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A atriz Vanderleia Will sobe ao palco do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) neste sábado (29) para apresentar seu espetáculo "Desajustada". A sessão ocorre às 20h.

“Desajustada” segue a linha do humor sem palavras e é um desdobramento das pesquisas desenvolvidas pela atriz desde 2003 com o espetáculo “De Malas Prontas”. Vanderleia explica que o espetáculo busca retratar a sensação de desajuste, de inadequação, que muitas mulheres já experimentaram e ainda experimentam na vida, por conta de cobranças já arraigadas na sociedade.

Com uma capacidade extremamente sensível e com muita apropriação ancorada em pesquisas, mágicas, gags e palhaçaria, a atriz Vanderleia consegue produzir um enredo que nos faz refletir sobre como as estruturas patriarcais podem aprisionar o corpo, a fala e os destinos das mulheres. O projeto, que marca o encontro de Vanderleia com a diretora Lily Curcio, da Cia Seres de Luz Teatro de Campinas/SP e a atriz Milena Moraes (Cia La Vaca/SC), que atuou como artista provocadora.

“Desajustada” tem duração de 50 minutos e a classificação etária é de 14 anos.

Sinopse:

Desajustada é um espetáculo cômico e sem palavras que utiliza o ridículo exacerbado de uma mulher condicionada ao seu cotidiano para refletir sobre uma estrutura social limitante. Gags, pitadas de mágica, truques e pequenas ilusões, colaboram para apresentar o panorama de um território ora patético, ora bombástico, mas sempre sob os domínios da atriz e palhaça Vanderleia Will.

Ficha Técnica:

Criação e performance: Vanderleia Will/Cia Pé de Vento Teatro/SC
Direção: Lily Curcio/Seres De Luz Teatro/SP
Provocações: Milena Moraes/Cia La Vaca/SC
Concepção Iluminação e Cenografia: Eduardo Brasil
Trilha sonora original: Eduardo Guimarães
Figurino: Dé Beirão
Costureira: Iraci Machado Goulart
Identidade Visual: Daniel Olivetto
Assessoria de mágica: Junior Pezzato e Diogo Alvares
Assessoria de imprensa: Juliano Zanotelli Assessoria e Consultoria de Imprensa
Produção: Eveline Orth

Sobre a artista:
Atriz, comediante, diretora e produtora cultural na cidade de Florianópolis, Vanderleia Will é conhecida na cidade por interpretar a personagem Dona Bilica. Com 35 anos de carreira tendo conquistado diversos prêmios e reconhecimento artístico pela relevância dos trabalhos realizados e profissionalismo com que atua. Vanderliea é fundadora da Cia Pé de Vento Teatro, uma das cias de teatro mais antigas e atuantes de Santa Catarina, com sede em Florianópolis, que também comemora 25 anos de trajetória, dedicados ao teatro e a linguagem circense da palhaçaria. com quem idealizou e realizou projetos importantes com foco na valorização do ofício do palhaço no Brasil. Dentre eles estão a “Escola de Palhaços do Circo da Dona Bilica”, o “Festival Internacional de Palhaços Ri Catarina”, o espetáculo “De Malas Prontas” e o espaço cultural Circo da Dona Bilica.

Ingressos à venda no site Blueticket

O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe nesta sexta-feira (28) o espetáculo "Eu não digo é nada". A apresentação começa às 20h30.

Dona Sônia é a personagem de maior sucesso do ator e humorista Glauber Cunha, com mais de 600 milhões de visualizações no Facebook e Youtube. No espetáculo, ela conta um pouco sobre suas vivências de mãe e dona de casa, interagindo com a plateia sobre estes assuntos. 

Classificação indicativa: 10 anos

Ingressos à venda no site Ingresso Digital

O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe nesta quinta-feira (27), às 20h, o espetáculo "Um Beijo em Franz Kafka". Sucesso de público e de crítica, o espetáculo trata da amizade entre os escritores Franz Kafka e Max Brod, vividos por Maurício Machado e Anderson Di Rizzi. 

O escritor Franz Kafka (1883-1924) é um dos grandes nomes da literatura universal. Grande parte da sua obra veio a público após a sua morte. E isso só foi possível graças a um outro escritor: Max Brod (1884-1968). Foi a ele que Kafka confiou seus escritos numa demonstração de confiança. Essa amizade entre os dois escritores é a inspiração de “Um beijo em Franz Kafka”.

Kafka e Brod são vividos, respectivamente, por Maurício Machado (que recebeu em 2019 o prêmio nacional de melhor ator por sua performance como Kafka - Prêmio Nacional Cenym (ATEB - ACADEMIA DE ARTES NO TEATRO DO BRASIL) e por Anderson Di Rizzi (que também foi indicado como melhor ator coadjuvante no mesmo prêmio – onde seu último trabalho na TV foi a novela de enorme sucesso “A Dona do pedaço” de Walcyr Carrasco na TV Globo).

A dramaturgia tem a assinatura de Sérgio Roveri, a direção é de Eduardo Figueiredo, com a participação do ator/bailarino, Thiago Pach, e música ao vivo interpretada por Ricardo Pesce no acordeon e piano, que faz referências criativas à obra de Kafka. Kafka publicou em vida poucos de seus contos. Alguns deles foram “O veredito”, em 1913, e “A metamorfose” (que viria a tornar-se sua mais célebre obra), em 1915. Quando confiou seus escritos a Max Brod, Kafka fez a ele um pedido: que tudo fosse destruído. Tal incumbência foi expressamente feita numa carta endereçada a Brod – uma das muitas que o autor gostava de destinar ao amigo.

Max e Kafka se conheceram quando cursaram Direito, e o primeiro não demoraria a reconhecer o valor literário dos escritos do amigo. A  recomendação de destruir tudo deve ter sido uma verdadeira (e crucial) escolha para Brod, que optou por não realizar o pedido do amigo. Tal decisão possibilitou às gerações seguintes conhecer obras-primas da literatura como “O processo” e “Na colônia penal”. Essa última obra, ainda que sob o verniz da ficção, é o testemunho de um ambiente que o escritor conheceu bem.

Tanto que a peça faz, através de sua dramaturgia, esse recorte na vida de ambos. O encontro entre eles dá-se dias antes de Kafka ser internado num sanatório na Áustria. E isso permite a ambos fazerem uma série de reflexões acerca da vida, da vocação literária – que Kafka chegaria a chamar de “seu chamado”—e, claro, do elo que os unia: a amizade. E a narrativa é entremeada de referências e de citações aos escritos de Kafka, sejam eles sua ficção ou as muitas cartas trocadas por ele com variados interlocutores. Outros elementos são usados para ilustrar a riqueza psicológica desse escritor. O bailarino Thiago Pach personifica,num segundo plano, alguns dos personagens e pensamentos do escritor. Já a trilha original, criada por Guga Stroeter e Matias Capovilla, é executada ao vivo por Ricardo Pesce, que se divide entre o piano e o acordeom.

Do século XX aos dias atuais, Franz Kafka inspirou, através de sua obra, muitos indivíduos a fazerem da escrita um meio de expressão. Homens e mulheres no mundo todo. Podemos citar como exemplos nomes como o franco-argelino Albert Camus, o francês Jean-Paul Sartre, além do português José Saramago e dos latino-americanos Vargas Llosa e Gabriel Garcia Márquez – tendo este sido agraciado com o Nobel de Literatura. No Brasil, podemos citar Clarice Lispector e, mais recentemente, João Ubaldo Ribeiro e Ruben Fonseca.

Mas foi Max Brod o primeiro – ou um dos primeiros, melhor dizendo – a reconhecer no amigo sua vocação para criar histórias geniais. E essa relação foi construída não só tendo por pilar o gosto pela literatura. Foi fundamentada também por valores como lealdade e generosidade. Valores dos quais muitos andam distantes nesses tempos de cizânia e intolerância. Que o teatro então nos resgate! 

Ficha Técnica

Texto: Sérgio Roveri
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Anderson Di Rizzi e Maurício Machado
Músico: Ricardo Pesce
Bailarino: Thiago Pach
Direção Musical e Trilha Original: Guga Stroeter e Matias Capovilla
Preparação corporal e movimento cênico: Roberto Alencar e Renata Aspesi
Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro
Visagismo/maquiagem: Armando Filho
Boneco e máscaras: Anie Welter
Desenho de Luz: Paulo Denizot
Fotografia: Priscila Prade
Programação Visual: Vitor Vieira
Assistente de Direção: Alex Bartelli
Estagiária de Direção: Mariana Amâncio de Sousa
Produção Executiva: Paulo Travassos
Assistente de Produção: Renan Correia
Administração: Paulo Paixão
Financeiro: Thaiss Vasconcellos
Leis de Incentivo: Renata Vieira

Consultoria Teórica: Prof. Sênior Pós-Doutora Celeste H. M. Ribeiro de Sousa
- Programa de Pós-Graduação em Língua Alemã – USP
Realização e produção: manhas & manias projetos culturais
Produção Local Belo Horizonte: Little John Entretenimento

Ingressos à venda no site Pensa no Evento 

Classificação indicativa: 14 anos

 

No próximo sábado e domingo (15 e 16), tem espetáculo infantil "João e o Pé de Feijão" no palco do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC). As apresentações começam às 16h em ambos os dias.

"João e o Pé de Feijão" é um conto de fadas de origem inglesa e sua versão mais antiga conhecida é a de Benjamin Tabart, publicada em 1807.  A história mostra a aventura de um menino, chamado João, que vai ao mercado a mando de seu avô com o fim de vender uma vaca. Quando ele chega ao mercado, um estranho lhe propõe cinco feijões mágicos em troca da vaquinha mimosa.

Acordo feito, o garoto retorna para casa com os grãos no bolso. Seu avô se enfurece pela clara instrução de vender a vaca ter sido ignorada e, fora de si, joga os feijões pela janela, que caem na terra ao lado da casa. Enquanto João dorme, os grãos de feijões brotam e dão origem a um imenso pé de feijão despontando no céu.

Ao acordar, o menino escala o enorme feijoeiro e encontra um castelo acima das nuvens, lugar habitado por um um gigante chamado Golias, que possui uma harpa encantada e uma galinha que põe ovos de ouro, e seu empregado atrapalhado chamado Horácio.

Espetáculo do Grupo Teatral Independente, com direção de Valdir Dutra. 

Ingressos à venda no site Blueticket

 

EVENTO CANCELADO PELA PRODUÇÃO

O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe na próxima sexta-feira (14) o espetáculo "O Homem Nú!", do comediante Rafael Cortez. O show de stand-up comedy começa às 20h30.

Rafael Cortez foi apresentado ao grande público pelo CQC e hoje é um dos grandes nomes da nova geração de comediantes do Brasil. Pelo Brasil, Cortez apresenta seu show de humor focado em relacionamentos afetivos, o único tema comum entre toda e qualquer pessoa, do ambulante ao marajá: todos querem amar e ser amados.

Como em todos solos de comédia de Cortez (este é seu quarto show de carreira), “O Homem Nu!” mescla stand-up e interação com a plateia. Porém, desta vez, o mote é confrontar os dilemas de um homem quase cinquentão que, entre outras características, acaba de descobrir que será pai!
Com Stand-up, Cortez já viajou praticamente todo o país e se apresenta desde 2009. Ele já fez shows também no México, EUA e Japão.

Uma das características de qualquer espetáculo de Rafael Cortez é sua interação com o público. Tudo vira piada: nomes, procedências, empregos, estados civis, idades, etc. O tempo de carreira no humor de Cortez, somado com sua maturidade hoje como comediante, garante o alto nível das interações.

Classificação indicativa: 14 anos

Ingressos à venda no site Pensa no Evento