No dia 17 de outubro, às 19h, o Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) será palco do lançamento do livro Patrimônio imaginado: fotografia e patrimônio cultural, uma coletânea que reúne sete artigos de pesquisadores acadêmicos, organizada por Janice Gonçalves e editada pela Editora OiKos. O evento ocorrerá no espaço da Caixa de Ideias com entrada gratuita.
No lançamento, haverá venda de exemplares e também a distribuição de parte dos livros para instituições culturais de Santa Catarina, cujos representantes estiverem presentes.
Sobre o livro
Qual o papel da fotografia na produção de crença no valor dos bens considerados patrimônio cultural? Que imaginário social foi concomitantemente produzido acerca dele - que patrimônio, afinal, foi "imaginado"? Em que medida pode-se afirmar que as imagens fotográficas condicionam os processos de patrimonialização? é possível detectar uma retórica fotográfica própria na produção e na disseminação dos bens culturais tornados patrimônio? E com outro viés, como pensar a patrimonialização dos próprios acervos fotográficos?
Os textos da coletânea apresentam resultados de pesquisas feitas por autores e autoras, cuja formação está inteira ou parcialmente inscrita no campo de História (com uma única exceção, que se refere ao campo da Arquitetura). Algumas dessas pesquisas, desde logo, tiveram como foco a relação entre fotografias e patrimônios culturais: nos casos em que isso não ocorreu, as contribuições preparadas para o livro efetuaram um exercício de reinterpretação dos materiais pesquisados, de modo a examinar as interações ente aqueles termos.
Serviço:
O quê: Lançamento do livro Patrimônio imaginado: fotografia e patrimônio cultural
Quando: 17/10/2017, às 19h
Onde: Caixa de Ideias do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A exposição "Lendo e Relendo Cruz e Sousa" abre oficialmente na terça-feira (31) as celebrações do Museu Histórico de Santa Catarina pelos 156 anos de nascimento do poeta simbolista catarinense. A programação do Museu, que é administrado pela Fundação Catarinense de Cultura, avança pelo mês de novembro com pelo menos outras duas ações artísticas: a mostra coletiva "Dizer e Ver Cruz e Sousa" e a intervenção "Abalo" - as duas com início previsto para 14 de novembro. Todas com entrada gratuita.
"Lendo e Relendo Cruz e Sousa" vai até janeiro de 2018 e reúne obras de dois alunos/artistas da Oficina de Artes Plásticas/Visuais do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades da Fundação Catarinense de Educação Especial. O projeto busca discutir a invisibilidade social, conceito criado para designar as pessoas que ficam invisíveis socialmente, seja por preconceito ou indiferença. O fenômeno também ocorre com pessoas ilustres que emprestam seus nomes a prédios e monumentos famosos distribuídos pela cidade. A escolha do poeta catarinense tem por objetivo justamente fomentar a sua visibilidade através dessa mostra.
A partir do dia 14 de novembro outras duas ações somam-se à programação: "Dizer e Ver Cruz e Sousa" e "Abalo". "Dizer e Ver Cruz e Sousa" é uma coletiva que reúne obras de 29 artistas, como Cássia Aresta, Carlos Asp, Raquel Stolf, Diego de Los Santos, Sandra Alves, Rubens Oestroem, Silvana Leal, Pedro Driin, e que dialogam com aspectos da vida e obra do simbolista. A curadoria é das professoras do Centro de Artes (Ceart) da Udesc Rosângela Cherem e Juliana Crispe.
Já "Abalo" foi idealizada como uma intervenção artística que tomará os jardins do palácio que leva o nome do homenageado e abriga o Museu Histórico de Santa Catarina. Tendo à frente 16 artistas, entre elas Andreza Guerner, Rosana Bortolin, Marta Martins e Anete George, a mostra consiste em duas instalações: uma com troncos de madeira e outra com tijolos. Na primeira, os troncos exibirão colagens e trechos de poemas do simbolista para construir uma espécie de "paisagem humana do Brasil". A segunda terá como matéria-prima tijolos de cerâmicas que trarão impressos palavras extraídas dos poemas "Livre!", "Litania dos Pobres", "Tortura Eterna" e "Invulnerável". Cada tijolo representará uma palavra e eles serão colocados nos jardins do palácio para que sejam manipulados pelo público, formando novos versos.
"Cisne Negro"
Grande poeta, João da Cruz e Sousa foi um dos precursores do Simbolismo no Brasil. Recebeu a alcunha de Dante Negro ou Cisne Negro. Nasceu em Nossa senhora do Desterro (24 de novembro de 1861) e faleceu em Minas Gerais (19 de março de 1898). Hoje, empresta seu nome ao Museu Histórico de Santa Catarina Palácio Cruz e Sousa, onde também estão depositados seus restos mortais.
O Museu Histórico de Santa Catarina está localizado na Praça XV de Novembro, no Centro de Florianópolis. Está aberto à visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; também aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h. Mais informações pelo telefone (48) 3665-6363.
Serviço
Comemoração dos 156 anos do Poeta Cruz e Sousa - Museu Histórico de Santa Catarina
Exposição "Lendo e Relendo Cruz e Sousa"
Abertura: Terça-feira (31/10), às 14h30
Período de visitação: de 31/10 a 28/01/2018
Local: salas 4 e 5 - térreo
Entrada: gratuita
Artistas: Luciane Kroll e Rafael Martins
Exposição "Dizer e Ver Cruz e Sousa"
Abertura: dia 14 de novembro, às 19h
Período de visitação: de 14/11 a 4/03/2018
Local: Sala Martinho de Haro
Entrada: gratuita
Artistas: Adriana Maria dos Santos, Albertina Prates, Carlos Asp, Carlos Roberto de Oliveira (Bebeto), Cássia Aresta, Diego de los Campos, Danísio Silva, Fernando Albalustro, Franzoi, Gelsyr Ruiz, Ilca Barcelos, Jandira Lorenz, Julia Iguti, Lorival (Loro), Nelson Teixeira, Patrícia Amante, Pedro Driin, Raquel Stolf, Rosana Bertolin, Silvana Leal, Susana Bianchini, Yara Guasque, Clara Fernandes, Sérgio Adriano, Cassio, Sandra Alves, Itamara Ribeiro, Sérgio Canfield e Rubens Oestroem.
"Abalo - Intervenção Artística nos Jardins do Palácio Crua e Sousa"
Abertura: dia 14 de novembro, às 19h
Período de visitação: de 14/11 a 4/03/2018
Local: jardins do Palácio Cruz e Sousa
Artistas: Allan Cardoso, Anete George, Andreza Guerner, Cyntia Werner, Duda Desroiers, Fabio Luis, Flavia Rossinky, Marta Martins, Paula Souza Campos, Rosana Bortolin, Sandra Alves, Sandra Fávero e Silvana Macêdo.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Festival For Rainbow tem sede no Ceará e promove mostras de filmes cujas temáticas são ligadas ao universo LGBT, além de apresentações de teatro, dança e música. O projeto Sessão Cinemática, promovido pela Cinemateca Catarinense ABD-SC em parceria com o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), será o anfitrião de uma mostra For Raimbow no dia 18 de outubro, às 19h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Com entrada gratuita e classificação etária para maiores de 16 anos, a sessão contará com exibição de sete curtas-metragens.
A produção da sessão especial Cinemática Festival For Rainbow é da Associação Em Defesa dos Direitos Humanos (ADEH) de Florianópolis. Reconhecida instituição não-governamental de defesa dos direitos humanos com enfoque nos direitos LGBT, a ADEAH tem como foco o atendimento a mulheres travestis e pessoas trans, e está trazendo pela segunda vez a Florianópolis o festival de curtas metragens, que tem como pauta principal promover a cultura da paz.
Para a noite do dia 18 estão programados, além da exibição dos premiados curtas (veja no serviço abaixo), debates e performances. O bate-papo será mediado pela diretora de comunicação da Cinemateca Cristine Larissa Clasen e contará também com a participação de Selma Light, Lirous K´yo Fonseca ávila e Fabrizia de Souza Felipe.
Serviço
Festival For Rainbow: Sessão Cinemática Especial
Quando: 18 de outubro
Horário: 19h
Onde: Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Irineu Bornhausen, 5.600, Bairro Agronômica, Florianópolis - SC
Classificação etária: maiores de 16 anos
Entrada: gratuita
Sobre os filmes
MELHOR AMIGO
Direção: Alan Deberto; 18 minutos, Ceará, 2013.
"Sábado, primeiro dia de férias, Lucas e Felipe decidem ir a praia."
DE QUE LADO ME OLHAS
Direção: Carolina de Azevedo e Elena Sassi; 15 minutos, Rio Grande do Sul, 2014.
"Vivemos sob perspectivas alheias e, por vezes, sentimos não ter outra escolha senão deixar que esses olhares nos definam. Ao buscarmos nossas verdadeiras identidades deixamos de pedir permissão para vivermos nossas essências. Ao colocarmos nossa perspectiva em ponta, criamos um novo lado para que nos olhem. Em Porto Alegre, sete pessoas oferecem suas perspectivas sobre uma importante realidade desconversada."
CHANSON D´AMOUR
Direção: Renata Prado; 12 minutos, Rio de Janeiro, 2014.
"Luiza se apaixona por Clara, a guitarrista de sua nova banda e compõe uma canção de amor, mas é perseguida pelo ex-namorado de Clara."
ON MY OWN
Direção: Yuri Yamamoto; 3mins30segs, animação, Ceará.
"Filme inspirado na canção On My Own, cantada por Nikka Costa, realizado na oficina ministrada por Valdo Siqueira e Léo, na programação do II For Rainbow."
RECEITA PARA TRAZER SEU AMOR DE VOLTA
Direção: Andrei Bessa; 5 minutos, Ceará, 2009.
"Numa segunda-feira, uma jovem prepara uma receita para trazer a pessoa amada de volta. Essa pessoa é uma garota. De forma poética e bem humorada, o curta revela um universo encantado onde do as pessoas apaixonadas conseguem chegar. No entanto, o final revela uma forte surpresa. Será que sei amor vai voltar?"
E TU, TENS MEDO DE MIM?
Direção: Renata Monte e Juliano de Medeiros; 38mins43segs, Ceará. Documentário.
"O filme retrata o processo de produção da peça Quem tem medo de travesti, do coletivo artístico As Travestidas, é a história de seus membros. Além de revelar a importância do teatro como agente de transformação social e a relação de travestis e transexuais com o preconceito e a violência."
ENTRE LUGARES, A INVISIBILIDADE DO HOMEM TRANS
Direção: Luiz Carlos Nascimento; 13 minutos, Recife, 2015.
"O que seriam homens trans? ´Entre lugares, a invisibilidade do homem trans´ aproxima o foco na vida de Leonardo Tenório e Luciano Palhano, dois homens - que nasceram biologicamente mulheres - que rompem com uma cultura binária ditada pelo gênero, mostrando, a partir de suas experiências, diferentes possibilidades na relação de identidade (de gênero) e orientação sexual.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC