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Estão abertas até 21 de julho as inscrições do curso para Formação de Contadores de Histórias-Mediadores do Livro e da Leitura Animada que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) oferece, em parceria com a contadora de histórias Claudete Terezinha da Mata (Presidente Nacional-fundadora da Academia Brasileira de Contadores de Histórias), no Centro Integrado de Cultura (CIC). Interessados devem preencher o formulário disponível no fim desta matéria e enviar de 10 a 21 de julho para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Os encontros serão quinzenais e ocorrerão de agosto a novembro de 2017, com duas turmas: uma das 14h30 àS 17h; outra das 19h às 21h30 (ver cronograma abaixo). Serão oferecidas 20 vagas por turma.

Por meio de aulas teóricas e práticas ministradas pela professora Claudete T. da Mata, o curso objetiva formar mediadores de leitura conscientes de suas práticas juntos aos leitores, com atuação ética e estética da palavra. O público-alvo são bibliotecários, pedagogos, contadores de histórias e demais interessados.

As vagas serão preenchidas por ordem de envio das inscrições. é imprescindível a presença do aluno no primeiro dia do encontro. A falta acarretará na substituição da pessoa faltante por outra que constará em lista de espera. O nome da pessoa faltante no primeiro dia irá para a listagem de espera, tomando lugar do último colocado. Serão aceitas apenas as inscrições realizadas por meio do preenchimento da Ficha de Inscrição encaminhada pelo e-mail fornecido. Não serão aceitas inscrições por outro canal de comunicação (Facebook, WhatsApp, SMS, etc.).

Sobre a ministrante

Claudete T. da Mata é natural de Florianópolis (SC). Graduada em Pedagogia do Magistério/MA, pela Universidade do Vale de Itajaí (UNIVALI-1994), com Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela mesma Universidade (1995-1996). Pesquisadora e Militante da Arte Narrativa; formadora de Contadores de Histórias, Mediadores de Leitura e Leitores; artesã bonequeira e manipuladora de bonecos contadores de histórias; Palestrante da área pedagógica; Voluntária na coordenação de projetos da ABCH (Matriz); idealizadora da Oficina Literária Boca de Leão - Projeto doado à BPSC/FCC; Presidente Nacional-Fundadora da Academia Brasileira de Contadores de Histórias - ABCH (Matriz).

CRONOGRAMA DO CURSO:

AGOSTO

07/08/2017 - ABERTURA

Apresentação do Curso

Conteúdo: Dinâmica de Abertura; Falar sobre os "Por quês" do Projeto Mãos que Tecem Histórias no Processo de Formação do Contador de Histórias-Mediador do Livro e da Leitura Animada ; Por que Contos e Lendas do nosso Folclore? Explorando teorias e técnicas na prática da Arte de Contação de Histórias.

28/08/2017

Conteúdo: Concepção de leitura X Nova Concepção de leitor - O Contador de Histórias-Mediador de Leitura Animada no Tempo Contemporâneo - Exercitando Novas Facetas na Formação da Prática Leitora.

Bibliografia do mês de agosto:

CAGNETI, Sueli de Souza. Leituras em contrapontos: Novos jeitos de ler. São Paulo: Ed. Paulinas, 2013.

GóES, Lúcia Pimentel. Olhar de descoberta: proposta analítica de livros que concentram várias linguagens. São Paulo: Ed. Paulinas, 2009.

HAURéLIO, Marco. A lenda do Saci-Pereira em cordel. São Paulo: Ed. Paulus.

SETEMBRO

04/09/2017

Conteúdo: O olhar do Mediador de Leitura a respeito das crianças, adolescentes e outras idades, através dos contos, lendas e brincadeiras com a textualidade na voz do mediador.

18/09/2017

Conteúdo: Como lidar com o imaginário humana em cena a desatar a infância interior do contador de histórias nas suas diferentes fases e facetas em conexão com o universo imaginário nas práticas criativas?

22/09/2017

Aula Prática: Apresentação aberta ao público de diferentes idades.

Repertório: Contos da Literatura Oral e de Autores Contemporâneos

Local: Sala de Cinema do CIC

Horário: Das 14h30 às 16h

Bibliografia do mês de setembro:

KIRINUS, Glória. Syntomas de poesia na infância. São Paulo: Ed. Paulinas, 2011.

SOARES, Salizete Freire. Reconto que passa. São Paulo: Ed. Paulinas, 2016.

Bibliografia de Contos: Aberta a sugestões em grupo.

OUTUBRO

02/10/2017

Conteúdo: Leitura da fantasia X Mediação de Leitura Fiandeira, diante do Saber Latente em Todas as Idades.

16/10/2017

Apresentação Aberta ao Público de todas as idades.

Tema: Nascimento de Franklin Cascaes - Entre contos, causo e poesias.

Horário: Das 14h30 às 16h

Local: Sala de Cinema do CIC

Entrada Gratuita

31/10/2017

Conteúdo: Praticando a Arte da Contação de Histórias e Mediação de Leitura Animada - Linguagem Fiandeira de Contos, Encantos e sublimação de Memórias.

Evento: Festa do Saci

Contadores de Histórias do Projeto Mãos que Tecem Histórias

Repertório: Contos de Saci - Diferentes Vozes do "Era uma vez!!!."

Local: Sob a árvore (Hall de entrada à direita) - Espaço externo do CIC

Bibliografia do mês de outubro:

GóES, Lúcia Pimentel. A alma da imagem: a ilustração nos livros para crianças e jovens na palavra de seus criadores. São Paulo: Ed. Paulus, 2009.

KIRINUS, Glória. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Ed. Paulinas, 2008.

Bibliografia: Aberta a sugestões em grupo.

GOMES, Lenice. Quando eu digo digodigo. São Paulo: Ed. Paulinas, 2011.

LISBOA, Elisete. A Bruxa mais velha do mundo (A) - com Braille. São Paulo: Ed. Paulinas.

NOVEMBRO

13/11/2017

Conteúdo: Sarau Tecelã - Praticando a Arte da Contação de Histórias com Mediação de Leitura Animada (fechamento/2017 da prática da oralidade - Contação-Mediação de Leitura Animada, em Grupo)

Esta prática propõe o fortalecimento da cultura das narrativas populares pela literatura oral e de autoria literária, música e poesia, tendo como marca a Cultura da Arte da Contação de Histórias nos seus diferentes estilos.

Bibliografia: Aberta a sugestões em grupo.

HUXLEY, Aldous. ALEMAGNA, Beatrice. Os Corvos de Pearblossom. Rio de Janeiro: Ed.Record, 2009.

17/11/2017

Convite aos Integrantes do Curso: Participação no Encerramento do Projeto "Romaria da Palavra: Movimento Cultural" - na Ponta da Praia de Itaguaçu - Bairro Coqueiros/Florianópolis/SC.

Ponto de referência: Rótula das Pedras das Bruxas

Horário: A partir das 18h30

Mais informações: somente no mês de outubro, por email e Facebook: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

ATENçãO!

*Após 17 de novembro/2017 a março de 2018: Entrega da certificação do Curso Mãos que Tecem Histórias (início no segundo semestre de 2017).

Local: Setor de Arte e Difusão Artística do CIC/FCC

* Datas sujeitas a mudanças. Informação aos inscritos com comunicação extra por e-mail.

CERTIFICAçãO EXPEDIDA PELA FUNDAçãO CATARINENSE DE CULTURA, MEDIANTE 75% DE PARTICIPAçãO.

Formulário de inscrição curso para Formação de Contadores de Histórias-Mediadores do Livro e da Leitura Animada

O Museu Etnográfico Casa dos Açores, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Biguaçu, está recebendo agendamentos para grupos interessados em participar de suas Matinês, com a exibição de filmes catarinenses. Para marcar hora, basta entrar em contato com o Museu pelo telefone (48) 3665-6195.

O agendamento pode ser feitos por grupos escolares, de jovens ou idosos de até 30 pessoas e é gratuito. Serão exibidos os filmes Celibato no Campo, Na Batucada dos Bambas, Cerveja Falada, Miramar, um Olhar para o Mundo, Sem Perder a Ternura e Laços. As obras fazem parte do acervo do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) e foram cedidos para o projeto.

Mais sobre os filmes:

Celibato no Campo

Direção: Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt

Gênero: Documentário

Ano: 2010

Duração: 52 minutos

Sinopse: A intensa migração de jovens mulheres filhas de agricultores, que saem para estudar e dificilmente retornam às propriedades rurais, causa um novo fenômeno social: o celibato masculino no campo. Rodado no oeste de Santa Catarina entre setembro de 2009 e fevereiro de 2010, o filme recebeu prêmio do Prêmio Catarinense de Cinema, da Fundação Catarinense de Cultura. A narrativa é constituída de depoimentos e situações do cotidiano dos agricultores dos municípios de Seara, Formosa do Sul e Saudades. O fio condutor é

o casamento de dois jovens, um rapaz filho de agricultores e uma moça da cidade que aceita ir morar com o marido na casa dos pais dele, na comunidade de Barão do Triunfo. A intenção é mostrar que há pessoas dispostas a fazer o caminho inverso.

Na Batucada dos Bambas

Direção: Graziela Storto

Gênero: Documentário

Ano: 2005

Cerveja Falada

Direção: Demétrio Panarotto, Guto Lima e Luiz Henrique Cudo

Gênero: Documentário

Ano: 2008

Duração: 15 minutos

Sinopse: Rupprecht Loeffler foi um senhor de 93 anos de idade. Sua profissão? Mestre cervejeiro. Ele e sua cervejaria, a "Canoinhense", que está em atividade desde 1915, são os personagens deste documentário. Uma viagem no tempo.

Miramar, um Olhar para o Mundo

Direção: Marco Martins e Ricardo Weschenfelder

Gênero: Documentário

Duração: 45 minutos

Sinopse: O documentário resgata a história do saudoso bar Miramar, que entre as décadas de 1920 e 1970 funcionou sobre o trapiche Municipal no centro de Florianópolis, junto à praça XV de novembro. O filme apresenta o retrato de uma época e de uma cidade através do bar que transcendeu o próprio nome. A partir de reconstituição ficcional, depoimentos e acervos históricos encontramos uma ilha, que, sobre um trapiche, mirava o mar e enxergava além o mundo que aos poucos se aproximava e que fez a cidade que conhecemos.

Sem Perder a Ternura

Direção: Marcia Paraíso e Ralf Tambke

Gênero: Documentário

Ano: 2012

Duração: 26 minutos

Sinopse: Dionata nasceu em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, na zona rural de Abelardo Luz, oeste de SC. Ele e seus irmãos estudaram desde criança em escolas com a pedagogia do MST. Hoje, Dionata é aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Fronteira Sul. Sua história e de sua família revela que a luta do movimento vai além da luta pela terra e que sua trajetória é um exemplo de conquista.

Laços

Direção: Karine Joulie

Gênero: Ficção

Ano: 2012

Duração: 16 minutos

Sinopse: Bruna quer conhecer o mar: tão grande que está em vários lugares ao mesmo tempo. A vida da menina de seis anos está situada entre o que de fato foi e a lembrança - a que houve e o que não houve. Depois de uma festa improvável, e devido à saúde frágil da filha, Mônica e Douglas resolvem se mudar para outra cidade, próxima do mar. Ao retornar, porém, devem apagar os desenhos que Bruna deixou arcados nas paredes da casa e da memória.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Etnográfico Casa dos Açores, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Biguaçu, está recebendo agendamentos para grupos interessados em participar de suas Matinês, com a exibição de filmes catarinenses. Para marcar hora, basta entrar em contato com o Museu pelo telefone (48) 3665-6195.
 
O agendamento pode ser feitos por grupos escolares, de jovens ou idosos de até 30 pessoas e é gratuito. Serão exibidos os filmes Celibato no CampoNa Batucada dos BambasCerveja FaladaMiramar, um Olhar para o MundoSem Perder a Ternura Laços. As obras fazem parte do acervo do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) e foram cedidos para o projeto.
 
Mais sobre os filmes:
 
Celibato no Campo
Direção: Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt
Gênero: Documentário
Ano: 2010
Duração: 52 minutos
Sinopse: A intensa migração de jovens mulheres filhas de agricultores, que saem para estudar e dificilmente retornam às propriedades rurais, causa um novo fenômeno social: o celibato masculino no campo. Rodado no oeste de Santa Catarina entre setembro de 2009 e fevereiro de 2010, o filme recebeu prêmio do Prêmio Catarinense de Cinema, da Fundação Catarinense de Cultura. A narrativa é constituída de depoimentos e situações do cotidiano dos agricultores dos municípios de Seara, Formosa do Sul e Saudades. O fio condutor é 
o casamento de dois jovens, um rapaz filho de agricultores e uma moça da cidade que aceita ir morar com o marido na casa dos pais dele, na comunidade de Barão do Triunfo. A intenção é mostrar que há pessoas dispostas a fazer o caminho inverso.
 
Na Batucada dos Bambas
Direção: Graziela Storto
Gênero: Documentário
Ano: 2005
 
Cerveja Falada
Direção: Demétrio Panarotto, Guto Lima e Luiz Henrique Cudo
Gênero: Documentário
Ano: 2008
Duração: 15 minutos
Sinopse: Rupprecht Loeffler foi um senhor de 93 anos de idade. Sua profissão? Mestre cervejeiro. Ele e sua cervejaria, a "Canoinhense", que está em atividade desde 1915, são os personagens deste documentário. Uma viagem no tempo. 
 
Miramar, um Olhar para o Mundo
Direção: Marco Martins e Ricardo Weschenfelder
Gênero: Documentário
Duração: 45 minutos
Sinopse: O documentário resgata a história do saudoso bar Miramar, que entre as décadas de 1920 e 1970 funcionou sobre o trapiche Municipal no centro de Florianópolis, junto à praça XV de novembro. O filme apresenta o retrato de uma época e de uma cidade através do bar que transcendeu o próprio nome. A partir de reconstituição ficcional, depoimentos e acervos históricos encontramos uma ilha, que, sobre um trapiche, mirava o mar e enxergava além o mundo que aos poucos se aproximava e que fez a cidade que conhecemos.
 
Sem Perder a Ternura
Direção: Marcia Paraíso e Ralf Tambke
Gênero: Documentário
Ano: 2012
Duração: 26 minutos
Sinopse: Dionata nasceu em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, na zona rural de Abelardo Luz, oeste de SC. Ele e seus irmãos estudaram desde criança em escolas com a pedagogia do MST. Hoje, Dionata é aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Fronteira Sul. Sua história e de sua família revela que a luta do movimento vai além da luta pela terra e que sua trajetória é um exemplo de conquista. 
 
Laços 
Direção: Karine Joulie 
Gênero: Ficção
Ano: 2012
Duração: 16 minutos
Sinopse: Bruna quer conhecer o mar: tão grande que está em vários lugares ao mesmo tempo. A vida da menina de seis anos está situada entre o que de fato foi e a lembrança – a que houve e o que não houve. Depois de uma festa improvável, e devido à saúde frágil da filha, Mônica e Douglas resolvem se mudar para outra cidade, próxima do mar. Ao retornar, porém, devem apagar os desenhos que Bruna deixou arcados nas paredes da casa e da memória.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Patrimônio Cultural Funerário Catarinense é tema do primeiro volume da coleção Horizontes do Patrimônio Cultural, que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) lança por meio da sua editora, a FCC Edições. Trata-se de um guia, fruto de um levantamento pioneiro no país sobre bens funerários materiais e imateriais, no caso os cemitérios, manifestações e ritos considerados imprescindíveis à história das cidades. A publicação será lançada segunda-feira (17), 18h, durante o 8º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, no campus da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis.

Com tiragem inicial de 1 mil exemplares impressos, o guia também estará disponível para download na página da FCC (basta clicar na imagem no fim desta matéria). A pesquisa e o conteúdo levam a assinatura da doutora em História pela UFSC e vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (Abec), Elisiana Trilha Castro, também autora de diversas outras obras sobre o tema. Ali estão listados mais de 30 cemitérios em sete regiões de Santa Catarina e que retratam uma faceta da diversidade cultural do Estado.

"O objetivo do guia é estimular a preservação dos bens funerários e seu conhecimento mais amplo, porque os cemitérios são lugares de memória e, sendo assim, são fontes de informação para o estudo da história e cultura do nosso povo", destaca o presidente da FCC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz. Na sequência do Guia do Patrimônio Cultural Funerário Catarinense, a coleção prevê o lançamento de outras duas publicações: uma sobre o patrimônio gastronômico e outra sobre o patrimônio industrial.

Além da curiosidade

O patrimônio funerário, explica a autora do Guia, consiste no conjunto de bens, materiais e imateriais, encontrados em locais de sepultamento, acervos diversos, cemitérios e demais espaços e práticas relacionadas com a morte. A iniciativa vai ao encontro das demandas de diversas comunidades do Estado que desejam preservar espaços de sepultamentos diante das suas importâncias para a memória e história. "A proposta deste guia pode causar curiosidade e espanto. Contudo, a riqueza deste patrimônio, com destaque para o encontrado em Santa Catarina, é capaz de fazer o assombro dar lugar a uma série de novas possibilidades de olhar a morte e os mortos".

O mapeamento funerário revela uma etnografia singular sobre a diversidade cultural do Estado resultante da chegada dos imigrantes a partir do século 18 (italianos, germânicos, ucranianos), além das demais culturas já existentes - no caso os sítios de sepultamentos pré-históricos, indígenas e quilombolas. Tais espaços consolidam traços marcantes das formações étnicas, religiosas e culturais.

Entre os cemitérios convencionais e públicos destaca-se a influência da arte tumular italiana, notadamente católica, a exemplo do Cemitério de São Martinho, no Sul do Estado, um dos três em Santa Catarina em estudo para tombamento em âmbito estadual. Em termos de reconhecimento, o caso mais notório é o Cemitério do Imigrante, em Joinville. Criado em 1851, o espaço se destaca pela arquitetura típica dos cemitérios germânicos, sendo tombado na década de 1960 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Há casos que se destacam pela peculiaridade, como o cemitério da comunidade alemã, em Florianópolis, que surgiu no século 19 para abrigar os mortos protestantes, que à época não podiam ser sepultados junto aos da predominante fé católica. Outros chamam a atenção pelo exotismo, como o Cemitério Edith Gaertner, em Blumenau, dedicado a gatos de estimação. As diferenças também se evidenciam pelo regionalismo (Serra, Litoral e Extremo Oeste) e eventos históricos, a exemplo dos cemitérios de Irani e Taquaruçu, palcos da Guerra do Contestado (1912-1916).

Além da versão digital, o guia também pode ser adquirido no formato impresso. Interessados poderão se informar junto à Diretoria de Preservação de Patrimônio Cultural da FCC pelo e-mail patrimôEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço:

Guia do Patrimônio Cultural Funerário Catarinense - Coleção Horizontes do Patrimônio Cultural

Elisiana Trilha Castro, 2017, 54 páginas, FCC Edições

Lançamento: segunda-feira (17), 18h, no campus da Udesc, Florianópolis

Entrada: gratuita

Clique na imagem abaixo para baixar o livro

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Patrimônio Cultural Funerário Catarinense é tema do primeiro volume da coleção Horizontes do Patrimônio Cultural, que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) lança por meio da sua editora, a FCC Edições. Trata-se de um guia, fruto de um levantamento pioneiro no país sobre bens funerários materiais e imateriais, no caso os cemitérios, manifestações e ritos considerados imprescindíveis à história das cidades. A publicação será lançada segunda-feira (17), 19h, durante o 8° Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, no campus da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis.
 
Com tiragem inicial de 1 mil exemplares impressos, o guia também estará disponível para download na página da FCC (basta clicar na imagem no fim desta matéria). A pesquisa e o conteúdo levam a assinatura da doutora em História pela UFSC e vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (Abec), Elisiana Trilha Castro, também autora de diversas outras obras sobre o tema. Ali estão listados mais de 30 cemitérios em sete regiões de Santa Catarina e que retratam uma faceta da diversidade cultural do Estado. 
 
“O objetivo do guia é estimular a preservação dos bens funerários e seu conhecimento mais amplo, porque os cemitérios são lugares de memória e, sendo assim, são fontes de informação para o estudo da história e cultura do nosso povo”, destaca o presidente da FCC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz. Na sequência do Guia do Patrimônio Cultural Funerário Catarinense, a coleção prevê o lançamento de outras duas publicações: uma sobre o patrimônio gastronômico e outra sobre o patrimônio industrial.
 
Além da curiosidade
 
O patrimônio funerário, explica a autora do Guia, consiste no conjunto de bens, materiais e imateriais, encontrados em locais de sepultamento, acervos diversos, cemitérios e demais espaços e práticas relacionadas com a morte. A iniciativa vai ao encontro das demandas de diversas comunidades do Estado que desejam preservar espaços de sepultamentos diante das suas importâncias para a memória e história. “A proposta deste guia pode causar curiosidade e espanto. Contudo, a riqueza deste patrimônio, com destaque para o encontrado em Santa Catarina, é capaz de fazer o assombro dar lugar a uma série de novas possibilidades de olhar a morte e os mortos”.
 
O mapeamento funerário revela uma etnografia singular sobre a diversidade cultural do Estado resultante da chegada dos imigrantes a partir do século 18 (italianos, germânicos, ucranianos), além das demais culturas já existentes – no caso os sítios de sepultamentos pré-históricos, indígenas e quilombolas. Tais espaços consolidam traços marcantes das formações étnicas, religiosas e culturais. 
 
Entre os cemitérios convencionais e públicos destaca-se a influência da arte tumular italiana, notadamente católica, a exemplo do Cemitério de São Martinho, no Sul do Estado, um dos três em Santa Catarina em estudo para tombamento em âmbito estadual. Em termos de reconhecimento, o caso mais notório é o Cemitério do Imigrante, em Joinville. Criado em 1851, o espaço se destaca pela arquitetura típica dos cemitérios germânicos, sendo tombado na década de 1960 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).  
 
Há casos que se destacam pela peculiaridade, como o cemitério da comunidade alemã, em Florianópolis, que surgiu no século 19 para abrigar os mortos protestantes, que à época não podiam ser sepultados junto aos da predominante fé católica. Outros chamam a atenção pelo exotismo, como o Cemitério Edith Gaertner, em Blumenau, dedicado a gatos de estimação.  As diferenças também se evidenciam pelo regionalismo (Serra, Litoral e Extremo Oeste) e eventos históricos, a exemplo dos cemitérios de Irani e Taquaruçu, palcos da Guerra do Contestado (1912-1916). 
 
Além da versão digital, o guia também pode ser adquirido no formato impresso. Interessados poderão se informar junto à Diretoria de Preservação de Patrimônio Cultural da FCC pelo e-mail patrimôEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
 
Serviço:
 
Guia do Patrimônio Cultural Funerário Catarinense – Coleção Horizontes do Patrimônio Cultural
Elisiana Trilha Castro, 2017, 54 páginas, FCC Edições
Lançamento: segunda-feira (17), 18h, no campus da Udesc, Florianópolis
Entrada: gratuita
 
 
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC