Comédia faz primeira temporada na Região Sul
comemora 11 anos em cartaz e
homenageia o Dia Internacional da Mulher
Pela primeira vez a premiada comédia Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo, faz tournée pelo Região Sul do Brasil. O espétaculo que foi apresentado dias 06, 07 e 08 em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher no Teatro Paulo Autran em Curitiba, dia 15 de março em Ponta Grossa, estaráem Florianópolis nos dias 21 e 22 de março e segue para Porto Alegre, Caxias, do Sul, Novo Hamburdo, São Leopoldo, Bento Gonçalves, entre outras. Aplaudido pela crítica e pelo público, o premiado monólogo soma mais de 1000 (mil) apresentações em palcos cariocas, paulistas e mineiros, sempre com sucesso.
- Estou na maior expectativa. Já estive no sul do a passeio, mas profissionalmente será a primeira vez. Meus colegas de profissão dizem que a platéia da região é extremamente receptiva. Estou louco para trocar energias positivas e divertidas com todos. Além disso, comemorar o Dia Internacional da Mulher e os 11 anos de carreira do espetáculo nessa linda região é um presente para mim - comemora Cláudio Ramos.
ONZE ANOS EM CARTAZ
Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo estreou em 27 de fevereiro de 1998 no Teatro Princesa Isabel (Rio), onde fez três meses de temporada. Depois foi para Niterói (quatro temporadas no Teatro Abel e duas no Teatro Municipal) e interior fluminense (Angra dos Reis, Campos, Friburgo, Macaé, Petrópolis, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua e Teresópolis). Percorreu 34 cidades do Estado de Minas Gerais, incluindo quatro temporadas em Belo Horizonte.
Em outubro de 1999, Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo ganhou o Prêmio Cidade de Vitória de Melhor Espetáculo do II Festival Nacional de Monólogos, realizado na capital capixaba. A comédia foi selecionada entre 42 espetáculos de todo o Brasil. Ano passado, Lugar de Mulher... ganhou os prêmios APAC (Associação de Produtores de Artes Cênicas de Juiz de Fora) de Melhor Ator e Melhor Produção.
Em 2000 o espetáculo foi encenado em cidades mineiras e em 2001 fez temporadas de muito sucesso em Niterói (teatros Municipal e Abel). Em 2002, Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo fez seis meses de temporada em São Paulo (teatros Itália e União Cultural Brasil-Estados Unidos). Além de novas turnês por Minas, a comédia tem sido apresentada em incontáveis palcos cariocas e paulistas, sempre com sessões lotadas.
Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo vem integrando o calendário de comemorações oficiais do Dia Internacional da Mulher, Dia das Mães e Dia dos Namorados no Rio de Janeiro, em Niterói, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Itaúna, Arcos, Divinópolis e São Paulo, além de virar tema de debate em colégios e universidades.
Em março de 1998, durante sessão no Teatro Princesa Isabel, Cláudio contou com a aprovação das atrizes Eva Toodor, Thaís Araújo, Samara Fillippo e Duda Little ao homenagear a figura feminina em sua data mundial. Dona Zica e Eva Toodor até deixaram depoimento gravado para a TV sobre o tema. Em 2003 foi a vez das atrizes Juliana Paes, Gisele Policarpo e Lívia Rossi aplaudirem o ator no Teatro Abel.
- Optei por uma linha interpretativa menos caricata para privilegiar a interação com o público feminino. Fiz um intenso trabalho de composição e hoje tenho certeza de que transmito suavidade e delicadeza com minhas Marias. Cada platéia reage de forma diferente, mas todas se identificam com o bom humor do espetáculo. O surpreendente é que em pleno século 21 a mulher ainda conviva com tanto machismo - atesta Cláudio Ramos.
HUMOR SUTIL
Uma comédia inteligente, sem grosserias ou apelações. Assim é Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo. Com texto e direção de Cláudio Ramos, o monólogo reúne em cena donas-de-casa às voltas com o machismo de seus maridos. Tudo de forma sensível e sutil. Cláudio interpreta com delicadeza e emoção três Marias em 1h40min de espetáculo. Alternando vários tipos de comédia, Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo se divide em quatro quadros:
Em Sua Batata Está Assando, Cláudio vive a Maria submissa, que questiona seu relacionamento com o marido, depois de se apaixonar platonicamente por um feirante. Ela resiste ao possível envolvimento em nome da estrutura familiar.
Odeio Praia traz a "candidata" a socialite emergente Maria Lucrécia malhando numa academia de ginástica, disposta a conhecer a amante do marido. Entre um exercício e outro, ela lembra a infância hilariante e as muitas desventuras na praia.
Rodízio de Chuchu mostra outra Maria muito bem humorada. É a típica interiorana, casada com um português, sem vida sexual, mas totalmente dedicada à família. Enquanto passa roupa, ela conversa com o locutor de seu programa radiofônico preferido: No Cantinho do Fogão.
Todas as Marias do Mundo homenageia a mulher com um poema que enaltece a figura feminina, encerrando o espetáculo com carinho e respeito.
ATOR, AUTOR E DIRETOR
Cláudio Ramos nasceu em Belo Horizonte (MG), mas há 28 anos reside no Rio de Janeiro. Estudou teatro na Universidade Federal de Minas Gerais, no Curso Jaime Barcellos, no Tablado e no Liceu de Artes e Ofícios. Concluiu o Curso Profissionalizante de Teatro na CAL (Casa de Artes de Laranjeiras) e fez a Oficina de Reciclagem Para Atores Profissionais com Cécil Thiré na Casa de Cultura Laura Alvim.
Como ator, ainda em Belo Horizonte, Cláudio fez o principal papel masculino da tragédia grega Medéa. No Rio, filiou-se ao grupo da CEF, com o qual apresentou as comédias O Genro Que Era Nora, A Venerável Madame Goneau e Nos Dias de Hoje. Com o grupo do Liceu de Artes e Ofícios trabalhou em A Incelença.
Escreveu, produziu, dirigiu e atuou nos espetáculos infantis Deu Zebra no Plano da Bruxa, Criança Tem Cada Uma! e Sopa de Letrinhas. Inaugurou o Projeto Seis e Meia do Teatro Nelson Rodrigues com a peça Afrouxem os Cintos Que a Cortina Abriu.
Coordenou por oito anos a vitoriosa Campanha de Popularização do Teatro em Divinópolis (MG), onde encenou os espetáculos Auto da Compadecida, Cinderelas do K-7, Mentira Tem Perna Curta, Minha Sogra é Um Pitbull, Na Batida do Seu Coração, O Dia em Que Alfredo Virou a Mão, Quem Vai Pagar o Pato?, Sorria, Você Está Sendo Filmado, Toda Donzela Tem Um Pai Que é Uma Fera, Velório à Brasileira, além dos infantis Aladdin, Criança Tem Cada Uma!, Deu Zebra no Plano da Bruxa, Pluft, o Fantasminha e Sopa de Letrinhas.
Tem ministrado cursos e oficinas de teatro, além de preparar atores iniciantes para importantes escolas de teatro Brasil afora. Há 11 anos encena a comédia Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo, com enorme sucesso, em palcos cariocas, paulistas e mineiros. Cláudio Ramos comemorou 20 anos de carreira profissional em 2007.
Palco do Teatro Álvaro de Carvalho recebe “A Companhia Gentil”
Grupo de jovens músicos promete muita emoção em apresentação única do show “Dez ‘emCantos’ & Gentis Miudezas”
Canções autorais que exploram temas simples e notas elaboradas. Um discurso afinado com a convicção de difundir valores como a gentileza, polidez, respeito e atenção às coisas miúdas da vida e da natureza. São alguns dos ingredientes da mistura que “A Companhia Gentil” preparou no show “Dez ‘emCantos’ & Gentis Miudezas”, que acontece no dia 20 de março (sexta-feira), no Teatro Álvaro de Carvalho. O grupo formado por François Muleka (voz e violão), Diogo Valente (piano e gaita), Kadu (violino) e Lú Hilzendeger (percussão), busca repetir o sucesso da última apresentação do grupo na capital, no mês passado, que lotou o Espaço Cultural Sol da Terra.
No show “Dez ‘emCantos’ & Gentis Miudezas” serão apresentadas dez canções de autoria do compositor François Muleka. As músicas exploram sonoridades, timbres e texturas proporcionadas pela união de piano, violão, gaita, percussão e violino, em arranjos originais criados pelo próprio grupo. A experimentação também é marca d”A Companhia Gentil que se utiliza de ambiências com sons da natureza para criar uma atmosfera lúdica e aconchegante. Instrumentos improvisados como garrafas com água e latas de panetone transmitem ao público diferentes sensações auditivas. No repertório não poderá faltar “Jogo de Azar” e “Eclipse”, canções que já fazem sucesso na internet. O evento conta ainda com a participação especial do cantor argentino Martin Cohen, da cantora Joana Knobbe, e dos cantores e compositores Luiz Henrique Queriquelli e Gabriel Veppo.
Sobre “A Companhia Gentil”
A Companhia Gentil surge da necessidade de se incutir na sociedade, de maneira geral, uma maior disposição para agir com polidez, gentileza e serenidade. Muito longe de um teor moral, A Companhia vê essa postura mais como medida de segurança e interesse público, uma vez que já se pode ver com bastante clareza pelas ruas os resultados danosos da indiferença e desrespeito. Neste sentido, o grupo usa a intenção Gentil como pano de fundo para suas apresentações criando um clima afetivo e de sonoridades envolventes. As idéias tomam corpo e forma pelas mãos de Diogo Valente (piano e gaita), François Muleka (violão e voz) Kadu (violino) e Lú Hilzendeger (percussão).
Sobre François Muleka
Filho de africanos, cresceu numa atmosfera artística extremamente rica em que desde cedo conviveu com a mistura entre a cultura e música africana e o universo do folclore, da pintura, música, danças e literaturas de várias regiões do Brasil. Desde 2001, atua como baixista e violonista nos estados de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina, onde reside atualmente. Como compositor, tem parcerias com o cantor e compositor baiano Nuno Menezes (uma delas dá nome a seu recente cd “No meu sangue tem dendê”), o escritor Luis Queriqueli, João Amado, Gabriel Veppo, Martin Cohen, entre outros.
Os Cantores de Ébano.
O Grupo surgiu no Rio de Janeiro na década de 50 fundado pelo diretor musical Nilo Amaro, representante nacional dos grupos americanos The Platters, Sounds of Blachness e Mills Brothers.
Seus grandes sucessos são O Uirapuru e Leva Eu, clássicos do cancioneiro brasileiro.
A Banda é formada por João, Geraldo, Vicente, Jair Medalha, Adilson, Walmir, Helena, Newton, Beth, Elisa, Creuza e Dick Santos que além de fazer a introdução, narra cada numero musical.
A OBRA
Casamento Aberto (Coppia Aperta) foi escrito em 1983 pelo casal Dario Fo (Prêmio Nobel de Literatura 1997) e Franca Rame logo após o grande impacto causado pela peça Tutta Casa Letto e Chiesa composta de monólogos sobre a condição da mulher e que se tornou mais conhecida entre nós quando interpretada por Marília Pêra com o título de Brincando Em Cima Daquilo.
Apesar de o tema ser absolutamente sério, o texto é carregado de ironias, provocações e se desenvolve em forma de farsa. É um carrossel vertiginoso de situações cômicas nas quais nos reconhecemos facilmente. Tais situações, tão típicas e grotescas, encontram um caminho preciso através do riso para chegar a uma síntese naturalmente dramática.
As personagens
Antonia é uma mulher que baseia sua vida na educação conservadora da Europa de seus pais. Pio Antonini, o marido, é o protótipo do marido que pensa ter herdado, via mesma educação, o direito de exercer um tipo de poder que lhe permite ter aventuras “amorosas” sem que isto constitua um motivo de separação. O marido então propõe a mulher, para poderem continuar casados, que tenham um casamento aberto.
O sucesso das montagens no mundo
Casamento Aberto, Quase Escancarado (Coppia Aperta, Quasi Spalancata) já recebeu montagens em diversos idiomas e atualmente está em cartaz em diversos países, como: Japão, França, Cuba, Espanha, Argentina, Chile, Itália, entre outros. Em Porto Alegre tornou no período de 1993 á 1997 um dos grandes sucessos do teatro gaúcho. A montagem dirigida pelo argentino Carlos Alsina e que também contava com Régius Brandão no elenco ficou 4 anos em cartaz com casa cheia.
Esta montagem
A montagem que estreou em Florianópolis dia 19 de dezembro de 2008, tem direção de Régius Brandão que também divide a cena com Antonella Batista. O espetáculo realizou uma temporada durante todo o mês de janeiro no Espaço Cultural Sol da Terra e transformou-se num grande sucesso.
O Elenco
Régius Brandão, 52 anos de vida e 30 de teatro, já participou de mais de 40 espetáculos de reconhecida importância no cenário artístico e cultural.
Trabalhou com importantes diretores teatrais, entre eles: Néstor Monastério, Dilmar Messias, Paulo Albuquerque, Arines Íbias, Sonia Pellegrino, Júlio Zanotta Vieira, Carlos Cunha Filho, Nélson Magalhães, Mário Masetti, Federico Wollf (Argentina), Carlos María Alsina (Laboratório Técnico Per Atore/Milão-Itália e Teatro El Pulmon, Argentina), entre outros.
Seus espetáculos mais recentes em Florianópolis foram Foi Bom Pra Você? e Supérfluo Abandono.
Recentemente foi contemplado com o Prêmio Cinemateca Catarinense e fará em breve sua estréia como diretor de cinema.
Antonella Batista iniciou sua carreira no Rio de Janeiro nos anos 80 e durante uma década integrou a companhia do renomado encenador Moacir Góes. Em Florianópolis recentemente atuou em A Visita com direção de Antonio Cunha, em Ainda É Cedo Amor de Gil Guzzo com direção de Marcello Serra e protagonizou o filme Doce de Côco de Penna Filho.