O Museu Ferroviário de Tubarão foi criado a partir do movimento de salvamento do patrimônio cultural ferroviário organizado pela sociedade civil tubaronense e liderado pelo Dr José Warmuth Teixeira e um grupo de amigos. O objetivo da ação de salvamento foi impedir o processo de degradação desse patrimônio em decorrência da extinção da Rede Ferroviária Federal SA – RFFSA. Em 11 de novembro de 1997 foi criada a Sociedade dos Amigos da Locomotiva a vapor – SALV, com a finalidade de preservar o patrimônio cultural ferroviário ligado à história da Ferrovia Tereza Cristina e manter o Museu Ferroviário de Tubarão.
Desde então a instituição vem trabalhando arduamente para manter o acervo federal posto sob sua guarda. Atualmente o Museu Ferroviário de Tubarão localiza-se na Av. Pedro Zapelini, 2200, Bairro de Oficinas, numa antiga estação de tratamento de dormentes da FTC. O acervo é constituído de 23 locomotivas a vapor, estando 14 já restauradas e postas em exposição, vagões de passageiro, carga, dormitório, refeitório, comboio turístico responsável pelo passeio cultural ferroviário, acervo histórico, documentos, projetos e plantas, fotografias, artes visuais, entre outros.
Sua missão é preservar, pesquisar e comunicar, por meio de diferentes ações, a memória ferroviária sul - catarinense, através do patrimônio material e imaterial da Ferrovia Tereza Cristina, com o objetivo de propiciar à sociedade a interpretação e reinterpretação dessas memórias. Para melhor cumprir seus objetivos institucionais, o Museu Ferroviário vem trabalhando desde 2011 no planejamento estratégico institucional e na implantação de programas como o Educativo e Cultural e na formalização de seu Plano Museológico, além de estabelecer parcerias institucionais para ações em conjunto.
Um exemplo de parceria realizado foi o restauro da obra de Willy Zumblick, de 1959, “Donna Thereza Christina”, realizado pelo Prof° Idemar Ghizzo no Laboratório de Conservação e Restauro de Bens móveis do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel.
O Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), recebe até o dia 17 de março de 2013 a exposição Mosaicos da artista Diá Cordeiro. A visitação é gratuita.
Diá coloca à mostra algumas de suas peças feitas de mosaicos. Natural de Belo Horizonte (MG), a artista domina a técnica desde os 18 anos de idade. As peças são exclusivas, e podem ser confeccionadas em paredes, pisos, piscinas, além das peças decorativas como bandejas, pratos giratórios, tampos de mesa, mandalas e outros.
"Os materiais que uso para confeccionar os mosaicos são vidros, pastilhas de vidro, madeira, cerâmicas, azulejos, porcelanas, entre outros. Restos desses materiais que geralmente são jogados no lixo, sempre serão aproveitados para um trabalho. é possível, sim, fazer do lixo o luxo e ainda contribuir com a natureza", explica Diá. "Essa é uma arte sentida com os olhos dos dedos e a voz do coração. Uma arte em que transformamos pedras em um delicado conjunto de formas", completa.
A artista já expôs e ministrou cursos em diversos estados do país, entre eles Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Pará.
Serviço:
O quê: Exposição Mosaicos, de Diá Cordeiro
Onde: Espaço Oficinas de Arte do CIC - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Quando: até 17/03/2013
Informações: (48) 3953-2312
Entrada gratuita.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu de Imagem e Som (MIS/SC), está com inscrições abertas para a Oficina de Percussão e Ritmo. O curso será ministrado pelo antropólogo André Farias de 6 de março a 26 de junho de 2013, no hall de entrada do MIS/SC, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
A oficina tem o objetivo de promover um mergulho no universo dos ritmos afro-brasileiro, além de desenvolver o potencial rítmico de cada participante. Estão disponíveis 25 vagas para as aulas que ocorrerão sempre às quartas-feiras, das 9h30min às 11h.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A Rede de Educadores em Museus de Santa Catarina (REM/SC), em parceria com a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC - FCC), convida os profissionais da educação e dos museus, assim como os estudantes e demais interessados nestes campos, para a mesa redonda Museu e Educação: diálogos para a construção do Programa Nacional de Educação Museal - PNEM. O evento será realizado no dia 11 de março, das 13h30min às 17h30min, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. As inscrições on-line, estão abertas até o dia 10 de março.
O objetivo do evento é chamar o público a refletir e debater acerca das relações entre Museu e Educação, com vistas a subsidiar a construção do Plano Nacional de Educação Museal (PNEM). Coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), o PNEM tem como objetivo constituir diretrizes para as práticas educacionais nos museus e processos museais, de forma a fortalecer o campo e garantir condições mínimas para a realização da Educação em Museus. Para tanto, é fundamental que a construção do Programa se efetive com a participação dos sujeitos envolvidos com contextos formais e não-formais de educação.
Foram convidados para a mesa-redonda:
Raquel Terezinha Todeschini - Representante da Secretaria de Estado da Educação;
Renilton Roberto da Silva – Museólogo da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) / Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC). Coordenador-executivo do Grupo de Trabalho Museu e Escola promovido pelo SEM/SC;
Alice Bemvenuti – Pesquisadora em educação em museus. Coordenadora da 1ª região museológica do Sistema Estadual de Museus/RS. Articuladora do PNEM/Ibram. Mestre em Artes Visuais - História, Teoria e Crítica de Arte (UFRGS).
Rita Matos Coitinho – Técnica em Assuntos Culturais – Socióloga no Museu Victor Meirelles/Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC). Coordenadora do GT Estudos e Pesquisas do PNEM/Ibram. Mestre em Sociologia (UnB).
Mediação: Maria Helena Rosa Barbosa – Coordenadora da Rede de Educadores em Museus de Santa Catarina (REM/SC). Arte-Educadora do Museu de Santa Catarina (MASC/ FCC). Mestre em Artes Visuais (PPGAV/UDESC).
Serviço:
O quê: Mesa-redonda "Museu e Educação: diálogos para a construção do Programa Nacional de Educação Museal - PNEM"
Quando: 11 de março de 2013, das 13h30min às 17h30min
Local: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) – Av. Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica – Florianópolis/SC
Quanto: Gratuito (vagas limitadas)
Informações: (48) 3953-2374 | 3953-2375
Inscrições: até 10 de março, pelo link https: http://tinyurl.com/amghyaf
O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), recebe, no mês que marca os 64 anos de criação, as primeiras exposições montadas no espaço em 2013. Para abrir o calendário deste que é um dos principais museus de arte do país, foram preparadas duas exposições: a artista plástica Clara Fernandes apresenta Cartas ao Mar; e o projeto Bozano Arte e Natureza traz ao espaço a mostra Eco Art. As exposições seguem abertas à visitação gratuita até 31 de março.
Além das exposições, a mostra de longa duração MASC: tempo, espaço e arte traz sete obras do acervo do Museu para mais perto do público: Cais (pintura de Mário Zanini); Flores (pintura de Rubem Cassa); Costumes pernambucanos (pintura de Lúcia Suané); Mulheres Y (pintura de Luiz Carlos da Silva - Luiz Si); Cicatrizes (obra de Paulo Gaiad); além de suas obras sem título de Vera Sabino e Cristina Padão Gosling.
Cartas ao Mar
A exposição apresenta o acervo de obras criadas através de uma ficção. Protagonizada por um navegador naufragado há centenas de anos, este ser imaginário trafega no tempo e no espaço e alimenta seus contos por meio de cartas e sonhos, trazendo personagens mitológicos que contracenam no fluxo da cidade atual.
Explora o caos, no seu sentido mais primordial, o espaço que existe entre o etéreo e o terreno. Com tramas em metal e linho, Cartas ao Mar, da artista Clara Fernandes, nos faz penetrar num universo atemporal onde podemos nos reconhecer como navegantes do tempo e da memória.
A despeito de toda fantasia ou mitologia envolvida, essa produção encontra ressonância e identificação com os habitantes da Ilha de Santa Catarina, principalmente com os pensadores, artistas, escritores e pesquisadores que demandam uma itinerância para poder refletir suas criações e as diferenças fundamentais da vida cotidiana em relação ao mundo atual.
São 72 obras (tramas em metal, linho, vidro ou materiais orgânicos) a maioria produzida entre 2010 e 2012, período que marca o encontro do Navegador com Amorphobia, um ente feminino que amplia o acervo de seus objetos, criados entre 2000 e 2007. A abertura da exposição terá bate-papo com a artista e apresentação do vídeo arte Amorphobia, com direção geral de Mauricio Muniz, realizado através do enredo e das obras geradas por essa ficção.
Eco Art
Por ocasião da RIO 92 - II Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - a exposição Eco Art foi organizada pelo Banco Bozano Simonsen. Realizada no Rio de Janeiro, a exposição reuniu 120 artistas das Américas e resultou na publicação de um grande catálogo, na formação de um acervo e na edição de um álbum de 25 gravuras, a partir destas pinturas. São serigrafias assinadas e numeradas, de artistas contemporâneos representativos.
Este conjunto de serigrafias é objeto de um material didático, intitulado Projeto Bozano Arte e Natureza, preparado pelo Instituto Arte na Escola / Fundação Iochpe, com um roteiro de discussão de cada peça sob o ponto de vista da linguagem visual e sua relação transversal com a ecologia.
O projeto educativo inclui a doação de um conjunto destas 25 gravuras da Eco Art a museus de todo o Brasil, e o Museu de Arte de Santa Catarina foi um dos selecionados. Entre os artistas participantes estão Antônio Henrique Amaral (Brasil), Arcângelo Ianelli (Brasil), Arnaldo Roche-Rabell (Porto Rico), Beatriz Milhazes (Brasil), Carlos Vergara (Brasil), Daniel Senise (Brasil), David Manzur (Colômbia), Fernando Szyszlo (Peru), Flávio Shiró (Japão), Geoff Rees (Canadá), Gonçalo Ivo (Brasil), Jorge Tacla (Chile), Kenneth Kemble (Argentina), Laura Anderson (México), Miguel Angel Rojas (Colômbia), Miguel Castro Leñero (México), Miguel Von Dangel (Alemanha), Nelson Ramos (Uruguai), Rafael Soriano (Colômbia), Reynaldo Fonseca (Brasil), Robert Goodnough (Estados Unidos), Santiago Cardenas (Colômbia), Siron Franco(Brasil), Tomie Ohtake (Japão), Victor Hugo Irazabal (Venezuela).
Serviço:
O quê: Exposições Cartas ao Mar (Clara Fernandes) e Eco Art (Projeto Bozano Arte e Natureza)
Abertura: 6 de março de 2013, às 19h30min
Visitação: de 7 a 31 de março de 2013. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min. Domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Informações: (48) 3953-2319/3953-2324
(Visitas mediadas devem ser agendadas com antecedência)
Entrada gratuita
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC