É uma atividade tradicional japonesa que teve origem entre monges budistas que costumavam tomá-lo durante as meditações. O tempo popularizou a atividade tornando-a arte independente. Consome-se o chá verde em pó pulverizado (matcha, 抹 茶) que é preparado e servido aos convidados pelo mestre da cerimônia A cerimônia do chá é conhecida pelo nome de chanoyu (茶の湯) que significa literalmente “água quente [para] chá”; também é conhecido como chadō ou sadō , 茶道, que significa “o caminho do chá”; Sen no Rikyu, considerado o mestre japonês da cerimônia, estabeleceu um conjunto de ensinamentos que persistem até nossos dias. Definiu quatro princípios básicos: harmonia (Wa), respeito (Kei), pureza (Sei) e tranquilidade (Jyaku). A arte associa conhecimento de arquitetura, jardinagem paisagística, artes do arranjo floral (ikebana), caligrafia (shodô), cerâmica, indumentária japonesa, incensos, sendo considerada, por esse conjunto, arte de grande abrangência. Inclui ainda conhecimento do cultivo e variedade de chá e etiqueta, além dos procedimentos formais de sua execução. As cerimônias do chá podem assumir caráter mais simples (chakai –“encontro para chá”) com doces típicos, chá suave (usucha) e um aperitivo (tenshin) ou carácter mais formal (chaji – “assuntos do chá”) que pode durar até 4 horas e que também inclui uma refeição tradicional (Kaiseki) e um chá forte (Koicha) A forma como se realiza a cerimônia do chá varia de acordo com o estilo da escola, a ocasião e a estação do ano.
Programação faz parte da agenda da exposição "Um olhar sobre a cultura japonesa", aberta à visitação no local.
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