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Para finalizar o ano, o início do mês de dezembro oferece, ainda, diversas atividades culturais em todas as regiões de Santa Catarina, provenientes do Programa de Integração e Descentralização da Cultura (IDC). É uma iniciativa da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) que prevê a realização espetáculos gratuitos à população com o intuito de proporcionar a circulação de apresentações de diversos gêneros de grupos e artistas catarinenses. 

O IDC integra o Programa SC Mais Cultura, lançado pelo Governo do Estado, que prevê investimentos no fomento à cultura. 

Confira os espetáculos e as regiões de circulação:

 

:: Espetáculo Da Fonte até o Mar

Artistas: Giana Cervi e Vê Domingos

Categoria: Música

Mesorregiões da circulação: Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Norte e Sul

 

:: Espetáculo Eloá Lendas Indígenas

Artista: Cia Ler e Viver 

Categoria: Teatro 

Mesorregiões da circulação: Norte, Sul 

 

::  Espetáculo Mesmo

Artista: Nickolle Abreu, Pedro Mello e Cruz, Clara Marquetti, Nikolas Pulka, Iago Cavalim, Giovana Dotto, Glaydson Oliveira

Categoria: Circo

Mesorregiões de circulação: Norte

 

:: Espetáculo Elas

Artista: Cia da Gaia Teatro

Categoria: Teatro

Mesorregião da circulação: Vale do Itajaí

 

:: Espetáculo: “Lá Vem Poesia”

Artista: Grupo Cirandela

Categoria: Teatro

Mesorregião da circulação: Serra

:: Espetáculo Retrato Selvagem – Filme-Concerto de Música Eletroacústica

Artista: Fliblio e Nova Ensemble / Músicos: Fliblio Ferreira, Fabricio Valério, Filipe Maliska e Marcio Bicaco

Categoria: Música

Mesorregiões da circulação: Grande Florianópolis, Norte Catarinense e Vale do Itajaí

 

:: Espetáculo Chá Preto

Artista: A Lontra Faz Teatro

Categoria: Teatro

Mesorregiões da circulação: Norte, Sul e Vale do Itajaí


:: Espetáculo Entrevero Instrumental

Artista: Entrevero Instrumental

Categoria: Música

Mesorregiões da circulação: Grande Florianópolis e Vale do Itajaí

 

Em homenagem pelo centenário do jornalista, crítico de arte, escritor e gestor de museus Harry Laus, será aberto no próximo dia 7 de dezembro, às 18h, o programa "Homem Plural - 100 Anos de Harry Laus" no espaço Claraboia do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis (SC). O primeiro de quatro encontros presenciais que ocorrerão também nos dias 12, 19 e 26 de abril de 2023, sempre às 18h, entrelaça o cinema e os arquivos, uma faceta do homenageado que tinha o hábito de tudo documentar e listar.

Seis instituições estão envolvidas neste tributo: Fundação Catarinense de Cultura (FCC), MASC, Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC), Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os painéis ocorrerão no Espaço Claraboia, no MASC, e a sessão de filmes, na sala de cinema Gilberto Gerlach. Ambos os espaços estão localizados no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

Os dois primeiros convidados que ajudarão a revisitar vida e obra de Harry Laus, na sala de cinema Gilberto Gerlach, no dia 7 de dezembro, são Ronaldo dos Anjos, diretor de cinema; e Tânia Regina Oliveira Ramos, professora do curso de pós-graduação em letras e literatura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); com mediação da jornalista Simone Bobsin. Na ocasião, antes das falas dos participantes, serão exibidos os audiovisuais “O Santo Mágico” e “As Horas do Professor”, vídeo de um minuto feito para o Festival do Minuto. “O Santo Mágico” é um curta-metragem de 35mm de Ronaldo, baseado na novela de Laus escrita em 1982, foi rodado em 2002, com locações em Porto Belo, Biguaçu e Florianópolis. No elenco, em destaque estão Sérgio Mamberti, Édio Nunes, Werner Schünemann e Giovana Gold. Selecionado para o 14º Festival Internacional de São Paulo e para o 27º Festival Guarnicê de Cinema, o filme integrou o 8º FAM, no qual conquistou uma menção honrosa. “O Santo Mágico” é o primeiro de uma trilogia místico-cinematográfica inspirada na literatura catarinense que segue com “Astherus” (2012) e fecha com “O Demônio e as Margaridas” (2016).

Doutora em letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), com uma linha de atuação no campo da linguística, das letras e artes, literatura brasileira e teoria literária, Tânia Regina Oliveira Ramos falará dos arquivos de Harry Laus. Ela atua na UFSC, onde mantém proximidade com os documentos doados à instituição e disponíveis no Núcleo de Pesquisa de Literatura e Memória (Nulime) do curso de pós-graduação em literatura, que ela coordena. Memorialista e contumaz arquivista, o escritor arquivava papéis, originais dos livros, cartas, recortes de jornais, fotografias, relatórios. Apreciava listar e sistematizar informações. O valor e as descobertas feitas neste arquivo entram na abordagem de Tania Ramos.

Pelos vínculos com o homenageado e o propósito de prestar um reconhecimento, a escolha dos convidados busca um envolvimento afetivo. A participação dos mapeados será enriquecedora, ajudará a compor um possível perfil desta complexa personalidade que deu enorme contribuição ao campo cultural de Santa Catarina. O evento conta com uma comissão organizadora composta por Maria Helena Barbosa, Maria Teresa Collares, Néri Pedroso, Patrícia Amante e Susana Bianchini.

Programação
7.12.2022, 18h – Laus no Cinema e Os Arquivos
Convidados: Ronaldo dos Anjos, com exibição do filme “O Santo Mágico” e “As Horas do Professor”, e Tânia Regina Oliveira Ramos, professora do curso de pós-graduação em letras e literatura da UFSC.

12.4.2023, 18h – Vida e Obra - Um Breve Perfil Biográfico
Convidados: César Laus e Egeu Laus (a confirmar)

19.4.2023, 18h – Laus na Gestão do Museu de Arte de Joinville (MAJ) e no Masc
Convidados: Maria Teresa Collares, sucessora de Laus na administração do Masc, Onor Filomeno - ex-diretor das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) e Loro – Lourival Pinheiro de Lima, artista visual.

26.4.2023, 18h – Literatura e Crítica de Arte
Convidados: Sandra Makowiecky, presidente da Associação Brasileira de Crítica de Arte (ABCA) (a confirmar) e Joca Wolff, professor de literatura na UFSC, que faz uma abordagem do Laus como escritor.

Sobre Harry Laus

Jornalista, crítico de arte, escritor e gestor de museus, natural de Tijucas, vive a infância em uma família de escritores e artistas. Homem de diferentes atributos, serve o Exército brasileiro de 1946 a 1964, sendo transferido para a reserva no posto de tenente-coronel. Nos anos em que mora no Rio de Janeiro e São Paulo, tem intensa atividade jornalística, escrevendo sobre arte em veículos como o “Jornal do Brasil” e as revistas “Veja” e “Senhor”, e priva da amizade de artistas e intelectuais renomados. Depois de morar em mais de 40 cidades do Brasil, retorna ao Estado em 1976 como um dos críticos de arte mais respeitados do país, carreira iniciada em 1961. Atua nos jornais “A Notícia” e “Diário Catarinense”.

Atua como diretor do Museu de Arte de Joinville (1980/82) e do Museu de Arte de Santa Catarina (1985/87 e 1989/92) em períodos de efervescência cultural no Estado. Integra a Associação Brasileira dos Críticos de Arte e a Associação Internacional dos Críticos de Arte.

Como escritor publica 12 livros, entre romances, novelas e contos. Traduzido na França, se consagra com “Monólogo de uma Cachorra sem Preconceitos”, “As Horas de Zenão das Chagas” e “Os Papéis do Coronel”. No campo das artes, escreve o “Indicador Catarinense das Artes Plásticas”, valiosa fonte de pesquisa. Profundo articulador, com conhecimento descobre talentos, aproxima pessoas, produz pensamento crítico, alavanca autoestimas. Promove panoramas, retrospectivas, perspectivas, como denominava as mostras que faz questão de levar para outros Estados do Brasil. In memoriam, é homenageado em 1993 ao dar o seu nome à uma sala especial climatizada do Museu de Arte de Santa Catarina e, em 1997, recebe a Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa.

Sobre os participantes do primeiro encontro

Ronaldo dos Anjos - Jornalista e produtor audiovisual. Foi assessor de imprensa da Fundação Catarinense de Cultura e o primeiro administrador do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina. No vídeo, conquistou prêmios com documentários e ficções produzidos nas bitolas VHS e S-VHS. Como diretor e roteirista, ao migrar para as bitolas profissionais, película e digital, teve sua trilogia premiada adaptando contos de escritores catarinenses para o cinema.

Tânia Regina Oliveira Ramos – professora titular de literatura na Universidade Federal de Santa Catarina, coordenadora do Núcleo de Pesquisa de Literatura e Memória (Nulime), editora da revista “Estudos Feministas” e uma das organizadoras do espaço virtual de literatura catarinense, o portal Catarina. Pesquisa e atua nos programas de graduação e pós-graduação da UFSC nas linhas de gênero e subjetividade, história e memória.

SAIBA MAIS
http://harrylausvivo.blogspot.com/

Trailer e making of de “O Santo Mágico” https://m.youtube.com/watch?v=qIHPX9D9YWs

Serviço:

O quê: Tributo - Homem Plural - 100 Anos de Harry Laus
Quando: 07/12/2022, às 18h
Onde: Espaço Claraboia - Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Entrada gratuita

Principal equipamento cultural de Santa Catarina, o Centro Integrado de Cultura (CIC) volta a receber a exposição do Prêmio AF de Arte Contemporânea, mais importante premiação do estado promovida pela Aliança Francesa de Florianópolis. Os três finalistas da 9ª edição, Bill Or (Itajaí), Mauricio Igor (Florianópolis) e Lucas Pereira Elias (Sombrio), apresentarão suas obras em mostra coletiva no Espaço Lindolf Bell. O grande vencedor deste ano será anunciado na abertura da exposição no dia 30/11, às 19h e, como prêmio, fará uma residência artística de três meses na Cité Internationale des Arts, em Paris.

O consenso entre o júri da edição 2022 é que foi uma das seleções mais interessantes dos últimos anos, com artistas de altíssimo nível. Em comum, os três selecionados são artistas jovens, todos com menos de 30 anos mas com uma trajetória já muitíssimo consistente. Para a artista Anna Moraes, que assina a expografia e curadoria, a mostra que ao público a partir de 30 mostra um recorte interessante da novíssima geração de artistas que atuam no estado

— Ainda que jovens, é visível e reconhecido o potencial artístico dos três. Eles já têm em seus currículos participações em exposições, editais e prêmios importantes e uma rica atuação em pesquisa artística no campo da arte e cultura — diz Anna Moraes.

Transições entre ficção e realidade

Os três artistas têm uma produção baseada em percepções muito diferentes de mundo e utilizam mídias e suportes singulares. Bill Or, de Itajaí, por exemplo, pesquisa relações entre literatura e artes visuais, ficção e realidade, hardware e software, a partir de procedimentos de apropriação, coleção e edição com desdobramentos em performances, textos, áudios, vídeos, fotografias, desenhos e publicações.

Já Mauricio Igor, paraense radicado em Florianópolis, investiga questões de identidades em temas como gênero, sexualidade, miscigenação, decolonialidade e o cotidiano, desde a região amazônica, de onde é natural, aos trânsitos pelo Brasil e fora. Seus processos se desdobram em mídias como fotografias, vídeos, objetos, performances, textos e instalações.

Do Sul do Estado vem Lucas Pereira Elias, artista que elabora narrativas poéticas e políticas a partir da observação de objetos cotidianos, principalmente em aquarela sobre papel, bordado e acrílica sobre lona. Alia a pesquisa sobre temática ambiental que parte de uma relação afetiva e familiar principalmente com sua avó.  

Exposição com diferentes mídias

As obras selecionadas para a exposição transitam entre mídias, com desenhos e instalações, imagem e áudio, trabalho final e processo. 

— Uma característica bem interessante dos três é essa ideia mais aberta de processo e obra final, e de apresentar trabalhos que funcionam em relação com outros trabalhos — observa a curadora.

Além disso, a escolha dos trabalhos foi pautada na flexibilidade da apresentação, a partir da ideia de que as obras podem ser adaptadas de acordo com o espaço e recursos disponíveis.

— Isso é muito importante se pensarmos que o prêmio é uma residência artística em Paris, em que praticamente se leva um ateliê portátil para lá e se adapta ao meio para seguir produzindo. Estou bem ansiosa para a abertura, mas já tenho certeza que será uma exposição linda e instigante — diz Moraes. 

O Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea 2022 tem patrocínio da ENGIE. Apoio do Consulado da França em São Paulo, do Institut Français e da Fundação Catarinense de Cultura. A produção é Marte Cultural. Realização da Aliança Francesa de Florianópolis. 

Conheça os finalistas

Bill Or (1994) | Itajaí

Bill Or (Beatriz Ramalho Rodrigues) é  artista visual à frente de várias iniciativas voltadas para projetos editoriais. Nos últimos anos, seu interesse tem se voltado para as relações entre literatura e artes visuais, ficção e realidade, hardware e software. Seu trabalho se dá a partir de procedimentos de apropriação, coleção e edição com desdobramentos em performances, textos, áudios, vídeos, fotografias, desenhos e publicações. O processo da artista passa ainda pela edição como linguagem e tecnologia no campo editorial, com a presença marcante da repetição.  Já participou de diversas exposições e projetos individuais, como Começa Com o Toque do Dedo no Dorso da Máquina, na sala Edi Balod em Criciúma; Nomeáveis ou Como Chamar Coisas sem Nome, na Casa da Cultura Dide Brandão de itajaí; e sonho.software, executado com recursos do Lei Aldir Blanc, entre outras.

Mauricio Igor (1995) | Florianópolis

Nascido em Belém (PA) e radicado em Florianópolis, o artista atualmente transita entre essas duas cidades. É licenciado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará, teve passagem pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (Portugal) e atualmente é mestrando na Udesc. Sua pesquisa e produção passa pela investigação de questões de identidades em temas como gênero, sexualidade, miscigenação, decolonialidade e o cotidiano na região amazônica. Vem se dedicando a uma pesquisa acerca das poéticas sobre o corpo afro-amazônico em deslocamento, como o corpo sente e é sentido, como afeta e é afetado. Esses processos se desdobram em diferentes mídias, como fotografias, vídeos, objetos, performances, textos e instalações. Já participou de exposições e premiações como com o XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, da Fundação Nacional de Artes; Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura, da Fundação Cultural do Estado do Pará; e o 15º Salão de Artes de Itajaí, da Fundação Cultural de Itajaí, SC;  entre outros.

Lucas Pereira Elias (2000) | Sombrio

Nascido em Sombrio, no Sul do Estado, Elias é graduando em Artes Visuais pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Como artista, seu trabalho passa pela elaboração de narrativas poéticas e políticas a partir da observação de objetos cotidianos.  Seus principais suportes e meios são a aquarela sobre papel, bordado e acrílica sobre lona. Ultimamente seu objeto de pesquisa passa pela temática ambiental por meio de uma visão afetiva e que parte de questões pessoais da história da avó, uma pescadora que nasceu às margens do Rio Araranguá. Nesse sentido, vem propondo o debate sobre a questão ambiental a partir do viés da tradição e da memória.  Embora ainda jovem, já passou por mostras importantes, como a 30º Mostra de Arte da Juventude no SESC Ribeirão preto (2021) e o 17º Salão Ubatuba de Artes Visuais (2021), além de ter recebido o prêmio Perspectiva Futura no 19° Território da Arte de Araraquara (2022).

Agende-se:

9º Prêmio AF de Arte Contemporânea
Abertura: 30/11/2022, às 19h
Visitação: 30/11/2022 a 15/1/2023, de terça a domingo, das 10h às 21h
Quanto: gratuito
Classificação Indicativa: livre

Texto: Carol Macario

 A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) divulgou nesta segunda-feira (28) retificação do resultado final do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2022.

:: Clique aqui para conferir

A assinatura de contrato deverá ser executada, via plataforma, até 23h59 do dia 02/12/2022. Já o envio dos dados bancários para recebimento do prêmio
deve ser feito até 23h59 do dia 11/12/2022. Vale ressaltar que a carta para abertura de conta - que deve ser exclusivamente no Banco do Brasil - está acessivel na plataforma. Os responsáveis pelos projetos selecionados devem ficar atentos aos prazos bancários para abertura de conta, visto que algumas agências podem levar até 10 dias para este procedimento.

 

Confira o programa Miscuta de 28 de novembro de 2022, com trilha sonora de Erasmo Carlos.