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O Miscuta desta segunda-feira, 27 de junho, tem a participação da dupla Mauro Phena & Barrabás.

A lendária banda Queen completou 50 anos de carreira em 2021 e é um fenômeno mundial que atravessa gerações. Em homenagem aos músicos, o Teatro Ademir Rosa recebe neste sábado (2) o show Queen Celebration às 19h30 e às 22h. 

Liderado por Freddie Mercury, figura emblemática nos palcos e fora deles - que nos deixou há exatos 30 anos -, o grupo de rock britânico tem sua trajetória musical contada no show em turnê pelo Brasil. No palco, o cantor André Abreu dá vida ao imortal Freddie Mercury em um resgate histórico desta que é uma das maiores bandas britânicas de todos os tempos. O cantor, multi-instrumentista, compositor e produtor musical impacta, não apenas pela aparência física semelhante a Mercury, mas pela qualidade, afinação e extensão vocal. 

Serviço:
O quê: Espetáculo Queen Celebration
Quando: 02/07/2022, às 19h30 e às 22h
Onde: Teatro Ademir Rosa - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Ingressos à venda no site Blueticket 

 Atenção: será exigido comprovante de vacinação contra Covid-19

:: Confira os protocolos

Estão abertas as inscrições para o Programa de Capacitação em Elaboração de Projetos para Editais de Cultura que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) realizará, por meio de oficinas presenciais, em 13 cidades catarinenses (confira o cronograma abaixo). A iniciativa tem parceria com a Federação Catarinense de Municípios (FECAM), o Conselho dos Gestores Municipais de Cultura (CONGESC) e as Associações de Municípios.

:: Inscreva-se aqui 

A capacitação tem como público-alvo os gestores municipais de cultura, agentes e trabalhadores da cultura e possíveis multiplicadores locais. O objetivo da FCC é qualificar e capacitar gestores, trabalhadores, produtores da área da cultura, para que possam planejar, escrever e desenvolver estrategicamente projetos no âmbito cultural; ampliar o fluxo de projetos culturais qualificados, principalmente nas áreas com escassez de equipamentos públicos de cultura; descentralizar e democratizar o acesso aos recursos públicos e às linguagens artísticas; fomentar a cadeia produtiva da cultura, com efeitos no desenvolvimento social e econômico de todos os municípios do estado; e promover e estimular a regionalização da produção cultural e artística catarinense, com valorização de
recursos humanos e conteúdos locais.

As oficinas terão duração de 16 horas, em dois dias consecutivos e serão ministradas por servidores da FCC, integrantes das Comissões de Organização e Avaliação dos editais (COA) e do Núcleo de Gestão de Projetos (NUGEP). A participação é gratuita e limitada a 60 pessoas por edição.

Cronograma

Datas: 5 e 6 de julho
Associações: AMFRI e AMVALI
Local: Centro Cultural de Balneário Piçarras (Avenida Getulio Vargas, 1113 - centro - Piçarras)

Datas: 12 e 13 de julho
Associações: AMREC e AMESC
Local: Auditório da AMESC (Av. XV de Novembro, 911, Centro Cívico - Araranguá)

Datas: 18 e 19 de julho
Associações: GRANFPOLIS e AMUREL
Local: Auditório da GRANFPOLIS (Rua Cândido Ramos, 250, Capoeiras - Florianópolis)

Datas: 25 e 26 de julho: AMVE
Local: Blumenau

Datas: 27 e 28 de julho
Associação: AMAVI
Local: Auditório da AMAVI (R. XV de Novembro, nº 737 - Centro - Rio do Sul)

Datas: 4 e 5 de agosto
Associações: AMARP, AMURC e AMPLASC
Local: Secretaria de Educação de Fraiburgo (Rua Arnoldo Fray, 179, Centro - Fraiburgo)

Datas: 15 e 16 de agosto
Associações: AMAUC e AMMOC
Local: Centro Municipal de Cultura de Concórdia (Rua Dr. Maruri, 865, Centro - Concórdia)

Datas: 23 e 24 de agosto
Associações: AMUNESC
Local: a definir

Datas: 30 e 31 de agosto
Associação: AMOSC
Local: Auditório da Prefeitura de Chapecó (Av. Getulio Vargas, 957S - Chapecó)

Datas: 1º e 2 de setembro
Associações: AMAI, AMNOROESTE
Local: Auditório da AMAI (Rua Floriano Peixoto, 100, Centro - Xanxerê)

Datas: 8 e 9 de setembro
Associações: AMERIOS, AMEOSC
Local: Auditório da AMERIOS (Av. Euclídes da Cunha, 160 - Centro - Maravilha)

Datas: 13 e 14 de setembro
Associação: AMPLANORTE
Local: Auditório AMPLANORTE (Rua Professora Maria Espírito Santo n° 400, Centro - Mafra)

Datas: 21 e 22 de setembro
Associação: AMURES
Local: Auditório da AMURES (R. Otacílio Vieira da Costa, 112 - Centro - Lages)

Confira abaixo programação desta semana do Cineclube Cinema Unisul:

Para Não Esquecer a GuerraDia 30 - QUINTA-FEIRA
Para não esquecer a guerra | (pré-estreia) - Sessões às 18h30 e 20h 
Duração: 31 minutos
Classificação: livre
Sinopse: Alunos de uma escola rural situada em território onde aconteceu a Guerra do Contestado, criam e apresentam uma peça de teatro dentro de uma igreja de madeira, típica do período do conflito, quando 11 igrejas que serviam de refúgio para mulheres e crianças, foram queimadas pelo Exército e por aqueles que se diziam donos das terras.


 

 

 

 

Terra fé e LiberdadeDia 01 - SEXTA-FEIRA
Terra Cabocla – Sessão às 20h
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos
Sinopse: Passados cem anos de uma guerra de extermínio da população tradicional da região do Planalto Catarinense - a Guerra do Contestado - a beleza, a intensidade e a fé que se traduz na força de resistência cultural do povo Caboclo, o representante original da população de Santa Catarina. Uma história real que não vai além dos 2 parágrafos nos livros didáticos e que continua e permanece silenciada passado um século de genocídio.

Dia 02 - SÁBADO

A maravilha do século – Sessão às 20h
Duração: 80 minutos
Classificação: Livre
Sinopse: “Profeta”, “monge” ou “São João Maria” é como é conhecido no sul do Brasil o italiano Giovanni Maria de Agostini, que saiu da Europa no século 19 para cruzar o continente americano, intitulando-se “eremita solitário”. Por muitos lugares por onde passou deixou uma tradição de fé que resiste até os dias de hoje.

Dia 03 - DOMINGO
Lua em Sagitário – Sessão às 20h
Duração: 100 minutos
Classificação: 12 anos
Sinopse: Ana tem 17 anos e vive em uma pequena cidade na fronteira do Brasil com a Argentina, um lugar sem sinal de celular, sem internet banda larga e sem opções de lazer. Seu refúgio é "A Caverna", um misto de lanhouse e sebo de livros e discos, tocada pelo misterioso argentino LP. É lá que Ana conhece e se apaixona por Murilo, que nasceu e cresceu em um assentamento da reforma agrária. Esse amor proibido a faz fugir na aventura de cruzar o estado de moto para participar de um festival musical.

"A Independência do Brasil pelas Províncias de Santa Catarina e de São Pedro do Sul" é o título do novo livro do jornalista e historiador Nelson Adams Filho, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. O lançamento da obra ocorre no próximo dia 30, quinta-feira, a partir das 17h, na Biblioteca Pública de Santa Catarina, com participação aberta ao público.

A pesquisa aborda como transcorreu a Independência nas duas províncias: os documentos que registram os fatos; os movimentos contrários à separação; as personagens pró e contra e a participação da Maçonaria. Nelson Adams Filho localizou na Biblioteca Pública de Santa Catarina documentos que revelam detalhes dessas ações. As Atas dos Termos de Vereança e Aclamação da Independência e de Dom Pedro I, futuro Imperador, das Vilas de Nossa Senhora do Desterro, São Francisco do Sul, Laguna e Lages, em 12 de outubro de 1822. Os ritos desses eventos e a nominação dos participantes. Documentos históricos de 200 anos dessas localidades e que se acham arquivados na BPSC, setor de Obras Raras.

A pesquisa segue os trâmites da Nova História, corrente historiográfica atual da História, surgida a partir dos anos 70, e através da qual é preciso contextualizar e entender as ações e os interesses que irão compor a História. Embora o que ainda se tenha até hoje, mantido e ensinado principalmente pelos livros didáticos, é uma História da Independência do Brasil defasada no mínimo 150 anos, pois as ações e os fatos até então registrados não correspondem à realidade.

O trabalho aborda também a participação da Maçonaria no processo da Independência com base em documentação localizada pelo historiador. Consegue-se constatar a existência do movimento maçônico já em 1822, tanto em Santa Catarina, quanto no Rio Grande do Sul. Retroage-se, assim, nove anos nos marcos históricos de 1831 das duas províncias, pois já em 1822, ou até mesmo antes, o sentimento maçônico vicejava nas regiões, embora sem a formalização de uma loja maçônica. O brigadeiro português Alexandrino José Tinoco da Silva, no caso de Santa Catarina, e o deputado provincial Francisco Xavier Ferreira, em São Pedro do Sul, são as personagens principais nesse movimento maçônico.

Nas pesquisas referentes à Província de São Pedro do Sul, o historiador encontrou farta documentação junto ao Arquivo Público e ao Arquivo Histórico do RS, e na Maçonaria.

FAKES E HISTÓRIA DEFASADA

A pesquisa de Nelson Adams Filho registra ainda os “fakes” da História da Independência, provenientes dessa história defasada que apresenta momentos, atos, atitudes, ações que não correspondem à realidade. Uma história a serviço dos interesses de um determinado período da História do Brasil. Por exemplo, Pedro I era contrário à separação até meados de 1822, atitude expressa ao pai, Dom João VI, nas cartas que lhe escreveu. Forçado pela iminência da separação, o futuro Imperador aderiu pouco antes do teatral 7 de setembro. Mas isso não fica registrado na dita “História Oficial” da Independência.

José Bonifácio, por sua vez, também era contrário e só aderiu à causa quando as Cortes portuguesas suspenderam o polpudo salário que recebia, mesmo já morando no Brasil. Em sua passagem relâmpago pela Maçonaria, onde foi Grão Mestre, Bonifácio defendia uma Independência monárquica, enquanto outros líderes maçons como Joaquim Gonçalves Ledo, José Clemente Pereira, Cônego Januário, Joaquim Rocha, uma separação republicana. Nesse aspecto, Nelson Adams Filho aborda o “esquecimento” ou “apagamento” dessas personagens da História por interesses.

Também se enquadra nesse quadro de “fakes” em relação a Bonifácio, um homem erudito, sua nomeação de “Patriarca da Independência”, título que nunca existiu oficialmente. Mas que passa a ter validade pelo Estado do Brasil em 2018 que o reconhece agora como “Patrono da Independência”.

A pesquisa e o livro também abordam o quadro de Pedro Américo sobre o teatral 7 de setembro e o Grito do Ipiranga, uma cena nem perto da realidade composta pelo pintor, e em que há vários erros de informação.

A capa do livro, o 10º da trajetória de historiador de Nelson Adams Filho, retrata em detalhes históricos pesquisados, o dia 12 de outubro de 1822 na Vila de Nossa Senhora do Desterro, data da Aclamação da Independência e de Pedro I. A imagem é de autoria da artista plástica Cibele Souto Amade.