Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Mais de cem obras do artista plástico e desenhista Tércio da Gama fazem parte da exposição Tércio, o Coração no Olho, no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Florianópolis. A mostra teve sua visitação prorrogada até 14 de setembro, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min, com entrada gratuita. O patrocínio é do Fundo Estadual de Incentivo à Cultura (Funcultural), por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte do Governo do Estado de Santa Catarina.

Aos 81 anos e com 56 de carreira, Tércio da Gama produz de maneira intensa. Por isso, 90% das obras escolhidas foram pintadas nos últimos cinco anos. Mas trabalhos das décadas de 1980 e 90 também foram selecionados.

A curadoria, assinada por Fernando Lindote, segue uma leitura alternativa às normalmente propostas. Tércio da Gama é reconhecido como histórico - nascido em Florianópolis em 1933, é contemporâneo de outras figuras de destaque da cena artística da Capital nas décadas de 1950 e 60 como Meyer Filho e Hassis, todos representantes do Modernismo em Santa Catarina -, e regionalista - manifestações folclóricas, religiosas, casario e personagens como rendeiras e pescadores são recorrentes na sua obra.

Mas para o curador, o artista vai além. "Tércio não ficou parado no registro modernista, faz coisas diferentes, é um artista em processo". Mesmo o tema regionalista apresenta desvios. "Para Tércio, o mais importante não é o resultado e, sim, o processo. Sua fidelidade é à pintura. Por isso, ele fragmenta e desconstrói as imagens", analisa.

A partir dessas perspectivas, foram organizados três núcleos:

"No Olho do Outro" - Reúne as obras escolhidas pelo curador, com visão do trabalho, disposição, espaçamento e sequência específicas.

"No Olho de Tércio" - Seleção de trabalhos pelo próprio artista. Traz uma concepção com uma visão caleidoscópica, não hierárquica - que é própria do artista, com paredes cheias.

"Um Olho no Acervo, Outro no Tércio" - Apresenta também a leitura do curador, mas com o diálogo entre as obras de Tércio, seus colegas de geração (Hassis e Meyer Filho) e de outros artistas contemporâneos, todos incluídos no acervo do Masc. Entre eles, o também pintor Paulo Whitaker (que tem um modo de construção semelhante, apesar do repertório diferente) e a fotógrafa Rochele Costi (que também faz um trabalho fragmentado).

Catálogo

A publicação reúne as obras mais representativas da mostra e traz ainda três textos: um assinado pelo curador; outro pelo crítico de arte Péricles Prade, que avalia a obra de Tércio sob a perspectiva da potência das cores, e um biográfico, de autoria da jornalista Néri Pedroso.

Serviços:

O quê: Exposição Tércio, o Coração no Olho

Quando: até 14 de setembro, com visitação de terça a sábado, das 10h às 20h30min, e domingos e feriados, das 10h às 19h30min.

Onde: Museu de Artes de Santa Catarina (Masc), no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica - Florianópolis (SC)

Quanto: Gratuito.

Informações: (48) 3664-2630

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) por meio do setor Educativo do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), ampliou a oficina Faça Fanzines que promoverá no dia 18 de julho, das 14h às 18h, para professores das redes municipal e estadual de ensino; e agora também no dia 21, das 14h às 18h, para a comunidade em geral. As inscrições estão abertas e podem ser feitas on-line gratuitamente (confira os links ao final desta matéria). As vagas são limitadas.

A oficina ocorre paralelamente à exposição Harmonia - Expresso Rural, composta por fotografias que Eduardo Trauer fez durante os shows da banda catarinense Expresso Rural, da qual é fã desde os seus 15 anos de idade. Desta forma, a exposição do fotógrafo é também uma homenagem de um fã, em comemoração aos 33 anos da banda. Partindo deste ponto, a oficina tem a intenção de mostrar como surgiram os primeiros fanzines e como eles foram importantes a partir da década de 1980 em todo o mundo, especialmente por ajudar a divulgar, no caso da área musical, as histórias de diversas bandas e seus músicos a um público composto por adolescentes e adultos fanáticos por quadrinhos (HQs). Um fanzine pode ser também uma revista independente, na qual é possível expressar a sua opinião a respeito de vários assuntos.

Serviço:

O quê: Oficina Faça Fanzines

Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) e Oficinas de Arte da FCC, localizados no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC.

Quando:

18 de julho de 2014, das 14h às 18h (somente para professores)
21 de julho de 2014, das 14h às 18h (para comunidade em geral)

Informações: (48) 3664-2650/ 3664-2651 / 3664-2652

Inscrições: gratuitas (vagas limitadas).

Para realizar a inscrição como professor, preencha este formulário.

Para realizar a inscrição como público em geral, preencha este formulário

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC