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Os interessados em enviar projetos para o Prêmio Catarinense de Cinema 2019 terão uma oportunidade de tirar suas dúvidas durante a apresentação do edital que será feita online no dia 22 de agosto, das 18h às 20h. A transmissão será feita ao vivo na página da Fundação Catarinense de Cultura no Facebook.

Na oportunidade, a coordenadora da Comissão de Organização e Acompanhamento (COA) do Prêmio, Ana Lígia Becker, irá apresentar e comentar o texto do edital, e responder aos questionamentos que devem ser enviados pelos internautas por meio dos comentários da transmissão. O Prêmio Catarinense de Cinema 2019 tem inscrições abertas até 15 de setembro.

Nesta edição, o edital terá um valor recorde distribuído a projetos em 26 categorias. O Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e o Governo Federal, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual(FSA)/Agência Nacional do Cinema (Ancine) disponibilizarão recursos na ordem de R$ 19.260.000,00 para o setor audiovisual catarinense.

Em 2019, pela primeira vez, as inscrições serão feitas por meio digital, através da plataforma oficial. As inscrições e a íntegra do edital estão disponíveis na plataforma https://premiodecinema.idcult.com.br/.

A música Viva a Natureza, composição de Cláudio Alvim Barbosa, o Zininho, será o tema que norteará o show da banda Tarrafa Elétrica neste domingo (18), às 16h, no Parque Municipal do Córrego Grande, em Florianópolis. A programação paralela da exposição Zininho: o poeta do amor à Ilha, aberta no Museu da Imagem e do Som, faz parte da agenda da Maratona Cultural de Florianópolis 2019, tem parceria com o MIS/SC e apoio da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram).

A banda de Itajaí parte do tema composto por Zininho para apresentar ao público o repertório próprio, de composições autorais, que explora os ritmos e estilos característicos de Santa Catarina. Confira a música abaixo e cante junto com a Tarrafa Elétrica:

VIVA A NATUREZA

Vem, vem comigo cantar
A alegria de viver a vida
Vamos festejar a natureza

A natureza onde mora a vida

Não vamos deixar que se acabem
Este sol, estes rios, este mar
O cheiro da terra molhada
O perfume das flores no ar

Não deixemos que se apague lá no céu
A imagem da pandorga colorida
Não deixemos que se mate a natureza
A natureza onde mora a vida

Serviço:

O quê: Show da banda Tarrafa Elétrica com o tema Viva a Natureza, de Zininho
Quando: 18 de agosto de 2019, às 16h
Onde: Parque Municipal do Córrego Grande
R. João Pio Duarte Silva, 535 - Córrego Grande - Florianópolis
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre

No ano em que completaria 90 anos de vida, o poeta Cláudio Alvim Barbosa, o Zininho, ganha uma exposição de fôlego no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina. A mostra Zininho: o poeta do amor à Ilha é uma produção da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do MIS/SC, com curadoria da filha do compositor, Cláudia Barbosa, e apoio da Casa da Memória de Florianópolis, Fundação Franklin Cascaes e Berbigão do Boca. A visitação é gratuita e vai até 8 de setembro.

Zininho: o poeta do amor à Ilha faz um mergulho no acervo produzido pelo próprio artista e atualmente preservado pela família e pela Casa da Memória de Florianópolis. São músicas, vídeos, fotografias, troféus, homenagens, manuscritos, partituras, roupas, entre outros objetos pessoais que ajudam a contar a história e a mostrar as diversas facetas do autor do hino de Florianópolis, o Rancho do Amor à Ilha. A exposição conta, também, com obras dos artistas Léo Furtado e Plínio Verani, como pinturas, esculturas e croquis.

Além de ser responsável pela famosa composição, Zininho também foi radialista, criador de jingles publicitários, dono de empresa de alto falantes e é responsável por um acervo que ajuda a contar a história do rádio e da sociedade florianopolitana. Seu legado inclui 3 mil fitas de rolo, vídeo e cassete nas quais registrou a memória cultural da capital catarinense e os principais programas de rádio entre 1940 e 1970. Esse material, somado a seu acervo de 700 discos e 300 fotografias, deu suporte à criação da Casa da Memória de Florianópolis.

Amigo de muitos amigos, eles também terão espaço na mostra de Zininho. Além dos bonecos do tradicional bloco Berbigão do Boca, cinco deles são especialmente lembrados na mostra: Neide Mariarrosa, Adolfo Zigelli, Aldírio Simões, Caruso e Luiz Henrique Rosa.

Zininho

Florianópolis foi fonte de inspiração para muitos poetas e compositores, mas nenhum a descreveu tão bem quanto Zininho. O poeta nasceu em 8 de maio de 1929 no município de Biguaçu, mas ainda menino, devido à morte prematura do pai, mudou-se para o Largo 13 de maio, na região central de Florianópolis onde foi criado pelos avós paternos.

O apelido veio do nome que teria inicialmente, Horzino, mas seu pai o registrou com o nome de Cláudio; por isso, o apelido Zininho, como ficou conhecido. Foi poeta, músico, radialista, motorista de táxi, carnavalesco e boêmio. Desde cedo mostrou seu talento musical. Aos oito anos fez sua estreia cantando músicas caipiras no Teatro da UBRO durante apresentação do Conjunto Demônios do Ritmo, de Waldir Brazil.

Em 1947, estreou na Rádio Guarujá com o programa “Gentleman do Samba”, cantando sambas da época. Foi operador de sonoplastia e ponta nas novelas. Proprietário e motorista de táxi, adorava transportar os artistas contratados para shows. Em 1950 produziu, na Rádio Diário da Manhã, diversos programas musicais, entre eles o Bar da Noite, que tinha como crooner a cantora Neide Mariarrosa, amiga e grande intérprete de suas canções.

A maioria de suas composições nasceram em mesa de bar, rodeado de amigos. Também criou vários jingles para programas de rádio e casas comerciais. Sua criação mais famosa, o Rancho do Amor à Ilha, composto em 1965, foi oficializado como Hino de Florianópolis em 1968. Zininho faleceu em 5 de setembro de 1998, em Florianópolis.

Serviço:

O quê: Exposição Zininho: o poeta do amor à Ilha
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Visitação: até 8 de setembro de 2019. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2650

O Miscuta, programa de rádio da Assessoria de Comunicação da Fundação Catarinense de Cultura e do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, chega à sua 100ª edição nesta segunda-feira (29). O programa 100 é especial, com a participação dos quatro locutores que se revezam na apresentação do programa e que também foram os responsáveis por escolher, entre as 99 edições anteriores, a trilha sonora preferida.

O Miscuta é exibido toda segunda-feira, às 18h, na Rádio Udesc FM de Florianópolis, a 100.1. A iniciativa foi ao ar pela primeira vez em 7 de agosto de 2017, como parte da programação especial de 20 anos da emissora, com o objetivo de divulgar a programação cultural da FCC; dar espaço aos cantores, cantoras e bandas catarinense; e aproximar o público do rico acervo de discos do MIS/SC, que compõem a trilha sonora do programa.

Todas as edições veiculadas neste quase dois anos de Miscuta estão disponíveis no site do MIS (ouça clicando aqui).

A mostra M.– Meu Lugar na Sociedade, do artista Gabriel Bonfim, em cartaz no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) termina em breve, no domingo, dia 21 de julho. O título da exposição é uma referência à mulher e, também, a Maria, nome feminino mais popular na América do Sul. São retratos de 12 mulheres, entre elas Maria da Penha e Luiza Brunet, que se tornaram ícones em diferentes contextos, mas sob a mesma ótica, na luta contra o preconceito, a violência e o machismo.

Os retratos são acompanhados de uma videoinstalação artística com 11 telas de tablets. Nelas, Gabriel Bonfim expõe cenas de diálogos de diversas mulheres. No registro da transexual na Escadaria Selarón, no Rio de Janeiro, ou da Ialorixá na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, em Salvador, as imagens descortinam histórias que levam o espectador a perceber algumas das diversas dificuldades enfrentadas por essas mulheres.

 

Perfil do artista 

Gabriel Bonfim nasceu em São Paulo, em 1990, e desde cedo revelou amor pela arte. Após formar-se em Direito, decidiu dedicar-se permanentemente à fotografia. Como fotógrafo de moda, desenvolveu sua habilidade profissional e técnica. Depois de anos de aprendizado e viagens pela Holanda, Alemanha e Bélgica, mudou-se para a Suíça. Juntamente com o entusiasta da arte e fotografia Thomas Kurer, atual gerente de seu acervo, fundou a Gabriel Bonfim Collection. Seu talento para observar pessoas em seus arredores resultou em ambiciosos retratos e séries: sobre os dançarinos de fitness de rua ”Bar-Barians” em Nova Iorque, a série ”Angels” sobre o tenor Andrea Bocelli em Istambul em 2014 e, em 2016, sobre o bailarino solista Denis Vieira, em Zurique. “Gabriel Bonfim tem um olhar excepcional para o ser humano e seu ambiente. Esse talento é o que o eleva de um fotógrafo de alta performance de pessoas para um Fotógrafo de Arte”, afirma Kurer. Sua obra também pode ser conferida no Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Sousa, na mostra De Fotografia à Tactography ™.

Serviço:

Exposição: M. – Meu Lugar na Sociedade, de Gabriel Bonfim
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av.  Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis.
Visitação:  até 21 de julho de 2019, de terça-feira a domingo, das 10 às 21h.
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita.