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O olhar de um artista que capta a essência da arte há 50 anos por meio da pintura e poesia. Este sentimento foi o que sensibilizou as arquitetas Simara Callegari e Cristina Piazza ao homenagear Rodrigo de Haro no ambiente que assinam na Casa Cor Santa Catarina 2010.

Para o artista, que completa 50 anos de carreira e tem um envolvimento com a arte que vem desde infância, o trabalho tornou-se lazer, ou seja, arte é o sinônimo de prazer.

Na cozinha projetada pelas arquitetas, o artista Rodrigo de Haro está por todos os lados, desde os pratos pintados com os 12 símbolos do zodíaco até o painel de Mosaico em azulejo de cerâmica, que enfeita a principal parede do ambiente, deixando a cozinha com um clima aconchegante.

Além disso, as arquitetas buscaram homenagear o artista plástico Idésio Leal que trabalha ao lado de Rodrigo, expondo sua mais nova arte - o Vaso "Cortejo de Pavarotti", todo pintado à mão.

A ideia das profissionais foi unir a arte com a arquitetura atual e moderna buscando um ambiente especial e sofisticado. "A visão holística abrange a arquitetura como cultura perene e atemporal para a história. Mais que uma cozinha, projetamos uma galeria de arte gastro-cultural, tecnologicamente planejada e ambientada. Além disso, arquitetonicamente conceitual e operacional.", afirmou Simara Callegari

O Processo é o filme programado para a próxima quinta-feira, dia 8 de abril, dentro do Projeto Cinema Falado do Museu Victor Meirelles. Dirigido por Orson Welles, esta produção de 1962 tem no elenco Anthony Perkins, Jeanne Moreau e Romy Schneider. Apesar de a crítica indicar o filme Cidadão Kane como sua obra-prima, Orson Welles não teve dúvidas em apontar "O Processo" como seu filme predileto, em entrevistas que deu à época do lançamento.

A mediação da noite estará a cargo de Victor da Rosa, ensaísta, mestrando em Literatura pela UFSC/ CNPq e pesquisador em artes visuais e literatura.

O filme é uma adaptação do livro homônimo de Franz Kafka, escritor apontado com um dos melhores autores do século XX e O Processo é um clássico da literatura, considerado um dos melhores livros de todos os tempos.

A versão filmada procurou ser fiel a Kafka. O argumento é, sem dúvida nenhuma, kafkiano e a atualidade do tema impressiona. Para contar a história de Joseph K., Welles escalou Anthony Perkins, com sua cara de bom moço perturbado. O impacto das primeiras cenas é indescritível e segue na fotografia em preto e branco, que abusa de sombras e tons de cinza, conferindo ao filme a obscuridade típica dos romances kafkianos. Os cenários e locações são claustrofóbicos, grandiosos e imponentes, como todo sistema beligerante que ostenta a sua força. A trilha sonora, por sua vez, mistura jazz com sons pontuais de efeitos graves, denotando paranóia. é tudo perfeito.

O Processo, contudo, é um pesadelo. Um homem, Joseph K. (Anthony Perkins), acorda em plena manhã e encontra a polícia em seu quarto. é informado de que será preso. Não lhe apresentam os motivos. O processo corre em segredo. A partir daí K. enfrenta caótica peregrinação. Apontam-lhe pessoas que poderiam influenciar e manipular o julgamento e garantir a absolvição, inclusive um advogado antigo (Orson Welles), muito versado nos assuntos do tribunal. Ao procurar entender os mecanismos que movem seu processo, K. se torna paranóico e passa a acreditar numa enorme conspiração.

A sessão de O Processo começa às 18h30min na Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles. A entrada é gratuita.

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Cinema Falado do Museu Victor Meirelles

O Processo - 1962 - 118min

Direção de Orson Welles

Mediação: Victor da Rosa

Dia 08/04/2010 às 18h30min

Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles

Rua Victor Meirelles, 59 - Centro - Florianópolis/SC

Tel.: 48 3222-0692

Durante a reunião do conselho estadual de turismo realizado na manhã de quarta-feira(31) no hotel Majestic, no Centro de Florianópolis, Anita Pires, presidente da FCC(Fundação Catarinense de Cultura), salientou que a cultura responde por 17% da distribuição dos produtos por segmento dentro do turismo em Santa Catarina, campeã junto com eventos, a frente, inclusive, de sol e praia(13%), aventura(13%) e mais oito ítens.

Os dados constam no Plano Catarina 2020, uma estratégia para o turismo catarinense lançada no evento pela Santur, do qual fisca evidente que a cultura está ligada a todos setores, inclusive da economia.

Pires sugeriu que o plano se chame não apenas de plano de marketing turístico, mas também "plano de marketing turístico e cultura", valorizando os costumes e tradições em todo o estado, que gera turismo em todas as épocas do ano.

O Museu Victor Meirelles realiza na quinta-feira(01/04) o Colóquio "Tríptico das Paixões", e e analisa obras que tratam de sentimentos humanos. São 50 vagas gratuitas, que serão preenchidas no dia do evento de acordo com a odem de chegada.

Segundo o material divulgado pelo museu, a palavra paixão é utilizada em diversos sentidos: entusiasmo, furor incontrolável, sentimento de amor intenso capaz de ofuscar a razão, peça teatral cantada, o martírio e o sofrimento de Jesus Cristo. De onde vem essa variedade de significados?

Este evento pretende analisar alguns aspectos de três obras artísticas que tratam do assunto, bem como mostrar os momentos-chave em que este vocabulário foi construído na cultura ocidental, a partir da matriz greco-romana e da matriz cristã:

- Paixão grega: ópera de Bohuslav Martinu, baseada no romance de Nikos Kazantzakis;
- Paixão Segundo São Mateus: de Johann Sebastian Bach;
- A paixão encenada nas areias da Joaquina;
Os palestrantes:

Leon de Paula- Professor e ator. Graduado em Artes Cênicas pela UDESC, onde leciona. Defendeu recentemente o mestrado em Teatro na mesma instituição, com a dissertação "Ecos dos sermões - A paixão segundo todos os homens", de Wilson Rio Apa, em Florianópolis. Desde 1997 atua na Companhia Teatro Sim... Por quê Não?!!! tendo percorrido recentemente o Brasil com o espetáculo "O Pupilo quer ser Tutor".

Maria Cecília de Miranda N. Coelho- Doutora em Língua e Literatura Gregas, na USP e Brown University/EUA, com tese sobre filosofia, retórica e drama gregos. é mestre em Filosofia, pela USP, e graduada em Matemática e Filosofia, pela UnB. Em Florianópolis foi professora de filosofia na UDESC, onde coordenou o Grupo Gregos e Baianos e o Projeto Filocinema, foi Secretária da Regional Sul da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos/Sul nos biênios 2004-2005 e 2006-2007.


Silvana Mariani Hueblin- Formou-se em violão erudito no Conservatório de Música de Schaffhausen, na Suíça. Estagiou como bolsista do Programa Bolsa Virtuose do Ministério da Cultura no Instituto Jaques-Dalcroze, em Genebra. Licenciada em Música pela UDESC, é autora do método de violão "O equilibrista das seis cordas" (Editora da UFPR, 3ª. edição). Atualmente faz pós-graduação em cinema tendo como interesse a música no cinema. Dirigiu os documentários "A Lembrança das Superfícies" e "Búzios de Aquário", sobre o violinista catalão Luis Soler.

Colóquio: Tríptico de Paixões
1º de abril de 2010, das 14h às 18h
Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles
Rua Victor Meirelles, 59 - Centro
Tel.: 48 3222-0692
www.museuvictormeirelles.org.br

Coquetel realizado na sexta-feira (26/03) no hall de entrada da Bliblioteca Pública de Santa Catarina divulgou os vencedores do Concurso Público de Anteprojeto de Readequação e Arquitetura de Interiores para o prédio da rua Tenente Silveira, no Centro de Florianópolis.

O arquiteto Felipe Dória foi o vencedor, Mateus Alves foi o segundo colocado, Akeimi Tahara a terceira colocada e Marcos Alexandre Joaquim o quarto colocado entre os cinco finalistas, dos quais 37 foram pré-selecionados entre os 94 trabalhos inscritos. O coquetel contou com a presença de funcionários da casa, da Fundação Catarinense de Cultura - entidade mantenedora do espaço - e IAB(Instituto de Arquitetos do Brasil), que coordenou o concurso. O duo Marcelo Muniz e Bernardo Sens, funcionários da Fundação Catarinense de Cultura, fizerem um pocket show com chorinho e música popular brasileira instrumental.

Todos os trabalhos ficam expostos no espaço até o dia 23 de abril. O primeiro recebeu R$ 30 mil, o segundo R$ 15 mil e o terceiro R$ 5 mil.

"Em nome da fundação, agradeço todos arquitetos participantes por contribuir com este concurso, marco inicial para conscientização dos gestores públicos para realização de concurso para obras desta natureza. Para a biblioteca pública do estado, queremos dar a ela a atenção que ela merece", diz Anita Pires, presidente da FCC(Fundação Catarinense de Cultura).

Após a divulgação, a equipe vencedora terá que apresentar a documentação necessária para execução do projeto arquitetônico e também do projetos complementares para, em seguida, partir para a realização dos projetos. Posteriormente, será aberta licitação para seleção da empresa que executará a reforma.