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VISITAS ESPONTÂNEAS:
Basta comparecer diretamente na recepção do MHSC, verificar o próximo horário disponível e preencher um cadastro por meio de um Código QR. Não é necessário agendamento prévio, mas a visitação está sujeita à lotação do espaço.
 
AGENDAMENTO DE ESCOLAS E INSTITUIÇÕES CULTURAIS:
Visita mediada (40min–1h) às exposições de curta duração acompanhadas de uma mediadora. A solicitação deverá ser enviada ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e é necessário aguardar confirmação.
 
Visita Mediada + Ação Educativa (2h) às exposições de curta duração acompanhados de uma mediadora + atividade sobre a exposição ministrada por uma arte-educadora. Solicitação deverá ser pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
 
Com exceção da visita mediada, as outras ações dependem do número de alunos e serão avaliadas pelo Núcleo de Ação Educativa do Museu.
 
Visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 17h30; sábado, das 10h às 13h30. Atenção: Museu fechado para montagem de nova exposição.
O MHSC não abre às segundas e aos domingos.

 

ATENÇÃO: O piso superior do Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa
está fechado para visitação, em processo de restauro e inventário.

 

João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho “Colombo” e mais tarde “Tribuna Popular”. Dirigiu o semanário “Moleque”. em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas.

Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro “Tropos e fantasias”. Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros “Missal e Broquéis”; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil.

Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro “Evocações”. Em 1900, saiu a coletânea “Faróis”. Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro “Últimos Sonetos”.

No dia 26 de novembro de 2007 seus restos mortais foram trasladados para Florianópolis, onde permanecem depositados numa urna exposta à visitação no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa. 

 Obra:

Seus poemas são marcados pela musicalidade (uso constante de aliterações), pelo individualismo, pelo sensualismo, às vezes pelo desespero, às vezes pelo apaziguamento, além de uma obsessão pela cor branca. É certo que encontram-se inúmeras referências à cor branca, assim como à transparência, à translucidez, à nebulosidade e aos brilhos, e a muitas outras cores, todas sempre presentes em seus versos.

No aspecto de influências do simbolismo, nota-se uma amálgama que conflui águas do satanismo de Baudelaire ao espiritualismo (e dentro desse, idéias budistas e espíritas) ligados tanto a tendências estéticas vigentes como a fases na vida do autor.

Embora quase metade da população brasileira seja negra, poucos foram nossos escritores negros e mulatos. E, entre eles, poucos foram os que escreveram em favor da causa negra. Cruz e Sousa, por exemplo, é acusado de ter-se omitido quanto a questões referentes à condição negra. Mesmo tendo sido filho de escravos e recebido a alcunha de "Cisne Negro", o poeta João da Cruz e Sousa não conseguiu escapar das acusações de indiferença pela causa abolicionista. A acusação, porém, não procede, pois, apesar de a poesia social não fazer parte do projeto poético do Simbolismo nem de seu projeto particular, o autor, em alguns poemas, retratou metaforicamente a condição do escravo. Cruz e Sousa militou, sim, contra a escravidão. Tanto da forma mais corriqueira, fundando jornais e proferindo palestras por exemplo, participando, curiosamente, da campanha antiescravista promovida pela sociedade carnavalesca Diabo a quatro, quanto nos seus textos abolicionistas, demonstrando desgosto com a condução do movimento pela família imperial.

Quando Cruz e Sousa diz "brancura", é preciso recorrer aos mais altos significados desta palavra, muito além da cor em si.

 

Poesia:

"Broquéis" (1893)
"Faróis" (1900)
"Últimos Sonetos" (1905)
"O livro Derradeiro" (1961).

Poemas em Prosa:

"Tropos e Fanfarras" (1885) - em conjunto com Virgílio Várzea
"Missal" (1893)
"Evocações" (1898)
"Outras Evocações" (1961)
"Dispersos" (1961)

 

Infávável:

Nada há que me domine e que me vença 
Quando a minha alma mudamente acorda... 
Ela rebenta em flor, ela transborda 
Nos alvoroços da emoção imensa. 

Sou como um Réu de celestial sentença, 
Condenado do Amor, que se recorda 
Do Amor e sempre no Silêncio borda 
De estrelas todo o céu em que erra e pensa. 

Claros, meus olhos tornam-se mais claros 
E tudo vejo dos encantos raros 
E de outras mais serenas madrugadas! 

Todas as vozes que procuro e chamo 
Ouço-as dentro de mim porque eu as amo 
Na minha alma volteando arrebatadas

Fonte: COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global. -    crédito foto: Acervo MHSC

 

O Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, unidade museológica administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), passa por um momento de planejamento de suas ações em diferentes âmbitos da instituição, destacando-se atualmente a construção do Plano Museológico, instrumento de gestão integrada previsto pela Lei Federal nº 11.904/09 e pelo Decreto Federal nº 8.124/13.

A instituição possui o Núcleo de Ação Educativa (NAE), que realiza parcerias para desenvolver projetos com universidades, escolas, instituições, ONGs, secretarias de educação, educadores, artistas e sociedade em geral.

O museu também tem sido espaço de estágio para acadêmicos do curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina, assim como de outros cursos que desejarem desenvolver a prática de estágio na instituição. Dentro desse conjunto de processos em andamento, ressaltamos as atividades de Conservação e Restauro dos espaços internos, conduzidos pela Conservadora-Restauradora do museu. Em paralelo a essas atividades, está em andamento a obra de manutenção e conservação das fachadas do Palácio Cruz e Sousa, desde maio de 2014.

 

 

O Museu Histórico de Santa Catarina adotou uma política de dinamização, criando uma programação cultural intensa e de qualidade, com o intuito de consolidar o  Palácio Cruz e Sousa como espaço cultural, de convívio e de lazer, contribuindo assim com a difusão e acesso aos bens culturais e atraindo novo público ao Museu.
 
Exposições temporárias – São realizadas exposições de curta duração de cunho histórico, fotográfico e artístico nas salões do andar térreo.
 
Projeto Escolas no Museu – Ação educativa que é desenvolvida desde 2004, foi criada para atender as escolas públicas e privadas do nosso Estado, visa proporcionar aos estudantes a oportunidade de vivenciar o Museu Histórico de Santa Catarina de uma forma lúdica e pedagógica. Sua meta principal é transmitir conhecimento e despertar os nossos jovens estudantes para a importância da preservação do patrimônio cultural. Patrocinado pelos CORREIOS por quatro (4) anos consecutivos, o programa inclui apresentações semanais de teatro com a peça “Momentos no Palácio”, especialmente desenvolvida para o MHSC, com texto e encenação do grupo Jabuti, além de concertos didáticos, com professores e alunos do Curso de Música da UDESC, contação de histórias e cursos de capacitação para os docentes. Dentro deste Projeto também foi desenvolvido material didático distribuído aos estudantes visitantes e, material de apoio aos professores.

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