COMUNICADO DA PRODUÇÃO:
Comunicamos que o show do Boca Livre previsto para o próximo dia 21 de junho, em Florianópolis , foi transferido para março de 2025, em data que em breve será divulgada. A transferência foi devido ao adiamento do show que seria realizado na mesma época em Porto Alegre. Mas devido a tragédia no RS e o fechamento temporário das casas de espetáculos, e em respeito a público gaúcho, a turnê no Sul do Brasil foi transferida para março do próximo ano, uma vez que toda a estrutura de produção foi planejada para a execução de todos os shows na região.
Pedimos a compreensão e quem já comprou seu ingresso para Florianópolis poderá utilizar na próxima data. Quem desejar a devolução do valor pode entrar em contato junto à Diskingressos pelo telefone 41-3315-0808. O prazo máximo para solicitar a devolução é de até 30 dias após a divulgação deste comunicado.
Reiteramos nossa solidariedade com o povo do RS e torcemos para que o setor cultural retome em breve com seus eventos, impactados pelos fenômenos climáticos e suas consequências além do Estado gaúcho. Agradecemos todo o interesse do público de Florianópolis e na nova data o Boca Livre estará na cidade para celebrar momentos de alegria.
Obrigado a todos.
Boca Livre - MP,B - Orth Produções
O Quarteto volta a se reunir depois da separação em 2021 para lançar novo single, fazer shows, celebrar Grammy e trazer para as plataformas digitais dois álbuns clássicos.
A separação, ocorrida em 2021, causada evidentemente pelas confusões da pandemia e as discordâncias da vida brasileira nos últimos anos, mostrou-se apenas uma pequena interrupção na trajetória de 45 anos do grupo. A velha amizade e principalmente a harmonia - musical em geral e vocal em particular – venceram.
Aparentemente conformados, ao contrário dos fãs, com a definitiva separação, David Tygel, Lourenço Baeta, Maurício Maestro e Zé Renato começaram a receber, no entanto, sinais de que não era bem assim. O primeiro sinal foi no início do ano, quando o Boca Livre ganhou o Grammy de melhor álbum de pop latino com “Pasieros”, no qual, a convite do compositor, interpretam a obra do panamenho Rubén Blades, disco gravado em 2011, mas lançado somente em 2022, trabalho atualíssimo que o grupo não teve oportunidade sequer de divulgar. Atrasados por causa de um engarrafamento de limusines em Los Angeles, David Tygel e Zé Renato chegaram à cerimônia de premiação um pouco depois de Lourenço Baeta agradecer num inglês assustado ao importantíssimo prêmio. Juntos, os três ligaram para Mauricio Maestro, que ficara no Brasil. Primeiro reencontro.
O segundo sinal foi a intenção do produtor original dos LPs, João Mário Linhares, de relançar nas plataformas digitais os dois primeiros – e míticos - discos do Boca. Ou seja, o destino estava a dizer que, sim, o Boca Livre tinha um presente a viver: festejar, badalar, e até quem sabe levar para o palco um disco novo que ganhou o prêmio internacional mais importante da indústria musical. E tinha um passado para cuidar: trazer para o mundo digital o inaugural Boca Livre (1979), famoso como fenômeno do disco independente que lançou o grupo e consagrou clássicos da música brasileira como “Quem tem a viola”, “Toada”, “Mistérios”, “Diana”, entre muitos outros; e o não menos importante “Bicicleta” (1980), com outros clássicos, e a
participação de ninguém menos do que Tom Jobim em duas faixas (“Correnteza” e “Saci”) e do percussionista Naná Vasconcelos.
A volta aos shows ocorreu e até um documentário sobre a trajetória do grupo, da premiada diretora Susanna Lira (de “Clara Estrela”, sobre Clara Nunes), completa as muitas ações que parecem querer compensar com sobras os anos de ausência do grupo. Fãs, fiquem tranquilos, as canções de sucesso do Boca Livre fazem parte do show.
(Foto: Leo Aversa / Divulgação)