FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

O filme Tua Boca é Fogo, ficção científica rodada em Florianópolis por Pedro MC com recursos do Prêmio Catarinense de Cinema da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), será exibido entre os dias 18 de janeiro e 5 de fevereiro de 2022 no Clermont-Ferrand Short Film Market 2022, evento de mercado de cinema do Festival International du court-métrage de Clermont-Ferrand. Além disso, o curta também foi selecionado para projeção presencial no International Film & Entertainment Festival Australia (IFEFA), um dos grandes festivais de cinema e de mercado audiovisual da Austrália, que ocorrerá em fevereiro.

O filme tem elenco formado 90% por atores negros e já estreou no Brooklyn Sci-Fi Film Festival, no qual ficou em quinto lugar geral na votação de público. A produção já ganhou também o prêmio de melhor filme experimental em festival na Holanda, menção honrosa no festival de curtas-metragens de Calcutá, na Índia, e teve estreia nacional do Grito Queer Festival de Cinema LGBTQI+.

Sinopse do filme

Em um futuro próximo, um vírus foi espalhado por um governo totalitário para normalizar a linguagem e o comportamento. Em uma ilha no Atlântico Sul, alguém está acessando uma memória ancestral, que nas mãos certas pode ser replicada como um antivírus.

(Com informações da produção do filme Tua Boca é Fogo)

A Camerata realizará seu último concerto de música erudita da Temporada 2021 no dia 20 de dezembro, às 20h, no Teatro Ademir Rosa, no CIC. Para a noite, um verdadeiro “banquete” musical composto por obras de alguns de nossos principais compositores brasileiros de diferentes épocas de nossa música.

A orquestra interpreta a Sonata para Cordas de Carlos Gomes, Bachiana Nº 9 de Villa-Lobos, Andante para Cordas de Edino Krieger e faz a estreia da versão para Soprano, Piano e Cordas, da obra “Seis Sonetos de Cruz e Sousa”, do compositor Alberto Heller, homenageando desta forma o nosso grande poeta catarinense, nascido a exatos 160 anos em Florianópolis.

Serviço:

O quê: Camerata - Homenagem ao poeta Cruz e Sousa
Quando: 20/12/2021, às 20h
Onde: Teatro Ademir Rosa - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Ingressos: R$ 60 inteira e R$ 30 meia-entrada
À venda no site da Blueticket.

O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), espaço cultural administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), está passando por reparos para poder voltar a receber espetáculos e eventos.

Estão sendo feitas obras para conter infiltrações, além da remoção de peças em madeira que sofreram ataques de insetos, substituição de poltronas, troca de refletores e higienização do lustre central. Paralelamente, estão sendo feitos ajustes no projeto elétrico, o que demanda bastante tempo por se tratar de bem tombado. O sistema de ar-condicionado também passará por adequações.

A previsão é concluir as melhorias em 2022. Estão sendo investidos cerca de R$ 1,8 milhão.

A história de Maria das Graças (ou Gracinha, como é conhecida), uma mãe quilombola que, em 2014, teve suas duas filhas caçulas retiradas pelo Estado, é o centro do curta documentário “Pele Negra, Justiça Branca”, com pré-estreia nacional, de forma presencial na Mostra “O Estado das Coisas” no Festival de Cinema do Rio. Nas telas, uma obra que se propõe a “amplificar o grito da mãe Gracinha e de toda a comunidade, dando visibilidade para essa violência cometida pela Justiça brasileira” . O filme será apresentado neste sábado (18/12), às 17h, numa Sessão de Gala para convidados, no Cinépolis Lagoon ( Av. Borges de Medeiros, 1424, Lagoa). E, no domingo (19/12), às 15h, ocorrerá sessão para o público com debate, no Estação Net Rio ( R. Voluntários da Pátria, 35, Botafogo).

Gravado na Comunidade Remanescente do Quilombo Toca/ Santa Cruz (SC), em 2019, o filme tem Cinthia Creatini da Rocha, Vanessa Rosa Gasparelo e Valeska Bittencourt na direção e foi contemplado com recursos do Prêmio de Cinema Catarinense da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Além das diretoras Valeska e Vanessa, a pré-estreia terá a presença de Vanda Pinedo, Coordenadora do Movimento Negro Unificado de Santa Catarina (MNU/SC), entidade que foi parceira do documentário.

A separação de mãe e filhas biológicas ocorreu “sob alegações perversas de um racismo mascarado e que escancara as dores e assimetrias produzidas até hoje pela escravização do povo negro”, sustentam as realizadoras do documentário. Aqui, uma parte do argumento do filme:

As meninas vêm crescendo longe dos afetos da mãe e de seus familiares. Separadas do lugar de origem, das histórias e da ancestralidade que solidifica a cultura deste grupo. A adoção compulsória no Brasil tem tirado muitas crianças de suas famílias de origem, em diferentes contextos onde as mulheres-mães são julgadas por serem vítimas de direitos que lhes foram negados.

Denúncias do Movimento Negro

O caso ganhou espaço na mídia através das denúncias do Movimento Negro Unificado de Santa Catarina. E as diretoras (uma antropóloga e duas documentaristas) se conheceram justamente em uma mobilização em frente ao Ministério Público Estadual de Santa Catarina, unindo-se às mulheres afrodescendentes para contar essa história marcada por lutas, cicatrizes e esperança.

Antes de iniciar as gravações do documentário, a equipe esteve na comunidade quilombola promovendo uma oficina de capacitação sobre técnicas audiovisuais para os jovens moradores locais. Em parceria com o Movimento Negro Unificado (MNU), a oficina aconteceu durante três dias. Iniciou com uma mostra de curtas com temática negra. Os participantes produziram vídeos curtos com celular, abordando histórias sobre a vida na comunidade quilombola. Com o acompanhamento dos profissionais de cada área, as pessoas inscritas passaram pelas etapas da produção audiovisual. Ao final, as produções foram exibidas em tela grande para os familiares e demais membros da comunidade. A oficina fortaleceu os vínculos sociais entre os quilombolas e o empoderamento identitário do grupo, além de uma maior interação com a equipe que posteriormente esteve gravando no quilombo.

As diretoras

Cinthia Creatini da Rocha - Antropóloga de formação, atende comunidades indígenas e quilombolas no reconhecimento e delimitação de territórios. No cinema, fez dois curtas-metragens relacionados à cultura indígena. Filmografia: "Mbyá Rekó Pyguá, a luz das palavras", curta documentário, Contraponto Produções, co-direção, 2012. "From myths to animals", curta-metragem documental, Contraponto Produções, co-direção, 2015.

Vanessa Rosa Gasparelo - Formada em Cinema/UFSC, é roteirista, pesquisadora, diretora geral, assistente de direção, de edição e crítica de cinema. Há 15 anos, atua como continuísta em diversos projetos. Filmografia: Direção - "Salud!" (Fenavid 100x100/Bolívia, 2015); Continuidade - “Spectros” (Netflix EUA, 2020), “Helen” (Prosperidade Content, 2020), “Dente por Dente” (Glaz Entretenimento, 2020), “Viaje Inesperado” (Brasil/Argentina, 2018) e “Guigo Offline” (Boulevard Filmes, 2017).

Valeska Bittencourt - Formada em Cinema, é roteirista, diretora geral, diretora de arte, produtora e montadora. Filmografia: "Duas ilhas, um céu", curta-metragem documental, 2012 (roteiro, direção e montagem). "Margarida, 100 Primaveras", curta-metragem documental, 2010 (roteiro, direção e montagem) . “Transmutação do Azul” curta-metragem ficção, 2008 (roteiro e direção).

Sinopse

Resiliência, poética, silêncio e um grito abafado. Uma mãe negra separada de suas filhas pequenas. A violência empregada pelo Estado, que promove a ruptura dos laços afetivos de uma comunidade quilombola. Como seguir vivendo? Como encontrar esperança?

Os quilombos, no passado, eram locais de refúgio de africanos escravizados. Hoje, estes povos tradicionais mostram a força da resistência e requerem a justa visibilidade da riqueza cultural que preservam e o protagonismo de suas re-existências.

No Brasil há atualmente um grande número de crianças de comunidades indígenas e quilombolas estão sendo adotadas sem autorização das mães. Tal situação não é novidade na história dos negros apartados de suas origens e famílias desde o tempo da escravização. Por que estas condutas são reproduzidas na atualidade? Como uma herança do passado agora aparece legitimada por um mecanismo estatal? “Pele Negra, Justiça Branca” é o registro de uma história de vida, não somente de uma mulher e suas filhas, mas sobre mulheres, mães, ancestralidade, ternuras, coletividades e quilombos.

“Onde estão as filhas de Gracinha?”

Link site Festival: http://www.festivaldorio.com.br
Links trailers:
Closed caption - Legendas - PT: https://vimeo.com/649787487
Sem Legendas: https://vimeo.com/631013851

(Com informações da assessoria de imprensa do filme)

O Teatro Ademir Rosa recebe neste sábado e domingo (18 e 19) o show de lançamento do álbum Letrux aos Prantos, da cantora, compositora e poeta Letícia Novaes. O espetáculo começa às 20h em ambos os dias.

Letícia Novaes, a Letrux, se deixou levar pela potência e pelos significados das diversas emoções que a atravessaram nos últimos três anos para compor as 13 músicas de “Letrux Aos Prantos” (Natura Musical), segundo álbum da carreira.

Serviço:

O quê: Lançamento de Letrux Aos Prantos
Quando: 18 e 19/12/2021, às 20h
Onde: Teatro Ademir Rosa - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Ingressos:
Lote 1 - R$ 100 inteira; R$ 50 meia-entrada; R$ 60 promocional.
Lote 2 - R$ 120 inteira; R$ 60 meia-entrada; R$ 70 promocional.
À venda pela plataforma Sympla 
Classificação: Livre