A performance musical "Metropolis", por Diogo de Haro, será exibida em duas sessões na sala de cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), com apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC).
Diogo de Haro, utilizando sua expertise nos sintetizadores analógicos e piano, traz uma nova perspectiva para o mundo futurístico retratado em "Metropolis", de 1927 do cineasta alemão Fritz Lang. Com sua abordagem contemporânea, Diogo adiciona uma camada sonora moderna de ambiências eletrônicas que ressoa com a visão distópica de um futuro que já nos apresenta antiquado.
Esse paradoxo se revela na interseção entre a nostalgia e a contemporaneidade, onde os sintetizadores analógicos, instrumentos clássicos das décadas de 70 e 80, são empregados para nos dar hoje, em 2025, uma nova roupagem ao futurismo do passado. Essa abordagem nos convida a refletir sobre a própria natureza da temporalidade e a relação complexa entre o passado, o presente e o futuro. Nos leva a refletir sobre a relatividade do tempo e a maneira como a percepção do futuro é moldada por diferentes perspectivas temporais, tanto no cinema quanto na música.
Sendo considerado o primeiro filme de ficção cientifica da história do cinema, "Metropolis" nos transporta para um futuro que já se tornou história, oferecendo uma perspectiva única sobre a evolução da tecnologia e a perenidade dos obras-primas cinematográficas.
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