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A exposição “Translitorânea”, de Andrea Eichenberger, que conquistou o Prêmio Funarte Mulheres nas Artes Visuais 2013, inaugura a sala Mutações do Museu da Escola Catarinense, no centro de Florianópolis (SC), no dia 13 de março, às 19h. A mostra da artista de Santa Catarina reunirá imagens fotográficas captadas ao longo da BR-101, uma das maiores rodovias do Brasil que corta o país de norte a sul. Com uma extensão de 4.542 quilômetros, ela segue o litoral em seu sentido longitudinal, com ponto inicial em Touros (RN) e término em São José do Norte (RS). Na mostra “Translitorânea”, o público poderá observar a margem da rodovia de maneira particular, para além de um lugar de passagem.

A exposição

Das centenas de fotos coletadas na viagem, o curador Michel Poivert, crítico e historiador da arte, professor na Universidade de Paris 1 Panthéon Sorbonne, escolheu 30. Com o foco na vida, as imagens apontam para singularidades visuais, à diversidade sociocultural, interligam diferenças, semelhanças e contrastes. O trabalho estabelece um ponto de encontro entre a arte e a antropologia e inscreve-se nas discussões atuais sobre fotografia documental.

O edital Prêmio Funarte Mulheres nas Artes Visuais, voltado para pessoas do sexo feminino, teve abrangência nacional. Dez projetos foram contemplados com o objetivo de valorizar a prática de linguagens artísticas, a reflexão crítica e a profissionalização dos processos de gestão cultural. Realizado pela Fundação Nacional de Artes – Funarte, em parceria com o Ministério da Cultura e a Secretaria de Políticas para as Mulheres, contribui para o fomento, a difusão da expressão artística e o reconhecimento das mulheres nas artes visuais. O prêmio permitiu concluir a documentação fotográfica de Andrea Eichenberger realizada em diferentes etapas entre 2012 e 2014.

Com olhar apurado, ela se concentra em pontos com fluxo contínuo, em paisagens efêmeras para um viajante, mas com continuidade e um cotidiano.

“A experiência do encontro situa-se no centro de minhas práticas e pesquisas artísticas. É a partir das trocas com o outro que procuro levantar questões sobre a existência humana e suas relações com o mundo, ora com um olhar poético, ora com um olhar crítico e político”, conta Andrea que estudou artes visuais com doutorado em antropologia visual realizado entre o Brasil e a França.

A viagem e a fotografia são considerados meios de aproximação aos lugares e às suas gentes, a estrada torna-se o palco de uma road trip marcada por histórias de vida que destacam a diversidade geográfica, econômica, social e cultural brasileira.

A exposição é uma realização da Taramela com o apoio do Museu da Escola Catarinense/Universidade do Estado de Santa Catarina, Museu de Arte de Santa Catarina, Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, Multicor, Festival Floripa na Foto, NProduções, Brandão Fotografia, Arpia, Navi e Espaço Tetê.

Exposição
O quê: Mostra “Translitorânea”
Quando: 13/3/2014, 19h (abertura). Até 11/4/2014, segunda a sexta, 14h às 19h
Onde: Sala Mutações (3º piso), Museu da Escola Catarinense, rua Saldanha Marinho, 196, Centro, Florianópolis (SC)
Quanto: Gratuito

Conversa de boteco
O quê: Conversa de boteco com a artista
Quando: 18/3/2014, 19h30
Onde: Kibelândia, rua Victor Meirelles, 98, Centro, Florianópolis (SC)
Quanto: Consumo à parte.

Fonte: Museu da Escola Catarinense

Uma parceria entre a Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e a Federação das Associações de Artistas Plásticos de SC (FAAPLASC) vai elaborar um guia de artistas visuais do Estado de Santa Catarina. A proposta do guia é realizar um roteiro cultural para fomento das artes visuais no Estado.

Artistas de todo o Estado que desejem participar devem acessar a página do guia de artes no site da SOL e preencher um formulário com informações sobre seu currículo, técnicas utilizadas, entre outros dados pessoais. A FAAPLASC já possui o cadastro de cerca de 150 profissionais, mas artistas independentes e não associados que desejem participar desse mapeamento também podem se inscrever. Também poderão se cadastrar ateliers coletivos e outros espaços expositivos como galerias de arte, centro culturais, museus, etc. Por esse motivo, o material tem um caráter extremamente democrático, salienta, a gerente de Políticas de Cultura da SOL, Susana Bianchini: “Essa iniciativa faz parte das ações políticas de cultura previstas no Plano Estadual do setor”.

A ideia é finalizar a criação do guia ainda no primeiro semestre e distribuir os exemplares em locais como hotéis, fundações culturais, museus, galerias de arte, bibliotecas do Estado e do país, entre outros.

A presidente da FAAPLASC, Lygia Helena Roussenq Neves, destaca a importância do lançamento desse material: “O guia contribuirá para uma efetiva divulgação da arte catarinense, possibilitando uma maior interação entre o público e os artistas visuais”.

As informações para o guia devem ser enviadas até o dia 31 de março. Mais detalhes podem ser obtidos pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (48) 3665-7430.

Fonte: Assessoria de Comunicação SOL

Território conhecido pelos tropeiros vindos da região dos Campos de Lages desde o século XVIII, Rancho Queimado integrou o conjunto de linhas coloniais da Colônia Santa Isabel, formado por famílias de origem germânica e que chegavam até o Distrito de Taquaras, ponto de encontro dos caminhos - antigo e novo - que levavam a Lages.

Localizado na Microrregião da Grande Florianópolis, a 70 km da Capital e a 8 km da sede municipal, o distrito de Taquaras tem o clima favorável ao aproveitamento do turismo. Nele encontra-se uma bela edificação usada por alguns anos como residência de campo do Governador Hercílio Luz.

Edificação do início do século XX, apresenta arquitetura em tijolo aparente, telha plana e cobertura em duas águas, característica cultural do imigrante alemão, predominante na região. Em 1911, o então governador de Santa Catarina Hercílio Pedro da Luz, adquiriu a edificação para utilizá-la como residência de lazer e repouso, em função do clima e altitude amenos na região.

A edificação, que inicialmente apresentava apenas pavimento térreo, sofreu reformas com a instalação de um anexo em dois pavimentos com sótão. Mantiveram-se as características originais, com destaque para o balcão com guarda-corpo em tijolo aparente, lambrequins no acabamento do beiral e a cobertura com telha francesa em cimento.

O atual conjunto composto de casa e chácara num total de 184.413m2, foi adquirido pelo executivo estadual em 25 de fevereiro de 1985 e tombado pelo decreto nº 25.800. O museu abriga uma coleção de moedas, mobiliário do tempo em que Hercílio Luz habitou o local, além de móveis, roupas e objetos doados pela comunidade e que remontam à colonização alemã na região. Serve também de palco para exibições de filmes, exposições itinerantes e outros projetos culturais.

Projetos

Em 2014, a Casa de Campo do Governador Hercílio Luz pretende dar continuidade ao projeto Coral Casa de Campo, iniciado em 2011, que agrega valores às crianças que fazem parte do projeto, como a alfabetização para a leitura das notas musicais na partitura. Com a volta do coral, o museu terá novamente a Cantata de Natal.

O Museu Hercílio Luz, ao longo do ano, desenvolve vários projetos importantes à cultura do município de Rancho Queimado. No local ocorre também a Maratona de Cinema, com a exibição de filmes educativos que envolve escolas, comunidade e grupos organizados. Esta atividade é desenvolvida na casa para surprir a carência de salas de cinema no município.

Paralelamente, a Casa de Campo recebe também exposições temporárias, oficinas e palestras. O jardim da casa é um grande atrativo para álbuns de casamentos, sempre muito bem cuidado e com belas flores.

Endereço :
Rua Paulo Sell nº 428 - Taquaras - Rancho Queimado - SC
CEP: 88470-000

Horário de visitação:
De terça a sexta-feira, das 13h às 18h.
Sábados e domingos, das 10h às 17h.

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (48) 3275-1453
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Em virtude do aniversário de Florianópolis, no dia 23 de março, a equipe do Núcleo de Ação Educativa do Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no centro de Florianópolis, contribuirá com o calendário de eventos da cidade com discussões que pretendem fomentar o diálogo e o fortalecimento da temática das relações sociais na capital do Estado. Na programação, estão previstas a mesa redonda "Escola x Cidadania x Cidade" e o evento Conversas no Museu, com o tema "Florianópolis: olhares sobre a cidade", respectivamente nos dias 19 e 20 de março, no auditório do Museu, com entrada gratuita.

Confira a programação:

Dia 19/03 (quarta-feira)
14h: Mesa Redonda “Escola x Cidadania x Cidade"
Participantes:
Rodolfo Joaquim Pinto da Luz (secretário municipal de Educação de Florianópolis);
Nara Regina Lange Livramento (coordenadora do projeto Câmara de Vereadores Mirins da Câmara Municipal de Vereadores);
Raquel Terezinha Todeschini (representante da Secretaria Estadual de Educação);
Um representante da Escola do Legislativo.
Mediação: Alfredo Balduino Santos (coordenador de extensão da Udesc).

Dia 20/03 (quinta-feira)
14h: Conversas no Museu “Florianópolis: olhares sobre a cidade”.
Participantes:
Sandra Regina Born, com o tema “Falas na cidade de Florianópolis: Relações de poder e formação de redes sociais (1945-1964)". Sandra é funcionária da Secretaria de Estado da Educação, coordena línguas estrangeiras Alemão na Diretoria de Educação Básica e Profissional. Graduada em História. Mestre em Educação, Sociedade e Cultura (Universidade do Estado de Santa Catarina Udesc).
Maria da Graças Maria, com o tema “Imagens invisíveis de Áfricas presentes” (sobre as experiências cotidianas das populações afrodescendentes em Florianópolis / 1930-1940). Maria é graduada em História e Mestre em História (Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC). Atualmente é professora colaboradora da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC).
Mediação: Renilton Roberto da Silva Matos de Assis (museólogo da Fundação Catarinense de Cultura - FCC).
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação de Cultura Cultura (FCC) comunica que mantém o calendário das oficinas, "Oficina da Palavra"; "Linguagem em Artes Plásticas" e "História da Pintura", ministradas por Jayro Schmidt e "Oficina de Gravuras", ministrada por Bebeto, com início nessa segunda-feira (24), no Centro Integrado de Cultura (CIC).

A oficina "Composição e Teoria das Cores", ministrada por Patrícia Amante, está temporariamente suspensa. Nova data será divulgada no site da FCC e os alunos serão avisados por telefone. Mais informações no telefone (48) 3664-2638, das 7h às 13h.


Confira as oficinas

Oficina da Palavra - Oficina de práticas literárias, tendo como objetivo o escrever com fundamentações teóricas e históricas. Nas práticas, com abrangências ficcionais e não-ficcionais, serão incluídas experimentações de linguagens.

Ministrante: Jayro Schmidt
Período: 25 de março a 24 de junho de 2014
Dias da semana: terças-feiras
Hora: 14h às 16h
Sala: 02
Idade: a partir de 15 anos

Linguagem em Artes Plásticas - A oficina disponibilizará técnicas e materiais em função das expressões artísticas relacionadas com o desenho, a pintura e a colagem. Abrange conceitos a partir do moderno e do pós-moderno.

Ministrante: Jayro Schmidt
Período: 26 de março a 25 de junho de 2014
Dias da semana: quartas-feiras
Horário: 14h às 16h
Pré-requisito: experiência em pintura (marcar entrevista com orientador)
Nº de vagas: 10
Sala: 03

História da Pintura - do século XV ao início do século XX - A oficina abrange os principais períodos da arte a partir do século XV, com a Renascença, até o início do século XX, com as vanguardas artísticas. O conteúdo, cujos argumentos são demonstrados com imagens, segue duas linhas de exposição: a história propriamente dita, com abrangências culturais, e a história das obras e seus respectivos artistas.

Ministrante: Jayro Schmidt
Período: 27 de março a 26 de junho de 2014
Dias da semana: quintas-feiras
Horário: 14h às 16h
Mínimo de alunos: 10
Máximo de alunos: 15

Composição e Teoria das Cores - A oficina propõe conhecer a teoria das cores, através da história geral da cor, a luz e a física óptica, além de identificar as cores primárias, secundárias, terciárias, complementares, quentes e frias e interpretar a psicologia das cores. Também analisar o círculo das cores primárias, secundárias e terciárias, além de simetria e assimetria dos elementos. A oficina abordará ainda o uso das cores segundo as diferentes culturas e países.

Turma I
Ministrante: Patrícia Amante
Período: 24 de março a 23 de junho de 2014
Dias da semana: segundas-feiras
Horário: 14h às 16h
Mínimo de alunos: cinco
Máximo de alunos: oito

Turma II
Ministrante: Patrícia Amante
Período: 28 de março a 27 de junho de 2014
Dias da semana: sextas-feiras
Horário: 9h às 11h
Mínimo de alunos: cinco
Máximo de alunos: oito

Oficina de Gravura - A oficina de Gravura, tem como objetivo ampliar o conhecimento e o universo percentual da imagem impressa planográfica, possibilitando pesquisa e histórico, técnica plástica. Promover o conhecimento do processo e diferentes técnicas de materiais.

Técnicas de Gravuras

Xilogravura
Do grego xilos (madeira), é a técnica que se origina de um trabalho de incisão manual feito diretamente sobre uma matriz de madeira. Utilizando instrumentos de corte apropriados (goiva, facas, formões e buris), a matéria é retirada do suporte, deixando visível um contorno de altos e baixos relevos. Seu caráter dominante reside na extração, e não na edição da matéria, subvertendo portando a atitude do artista: os espaços emergem de dentro para fora. O sulco e o relevo geram assim valores de luz, sombra e zonas intermediárias em que o preto e o branco não significam cheio e vazio.

Litografia
Do grego Lithos (pedra) e graféin (grafia, escrita), é um tipo de gravura. Essa técnica de gravura envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária), com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. Ao contrário de outras técnicas de gravura, a Litografia é planográfica, ou seja, o desenho é feito através do acúmulo de gordura sobre a superfície da matriz, e não através das fendas e sulcos na matriz como ocorre na xilogravura e na gravura em metal. Seu primeiro nome foi manuscritos e desenhos originais.

Gravura em Metal
é a técnica que utiliza tanto os métodos diretos como indiretos para incorporar à matriz (em geral) de cobre, latão (ou zinco) uma imagem com características nitidamente peculiares a esse processo de gravura. Nos chamados métodos, a mão e instrumentos atuam sulcando a superfície. Nos métodos indiretos, além dos instrumentos (atuam sulcando) são utilizados intermediários, tais como, mordentes mais seu tempo de atuação, ceras, vernizes, redutores.

Monotipia
A monotipia é uma técnica de impressão muito simples. A impressão obtida é única quando a pintura é feita diretamente sobre a superfície lisa e, após, transferida para o papel ou tecido, permitindo também que se crie mais de uma impressão. Para que isso seja possível, utiliza-se um desenho como gabarito, o qual é colocado sob a placa de impressão. Nesse caso deve ser transparente. As partes a serem impressas são cobertas com tinta e transferidas para o papel ou tecido.

Turma I
Ministrante: Bebeto
Horário: das 9h às 12h (matutino)
Dias da semana: segundas, quartas e sextas-feiras
Nº de vagas: 20 alunos
Idade mínima: 12 anos
Sala: 09

Turma II
Ministrante: Bebeto
Horário: das 14h às 18h (vespertino)
Dias da semana: segundas, quartas e sextas-feiras
Nº de vagas: 20 alunos
Idade mínima: 12 anos
Sala: 09

Turma III
Ministrante: Bebeto
Horário: das 19h às 21h (noturno)
Dias da semana: segundas e quartas-feiras
Nº de vagas: 20 alunos
Idade mínima: 12 anos
Sala: 09

Mais sobre as Oficinas de Arte - As Oficinas de Arte foram criadas por José Silveira d´ávila em 1981. Na ocasião, diretor do Museu de Arte de Santa Catarina, sediado no prédio da Alfândega, Florianópolis. A gravura foi o núcleo inicial, especificamente com pesquisa em litografia, seguida pela xilogravura, o desenho e a tapeçaria.

Em 1983, com a transferência do Museu para o prédio do Centro Integrado de Cultura, as Oficinas de Arte ganharam espaço adequado, porém obtendo ação efetiva somente a partir de 1987 com o ensino contemporâneo das artes plásticas.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC