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Abrindo a agenda do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa em 2014, a exposição A Eterna Procura da Cidade Azul, do artista Laércio Luiz, com curadoria de Franzoi, reunirá 27 trabalhos que abrangem uma produção de pinturas e objetos criados entre 1989 e 2013. A mostra fica aberta até 9 de março, na Sala Martinho de Haro, e conta com o apoio do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e da Fundação Catarinense de Cultura, com recursos do Fundo Cultural (Funcultural). O projeto, que conta também com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, prevê uma conversa de artista no dia 19 de fevereiro e oficina de Pigmentos Naturais com dois turnos, um matutino e outro vespertino. As duas ações, oficina e conversa, ocorrerão no dia 19 de fevereiro (mais informações abaixo).
 
Com 20 anos de pesquisa sobre os pigmentos naturais, Laércio Luiz desejou compartilhar os resultados de uma longa atividade que embasou uma produção artística sintonizada com a natureza. Da terra, das pedras, das plantas, das folhas, raízes, seivas e de nódoas, ele recolhe e cataloga material que, em misturas alquímicas ou bem simples, transforma em cores numa larga paleta. Vermelho, azul, verde, laranja, ocre, roxo, magenta, bordô, amarelo, amarelo ouro. Preto, extraído de areias. O marrom de alguns húmus, de cogumelos. Por seu caráter inédito e profundo, o trabalho de duas décadas merece um novo olhar.
 
Em Florianópolis, onde vive, Laércio Luiz potencializa a sua pesquisa em torno dos pigmentos naturais. Sob a chancela do curador, verifica-se a trajetória, os caminhos adotados e outras possibilidades no cotidiano de um artista que transita num viés regional, com forte atuação como arte educador e um escultor inserido com mais de dez trabalhos na arte urbana da cidade. 
 
O conceito curatorial proposto é o diálogo entre a produção artística do passado e a contemporânea, inédita. Os 27 trabalhos abarcam oito séries: Entropia da cor (1987-88), Autorretrato (1989), Neo orgânico (1990), Portais (1994), Espírito (1992-94), Poesias sopradas (1994), Somos todos iguais (2012) e Objetos extraídos (2013). 
 
A poética de Laércio Luiz bebe nas fontes de Meyer Filho, Eli Heil e Franklin Cascaes, com referência no imaginário simbólico da Ilha de Santa Catarina. O artista investiga a cultura no espaço e no tempo, envolvendo crenças, costumes, linguagem, mitos, religião, rituais, valores, entre outros aspectos ligados a antropologia cultural. 
 
“Ao apresentar pinturas a partir de pigmentos extraídos da natureza, o artista provoca uma reação alquímica-pictórica, ao mesmo tempo em que estabelece uma aproximação entre o universo fantástico, o folclórico e o naturalismo da Ilha. Derruba barreiras quanto à extração da cor do veio da terra e alcança resultados surpreendentes em diferentes tonalidades”, situa o curador Franzoi.
 
Serviço:
 
O quê: Exposição A Eterna Procura da Cidade Azul
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro, 227 - Centro - Florianópolis
Abertura: 06/02/2014, às 19h30min
Visitação: de 07/02 a 09/03/2014. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 16h.
Informações: (48) 3028-8091 / 3665-6363
Entrada gratuita
 
O quê: Oficina Pigmentos Naturais
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro, 227 - Centro - Florianópolis
Quando: 19/02/2014. Duas turmas - 9h às 12h e 14h às 17h.
Público-alvo: educadores da Rede Pública de Ensino
Quanto: Gratuito, com limite de 25 alunos por turno
Inscrições: no link http://migre.me/hOGqT
 
O quê: Conversa com artista, curador e equipe criativa
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro, 227 - Centro - Florianópolis
Quando: 19/02/2014, das 18h às 21h
Público-alvo: Educadores, artistas e interessados 
Participação gratuita, sem necessidade de inscrição.
Informações:
(48) 3028-8091/ 3665-6363
O clima de Natal ainda pode ser conferido no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no centro de Florianópolis, com a permanencia da exposição coletiva Presépios Brasileiros. A mostra foi prorrogada até o dia 20 de janeiro de 2014 para contemplar os visitantes que estão no Estado.
A agenda cultural inclui ainda a primeira exposição do presépio de Jone Cezar de Araújo, premiado em 2005 em Roma, na Itália, na 30ª Mostra Mundial Dei 100 Presepi, onde concorreu com obras de 35 países.
 
Iniciada na UFSC pelo historiador e folclorista Franklin Cascaes, a tradição de confeccionar um presépio rústico em tamanho natural foi levada para a praça central na década de 1970, por incentivo do museólogo Gelci Coelho, o Peninha, que queria tornar pública a arte presepista de Cascaes. Após a morte do pesquisador catarinense, em 1983, Peninha continuou o projeto e, a partir de 1994,  Jone Cezar de Araújo assumiu.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

De 20 de dezembro de 2013 a 02 de fevereiro de 2014 o público poderá ter acesso a oito obras do acervo de pinturas do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro de Florianópolis. A exposição Portas Abertas: o acervo oculto do Museu Histórico de Santa Catarina apresenta obras que revelam parte da composição da coleção de arte do museu. 
 
Entre os trabalhos expostos estão criações de Sebastião Vieira Fernandes, Martinho de Haro, Darkir Parreiras e L. Auj. Moreau. A exposição aproxima o público de personagens que marcaram diferentes momentos da história catarinense. 
 
As obras
 
De Darkir Parreiras (1894 – 1967) será exposto o quadro O Extermínio da Família Dias Velho. Feita em 1927 com a técnica de óleo sobre tela, a obra retrata o bandeirante paulista, Francisco Dias Velho, fundador do povoado da Ilha de Santa Catarina, e sua família. Do mesmo autor, será exposto ainda o trabalho Garibaldi e Anita, de 1921. O óleo sobre tela mostra Anita, conhecida por ser uma lenda nas lutas liberais nos dois lados do Atlântico e, por isso, é conhecida como “Heroína dos dois mundos”, e Giusepe Garibaldi, revolucionário italiano que participou da Revolução Farroupilha em terras catarinenses. 
 
O pintor L. Auj. Moreau é representado por duas telas: Retrato de Jacinto José da Luz, de 1885, que traz o abastado comerciante na região de Desterro, esposo de Joaquina Ananias Neves e pai do ex-governador Hercílio Luz; e Barão de Cheneburg, do mesmo ano, com a imagem de Maximiliano Von Schneéburg, alemão que morou no Brasil e por cerca de 40 anos se dedicou ao governo como capitão do Imperial Corpo de Engenheiros e diretor da colônia Itajahy (Itajaí), cujo cargo ocupou até 1867.
 
Sebastião Vieira Fernandes (1866 -1943) é lembrado com a obra São Gerônimo, cujo ano não foi identificado, no qual retrata o santo que foi escritor e intelectual erudito, dono de uma das mais célebres bibliotecas do mundo e também conhecido por transpor pela primeira vez o Antigo Testamento em hebraico para o latim. Do mesmo autor, o público poderá contemplar, ainda, o trabalho Primeira Missa no Brasil, uma cópia de 1929 da célebre obra de Vitor Meirelles (1860) em referência ao momento histórico que representa o contato oficial dos europeus com os indígenas no Brasil. Sebastião foi discípulo e aluno de Meirelles em 1866 na Academia Imperial de Belas Artes.
 
De Martinho de Haro será exposta a obra O Gaúcho, de 1976, em óleo sobre tela. A exposição traz ainda o quadro Almirante Jesuíno Lamego Costa (Barão de Laguna), de autoria e data não identificadas, com a imagem de Jesuíno Lamego Costa (1811-1886) natural de Laguna, que além de militar foi deputado geral (1860 a 1872) e senador (1872 a 1886) do Império Brasileiro.
 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Portas Abertas: o acervo oculto do Museu Histórico de Santa Catarina 
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa (Praça XV de novembro, 227 - Centro - Florianópolis/SC)
Quando: de 20 de dezembro de 2013 a 02 de fevereiro de 2014.
Visitação: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Sábados e domingos, das 10h às 16h.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3665-6363

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Com a proximidade das festas de fim de ano, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) informa os horários de atendimento do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa no período:

Fechado nos dias 25 de dezembro de 2013 e 1 de janeiro de 2014.
Atendimento das 10h às 16h nos dias 24 e 31 de dezembro.
Atende normalmente de 26 a 29 de dezembro de 2013; e a partir de 2 de janeiro de 2014.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) teve seu projeto de Conservação Preventiva para o Museu Histórico de Santa Catarina aprovado em terceiro lugar no edital Modernização de Museus, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Com a divulgação do resultado final, feita nesta terça-feira (26) no Diário Oficial da União, o projeto receberá cerca de R$ 256 mil para execução de melhorias na instituição. 
 
O edital faz parte do Programa de Fomento aos Museus do Ibram e contou com fases de análise técnica e interposição de recursos, que teve 56 projetos analisados pela comissão de seleção. O projeto da FCC foi desenvolvido pelo museólogo do Museu Histórico de Santa Catarina, Renilton Roberto da Silva Matos de Assis; pela conservadora e restauradora do museu, Márcia Escorteganha; e pela técnica do setor de Projetos da FCC, Stelamary de Oliveira Nunes. 
 
Os recursos destinados ao Museu Histórico de Santa Catarina serão usados na instalação de cortinas persinanas do tipo rolô, adequadas a prédios históricos e que irão proteger o acervo dos efeitos dos raios solares e da poeira. Será implantado, ainda, o controle do sistema passivo de umidade e temperatura, que consiste em um sistema informatizado, desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que irá monitorar a temperatura e a umidade de todo o Palácio Cruz e Sousa.
 
Além da FCC, outros três projetos catarinenses estão entre os contemplados; um da Fundação Cultural de Joinville; um da Fundação Hassis; e outro da Fundação Municipal de Cultura de Rio Negrinho. Mais informações estão disponíveis no site do Ibram.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC