A escritora Adriana Martins Tijs lança seu livro "Poema ao Poente" no dia 5 de maio, às 17h, na Casa da Literatura Catarinense Poeta Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis. A obra apresenta ao público poemas e poesias que fazem uma conexão entre a poetisa e a natureza. Entre as temáticas abordadas estão vivências, lembranças e sonhos.
O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe nesta quinta-feira (27), às 20h, o espetáculo "Um Beijo em Franz Kafka". Sucesso de público e de crítica, o espetáculo trata da amizade entre os escritores Franz Kafka e Max Brod, vividos por Maurício Machado e Anderson Di Rizzi.
O escritor Franz Kafka (1883-1924) é um dos grandes nomes da literatura universal. Grande parte da sua obra veio a público após a sua morte. E isso só foi possível graças a um outro escritor: Max Brod (1884-1968). Foi a ele que Kafka confiou seus escritos numa demonstração de confiança. Essa amizade entre os dois escritores é a inspiração de “Um beijo em Franz Kafka”.
Kafka e Brod são vividos, respectivamente, por Maurício Machado (que recebeu em 2019 o prêmio nacional de melhor ator por sua performance como Kafka - Prêmio Nacional Cenym (ATEB - ACADEMIA DE ARTES NO TEATRO DO BRASIL) e por Anderson Di Rizzi (que também foi indicado como melhor ator coadjuvante no mesmo prêmio – onde seu último trabalho na TV foi a novela de enorme sucesso “A Dona do pedaço” de Walcyr Carrasco na TV Globo).
A dramaturgia tem a assinatura de Sérgio Roveri, a direção é de Eduardo Figueiredo, com a participação do ator/bailarino, Thiago Pach, e música ao vivo interpretada por Ricardo Pesce no acordeon e piano, que faz referências criativas à obra de Kafka. Kafka publicou em vida poucos de seus contos. Alguns deles foram “O veredito”, em 1913, e “A metamorfose” (que viria a tornar-se sua mais célebre obra), em 1915. Quando confiou seus escritos a Max Brod, Kafka fez a ele um pedido: que tudo fosse destruído. Tal incumbência foi expressamente feita numa carta endereçada a Brod – uma das muitas que o autor gostava de destinar ao amigo.
Max e Kafka se conheceram quando cursaram Direito, e o primeiro não demoraria a reconhecer o valor literário dos escritos do amigo. A recomendação de destruir tudo deve ter sido uma verdadeira (e crucial) escolha para Brod, que optou por não realizar o pedido do amigo. Tal decisão possibilitou às gerações seguintes conhecer obras-primas da literatura como “O processo” e “Na colônia penal”. Essa última obra, ainda que sob o verniz da ficção, é o testemunho de um ambiente que o escritor conheceu bem.
Tanto que a peça faz, através de sua dramaturgia, esse recorte na vida de ambos. O encontro entre eles dá-se dias antes de Kafka ser internado num sanatório na Áustria. E isso permite a ambos fazerem uma série de reflexões acerca da vida, da vocação literária – que Kafka chegaria a chamar de “seu chamado”—e, claro, do elo que os unia: a amizade. E a narrativa é entremeada de referências e de citações aos escritos de Kafka, sejam eles sua ficção ou as muitas cartas trocadas por ele com variados interlocutores. Outros elementos são usados para ilustrar a riqueza psicológica desse escritor. O bailarino Thiago Pach personifica,num segundo plano, alguns dos personagens e pensamentos do escritor. Já a trilha original, criada por Guga Stroeter e Matias Capovilla, é executada ao vivo por Ricardo Pesce, que se divide entre o piano e o acordeom.
Do século XX aos dias atuais, Franz Kafka inspirou, através de sua obra, muitos indivíduos a fazerem da escrita um meio de expressão. Homens e mulheres no mundo todo. Podemos citar como exemplos nomes como o franco-argelino Albert Camus, o francês Jean-Paul Sartre, além do português José Saramago e dos latino-americanos Vargas Llosa e Gabriel Garcia Márquez – tendo este sido agraciado com o Nobel de Literatura. No Brasil, podemos citar Clarice Lispector e, mais recentemente, João Ubaldo Ribeiro e Ruben Fonseca.
Mas foi Max Brod o primeiro – ou um dos primeiros, melhor dizendo – a reconhecer no amigo sua vocação para criar histórias geniais. E essa relação foi construída não só tendo por pilar o gosto pela literatura. Foi fundamentada também por valores como lealdade e generosidade. Valores dos quais muitos andam distantes nesses tempos de cizânia e intolerância. Que o teatro então nos resgate!
Ficha Técnica
Texto: Sérgio Roveri
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Anderson Di Rizzi e Maurício Machado
Músico: Ricardo Pesce
Bailarino: Thiago Pach
Direção Musical e Trilha Original: Guga Stroeter e Matias Capovilla
Preparação corporal e movimento cênico: Roberto Alencar e Renata Aspesi
Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro
Visagismo/maquiagem: Armando Filho
Boneco e máscaras: Anie Welter
Desenho de Luz: Paulo Denizot
Fotografia: Priscila Prade
Programação Visual: Vitor Vieira
Assistente de Direção: Alex Bartelli
Estagiária de Direção: Mariana Amâncio de Sousa
Produção Executiva: Paulo Travassos
Assistente de Produção: Renan Correia
Administração: Paulo Paixão
Financeiro: Thaiss Vasconcellos
Leis de Incentivo: Renata Vieira
Consultoria Teórica: Prof. Sênior Pós-Doutora Celeste H. M. Ribeiro de Sousa
- Programa de Pós-Graduação em Língua Alemã – USP
Realização e produção: manhas & manias projetos culturais
Produção Local Belo Horizonte: Little John Entretenimento
Ingressos à venda no site Pensa no Evento
Classificação indicativa: 14 anos
O Nipocultura realiza na Sala Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC), nos dias 29 e 30 de abril, das 10h às 19h, o evento Budo - O Caminho das Artes Marciais. O objetivo é compartilhar, por meio de exposição, palestras, aulas experimentais e oficinas, a essência do Budo através das palestras e das oficinas das diversas artes marciais japonesas: histórico, características de combate, armas e instrumentos, pensamento religioso-filosófico que as caracterizam, a prática como esporte competitivo e como arte individual introspectiva.
Budo - O Caminho das Artes Marciais apresenta o princípio Bunbu Ryodo - O Caminho do Pincel e da Espada - ideal do guerreiro samurai. Bu significa combate. A metonímia da espada refere-se a todas as técnicas e artes de combate, assim como o pincel, a todas as artes que educam, enlevam e aprimoram o espírito. Estão nesta categoria, o ikebana - arte do arranjo floral, o shodô - arte da escrita, o sumiê - pintura minimalista, o bonsai - a arte da miniaturização de plantas, o origami - arte da dobradura de papel. Destaque especial para o waka - poesia japonesa.
Serviço:
O quê: Budo - O Caminho das Artes Marciais
Quando: 29 e 30/04/2023, das 10h às 19h
Local: Sala Lindolf Bell - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A sala do Cinema Gilberto Gerlach recebe nos dias 25 e 26 de abril às 19h a mostra Cinefrutos, com filmes produzidos pelos alunos do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina. A entrada é gratuitacom ingressos distribuídos uma hora antes da sessão no local.
A Mostra propõe-se a traçar um breve panorama da produção recente dos alunos do curso e oferecer produção audiovisual de qualidade, de forma gratuita, a toda a comunidade florianopolitana, promovendo o intercâmbio entre a universidade e a sociedade. Serão exibidos 15 filmes de curta-metragem entre ficções, documentários e experimentais das mais diversas durações.
O evento tem a parceira da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC).
Serviço:
O quê: Mostra Cinefrutos – Os filmes do Cinema UFSC
Quando: 25 e 26 de abril de 2023, às 19h.
Onde: Sala de Cinema Gilberto Gerlach - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Entrada gratuita, com ingressos distribuídos uma hora antes da sessão no local
Classificação indicativa: 18 anos
No próximo domingo (23), o comediante Afonso Padilha apresenta seu espetáculo de stand-up comedy em três sessões no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC): às 17h, 19h e 21h. Ingressos estão à venda no site Blueticket.
O curitibano Afonso Padilha é um dos nomes referência em stand up comedy do país. A comédia sempre esteve presente em sua vida, mas foi a partir de 2010 que começou a levar a comédia como trabalho. Além dos shows solos nos principais teatros e casas de shows, faz parte do 4 Amigos, grupo de stand up comedy de sucesso no Brasil.
Como roteirista já escreveu peças de teatro, esquetes para canais como o Porta dos Fundos e o Comedy Central. Em abril de 2020, lançou seu primeiro livro infantil “Papai, cadê o vovô?”, com ilustração de Guilherme Bandeira.
Tem três especiais de comédia no seu canal no YouTube, um na Netflix mundial e atualmente está em turnê com seu quinto show solo “Eu Não Tenho Maturidade”. Seu humor sincero e diferenciado faz rir com histórias pessoais que claramente denuncia que ele não tem maturidade para entender alguns assuntos pertinentes do alto dos seus 31 anos.
Classificação indicativa: 14 anos