre as atrações (veja programa na contracapa) estão a gastronomia, exposição de artesanato e produtos coloniais, shows, bailes, a XII Festa do Tropeiro e o Trofèu Gastronômico Aldo Broering, que homenageia o precursor da gastronomia no município.
O Festival, que na primeira edição foi organizado pela Secretaria Municipal de Turismo e Associação Talentos da Terra, tem neste ano também a contribuição do CTG Laço da Saudade. O apoio é do Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria Estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Santur, Eletrosul e Ministério do Turismo.
São dois os principais locais de realização do evento: o Parque do Tropeiro, onde está instalado o CTG Laço da Saudade, e a SARQ (Sociedade Amigos de Rancho Queimado), que tem na presidência o vereador Ricardo Sell. Integrados nesse circuito es tão todos os restaurantes da cidade.
Eventos
O 2º Festival de Inverno terá exposições de artesanato, gastronomia e cultura. Haverá shows estaduais e nacionais. Evidenciam-se nas atrações o concurso de bandas, apresentações dos grupos floclórico Blumental (Vale das Flores) e Sonnenschein (Raio de Sol), o 1º Encontro de Bandas da Região e o 16º Encontro de Corais de Rancho Queimado.
2º Festival de Inverno de Rancho Queimado
De 24 Julho a 2 de agosto.
XIII Festa do Tropeiro dias 24, 25 e 26 de Julho
Dia 24 de julho (sexta)
Início: 15h - Recepção aos convidados
Local: Parque do Tropeiro - CTG Laço Velho da Saudade
Programação:
16h - Troféu Cidade
23h - Baile com Ivonir Machado e os Novos Garotos
25 de julho (sábado)
Início: 8h - Prova de Laçadores Patrão Piquete
Local: Parque do Tropeiro - CTG Laço Velho da Saudade
Programação:
8h - saída da Tropeada, com retorno previsto para 14h
9h30 - Laço Piá e Guri (eliminatória), Laço Veterano e Laço Pai e Filho
12h - Almoço
13h - Início Laço Dupla, Força A e B
18h - Hora do Anjo
18h30 - Vaca Gorda
23h - Baile com Chiquito e Bordoneio
26 de julho (domingo)
Início: 8h - Prova de Rédea (Piá, Guri e Adulto)
Local: Parque do Tropeiro - CTG Laço Velho da Saudade
Programação:
9h - Laço Prenda e Laço Patrão de CTG
12h - Almoço
13h - Terceira volta das Duplas
14h - Domingueira com entrada franca
14h30 - Vaca Parada, até 6 anos de idade e de 7 a 10 anos
15h - Laço Seleção de CTG, Final de Duplas Força A e B e Braço de Ouro
Dia 27 de julho (segunda-feira)
1º Encontro de Bandas da Região
Início: 18h30
Local: SARQ - Centro
Organização: Sociedade Musical de Rancho Queimado.
Dia 28 de julho (terça-feira)
Encontro de Grupos de Danças Alemãs
Início: 18h30
Local: SARQ - Centro
Organização: grupos folclóricos Sonnenschein e Blumental.
Dia 29 de julho (quarta-feira)
16º ENCORQ (Encontro de Corais de Rancho Queimado)
Início: 19h30
Local: SARQ - Centro
Organização: Coral Municipal de Rancho Queimado
Dia 30 de julho (quinta-feira)
Abertura do Parque Cultural do Tropeiro: 19h
Abertura do evento: 19h30
- Exposição Vitrine do Rancho
- Espaço Rancho Gastronômico
- Palco principal: - Apresentação da Invernada Artística CTG São Joaquim
- Show com Antônio e Hernan
- Show com Joca Martins
- Salão: baile com o grupo Chão Batido
Dia 31 de julho (sexta-feira)
Abertura do Parque Cultural do Tropeiro: 19h
- Exposição Espaço Vitrine do Rancho
- Espaço Gastronômico do Rancho
- Palco principal: - Grupo de danças austríacas Lindental de Treze Tílias
- Show com Banda Faraway
- Show com Júnior e Elian
- Salão: baile com o grupo Coração Cigano
Dia 1º de agosto (sábado)
Abertura do Parque Cultural do Tropeiro: 19h
- Exposição Espaço Vitrine do Rancho
- Espaço Gastronômico do Rancho
- Palco principal: - Grupo Invernada Artística Os Praianos
- Show com Daniel Lucena e Banda
- Show com Floreio Nativo
- Show nacional com Luiz Marenco
- Salão: baile com o grupo Interprise
Dia 2 de agosto (domingo)
Abertura do Parque: 11h
- Exposição Espaço Vitrine do Rancho
- Espaço Gastronômico do Rancho
- Palco principal: - Entrega do Troféu Gastronômico Aldo Broering ao destaque do ano na culinária de Rancho Queimado.
- Show com Ricardo Porto
- Show com Banda Musical de Biguaçu
- Show com Jari Terres
- Apresentação do Teatro de Bonecos Papum.
- Salão: baile de encerramento com Banda Interprise.
De 20 a 23 de outubro, das 9h30 às 18h
Anualmente o Museu Histórico Nacional com o apoio do Departamento de Museus e Centros Culturais do IPHAN e parceria com universidades, instituições culturais e de pesquisa, do Brasil e do exterior, realiza em outubro, mês de sua criação, um seminário internacional abordando temas das áreas das ciências humanas e sociais. Esse ano, o seminário, em estreita parceria com o Departamento de Museu e Centros Culturais do IPHAN, tem como objetivo propiciar condições para o debate sobre questões relativas à representatividade e à preservação de heranças culturais em museus e para uma reflexão sobre os conflitos oriundos do desejo de democratização de memórias como um direito de todos. Estão previstas as seguintes mesas redondas e conferências com os seguintes temas: "Museu, memórias, história e nação", "Museus e representações da Nação no pós-colonialismo", "Batalhas no campo da memória e dos museus", "Democratização do museu: memória e movimentos sociais", "A nação imaginada e representada nos museus", "Memória política e política da memória", "O sentido das belas artes e a democratização dos museus" e "Desejos de memória e desejos de poder". Inscrições gratuitas: e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Vagas limitadas à capacidade do Auditório (180 lugares).
Mais informações pelos telefones 21-25509220 ou 25509242.
Programação:
Dia 20 de outubro
Tema geral: "Museus, memórias, história e nações"
9h30m - Abertura
10h - Conferência de abertura "Museus, Memórias, Histórias e Nação"
Luiz Díaz González de Viana-Professor de Investigação do Centro de Ciências Humanas e Sociais do Conselho Superior de Investigações Científicas.Integra o grupo de pesquisa de Antropologia Comparada da Espanha e América, no Instituto de Língua, Literatura e Antropologia do Centro de Ciências Humanas e Sociais. Diretor da Coleção Fontes Etnográficas do Conselho Superior de Investigações Cientificas CSIC/ Madrid.
Coordenador - José do Nascimento Junior - Diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do IPHAN/ MINC. Mestre em Antropologia Social .Formação complementar em Economia, Cultura e Cooperação Iberoamericana - Agencia Espanhola de Cooperação Internacional ( AECI) e Institucionalização e Gestão Cultural - Ministerio da Cultura da Espanha. Membro do Conselho Fiscal do ICOM.
11h30m - Mesa redonda
Regina Abreu - Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutora em Antropologia Social.
Aline Montenegro - Pesquisadora e Coordenadora do Centro de Referência do Museu Histórico Nacional - MHN/CERLUB. Doutoranda em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
José Neves Bittencourt - Pesquisador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/ MINC ) Coordenador Técnico do Museu Abílio Barreto (Belo Horizonte - MG). Doutor em História.
Coordenador - Tania Bessone - Professora Adjunta procientista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Pesquisadora do Projeto Pronex. Doutora em História Social.
15h - Mesa redonda "Museus e representações da Nação no pós-colonialismo"
María Victoria de Robayo - Diretora do Museo Nacional de Colombia com graduação em Filosofia e Letras pela Universidade dos Andes e com especialização pela Universidade de Tolouse (França).
Rubí Sanz Gamo - Diretora do Museo Arqueológico Nacional em Madri /Espanha. Professora Associada de Museologia e de Arqueologia na Universidade de Castilla- La Mancha. E membro das Reais Academias de Historia e Belas Artes de San Fernando. Integra o Corpo Facultativo de Conservadores de Museos. Doutora em História.
Vera Tostes - Diretora do Museu Histórico Nacional (MHN/ IPHAN/ MINC) . Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Museóloga com especialização em Heráldica. Mestre em História Social.
Coordenador - Marcio Rangel - Museólogo do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,/MINC. Doutor em Historia da Ciência.
Dia 21 de outubro
Tema geral "Batalhas no campo da memória e dos museus"
9h30m - Conferência
Daniel Castro -Representante para América Latina e Caribe do Comitê de Ação Educativa e Cultural do Conselho Internacional de Museus. Professor do Museo de Arte Moderno (Bogotá - Colômbia).
Coordenador - Mário Chagas - Coordenador do Departamento de Museus e Centros Culturais (DEMU/ IPHAN/ MINC), professor do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Escola de Museologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO). Professor Visitante da Universidade Lusófona (Portugal). Doutor em Ciências Sociais.
10h30m - Mesa redonda
Maria Letícia Mazzucchi Ferreira - Coordenadora do Curso de Museologia e Professora Adjunta da Universidade Federal de Pelotas. Coordenadora da 7ª Região Museológica do Sistema Estadual de Museus . Doutora em História.
Myrian Sepúlveda dos Santos - Coordenadora de Programa de Ciências Sociais e Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Doutora em Sociologia.
Alejandro Giménez - Coordenador de Museus da Direção Nacional de Cultura do Ministério da Educação e Cultura (Uruguai) e integra o órgão Coordenador de Museus. Assessor do Museo de la Casa de Gobierno de la Republica (Uruguai).Professor de Historia e Jornalista.
Coordenador - Lia Calabre - Pesquisadora, Chefe do Setor de Estudos de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa - FCRB. Professora do curso de Pós-Graduação e MBA em Gestão Cultural da Universidade Candido Mendes (UCAM) Doutora em História.
15h - Mesa redonda "Democratização do museu : memória e movimentos sociais"
Maria Stella de Cáceres Almada - Fundadora e Diretora do Museo de las Memorias: Ditadura y Derechos Humanos (Assunção - Paraguai), Pedagoga pela Universidade Nacional de Córdoba (Argentina).
élbio Ferrario -Arquiteto e Coordenador Geral do Museo de la Memoria (Montevidéu - Uruguai).
Agustí Alcoberro Pericay - Diretor do Museo de Historia de Cataluña (Espanha), Professor da Universidade de Barcelona (Espanha). Doutor em História Moderna.
Antonio José Correia - Presidente da Câmara Municipal de Peniche (Portugal).
Coordenador - Joana D´Arc Ferraz - Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutora em Ciências Sociais.
Dia 22 de outubro
Tema geral "A nação imaginada e representada nos museus"
9h30m - Conferência
João Brigola - Diretor do Curso de Mestrado em Museologia . Coordenador do Curso de Pós-graduação em Museus e Educação da Universidade de évora (Portugal), Doutor pela Universidade de évora (Portugal).
Coordenador - Guilherme Neves - Professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF). Pesquisador do projeto Pronex "Hierarquias Sociais". Doutor em História Social.
11.30 - Mesa redonda
Mario Chagas - Coordenador do Departamento de Museus e Centros Culturais (DEMU/ IPHAN/ MINC), Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Andrea Roca - Doutoranda em Antropologia Social no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro - MN/UFRJ.
Marília Xavier Cury - Professora, Diretora, Chefe da Divisão de Difusão Cultural do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo - USP. Museológa. Doutora em Ciências da Comunicação pela escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP)
Coordenador - Vera Dodebei - Professora Associada no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Doutora em Comunicação e Cultura.
15h -Mesa redonda "Memória política e política da memória"
ângelo Vanhoni - Deputado Federal. Filósofo e Graduado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
Magaly Cabral- Diretora do Museu da República . Pedagoga e Museóloga. Mestre em Educação.
Cícero de Almeida - Diretor Executivo do Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF), Professor da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) . Mestre em Memória Social.
Coordenadora - ângela Telles-- Professora do curso de Relações Internacionais da Universidade Estácio de Sa .Doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
Dia 23 de outubro
Tema geral "O sentido das Belas Artes e a Democratização dos Museus "
9h30m - Conferência
Jorge Coli - Historiador da Arte, Professor Titular em História da Arte e da Cultura no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Crítico da Arte. Doutor em Estética pela USP.
Coordenador - Rafael Cardoso - Escritor e Historiador da Arte, Professor Associado de Artes e Design da Pontifícia Universidade Católica - PUC-RIO.
11h30m - Mesa redonda
Mônica Xexéo - Diretora do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA - Brasil). Museóloga.
Milan Ivelic - Diretor do Museo Nacional de Bellas Artes (Santiago - Chile) . Professor Titular de Teoria e História da Arte da Universidade Católica do Chile.
Luiz Guilherme Vergara - Diretor do Museu de Arte Contemporânea - MAC - de Niterói, Coordenador do Curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense - UFF.
Coordenador - Sonia Gomes Pereira - .Professora titular da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Comunicação e Cultura com Pós-doutorado no CNRS em Paris/França.
15h Conferência de Encerramento "Desejos de memória e desejos de poder"
Conferencista - Edgar Salvadori de Decca - Pró-Reitor de Graduação e Professor Titular da Universidade Estadual de Campinas. Membro de Conselhos Editoriais. Doutor em História Social. Com Pós-graduação pela EHESS/França e pelo ISCTE/Portugal.
Museu Histórico Nacional
Praça Marechal âncora s/nº Centro
Próximo à Praça XV - Rio de Janeiro
www.museuhistoriconacional.com.br
09/06/2009 - A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e a Cinemateca Catarinense lançam oficialmente nesta quarta-feira, dia 10 de junho, às 20h30, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, dentro da programação do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), a edição 2009 do Edital Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura. "A premiação é um grande estímulo para a produção cinematográfica catarinense, que já vem crescendo significativamente nos últimos anos", afirma a presidente da FCC, Anita Pires.
No total, o Governo do Estado distribuirá R$ 1,9 milhão para 17 projetos selecionados. O prêmio principal será para a produção de um longa-metragem, no valor de R$ 900 mil. Também serão contemplados a produção de três documentários de média-metragem no valor de R$ 80 mil cada, cinco curtas-metragem no valor de R$ 100 mil cada, quatro vídeos de curta-metragem no valor de R$ 40 mil cada, e a elaboração de dois roteiros de longa-metragem no valor de R$ 15 mil cada, e de dois roteiros de curta-metragem no valor de R$ 10 mil cada.
Esta é a sexta edição do Prêmio Cinemateca Catarinense/Fundação Catarinense de Cultura. Em 2001, na primeira edição da premiação, foram distribuídos ao todo R$ 1.100.000,00, dos quais R$ 800 mil foram destinados ao longa-metragem "Seo Chico - Um Retrato", de José Rafael Mamigonian. Em 2002, foram distribuídos R$ 1.530.000,00, dos quais R$ 900 mil foram destinados ao longa "A Antropóloga", de Zeca Pires. Para a edição de 2005, o Governo do Estado destinou R$ 1.488.000,00, e o longa-metragem selecionado para receber R$ 760 mil foi "Doce de Coco", de Penna Filho. Em 2007, o prêmio total foi de R$ 1,6 milhão, dos quais R$ 900 mil foram para o longa-metragem "Querido Pai". Em 2008, foi distribuído R$ 1,9 milhão para 17 projetos selecionados, sendo destinados R$ 900 mil para o longa-metragem "Amores Raros", da Acquafredda Cine e Vídeo Ltda.
O período de inscrições para a edição 2009 do Edital Prêmio Cinemateca Catarinense / Fundação Catarinense de Cultura será divulgado dentro de alguns dias. Todo o processo será acompanhado pela Comissão de Organização e Acompanhamento do Edital (COA), e o edital completo também será divulgado em breve nos sites da FCC (www.fcc.sc.gov.br) e da Cinemateca Catarinense (www.cinematecacatarinense.org).
Ilustração de livro infantil deixou de ser coisa de criança. Entusiasmados com a demanda das editoras de olho nas compras governamentais de livros paradidáticos- que, a exemplo da Companhia das Letras e Cosac Naify, criaram selos especiais para o público infanto-juvenil - ilustradores se articulam para vender o produto de seu trabalho de forma mais organizada. Quem sai ganhando com a profissionalização é o leitor. Impressionada com o aumento do nível das ilustrações de livros dirigidos a crianças e jovens, Ieda de Oliveira, professora carioca de Teoria da Literatura, até defendeu uma tese sobre o assunto e lançou pela editora Difusão Cultural do Livro (DCL) O Que é Qualidade em Ilustração no Livro Infantil e Juvenil, segundo de uma série de três volumes dedicados ao tema com a participação de escritores (o primeiro) , ilustradores (o segundo) e educadores (o terceiro, a sair ainda este ano pela mesma editora).
Como um cartão de visitas, a Sociedade dos Ilustradores do Brasil (SIB) lançou um catálogo com alguns dos principais ilustradores que integram a associação. Em ambos os livros, um nome se destaca, o do premiado ilustrador Odilon Moraes, que faz a apresentação dos colegas no catálogo e acaba de lançar uma nova versão de seu A Princesinha Medrosa pela Cosac Naify, editora de outros livros ilustrados pelo arquiteto e artista que agora, com o "boom" dos livros destinados ao público infanto-juvenil, firmou com ela um contrato muito especial. Odilon foi desafiado a apresentar os projetos mais difíceis para a editora - desses que os concorrentes automaticamente recusam pelos altos custos gráficos e ambições artísticas. E A Princesinha Medrosa é o primeiro desafio vencido. Com ilustrações inéditas, o livro, também escrito por Moraes e anteriormente publicado pela Companhia das Letras, ganha novo formato e capa em baixo-relevo - aparentemente, apenas um capricho formal do autor mas que, no final das contas, acaba por revelar a prevalência do projeto do criador nas novas negociações com os editores.
A capa de Odilon mostra o rosto de uma princesinha escondida atrás de uma janela, que se abre em relevo na capa branca, clara homenagem do ilustrador a um dos mais belos livros infantis, O Reizinho das Flores, da ilustradora tcheca Kvelta Pacovská, em que as primeiras páginas têm, ao centro, um buraco pode onde se entrevê a figura imóvel do monarca. Os cenários mudam, mas o rei permanece impassível com o passar das páginas. Já com a princesinha de Odilon, escondida atrás da janela com medo da solidão e do escuro, ela vê crescer o cenário e diminuir o trauma da sua incomunicabilidade à medida que a história avança. Ao se perder da comitiva, encontra seu perfeito interlocutor na figura de um pequeno súdito que conta estrelas à beira de um riacho.
Se, no livro da tcheca Pacovská, o texto tratava do tédio do reizinho mesmo que a paisagem ao seu redor mudasse, o de Odilon precisava reforçar a solidão da princesinha - e nada mais indicado que isolá-la no canto da capa, numa janela em relevo, usando o design para reforçar sua fobia. Esse é um dos aspectos estudados pela acadêmica Ieda de Oliveira em seu livro sobre ilustradores brasileiros, o da correspondência entre texto e imagem e a qualidade estética dessa literatura, que muitos julgam "menor" por ser dirigida a crianças. Ela, então, apresentou um questionário a consagrados autores brasileiros e portugueses e o resultado apontou para uma literatura que, ao contrário, apresenta um conteúdo tão sofisticado quanto o da literatura para adultos.
A professora usou anteriormente o conceito de "contrato de comunicação" do teórico francês Patrick Charaudeau- o da possível aceitação de um acordo entre o autor e o leitor que decide o êxito de uma obra - para definir a literatura infanto-juvenil (em sua tese de doutorado O Contrato de Comunicação da Literatura Infantil e Juvenil, publicada pela editora Lucerna). De fato, o que se vê hoje na ilustração de livros para crianças é uma preocupação maior com o leitor adulto que já tem _ ou deveria ter- o olhar suficientemente educado para passar a "mensagem" do ilystrador/autor às crianças. "Sem esse contrato de comunicação, até mesmo a crítica se equivoca na análise do livro infantil, ao usar o mesmo método de análise da literatura para adultos", observa Ieda de Oliveira. "Há um preconceito contra o ilustrador, como se ele não fosse também autor", diz. "E até os professores, que deveriam ensinar as crianças a ver, ignoram a parte visual por absoluta falta de formação", conclui a estudiosa. var keywords = "";
No próximo domingo, 15 de fevereiro, o carnaval chegará mais cedo às ruas do Ribeirão da Ilha. A partir das 15 horas será realizado o Zé Pereira 2009. O evento, que ocorre sempre no domingo que antecede o carnaval, terá a participação da Banda da Lapa - Sociedade Musical e Recreativa Lapa. O nome vem do português José Nogueira de Azevedo Paredes, apelidado de "Zé Pereira", que, ainda no século 19, saía com uma turma de amigos no carnaval, batendo seus bumbos e instrumentos de percussão pela cidade do Rio de Janeiro.
Neste ano, a festa em apoio da Secretaria de Turismo do Estado de Santa Catarina (Santur) e da Secretaria Municipal de Turismo (Setur). A Banda da Lapa deve animar os foliões com marchinhas de carnaval e outras músicas. O grupo é parceiro do Projeto Bandas SC/Programa Nacional e foi contemplado duas vezes com o Edital da Funarte, recebendo recursos para compra e kit de instrumentos.
SERVIçO
O quê: Zé Pereira 2009
Quando: 15 de fevereiro, a partir das 15 horas
Quanto: gratuito
Local: Ruas da Freguesia do Ribeirão, no Ribeirão da Ilha, Florianópolis