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A Biblioteca Pública de Santa Catarina(BPSC), uma das casas mantidas pela FCC(Fundação Catarinense de Cultura), divulga a sua programação cultural para o mês de julho.

O espaço, que completou 156 anos em maio, passou por alterações em seu espaço físico e na agenda de eventos. "A biblioteca está de portas abertas a todas pessoas. é um espaço democrático e de saber", diz Rosalba de Paula, administradora da Biblioteca Pública.



01, 08, 15 e 22

Cineclube - Apaixonadas por Cinema

Horário: das 14 às 16h30

Quanto: Entrada franca

Local: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina

SAIBA MAIS: Em cada dia haverá a projeção de um filme seguido por debate, o grupo é indicado para pessoas com faixa etária acima de 30 anos.

02, 09, 16, 23 e 30

Oficina Literária Letras no Jardim - Assunto do mês: Crônica Contemporânea

Horário: das 14 às 16h

Quanto: Entrada franca

Local: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina

SAIBA MAIS: Oficina aberta às pessoas interessadas em aprimorar seus escritos, estudar as formas literárias e conhecer melhor os escritores brasileiros e estrangeiros.

05, 06, 12, 13, 19, 20, 26 e 27

Oficina - Canto e Piano

Horário: segunda-feira: 14h às 21h / terça-feira: 14h às 18h


Quanto: R$ 130,00 por mês

Local: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina

SAIBA MAIS: Aulas individuais ou em grupo, para iniciantes ou profissionais.

06, 13, 20 e 27

Oficina - Coral na Biblioteca

Horário: das 19h às 21h


Quanto: R$ 20,00 por mês

Local: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina

SAIBA MAIS: Aulas de Coral, Coral Infantil e Coral Adulto.

09 e 23

Debate filosófico - CAFé PHILO

Horário: 18h30

Quanto: Entrada franca

Local: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina

SAIBA MAIS: Em parceria com a Aliança Francesa e com a coordenação do Prof. Pedro de Souza a Biblioteca Pública promovera um encontro quinzenal para debates abertos em torno dos filósofos franceses, acompanhado de uma mostra cinematográfica.

14

Abertura da Exposição "ESCOLINHA DE ARTE NA ESCOLA"

Horário: 15h

Quanto: Entrada franca

Local: Hall da Biblioteca Pública de Santa Catarina

Visitação: 14 a 30 de julho de 2010.

Horários: 8h às 19h (segunda a sexta-feira)

8h às 12h (sábados)


SAIBA MAIS: Exposição dos trabalhos realizados pelas crianças das seguintes instituições:

- Escola de Educação Básica Hilda Teodoro Vieira

- Creche Nossa Senhora de Lurdes

- Hospital Universitário/UFSC

29

Encontro - GENOPAPO: Instituto de genealogia de SC

Horário: das 15 às 19h

Quanto: Entrada franca

Local: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina


SAIBA MAIS: Reunião mensal do Instituto para congregar pessoas interessadas em Genealogia e História de Santa Catarina.

O projeto de longa-metragem mineiro O Menino no espelho é o escolhido para representar o Brasil no Fórum de Financiamento do BUFF Festival, na Suécia, como vencedor do 3º Pitching realizado na 9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, encerrada neste domingo, dia 4 de julho.

Público e júri elegeram os melhores filmes da Mostra Competitiva, numa disputa que envolveu 73 curtas-metragens de 14 estados. As categorias de Melhor Ficção e Melhor Animação foram definidas por uma comissão formada por profissionais de Cinema e Educação. O Melhor Filme foi escolhido pelo júri popular e o Prêmio Especial, por um grupo de crianças especialmente convidadas.

Os vencedores foram Doido lelé, de Ceci Alves (ficção, BA, 2009, 17´), como Melhor Filme pelo júri popular, e Bolota e Chumbrega: Um guarda-chuva muito especial, de Frederico Pinto (animação, RS, 2009, 11´), no Prêmio Especial conferido pelo júri da Sessão Escola.

O júri oficial conferiu o prêmio de Melhor Ficção a O coração às vezes para de bater, de Maria Camargo (ficção, RJ, 2009, vídeo, 14´) e o de Melhor Animação a Zica e os camaleões, de Ari Nicolosi Mota (animação, SP, 2009, 11´).

Decidiu ainda dar Menção Honrosa a O melhor lugar (ficção, SP, 2009, 12´), de Jefferson Paulino e Nildo Ferreira, "pela sensibilidade com que aborda um tema delicado e dos mais importantes para a defesa da criança brasileira".

Os quatro vencedores das categorias principais são contemplados com um prêmio-aquisição da TV Brasil, no valor de R$ 5 mil cada, e incorporados à programação da emissora pública federal.

A 9ª Mostra de Cinema Infantil foi vista por cerca de 24 mil pessoas, na capital catarinense e em outras dez localidades da Grande Florianópolis.

O anúncio dos vencedores antecedeu o show Pequeno Cidadão, marco do encerramento desta nona edição, com duas sessões lotadas no Teatro álvaro de Carvalho, na tarde deste domingo, 4 de julho.

O projeto de "música psicodélica para crianças" encabeçado por Arnaldo Antunes (ex-Titãs), Taciana Barros (ex-Gang 90), Edgard Scandurra (ex-Ira!) e Antonio Pinto (filho do cartunista Ziraldo e autor de trilhas de filmes como Cidade de Deus e Central do Brasil) foi visto pela primeira vez em Florianópolis, poucas semanas antes do lançamento do DVD com animações de 14 estúdios diferentes -dentre elas a de Tchau chupeta, assinada pela O2 (de Fernando Meirelles), que pode ser vista na TV Bloguinho ().


Fonte literária

O vencedor do 3º Pitching, O Menino no espelho, é baseado no livro homônimo do escritor Fernando Sabino (reeditado mais de 70 vezes desde o seu lançamento, em 1982) e reflete uma das tendências da edição deste ano do mecanismo de seleção pública de projetos, em que metade dos seis candidatos eram adaptações de obras literárias.

Com direção de Guilherme Fiúza Zenha e produção de André Carreira, da produtora mineira Camisa Listrada, O Menino no espelho foi selecionado para importantes encontros de coprodução e laboratórios de roteiro no Brasil e no exterior, como o Encontro de Coprodução do Festival de Mannheim-Heidelberg (Alemanha), Produire au Sud, Novo Cine (Encontro de Cinema Brasileiro na Espanha) e Laboratório Sesc de Roteiros Infanto-juvenis.

Além disso, recebeu a ajuda do Programa Ibermedia na categoria desenvolvimento e o prêmio de Melhor Argumento no Concurso da Globo Filmes no Cine Ceará em 2009, o que resultou no compromisso de um apoio em mídia na TV Globo para o seu lançamento.

Os outros cinco concorrentes à chance de apresentarem-se no fórum de financiamento sueco em busca de coprodução internacional foram As aventuras do avião vermelho (RS), A oitava princesa (SP), Corda bamba (RJ), O segredo do violinista (SP) e Teca e Tuti: Uma noite na biblioteca (SP).

Em estágio avançado de produção, o longa gaúcho de animação As aventuras do avião vermelho foi convidado pela organização do BUFF Festival para participar das rodadas de negócios do evento, em busca de parceiros para distribuição internacional.

Os jurados do 3º Pitching avaliaram os candidatos no domingo, dia 27, em apresentação pública no Majestic Palace Hotel. A defesa dos projetos envolveu explanações sobre personagens, enredo, linguagem, estrutura narrativa, abordagem estética, parcerias já firmadas, além do estágio de desenvolvimento do projeto.

Mikael Svensson, do BUFF Film Festival, da Suécia, ressaltou o profissionalismo e a qualidade dos projetos apresentados. "Se forem desenvolvidos e financiados de maneira apropriada, penso que todos têm potencial de alcançar projeção fora do mercado brasileiro", diz. Para ele, O Menino no espelho tem trama universal e "reflete e fantasia de qualquer criança, em qualquer lugar do mundo".


Balanço final

A 9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis recebeu um número recorde de estudantes nas 16 exibições da Sessão Escola. Pela primeira vez, o evento começou com todas as vagas para os alunos das redes pública e privada já reservadas. Com entrada franca e transporte gratuito para escolas públicas, as sessões voltadas a estudantes no Teatro Governador Pedro Ivo e na Mostra Itinerante somaram 22.571 espectadores -99%, crianças.

A diretora da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, Luiza Lins, considera o resultado excepcional, tendo-se em vista a dispersão de atenção e o impacto dos jogos diurnos da seleção brasileira na Copa do Mundo. "A corrida de diretores e professoes pela Sessão Escola ilustra muito bem a demanda reprimida de interesse das pessoas pelo filme nacional, que raramente ocupa as salas de cinema do circuito comercial ou a programação da televisão aberta", constata Luiza Lins.

"A alta qualidade dos curtas-metragens exibidos em competição, o nível de maturidade dos projetos submetidos ao pitching, o estreitamento da relação com a literatura e das parcerias com a televisão, o aumento da interlocução internacional e a sensibilidade crescente do poder público para a importância de políticas culturais voltadas para a criança permitem visualizar um horizonte bastante animador no médio prazo", conclui a diretora da 9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.

NúMEROS DA MOSTRA

> 22.571 espectadores dos filmes

> 12.346 crianças nas sessões da Mostra Itinerante

> 1.625 espectadores nos finais de semana

> 6.250 estudantes de escolas públicas

> 2.350 alunos de escolas particulares

> 350 pessoas nas oficinas, debates e bate-papos

> 1.200 minutos de filmes projetados em 14 dias

> 29 sessões de cinema no Pedro Ivo, sendo 16 gratuitas

> 10 localidades da Grande Florianópolos receberam sessões

> 23.018 saquinhos de pipoca oferecidos gratuitamente

> 960 kg de milho de pipoca consumidos

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A ONG Multiplicando Talentos inaugurou no dia 30/06 o seu ponto de cultura no Ginásio do Colégio Sebastião Toledo dos Santos, o Colegião, em Criciúma, sul de Santa Catarina, onde foi lançado o Edital Nacional de Hip Hop, que contou com apresentações artísticas.

"Cultura é algo que se vivencia", disse o presidente da Multiplicando Talentos, Eduardo Milioli, antes de cortar a faixa de inauguração do ponto de Cultura.

No fim do mês, será a vez da Associação Beneficente Abadeus, que irá lançar o seu Ponto de Cultura Escolinha de Cinema.

As duas entidades foram selecionadas pelo edital Ponto de Cultura, do Ministério da Cultura, que garante três anos de convênio, e selecionou 60 entidades em Santa Catarina, e tem parceria com Governo do Estado por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte.

Fotos: Portal Hora do Sul

(Com informações do portal Hora do Sul)

Os artistas de Itajaí promovem no próximo domingo (04/06), 16h, no Instituto Canto Arte de Itajaí(IMCARTI), a quarta reunião do Fórum Cultural. Este será o quarto encontro entre os artistas no intuito de analisar, discutir e apontar mudanças na Lei Municipal de Incentivo à Cultura, já que este será o tema da Audiência Pública que acontecerá na Câmara de Vereadores, dia 14 de julho, às 18h.

Vale ressaltar que é importante que todos os segmentos culturais tenham representatividade no Fórum Cultural. A cada reunião o grupo estuda a Lei e propõe soluções para que esta atenda às reais necessidades dos artistas itajaienses. Já foram deliberados diversos assuntos, porém, é fundamental que todos participem dos debates e opinem.

A próxima reunião do Fórum contará com a presença de um representante do Observatório Social de Itajaí. Na pauta de discussões estarão a Comissão de análise de projetos, os critérios de avaliação dos projetos culturais e a divisão de cotas para cada área artística.

A Audiência Pública do dia 14 de julho foi solicitada por três vereadores: Marcelo Werner, Nikolas Reis e Susi Bellini. Esta será a oportunidade que os artistas de Itajaí e sociedade civil terão de se pronunciar e lutar pela cultura de nossa cidade.

O quê? 4º Fórum Cultural de Itajaí

Quando? Dia 4 de julho, domingo, às 16h

Onde? IMCARTI ? Praça 1º de Maio ? Edifício Vila Real ? Vila Operária

A Fundação Cultural de Joinville (FCJ) e o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) lançam nesta quinta-feira, 1º de julho, o livro "Joinville: primeiros habitantes" (Ed. Casa Aberta, 130p). Inventário inédito no Brasil, a obra é uma importante contribuição aos estudos de arqueologia no País.

Além de elencar os 41 sambaquis da maior cidade do estado de Santa Catarina - dispersos nas áreas urbanas, rurais e de mata nativa de Joinville - a publicação apresenta fotografias e mapas produzidos com técnicas de geoprocessamento.

O material - que terá distribuição gratuita e dirigida - será encaminhado para universidades e centros de pesquisa do Brasil e do exterior, além das escolas e instituições da região que atuam com planejamento urbano e meio ambiente. O objetivo é subsidiar pesquisas e facilitar o acesso da comunidade ao universo dos sambaquis, municiando-a com informações atualizadas e de qualidade. A tiragem é de mil exemplares e foi patrocinada pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, órgão da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.

Como destaca o Prof. Dr. Levy Figuti, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP - que prefacia a obra - "Não sabemos o futuro, mas, conhecendo o passado, acessamos as experiências anteriores da humanidade, e verificamos causas e consequências das decisões humanas que levaram povos ao colapso ou êxito". O pesquisador destaca que o livro versa sobre "uma cultura que existiu e floresceu por mais de sete milênios" enquanto o Brasil tem pouco mais de quatro séculos.

Responsável pelo projeto, o geógrafo do MASJ, Eloy Labatut de Oliveira, relata que com este trabalho Joinville reforça sua posição de referência ao desenvolver um amplo estudo sobre os sambaquis da cidade. As informações e o modo de apresentação das mesmas são importantes para públicos distintos, e atendem desde os estudantes e pesquisadores até as instituições envolvidas com projetos de licenciamento ambiental e planejamento urbano.

Projeto maior

"Joinville: primeiros habitantes" é um dos resultados do projeto Geoprocessamento Aplicado à Preservação dos Sambaquis de Joinville (SC), executado pelo Museu de Sambaqui com recursos do Governo Federal e Prefeitura de Joinville. O investimento foi de R$163.444,80 do Governo Federal, por meio do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos; e da Prefeitura de Joinville, por intermédio da Fundação Cultural de R$ 64.054,23, totalizando R$ 227.499,03.

O projeto atualizou as informações geográficas sobre os sítios arqueológicos da região e integrou-as em um banco de dados , instalou placas informativas em todos os sambaquis do município e adquiriu equipamentos que aumentaram o aparelhamento do MASJ, como uma estação total para levantamentos topográficos, um GPS de alta precisão, um barco para acessar os sítios arqueológicos da Baía da Babitonga, estereoscópios (equipamento para ver fotografias aéreas em três dimensões), um computador e cerca de 30 livros para a biblioteca do Museu.

Com esta publicação, "o MASJ dá mais um passo para cumprir a sua missão institucional que é a de contribuir para o avanço do conhecimento sobre o patrimônio cultural visando o estabelecimento de uma relação preservacionista, dinâmica e interativa, entre o patrimônio e a sociedade", enfatiza o Coordenador do museu Prof. MSc. Gerson Machado. Para ele, "são estruturas e ações como essas que qualificam o patrimônio e a discussão decorrente dos processos preservacionistas vinculado à idéia de um uso e manejo cuidadoso em torno dos bens públicos".

Sobre o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ)

O Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) foi criado em 1969, a partir da compra pela Prefeitura de Joinville, da coleção arqueológica de Guilherme Tiburtius, em 1963. é mantido pela Fundação Cultural de Joinville e sua sede foi inaugurada em 1972. Desde então, diversos projetos e ações foram desenvolvidos tendo como preocupação a pesquisa, a proteção e a divulgação do patrimônio arqueológico. Com um corpo técnico multidisciplinar o MASJ conta com um geógrafo, três arqueólogos, um especialista em conservação e restauro e dois educadores. Historiadores, antropólogos e estagiários também participam de convênios e pesquisas diversas. Entre os parceiros que desenvolvem pesquisa com o Museu de Sambaqui estão MAE/USP; ENSP/FIOCRUZ e CNRS/França.

O MASJ está localizado na Rua Dona Francisca, 600, Centro. O telefone para contato é o (47) 3433-0114.

Sambaquianos: os mais antigos habitantes da Baía da Babitonga

("Joinville: primeiros habitantes" p. 17)

"O território brasileiro, como um todo, teve ocupação humana antes da chegada dos primeiros europeus. No litoral, os ocupantes mais antigos foram os povos que construíram os montes de conchas conhecidos como sambaquis, também chamados de concheiros ou casqueiros. As informações sobre eles são produzidas pela arqueologia, através do estudo de remanescentes materiais ali encontrado (...).

No Brasil, embora a ocupação tenha se dado em quase toda a costa, ela não ocorreu de modo similar. Há regiões em que a concentração destes sítios arqueológicos é maior. A Baía da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina, é uma destas regiões que se destacam pela grande quantidade de sambaquis (...)"