Com o tema "Agronegócio - belezas da terra", a Associação Fotográfica de Canoinhas (Afoca) promove o seu I Concurso Fotográfico , em parceria com a 4ª Festa do Agronegócio do Planalto Norte (Agrofest). O concurso irá premiar as três melhores fotos relacionadas ao tema. As inscrições são gratuitas e vão até 2 de março. Os vencedores serão anunciados em 15 de março.
O primeiro colocado irá receber uma maquina fotográfica digital. O segundo e terceiro colocados, revelações fotográficas. Uma comissão julgadora irá escolher cinco fotos que vão ficar em exposição durante os três dias da 4ª Agrofest - 13, 14 e 15 de março - para a votação do público na escolha da melhor imagem.
Podem participar do concurso todos os interessados, fotógrafos ou não. O regulamento com todas as informações sobre o concurso está disponível na página da Afoca: www.afoca.wordpress.com.
O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) completa 60 anos de existência neste dia 18 de março, e para comemorar a data a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promoverá uma série de ações ao longo de 2009. Na quarta-feira (18), dia do aniversário, às 14 horas, o museu realiza o "Encontro no Masc: o artista fala de sua obra", com as artistas que atualmente estão expondo no espaço. Albertina Prates, Betânia Silveira, Fabiana Wielewicki e Sela participarão de um bate-papo descontraído e informal, com acesso à trajetória das artistas em suas linguagens e técnicas, em um encontro que propõe a aproximação entre artista e público.
Na quinta-feira (19), às 14 horas, acontece o Projeto Quinta-feira no Masc, quando integrantes do Núcleo de Estudos da Terceira Idade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) farão uma visita mediada pelos arte-educadores do museu. No dia 25, quarta-feira, às 20 horas, com apoio do Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro, será exibido um filme documentário sobre a vida do pintor Rembrandt, com entrada gratuita.
Já no dia 31 de março, uma terça-feira, às 19 horas, será realizada uma solenidade oficial em comemoração aos 60 anos do Masc. O museu também está ganhando uma logomarca comemorativa, fruto de um concurso público promovido pela FCC. Também estão programadas uma mostra de cinema sobre arte com debates, chamada "Cinearte", no Museu da Imagem e do Som, a exposição itinerante "Arte Catarinense através do acervo do Masc", que deverá passar por São Joaquim, Rio do Sul e Balneário Camboriú, o projeto "Conversas sobre arte contemporânea", em São Miguel D´Oeste, Treze Tílias, Criciúma e Rio do Sul, e o projeto "Museu, educação e cultura em debate", em Orleans, São Joaquim, Timbó e Brusque.
O novo Portal do Masc estará em breve com vocês http://www.fcc.sc.gov.br/masc/
Fonte: Assessoria de Comunicação / FCC
Um moderno sessentão
Em Santa Catarina, primeiro museu oficial de arte moderna do país comemora aniversário com mostra e reformas
Nem o MASP de São Paulo, nem o MAM do Rio de Janeiro. O primeiro museu de arte moderna brasileiro criado com patrocínio do Estado fica em Florianópolis. Tudo começou há exatos sessenta anos, com uma pequena coleção doada pelo romancista Marques Rebelo (1907-1973) e pelo governo estadual. De lá pra cá, o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), instalado no Centro Integrado de Cultura da capital, diversificou o seu acervo e hoje reúne mais de 1.700 obras modernas e contemporâneas.
Foi na década de 1940 que Rebelo, Salim Miguel e outros artistas do Grupo Sul organizaram uma mostra itinerante para fomentar e "educar" o público pelo Brasil. Em Florianópolis, a Exposição de Arte Contemporânea, com mais de setenta peças de artistas nacionais e estrangeiros, foi inaugurada em setembro de 1948, no pátio do antigo Grupo Escolar álvaro Dias. Permaneceu ali por uns dez dias apenas, mas o espaço continuou aberto, exibindo desenhos e aquarelas ofertadas por Rebelo e pela secretaria estadual de Justiça, Educação e Saúde. O lugar - logo chamado de Pátio Marques Rebelo - acabou virando, seis meses depois, o Museu de Arte Moderna de Florianópolis.
Na mesma época, São Paulo e Rio de Janeiro já tinham seus museus de arte, mas eram iniciativas privadas. Em 1947, o jornalista Assis Chateaubriand fundara o Museu de Arte de São Paulo (MASP). No ano seguinte, nasciam o Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, pelas mãos do industrial Francisco Matarazzo Sobrinho, e o MAM do Rio, obra da diretora do jornal Correio da Manhã, Niomar Muniz Sodré. "Nossas relações com esses museus eram distantes. Poucos contatos ou intercâmbios. Atualmente o Masc tem feito parcerias para empréstimos de obras para exposições itinerantes", diz a diretora da instituição catarinense, Lygia Roussenq Neves.
Mesmo afastado dos principais centros culturais, o museu de Florianópolis conseguiu atrair obras de todas as partes do país e também do exterior. Nos primeiros anos, privilegiavam-se modernistas como Iberê Camargo, Djanira e Alfredo Volpi. Aos poucos, artistas regionais e produções mais recentes foram se destacando. "A criação do Salão Vitor Meirelles, em 1993, teve papel fundamental na formação da coleção contemporânea que hoje o Masc possui. Através de prêmios de aquisição, o acervo ganhou mais obras catarinenses e nacionais", comenta a produtora cultural Maria Teresa Lira Collares, que dirigiu o Masc entre 1993 e 1998.
Para celebrar o aniversário, estão programadas reformas dos espaços de exposição, lançamento de um dicionário de artes plásticas de Santa Catarina e mostras do acervo em outras cidades. "Queremos sair em busca de parceiros para dar maior visibilidade à sua atuação nas diversas regiões do estado e outros espaços culturais brasileiros", anuncia a diretora Lygia Neves.
Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional - março 2009 - Juliana Barreto Farias
Foto: Márcio H. Martins / FCC-MIS
Produtor musical, músico profissional e engenheiro de gravação com pós-graduação em eletrônica, Alécio Costa realiza no dia 4 de agosto, segunda-feira, às 19 horas, no Teatro álvaro de Carvalho (TAC), no Centro de Florianópolis, com entrada gratuita, a palestra "Produção Musical, Tecnologia e Tópicos em Sonorização de Espetáculos".
O evento integra o Projeto de Capacitação de Técnicos em Espetáculos, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e que tem por objetivo desenvolver um programa de profissionalização nas áreas de iluminação, sonoplastia e cenotécnica.
Na palestra, serão colocados em discussão os temas "Acústica - ambientes interno e externo", "O processo de sonorização nos espetáculos", "Periféricos utilizados", "Qualidade sonora nos espetáculos" e "Procedimentos técnicos dentro do espetáculo artístico".
Alécio Costa também é fundador e responsável pelo Performance Music Studio, atuando nas áreas de produção musical de CDs, masterização e cursos de áudio.
O QUê: Palestra "Produção Musical, Tecnologia e Tópicos em Sonorização de Espetáculos", com o produtor musical Alécio Costa.
QUANDO: 4 de agosto, segunda-feira, às 19 horas
ONDE: Teatro álvaro de Carvalho (TAC), Rua Marechal Guilherme, 26, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8070 / 3028-8071
QUANTO: gratuito
INFORMAçõES: Márcia Dutra Boos, administradora do TAC - (48) 3028-8070 / 9961-2590 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
As grandes gravadoras deram uma brecada na recuperação de acervos, mas de vez em quando os colecionadores ainda são brindados com bons lotes, como o que a EMI distribui nas lojas na próxima semana. São dez títulos inéditos em CD de seu catálogo, incluindo LPs da Odeon e da Copacabana, de Beth Carvalho, Elizeth Cardoso, Rosinha de Valença, Alaíde Costa, João Nogueira, Taiguara, Paulo Sérgio, Cauby Peixoto, ângela Maria e Dalva de Oliveira. Faltam fichas técnicas nos encartes, mas o som dos CDs tem ótima qualidade técnica. O projeto é do pesquisador e produtor Thiago Marques Luiz, que escreveu breves textos nas contracapas dos CDs, comentados a seguir.
ANDANçA (1969)
Raro e ótimo álbum de estreia de Beth Carvalho, cuja faixa-título - composta por Danilo Caymmi, Edmundo Souto e Paulinho Tapajós -, em que divide os vocais com os Golden Boys, foi classificada no Festival Internacional da Canção de 1968. Boa de samba ela sempre foi, mas neste álbum Beth revela os dotes de grande intérprete também de outros estilos, com arranjos dos maestros Gaya e Lyrio Panicali. Sua versão para a densa Sentinela (Milton Nascimento/Fernando Brant) é talvez a mais surpreendente nesse aspecto. O grupo Som Três divide com ela os vocais em outras faixas, como as antigas Estrela do Mar (Marino Pinto/Paulo Soledade) e Nunca (Lupicínio Rodrigues). Outros temas daquele ambiente de festival despontam em canções de Marcos e Paulo Sérgio Valle e mais duas de Paulinho Tapajós com parceiros. Cheia de bossa, ela canta duas pérolas de Baden Powell: Samba do Perdão (parceria com Paulo César Pinheiro) e a esquecida Um Amor em Cada Coração, com letra de Vinicius de Moraes.
âNGELA DE TODOS OS TEMAS (1970)
Quase simultaneamente a Cauby Peixoto em Superstar (leia abaixo), ângela Maria mudou de rumos, ao requisitar a sofisticação de compositores contemporâneos como Caetano Veloso, Chico Buarque e Vinicius de Moraes (de quem imortalizou Gente Humilde, parceria com Garoto). Em grande forma vocal, ela se divide entre expoentes da segunda dentição da bossa nova (Marcos e Paulo Sérgio Valle, Edu Lobo) e a jovem-guardista Martinha. O título do disco é oportuno para justificar o ecletismo do repertório, que ainda tem clássicos de Noel Rosa e Dorival Caymmi, valsa, marcha-rancho, samba, tango, pop americano e balada de fonte erudita. Tudo misturado e com arranjos sem unidade, mas não necessariamente ruins, de Portinho.
CHEIRO DE MATO (1976)
Sofisticada violonista e compositora sensível, Rosinha de Valença (1941-2004) alternou com maestria temas instrumentais e canções delicadas e autorais, como Os Grilos São Astros, Usina de Prata e Madrinha Lua, predominantes na primeira metade deste lindo disco de acento naturalista. Na segunda parte ela se dedica mais a composições alheias, e não menos belas, de Waldir Azevedo e Sueli Costa, entre outros. é lamentável a ausência da ficha técnica no encarte. Sem receber crédito no CD, Miúcha dividiu com ela os vocais em Cabocla Jurema, Francis Hime assinou arranjos e tocou flauta. Entre outros, também participaram do disco Sueli Costa, Sivuca, João Donato e Celia Vaz.
CORAçãO (1976)
Foi Milton Nascimento quem tirou Alaíde Costa de um ostracismo de sete anos ao convidá-la para um dueto antológico em Me Deixa em Paz (Monsueto/Airton Amorim), no álbum Clube da Esquina, de 1972. Quatro anos depois, Milton se empenhou em produzir este que é um dos melhores discos da cantora. A requintada sessão musical conta com instrumentistas de primeira linha, como Novelli, Nelson ângelo, Toninho Horta, Robertinho Silva (todos agregados do Clube da Esquina), além de João Donato (que fez as orquestrações) e Ivan Lins. Alaíde está em casa, cantando belamente preciosidades de Milton, Johnny Alf, Danilo Caymmi e Ana Terra, Sueli Costa e de alguns dos músicos citados acima.
DALVA (1958)
Disco mais antigo (e também o menos interessante) do pacote, este de Dalva de Oliveira (1917-1972) tem canções exclusivas de Humberto Teixeira, Lupicínio Rodrigues, Hervé Cordovil e Ciro Monteiro, entre outros. Léo Peracchi e Oswaldo Borba assinam os bons arranjos, mas a interpretação exacerbada de Dalva com forte conotação kitsch, excedendo nos vibratos, não cai bem em qualquer ouvido, principalmente hoje.
FOTOGRAFIA (1973)
Anterior à sua obra-prima Imyra, Tayra, Ipy (1976), no qual se uniu a Hermeto Pascoal, Fotografias é um marco importante da fase experimental de Taiguara (1945-1996) e o penúltimo da década em que gozou de maior popularidade. Com letras entre engajadas e amorosas, melodias intrincadas, canto contundente e arranjos sofisticados de Francis Hime e Eduardo Souto Neto, o disco abre com um de seus futuros clássicos, Que as Crianças Cantem Livres. Tibério Gaspar, Paulo Moura e Nivaldo Ornellas estão entre os músicos que o acompanharam em 13 canções autorais, como a comovente Romina e Juliano (erroneamente identificada como "Romaina" no CD), o choro saudosista Cartinha pro Leblon e Não Tem Solução (Dorival Caymmi/Carlos Guinle).
JOãO NOGUEIRA (1972)
No disco homônimo de estreia, João Nogueira (1941-2000) assina sozinho 7 das 12 faixas, entre elas, Das 200 Para Lá, gravada antes por Eliana Pittman, e o belo samba-choro Mariana da Gente. Nas demais, destacam-se o samba clássico Heróis da Liberdade (Silas de Oliveira/Mano Décio da Viola/Manoel Ferreira), pérolas de Casquinha e Wilson Baptista e um surpreendente Egberto Gismonti (Pr?Um Samba). Ainda imaturo, Nogueira já revelava bom gosto na escolha do repertório e o potencial da voz, que se tornaria uma das maiores do samba de seu tempo.
ME AJUDE A MORRER (1980)
Penúltimo álbum de Paulo Sérgio (1944-1980), este disco tem uma aura mórbida, já que ele de fato morreu pouco tempo depois, de derrame cerebral, aos 36 anos. Emulando o estilo do ídolo Roberto Carlos, Paulo canta várias baladas que lembram os anos da já então distante jovem guarda. Apesar do título deprê, o disco também tem canções divertidas, como o rockinho Lagartinha (Rossini Pinto/Paulo Bruno), o charleston Eu Não Sou o Que Você Está Pensando e o samba-pop Minha Madrinha, ambas de Paulo com parceiros.
MOMENTO DE AMOR (1968)
Na contracapa deste LP, um dos imprescindíveis da vasta discografia de Elizeth Cardoso (1920-1990), Sérgio Porto escreveu que ela não mereceu impunemente o título de Primeira-Dama da Canção Brasileira. Depois de bons anos seguidos mais dedicada a dar voz à nova geração do samba, como lembra Porto, a Divina voltou "mais enluarada do que nunca". A derramar poesia em cada faixa - não por acaso o disco abre e fecha com Vinicius de Morais e Tom Jobim (Derradeira Primavera e Insensatez) -, Elizeth canta o então novato Chico Buarque (Lua Cheia e Carolina), Sílvio César, Geraldo Vandré, Edu Lobo e Torquato Neto, Eumir Deodato e Paulo Sérgio Valle. Arranjos de Ciro Pereira e Luiz Chaves (do Zimbo Trio) emolduram de luxo interpretações de cortar os pulsos.
SUPERSTAR (1972)
Em seu único disco na Odeon, Cauby deu uma mexida no repertório tido como "cafona", interpretando canções de autores mais sofisticados. Não que tenha deixado o romantismo de lado. Aqui ele empresta o vozeirão a Chico Buarque, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli. Com a mesma dedicação arrebatada, entrega-se a Roberto Carlos e Erasmo Carlos, aos clássicos da velha guarda Chão de Estrelas (Silvio Caldas/Orestes Barbosa) e Mulher (Custódio Mesquita/Sady Cabral) e outros menos cotados. Careta ou moderno, em tudo transborda o amor por arranjos um tanto modernosos.
Será realizado em Florianópolis, no Museu da Imagem e do Som (MIS), com apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o 1º Festival do Júri Popular. Produzido pela Sobretudo Produções, o evento é um festival competitivo de curtas sem júri oficial que, durante o mês de fevereiro, está passando por diversas cidades do Brasil. Quem vota nos melhores é o espectador, em categorias como Fotografia, Roteiro e Ator. As sessões serão realizadas entre os dias 17 e 20 de fevereiro.
Na entrada de cada sessão, o público recebe uma grande cédula de votação referente aos filmes exibidos. Nela estarão informações sobre as categorias de cada filme (nome de diretores, fotógrafos, roteiristas, personagens) e a possibilidade de avaliação de cada uma delas, em quatro critérios: ruim, regular, bom, ótimo. Na saída, a cédula deve ser depositada em uma urna.
Programação
O festival será composto por sete programas, com duração média de 90 minutos cada. Serão seis mostras competitivas, de inscritos selecionados por um comitê, e um programa Hors-Concours, no qual serão exibidos os melhores vencedores do voto do público nos principais festivais do país.
O Grande Prêmio receberá uma nova cópia em 35mm (caso seja 35mm), Prêmio-Aquisição Porta Curtas, Prêmio Distribuição Curta o Curta e outros prêmios em serviços. O Prêmio de Melhor Fotografia receberá 5 latas Kodak 16mm.
A programação completa do festival está no site http://www.festivaldojuripopular.com.br/