Quem ainda não conseguiu assistir ao Cinema ao Vivo com o filme O Circo, de Charlie Chaplin, e a trilha sonora ao vivo com a Banda da Lapa, do Ribeirão da Ilha, terá uma nova oportunidade na próxima terça-feira (21), às 20h30, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). Os ingressos estarão à venda na bilheteria do Teatro Ademir Rosa, também no CIC, a partir desta quinta-feira (16), das 13h às 19h, até o dia da apresentação ou enquanto durarem (limitados à capacidade do Cinema de 136 lugares), pelos valores de R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada.
Com esta iniciativa, a FCC, por meio do MIS/SC, visa proporcionar ao público a oportunidade de assistir grandes espetáculos que remontam às origens do cinema mundial. Assim, resgata-se a tradição do antigo "cinema mudo", onde, devido a limitações tecnológicas, o som era executado ao vivo a cada exibição, o que tornava cada sessão única. A apresentação faz parte da programação do projeto Verão Cultural CIC 2017.
Sobre a Banda da Lapa
Fundada em 15 de agosto de 1896, a Sociedade Musical e Recreativa Lapa é uma das mais respeitadas entidades de Florianópolis, declarada de utilidade pública municipal pelo Decreto nº 3.767/92, de 21 de maio de 1992. A banda conta com cerca de 30 músicos, todos voluntários, que se apresentam em festas tradicionais na Ilha e em todo estado com seus dobrados, marchas religiosas, sambas, valsas, choros, rocks, baiões, funks, entre outros gêneros musicais. A centenária banda é dividida em flautas, clarinetes e saxofones; trompetes, trombones, bombardinos e tubas; instrumentos de percussão, do triangulo à bateria; guitarra, teclado e contrabaixo elétrico.
Desde o século XIX, a Sociedade Musical e Recreativa Lapa mantém a tradição de ensinar gratuitamente crianças, jovens e adultos a arte da música, seja para enriquecer o cotidiano ou para oportunizar a geração de emprego e renda. A continuidade da Banda da Lapa se dá a partir das oficinas musicais, pois os alunos e futuros músicos serão mantenedores da instituição, ajudando na formação de quem, mais tarde, pode também ingressar na iniciativa.
Sobre o filme O Circo
O Circo é um filme mudo americano de 1928, do gênero comédia, escrito, produzido, dirigido e protagonizado por Charlie Chaplin. No filme, o Vagabundo acaba indo parar em um circo enquanto fugia da polícia, que o confundira com um ladrão de carteiras. Ele sem querer acaba entrando no espetáculo e fazendo grande sucesso com o público, sendo logo contratado pelo dono, que irá se aproveitar dele. Ele ainda arranja tempo para se apaixonar pela acrobata, filha desse mesmo proprietário.
Serviço
O quê: Cinema ao Vivo com o filme O Circo e trilha sonora executada ao vivo pela Banda da Lapa
Quando: 21 de fevereiro de 2017, às 20h30.
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Ingressos: R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada
Ponto de venda: na bilheteria do Teatro Ademir Rosa, no CIC. De quinta-feira a segunda-feira (16 a 20), das 13h às 19h; terça-feira (21), das 13h às 20h15 - ou enquanto durarem os ingressos (limitados a 136 lugares).
Informações: (48) 3664-2652 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1844533372454406/
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O artista plástico, jornalista, escritor, músico e compositor Bené Fonteles traz a Florianópolis, no dia 22 de fevereiro, Conversas Para Adiar o Fim do Mundo. O bate-papo será aberto ao público e com entrada gratuita, às 19h, no Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
O encontro com Bené faz parte da programação do projeto Verão Cultural CIC 2017, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e que até o final do mês contará com uma série de outras atividades, entre conversas, oficinas, shows, espetáculos teatrais, sessões de cinema e exposições. Não é necessário se inscrever previamente para participar do evento.
A temática da conversa segue o mesmo roteiro do que foi aplicado pelo artista na 32ª Bienal de São Paulo, da qual ele foi um dos 12 participantes preferenciais. Na ocasião, Bené levou para dentro da sua "Oca Tapera Terreiro", montada dentro do Pavilhão da Bienal, artistas, ativistas, ecologistas, antropólogos, educadores e curadores para uma série de debates que chamou de "Conversas para adiar o fim do mundo". O artista foi um dos 81 convidados para participar da Bienal onde montou a oca, lugar em que a arquitetura indígena e cabocla "comia" antropofagicamente o prédio modernista de Oscar Niemayer, Pavilhão da Bienal.
:: Leia mais sobre a participação de Bené na 32ª Bienal de SP
Sobre Bené Fonteles
Bené Fonteles é paraense da cidade de Bragança, e há 45 anos desenvolve uma obra em torno da apropriação de materiais que lhe causam alumbramento. Sua obra encontra-se no âmbito da valorização da cultura popular e erudita.
Artista de grande projeção nacional, Bené iniciou seu trabalho como artista plástico e compositor na década de 1970, em Fortaleza, onde também se tornou jornalista e editor de arte. Desde então, desenvolve projetos gráficos para edições culturais, educacionais e ecológicas, que se estendem por várias décadas entre São Paulo, Fortaleza, Belém, João Pessoa, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Cuiabá, Rio de Janeiro e Brasília.
Como proposta de sua arte, decidiu não sair de seu país de origem e aprofundar seu conhecimento acerca de um Brasil universal. Artistas como Bené Fonteles são de extrema importância. A relevância atribuída a sua obra pode ser observada nas palavras de Marcelo Mattos Araújo, diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo: "A mim, o que me fascina na sofisticada e altamente elaborada arte de Bené Fonteles é a capacidade de nos despertar, de provocar, de emocionar e de fazer pensar. Impossível passar incólume diante destas construções que articulam popular e erudito, experiência e pensamento, matéria e alma". Ou, ainda, nas palavras encontradas no catálogo Palavras e Obras, escritas por Wagner Barja, atual diretor do Museu da República Brasília: "Ao aproximarmo-nos dos objetos que o artista cria, percebe-se a extremada reverência que ele tem ao recolher objetos e referências culturais para introduzi-las no âmbito do espaço mítico e sagrado."
Serviço:
O quê: Conversas para Adiar o Fim do Mundo - Bené Fonteles
Quando: 22 de fevereiro de 2017, às 19h
Onde: Espaço Lindolf Bell - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Participação gratuita - não é necessária inscrição prévia
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1881469005470243/
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A visita do coordenador do projeto de digitalização do jornal O Correio do Povo, de Jaraguá do Sul, Nelson Luiz Pereira, à Biblioteca Pública de Santa Catarina, em Florianópolis, na tarde desta segunda-feira (13), marcou o início do processo de digitalização de toda a coleção do mais antigo periódico em circulação em Santa Catarina. O termo de cessão do uso dos exemplares foi firmado no fim de 2016 entre o jornal e a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), executora do projeto Hemeroteca Digital, plataforma virtual onde todas as edições de O Correio do Povo ficarão disponíveis para leitura e pesquisa on-line.
Entre as cerca de 10 mil edições que serão disponibilizadas no portal da Hemeroteca e também no ambiente virtual de O Correio do Povo, estão as publicações bilíngues, em português e alemão, que circularam até 1942. "A digitalização de todo o acervo é um marco para O Correio do Povo. Nós seremos o único jornal diário de interior no Litoral Norte catarinense a ter todas as edições disponíveis na Internet", comemora Pereira. A publicação existe desde 1919 e, atualmente, sua área de cobertura abrange as cidades de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Corupá, Schroeder e Massaranduba. A intenção é finalizar os trabalhos de digitalização de todo o acervo até 2019, quando o jornal comemora seu centenário.
Para o coordenador do projeto, Alzemi Machado, a ação vai ao encontro do objetivo de estadualizar as ações da Biblioteca Pública de Santa Catarina, por meio da Hemeroteca Digital. O projeto, que existe desde 2013, já conta com mais de 25 mil edições de periódicos digitalizadas e disponíveis para consulta on-line.
Sobre a Hemeroteca Digital
A Hemeroteca Digital Catarinense promove o acesso a fontes documentais selecionadas, organizadas e estruturadas em formato digital. A iniciativa é uma parceria entre o Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed) / Instituto de documentação e Investigação em Ciências Humanas (IDCH) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e a Biblioteca Pública de Santa Catarina, administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Iniciada em novembro de 2013, a Hemeroteca já contempla em sua base de dados cerca de 800 títulos digitalizados, com 25.643 edições, totalizando aproximadamente 100 mil páginas disponíveis para consulta pública e transferência de arquivos mediante acesso pelo endereço eletrônico: hemeroteca.ciasc.sc.gov.br. São periódicos, jornais e revistas que ajudam a contar a história de Santa Catarina desde o século XIX.
Em 2016, o projeto foi um dos finalistas do 29º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, a maior premiação na área de promoção e preservação do Patrimônio Cultural de todo o país, promovida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Sobre O Correio do Povo
Criado em 10 de maio de 1919 pelo sapateiro e escrivão Venâncio da Silva Porto, O Correio do Povo começou como uma publicação mensal em plena República Velha (1889 - 1930). Já sob a coordenação de Arthur Müller, entre 1923 e 1936, o jornal passou a circular semanalmente. Até 1942, quando era comandado por Honorato Tomelin, o periódico era publicado em português e alemão. Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, a repressão às nacionalidades ligadas aos países "inimigos" (Alemanha, Itália e Japão) restringiu as publicações nestas línguas e O Correio do Povo passou, então, a ser editado somente em português.
Durante a coordenação de Eugênio Victor Schmöckel (1958 - 2004), o jornal começou a circular três vezes por semana. Nos anos seguintes, o periódico foi comandado, ainda, por Yvonne Alice Schmöckel (2005 - 2007) e, atualmente, por Walter Janssen Neto, economista e ex-executivo da empresa WEG que adquiriu o jornal no fim de 2007. Atualmente, O Correio do Povo conta com cinco edições semanais, de terça-feira a domingo (com edição única nos fins de semana).
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Leonel Pavan, e o presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Rodolfo Pinto da Luz, receberam em audiência na tarde de quinta-feira (9) representantes da área do cinema e audiovisual. O encontro serviu para uma aproximação e consequente abertura de diálogo entre o segmento e as duas instâncias governamentais responsáveis pela aplicação da política de Estado para a Cultura.
As entidades representadas na reunião, como a Cinemateca Catarinense, sindicatos das produtoras (Santacine) e dos trabalhadores (Sintracine) da indústria do Cinema e do Audiovisual, Fundo Muncipal de Cinema de Florianópolis e Conselho Estadual de Cultura, entregaram ao secretário e ao presidente da FCC um ofício com as propostas da categoria para o Prêmio Catarinense de Cinema 2017, regido pela Lei 15.746/12.
Durante a audiência, cada entidade apresentou também dados sobre a importância do segmento audiovisual e o impacto da sua atuação na economia e na construção da identidade cultural de Santa Catarina. Pavan e Rodolfo reafirmaram o compromisso em trabalhar pelo lançamento do edital, além de criar, por meio de uma parceria entre as entidades e a FCC, uma agenda de trabalho.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC