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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) divulgou a primeira lista de municípios que serão contemplados com até R$ 300 mil para implementação de Centros de Desenvolvimento Cultural (CDCs). Os recursos oferecidos deverão ser utilizados na compra de equipamentos de som, luz, mobiliário, gestão e tratamento acústico. Nesta primeira relação, constam 22 municípios e o valor investido é de R$ 6,6 milhões.

Para viabilizar esses centros, foram selecionados municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em diferentes regiões de Santa Catarina. A contrapartida das prefeituras, neste projeto, é a disponibilização dos espaços físicos que receberão os centros culturais. Uma equipe da FCC fez visitas técnicas nesses locais nos últimos meses para avaliá-los tecnicamente, uma vez que a aprovação das estruturas foi um dos critérios para liberação dos recursos.  

Os Centros fazem parte do pacote SC Mais Cultura, anunciado pelo Governo do Estado em 2021, e têm o objetivo de descentralizar ações do setor. 

"Este é mais um movimento para valorização da cultura catarinense. Um processo importante de descentralização, que sempre foi um dos objetivos principais da nossa gestão para a área. A parceria com as cidades também é uma marca desse governo municipalista, porque é ali que o catarinense vive, investe e trabalha. É ali que as entregas precisam ocorrer", afirmou o governador Carlos Moisés

“O projeto engloba uma série de ações previstas ao longo de 2022, descentralizando os recursos para o fomento da cultura em todas as regiões de Santa Catarina, assim como o  Programa de Integração e Descentralização da Cultura, que prevê a circulação de espetáculos gratuitos em diversos municípios”, ressalta o presidente da FCC, Edinho Lemos.

:: Confira a lista de cidades

  1. Abdon Batista
  2. Bela Vista do Toldo
  3. Bocaina do Sul
  4. Calmon
  5. Campo Belo do Sul
  6. Campo Erê
  7. Caxambu do Sul
  8. Cerro Negro
  9. Frei Rogério
  10. Lebon Régis
  11. Leoberto Leal
  12. Macieira
  13. Matos Costa
  14. Monte Carlo
  15. Monte Castelo
  16. Ouro Verde
  17. Painel
  18. São Cristovão do Sul
  19. São José do Cerrito
  20. Timbó Grande
  21. Vargeão
  22. Vitor Meireles

Confira no mapa:

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No próximo dia 11 de maio, às 20h30, o Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), será palco do show Tributo aos Inocentes. Idealizado pelo médico oncologista Luiz Alberto Silveira, o espetáculo tem como parceira a Cia Ópera de Santa Catarina. Destacados artistas catarinenses, instrumentistas, coro, cantores líricos, poetas, atores e artistas plásticos estarão no espetáculo. 

Programa:

- J.S.Bach - Ária da 4ª corda - Por Quarteto de Cordas Iva Giracca.
Iva Giracca (violino I), Elias Vicente Souza (violino II), Leonardo Piermartiri (viola) e Eric Schmidt (violoncelo).
- Nelson de Araújo Lima - Sonata ao Luar (poema)
- Guilherme de Almeida - Rua das Rimas (poema)
- L.V. Beethoven - Sonata Op 27 n. 2 (ao luar) – 1º movimento
Baby Nobre (atriz) e Alvaro Guimarâes Vieira da Silva (piano)
- Charles Chaplin -  Smile
Masami Ganev (soprano) e Guilherme Amaral (piano)
- Lindolf Bell - Poema das crianças traídas 
Antônio Cunha (ator)
- F. Chopin - Estudo op.10 n o .12 (revolucionário)
Julian Tainã Guimarães Vieira da Silva (piano)
- Henry Mancini - Moon River - Octeto do Polyphonia Khoro (arranjo)
Direção Artística – Maestrina Mércia Mafra Ferreira
Guilherme Albanaes (regente convidado) e Guilherme Amaral (piano)
- Amanda Canan e Betina Belli (sopranos), Cristina Glaucia e Débora Almeida (contraltos), Gustavo Fernandes e Vittor Custódio (tenores), Javier Venegas e Leonardo Barbi (baixos)
- Pete Seeger (poema) - Para onde foram todas as flores? 
Antônio Cunha (ator)
- Haendel - Where're You Walk - da ópera Semele
Guilherme Albanaes (tenor) e Guilherme Amaral (piano)
- Giacomo Puccini - Visse d'Arte (Ária da ópera Tosca)
Masami Ganev (soprano) e Guilherme Amaral (piano)
- A Magia por Detrás do Tissuru (conto)
Canção folclórica Japonesa - Warabe Uta
Tayna Borges de Oliveira (atriz)
Julian Tainã Guimarães V. da Silva (piano)
- Rachmaninoff - Prelúdio OP. 23 n o . 4
Guilherme Amaral (piano)
- Luíz Alberto Silveira - Tributo aos Inocentes (poesia)
Tayná Borges de Oliveira (atriz)
- Harold Arlen e Yip Harburg - Over the Rainbow
Arranjo - Luís Gustavo Zago
Masami Ganev, Soprano Guilherme Albanaes (tenor)
Quarteto Iva Giracca Octeto do Polyphonia Khoros Guilherme Amaral (piano)
- Cultivo Una Rosa Blanca – José Martí
- Michael Jackson e Marty Paich - A Paz - Versão Roupa Nova
Masami Ganev (soprano) e Guilherme Albanaes (tenor) e Quarteto Iva Giracca
Octeto do Polyphonia Khoros - Guilherme Amaral (piano)
Arranjo - Luís Gustavo Zago

Ingressos gratuitos em troca de 1 kg de alimento não-perecível.
Locais de retirada: nas agências da Unicred e no CIC (apenas no dia do evento a partir das 14h).

INGRESSOS ESGOTADOS

Atenção: será exigido comprovante de vacinação contra Covid-19

:: Confira os protocolos

No dia 17 de maio, às 19h, na sala de Cinema Gilberto Gerlach, será apresentada a publicação Retratos do Audiovisual Catarinense, uma mapeamento e estudo do setor. O projeto é financiado pelo Prêmio Catarinense de Cinema de 2019, lançado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Naquele ano o Edital financiou, entre outras modalidades de projetos, a realização de uma pesquisa sobre a produção cinematográfica e audiovisual do estado, com o objetivo de subsidiar a FCC no diagnóstico e na formulação de políticas públicas para o desenvolvimento do setor. Nesse chamamento público, foi selecionado o projeto apresentado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da sua Pró-Reitoria de Pesquisa.

Nele estão reunidos, de forma resumida, os principais resultados e recomendações da investigação, realizada entre 2019 e 2020. O estudo completo e detalhado poderá ser acessado no site da Fundação Catarinense de Cultura após o lançamento.

Para realizar este mapeamento, que é tanto econômico como institucional, trabalharam juntos, e de forma inédita, professores e pesquisadores do Departamento de Economia e Relações Internacionais (e dos respectivos programas de pós-graduação) e do Curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina. Em diálogo com diversos agentes e entidades do audiovisual do estado, a equipe levantou e analisou dados econômicos e institucionais do setor, oriundos de instituições como a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essas fontes e seus sistemas de informação, entre outros, permitiram abordar questões como geração de emprego e renda, tipos de mão de obra envolvidos e arrecadação de impostos.

Também foram considerados trabalhos preexistentes — como o realizado no âmbito da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) — e, sobretudo, foram entrevistados numerosos produtores, distribuidores, professores e gestores do audiovisual catarinense. A massa de informações e impressões assim obtidas favoreceu a elaboração de um retrato também “qualitativo” sobre os processos criativos e modelos de negócios, as conquistas em políticas públicas, os gargalos existentes e os desafios para o
futuro.

Participarão do lançamento, que é aberto ao público, os professores e pesquisadores da UFSC Hoyêdo Nunes Lins, Eva Yamila da Silva Catela, Caroline Mariga e Alfredo Manevy; também a coordenadora do Edital Prêmio Catarinense de Cinema, Ana Lígia Becker, e o diretor de Arte e Cultura da FCC, Luiz Ekke Moukarzel. Estarão no evento, ainda, representantes da Cinemateca Catarinense, Santacine, Sintracine e Instituto Catarinense de Cinema.

Serviço:

O quê: Lançamento da publicação Retratos do Audiovisual Catarinense
Quando: 17/05/2022, às 19h
Onde: Cinema Gilberto Gerlach - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Entrada gratuita

De 06 a 31 de maio, o Espaço Oficinas do Centro Integrado de Cultura (CIC), na capital, recebe a exposição de xilogravuras Imersão, do artista Gavina. O espaço pode ser visitado de terça a domingo, das 10h às 21h, com entrada gratuita.

O conceito é produzido a partir da técnica tradicional da xilogravura. Por meio das gravuras gigantes, surgem ramificações criando a instalação e ultrapassando os limites do papel, o que estabelece diálogos entre a gravura e outras linguagens. Com esta proposição, surgem novos conceitos sobre a imagem, o que abre um novo olhar em direção ao campo expandido e causam a sensação de imersão. 

"Gavina concebe sua narrativa de criação tendo como inspiração H.D.Thoreau, aguçando e propondo um olhar dentro e fora como se fosse um jardim interno. Suas obras partem de seu entorno, ao cruzar lugares e territórios, atentando-se à forma como somos tocados pelas coisas que nos rodeiam", define a professora das Oficinas de Arte, Patrícia Amante.

Serviço:

Exposição Imersão
Visitação: de 06 a 31 de maio
Horários: de terça a domingo, das 10h às 21h
Local: Espaço Oficinas, Centro Integrado de Cultura (CIC), Florianópolis
Entrada gratuita.

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Momento bastante esperado pelo público e artistas da área, será aberta na próxima segunda-feira (9), às 19h, a exposição com as obras vencedoras do 11º Salão Nacional Victor Meirelles, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). Trabalhos dos 25 artistas selecionados serão colocadas para a visitação do público com entrada gratuita até 3 de julho de 2022.

Dos trabalho selecionados entre os 560 inscritos de todo o país, destacaram-se as obras fotográficas "Cosmografia", de Amanda Melo da Mota Silveira (SP); e "Não consigo respirar" e "Pavor Negro", de Sérgio Adriano Dias Luiz (SC), primeiras colocadas com a mesma pontuação, que receberão o prêmio de aquisição no valor de R$ 20 mil.

A exemplo das edições mais recentes do Salão, nesta dois artistas serão homenageados com salas dedicadas especialmente às suas obras: João Otávio Neves Filho, o Janga (1946-2018); e Carlos Asp. A curadoria da exposição é assinada por Juliana Crispe.

Artistas participantes

Aline Brune (Salvador-BA)
Amador e Jr. Segurança Patrimonial LTDA (Rio de Janeiro-RJ)
Amanda Melo da Mota (São Paulo-SP)
Bruno Faria (São Paulo-SP)
Bruno Novaes (São Paulo-SP)
Carlos Asp (Viamão-RS)
Claudia Zimmer (Blumenau/SC)
Djuly Gava (Florianópolis-SC)
Fran Favero (Florianópolis-SC)
Jan M.O (Joinville-SC)
Kaue Garcia (Campinas-SP)
Lia Cunha (Salvador-BA)
Luana Navarro (Curitiba-PR)
Luiza Baldan (Rio de Janeiro-RJ)
Morena (Brasília-DF)
Mônica Vaz (Belo Horizonte-MG)
Milla Jung (Curitiba-PR)
Noara Quintana (Florianópolis-SC)
Priscila Rezende (Belo Horizonte/MG)
Rafa Black (São Paulo-SP)
Raquel Stolf (Florianópolis-SC)
Rodrigo Zeferino (Ipatinga/MG)
Romy Huber (Itajaí-SC)
Rudolfo Auffinger e Keythe Tavares (Joaçaba/SC)
Sérgio Adriano H. (Joinville-SC)

Membros da Comissão de Avaliação

Paulo Miyada
Fernanda Magalhães
Ricardo Resende
Luciara Ribeiro
Cristiana Tejo
Juliana Crispe

Sobre o 11º Salão Nacional Victor Meirelles

Com inscrições abertas entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, esta edição 11º Salão Nacional Victor Meirelles recebeu 560 inscrições vindas de todas as regiões do país, sendo que 406 foram habilitadas para a etapa final e 25 selecionadas como vencedoras. Criado em 1993 e voltado às artes visuais, o concurso realizado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) tem valor total de R$ 215 mil. As duas obras melhor colocadas receberão, ainda, R$ 20 mil cada pela aquisição. Foram contempladas proposições de trabalhos artísticos nas modalidades de Desenho, Escultura, Fotografia, Gravura, Instalação, Objeto, Performance, Pintura, Videoarte, outras mídias contemporâneas e novas tecnologias.

O Salão homenageia o artista catarinense Victor Meirelles de Lima, nascido em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, em 1832 e falecido no Rio de Janeiro, em 1903. Foi pintor, desenhista e professor. Estudou na Academia Imperial de Belas Artes, na cidade do Rio de Janeiro. Em Paris, pintou sua obra mais conhecida “Primeira Missa no Brasil”, exposta pela primeira vez no Salão de Paris, de 1861.

Sobre os vencedores do prêmio de aquisição

Escudo Amanda MeloCosmografia - Amanda Melo da Mota Silveira: a série de cinco fotografias está vinculada a encontros com rezadeiras, coletivo de mulheres e grupos que celebram solstícios e equinócios, realizados nos sítios arqueológicos e monumentos megalíticos da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, ocorridos durante três anos. A pesquisa procurou investigar um dos mais ricos acervos rupestres do planeta, contendo 65 sítios arqueológicos com centenas de inscrições e também dezenas de sítios com pedras orientadas. As pedras, possivelmente serviam como calendários astronômicos aos primeiros habitantes da região, cuja ocupação iniciou-se cerca de 5 mil anos atrás. Algumas dessas inscrições rupestres estão propositalmente alinhadas aos diferentes locais onde o sol nasce nas mudanças de estação. É provável que os povos originários usassem esse calendário para uma série de atividades cotidianas como a pesca, plantio, colheita, caça e para rituais de fertilidade. As fotografias trazem para hoje as relações de um pensamento mítico, perpassado por narrativas e oralidades estreitamente alinhadas com pensamentos filosóficos do agora, permitem acessar uma realidade via conservação de descobertas transmitidas por ancestralidades perdidas, de geração em geração, em narrativas que não podem deixar de existir para a garantia de transmissão de novos estados de vida.

Sergio Adriano SNVM

Não consigo respirar e Pavor Negro - Sérgio Adriano Dias Luiz:  com base em um fato histórico altamente significativo, o primeiro marco oficial do descobrimento do Brasil, no ano de 1501, as obras buscam entender como foi o início da colonização do Brasil, desconhecidos por muitos já que a historiografia nem sempre é a verdadeira, e tentar compreender como chegamos até aqui, uma busca pelo descolonialismo. Os livros História do Brasil propõem pensar nas histórias ausentes, no que foi amordaçado, as palavras não ditas, palavras tomadas. Dar voz ao que foi calado. São livros que lidam com as fronteiras entre a história social ocultada e a história que foi apresentada, numa proposta de um “P.S.” (post scriptum).

 

 

 

 

Sobre os homenageados

João Otávio Neves Filho, conhecido como Janga (1946 - 2018), teve forte ligação com a arte e a cultura, com vasto currículo no campo das artes visuais, curadoria de exposições, crítica, divulgação e promoção da arte catarinense, em especial, a de Florianópolis. Foi o idealizador da galeria de artes Casa Açoriana: Artes e Tramoias Ilhoas em 1985 de Santo Antônio de Lisboa. Também foi membro do Conselho Estadual de Cultura.

Carlos Roberto Carneiro Asp, ou Carlos Asp (1949), é natural de Porto Alegre (RS), onde expôs pela primeira vez suas gravuras aos 17 anos. A maior parte de sua carreira, no entanto, ocorre em Santa Catarina, onde atua há mais de 40 anos. A partir dos anos 1970, participou de exposições e salões de arte em diversas cidades do país. Também foi professor do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Serviço:

O quê: Exposição do 11º Salão Nacional Victor Meirelles
Abertura: 9 de maio de 2022, às 19h
Visitação: até 3 de julho de 2022. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre*
(Exceto para a Sala de Vídeo, na qual a classificação indicativa é 18 anos)